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PRIMEIROS SOCORROS

ALERTA, ACIDENTE NO TEM HORA

FILME: ACIDENTES INDUSTRIAIS ( 17 Min)

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PRIMEIROS SOCORROS

CONCEITO: So os procedimentos de emergncia que devem ser aplicados a uma pessoa em perigo de vida, visando manter os sinais vitais e evitando o agravamento do seu estado, at que receba assistncia especializada.
Quando aplicados com eficincia, os primeiros socorros significam a diferena entre vida e morte, recuperao rpida e hospitalizao longa ou, invalidez temporria e invalidez permanente. OBJETIVO: Assegurar a vida. Reduzir o sofrimento. Colocar o individuo em condies de aguardar um atendimento mdico mais eficiente.

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Aspectos Legais dos Primeiros Socorros

Obrigao Legal Abaixo, condies que ser obrigao moral:

1) Quando a funo profissional exigir;

2) Quando pr existir uma responsabilidade intrnseca ou seja (prpria pessoa); 3) Aps iniciar o atendimento de socorro.

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Omisso de Socorro
Segundo o Cdigo Penal Brasileiro, qualquer indivduo, mesmo o leigo na rea da sade (pertencente a qualquer outra rea de trabalho, ocupao ou estudo), tem o dever de ajudar um necessitado ou acidentado ou simplesmente chamar ajuda para estes. Do contrrio, sofrer complicaes penais. Artigo 135 Deixar de prestar socorro, ou seja, no dar nenhuma assistncia, a vitima de acidente ou a pessoa em perigo eminente quando possvel faz-lo sem risco pessoal, crime. A omisso ou falta de um pronto atendimento eficiente so os principais motivos de mortes ou danos irreversveis em vtimas de acidentes de transito por exemplo

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Pena: Deteno, de 1 (um) a 6 (seis) meses, ou multa. Pargrafo nico. A pena aumentada de metade, se houver leso corporal de natureza grave, e triplicada, se resultar morte

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ATITUDES DO EMPREGADO AO SOCORRER A VTIMA

Manter-se calmo e seguro; Ser rpido, mas sem precipitao, afim de evitar pnico nos demais; Saber a causa do acidente para avaliar a extenso e a gravidade das leses; Avaliar tambm as perturbaes respiratrias, asfixias, choque, fraturas, etc.. de suma importncia ao prestar os primeiros socorros, saber o que fazer e usar o bom senso e a discrio. Os que prestam os Primeiros Socorros devem conhecer suas prprias limitaes, no se propondo a substituir o mdico.

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TIPOS DE ACIDENTES

HEMORRAGIA
a perda de sangue devido ao rompimento de um ou mais vasos sanguneos. O estancamento deve ser imediato pois uma hemorragia em grande quantidade pode levar a morte rapidamente. HEMORRAGIA INTERNA: resulta da leso de rgos internos e geralmente o sangue no aparece.

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A hemorragia interna pode ser detectada pelos seguintes sinais:

Perda de sangue: Pela Boca, Nariz e Ouvidos (Hemorragia Cerebral); Vmito de sangue, semelhante a Borra de Caf(Hemorragia Digestiva); Pela Boca em Golfadas, aps acesso de tosse (Hemorragia Pulmonar); Evacuao, (Hemorragia Intestinal); Pela urina, (Hemorragia nos Rins). OBS: A quantidade de sangue no corpo humano de 7% do peso da Pessoa. A perda de sangue mxima deve ser de 30% exemplo: Uma pessoa pesa 100 kg; 7% de 100 kg = 7 litros de sangue; 30% de 7 litros = 2,1 litros

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Sintomas: Pulso rpido e fraco; Pele fria e plida; Respirao rpida, irregular, fraca; Suor abundante; Mucosas descoradas.
A hemorragia interna tambm pode levar a estado de choque rapidamente, motivo pelo qual o acompanhamento e controle da situao deve ser feito com ateno para os sinais externos.

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CONDUTA

Verificar respirao. Aproxime o ouvido na boca e do nariz do acidentado para escutar a respirao. Ao mesmo tempo deve-se verificar o sobe e desce caracterstico do trax e do abdmen.

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Verificar a Circulao A maneira mais eficiente de tomar a pulsao colocando dois dedos na artria radial, no inicio do punho bem na base do polegar, ou na artria cartida, na base do pescoo, entre o msculo e a traquia.

Mantenha a vtima agasalhada, deitada com a cabea mais baixa que os membros inferiores. No de lquidos a vtima. Remova a vtima ao hospital mais prximo.

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Hemorragia Nasal. Conduta: Mantenha a vtima na posio ereta; Comprima a narina; Coloque compressa gelada; Se o sangramento no cessar, encaminhe a vtima ao hospital.

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Hemorragia nos Pulmes: Manifesta-se aps um acesso de tosse. O sangue que sai pela boca vermelho vivo. Conduta:

Deite-a, mantendo-a em repouso;

Providencie sua remoo para hospital. Tranqilize a vtima no a deixe falar;

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Hemorragia nos Membros Superiores e Inferiores. Conduta: Mantenha o membro ferido elevado; Comprima o ferimento com gaze ou pano limpo e amarre com atadura ou faixa de pano. Continuando o sangramento, comprima a artria mais prxima.

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Torniquete

Recurso utilizado somente para estancar a hemorragia em caso de amputao e esmagamento de um membro. Conduta: Enrole uma fita de pano largo e forte na parte superior do membro, de um meio n, coloque um pedao de madeira e depois complete o n; Tora o pedao de madeira at parar a hemorragia e prenda-o; Desaperte o torniquete a cada 10 ou 15 minutos; Deixar o torniquete vista.

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FERIMENTOS

So rupturas da pele com ou sem comprometimento de outros tecidos. FERIMENTO SUPERFICIAL: Conduta: Limpar os ferimentos com gua e sabo; Aplicar um anti-sptico (gua oxigenada), se possvel; Cobrir o ferimento com gaze; Reforo da vacina antitetnica, se o ferimento foi provocado por materiais sujos ou enferrujados. O que NO fazer: No coloque pomadas ou qualquer outra substncia sobre a ferida (exceto anti-spticos),sem orientao mdica. No tente remover corpos estranhos

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Escoriaes e Ferimento Profundo. Conduta: Estanque a hemorragia imediatamente para evitar estado de choque; Faa limpeza do ferimento e o curativo; Se houver risco de vida, remova a vtima imediatamente para o hospital.

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Ferimento na Cabea. Conduta: Se a vtima estiver inconsciente ou agitada, deite-a de costas, com a cabea mais elevada que o corpo, afrouxe roupa em volta do pescoo; Estanque a hemorragia caso exista; Cubra o ferimento com pano; Transporte para o hospital.

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QUEIMADURAS

So leses produzidas nos tecidos pela ao de calor, substncias qumicas, radiaes solares, eletricidade, etc;

Classificao: 1 Grau: leso superficial da pele, ferimentos leves, vermelhido e dor local;

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2 Grau: Compromete a superfcie e a camada intermediria da pele (epiderme e derme),Forte vermelhido, formao de bolhas e dor intensa

3 Grau: Leso de todas as camadas da pele epiderme, derme e tecidos mais profundos podendo atingir tecidos profundos (msculos, nervos, vasos etc.).

Ver queimaduras Arco Eltrico

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Conduta:

Lave abundantemente a rea queimada, com gua e sabo, e cubra com pano limpo e mido; OBS: Nos casos de queimaduras por choque eltrico, e se a leso for maior que 5 cm, NO COLOQUE AGUA FRIA Dar lquidos vtima, se estiver consciente; Providencie socorro mdico. NO FAA:

No fure as bolhas; No coloque nas leses pomadas, creme dental, ungentos, p de caf, etc;

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LESO NOS OLHOS

O que fazer : A primeira coisa a fazer em qualquer tipo de leso solicitar vtima que no esfregue os olhos. Antes de auxili-la , lave suas mos. O que fazer com : Objetos flutuantes :(ciscos, areia, clios) Lave o olho com colrio, soro ou gua limpa corrente. No melhorando procure ajuda mdica.

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Objetos entranhados: (fixos e perfurantes)

Cubra o olhos com uma gaze ou pano limpo sem comprimir, procurando imobilizar o objeto. Pode tambm, colocar um copo plstico em cima da gaze e prenda-o com fita crepe ou isolante. Procure ajuda mdica urgente.
O que NO fazer : No permita que a vtima esfregue os olhos. No utilize colrio anestsico. No coloque pomadas, isto dificultar a avaliao mdica.

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Cortes, contuses e hematomas: Cubra os 2 olhos com compressas midas e frias.

Conduta: No esfregue os olhos; Tampar a regio com pano limpo. Encaminhe ao hospital.

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Queimaduras nos Olhos por produtos qumicos. Conduta: Lave os olhos da vtima com gua em abundncia, por 10 minutos; Cubra os olhos e providencie socorro mdico.

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ENTORSE

a toro ou distenso dos ligamentos de uma articulao. Os sinais e sintomas mais freqentes so: Inchao rpido; Dor movimentao.
A princpio, coloque uma bolsa de gelo no local. Isto alivia a dor e evita que inche muito

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LUXAO

a desarticulao dos ossos. uma situao normalmente menos grave do que a fratura.

Os sinais e sintomas mais freqentes so:

Dor intensa; Inchao local; Deformao local; Perda da capacidade de movimentao.

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FRATURAS

a interrupo da continuidade de um osso. Ela pode ser: Aberta: Existe a projeo do(s) osso(s) atravs
da pele.

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Fechada: No existe a projeo do(s) osso(s) atravs da pele. Os sinais mais importantes, nessas situaes, so: Deformidade,Inchao,Dor intensa,Perda da capacidade de movimentao do membro afetado.

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Como proceder nessas situaes: No tente colocar o osso no lugar!!! Imobilizar a parte afetada de forma muito cuidadosa, pois o diagnstico definindo se a leso uma fratura, luxao ou entorse, depende de exames mais especficos como Raio X, por exemplo, e s o mdico poder avaliar. Antes do transporte, imobilize a parte afetada.

Pela proximidade dos ossos com artrias e veias, a manipulao incorreta do osso fraturado pode les-los, complicando a situao.

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IMOBILIZAO

Objetivos: Evitar o agravamento da leso. Alvio da dor. Regras Gerais: A imobilizao deve sempre atingir a articulao acima e abaixo do local afetado, impedindo-se a movimentao do(s) osso(s) atingido(s). Todos os ferimentos devem ser cobertos com panos, os mais limpos possveis. As amarras da imobilizao no devem ser muito apertadas, evitando-se danos a circulao do sangue no local. Utilize revistas, jornais dobrados, pedaos de madeira, etc, como apoio nas imobilizaes. Utilize tambm como apoio, o prprio corpo da vitima.

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EXEMPLOS DE IMOBILIZAO

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TRANSPORTE DE PESSOAS ACIDENTADAS Quando falamos sobre esse assunto, devemos lembrar sempre, em primeiro lugar da SUSPEITA DE FRATURA DA COLUNA VERTEBRAL. A coluna vertebral constituda de vrios ossos sobrepostos chamados de vrtebras. Por esses ossos passa os nervos responsveis pela movimentao dos msculos, sensibilidade do tato, de dor e de frio. Portanto, a fratura da coluna pode levar a situaes de muita gravidade como por exemplo, a perda definitiva dos movimentos dos braos, pernas, ou ambos.

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TRANSPORTE DE PESSOAS ACIDENTADAS (Cont.)

Os sinais mais importantes a serem observados so:

Dor no pescoo ou nas costas; Formigamento das extremidades como braos, mos, pernas e ps.

fundamental:
Acalmar a vtima; Impedir qualquer movimento; Transportar de forma segura sem dobrar sua coluna. De preferncia a uma maca ou qualquer superfcie dura; Encaminhar ao hospital imediatamente.

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TRANSPORTE DE PESSOAS ACIDENTADAS (Cont.)

A figura abaixo ilustra a forma correta de transporte do acidentado.

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DESMAIOS
a perda dos sentidos, geralmente passageira em que se conservam a respirao e circulao. Cuidados: Coloque a vtima deitada e eleve as pernas em 30 cm,em lugar ventilado. Mant-la deitada at que tenha boa cor e pulso; Afrouxar qualquer pea do vesturio que possa possibilitar a circulao sangunea; Estimular a circulao por diversos meios de frico das extremidades do corpo.

O que NO FAZER : No d nada vitima, lquido ou slido, at que recupere TOTALMENTE a conscincia. Caso contrrio poder asfixiar-se, No jogue gua no rosto da vtima, e no bata no rosto da vtima.

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Convulso

Conceito: a perda sbita da conscincia, acompanhada de contraes musculares bruscas e involuntrias. Acontece repentinamente.

Causas: Pode ser causada por febre muito alta, epilepsia, traumatismo na cabea e intoxicaes. Sintomas: A pessoa perde a conscincia e cai no solo, agita todo o corpo, com batimentos na cabea, braos e pernas, e a sua face fica com expresso retorcida, como se estivesse fazendo expresses faciais agressivas, com olhos revirados para cima e salivao abundante. Aps a convulso, a pessoa entra em sono profundo.

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Conduta:
Evitar, se possvel , a queda da vtima contra o cho; No colocar nada entre os dentes, da vtima; No se deve impedir os movimentos convulsivos; devemos afastar os objetos prximos para que ela no se machuque, batendo contra eles; Afrouxar a roupa da vtima; Evitar estmulos como sacudidas, aspirao de vinagre, lcool ou amonaco; No ficar com medo da salivao abundante. Ela no contagiosa; Durante a convulso, observar as partes do corpo que esto apresentando movimentos convulsivos para relatar ao servio de sade.

Quando as contrataes desaparecem acomode a vtima de forma confortvel, orientando-a quanto ao tempo e espao e confirmado se ela respira bem ; Encaminhar , em seguida , Assistncia Mdica.

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ASFIXIA

O que fazer :
Tente Inicialmente: Bater nas costas da vtima No obtendo sucesso, aplique a MANOBRA DE HEIMLICH : coloque-se atrs da vtima aperte-a com um nico e forte golpe

repita at que desengasgue

Esta manobra tende a comprimir os pulmes,expelindo o ar que neles se encontram, forando o objeto causador da obstruo a sair.

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MORDEDURA DE ANIMAIS

A raiva uma doena transmitida dos animais contaminados para o homem. Animais como o co, gato, morcego e animais silvestres (macaco, raposa, etc.) podem transmiti-la. O que fazer: Lavar o ferimento com gua e sabo; Procurar o mdico ou postos de sade para orientao sobre o tratamento; Todo animal agressor suspeito; No sacrifique o animal, apenas mantenha-o preso; O animal dever ser observado por um perodo de 10 dias, mesmo que j tenha sido vacinado contra raiva; O perodo de observao por 10 dias s se aplica a ces e gatos. Nos outros tipos de animais deve ser iniciada a vacinao anti-rbica.

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PARADA CRDIO-RESPIRATRIA o estado em que o corao ou respirao interrompe seu funcionamento normal, provocando a morte em 3 a 5 minutos. Pode ser causada por choque eltrico, afogamento, asfixia, etc..

Sintomas de Parada Respiratria: Falta de Movimentos que caracterizam a respirao; Inconscincia; Lbios, lngua e unhas azulados.

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Sintomas de Parada Cardaca: Inconscincia; Falta de pulsao e batimentos cardacos; Dilatao das pupilas. Palidez excessiva; Arrocheamento da pele e dos lbios.

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RESSUSCITAO CARDIO-PULMONAR O sistema nervoso central (crebro) se mantm ativo devido a constante irrigao de oxignio feita atravs da circulao sangunea. A circulao sangunea s possvel atravs dos movimentos rtmicos do Corao. E a oxigenao do sangue garantida pela atividade pulmonar.
nariz
Sistema Respiratrio

boca laringe
traquia

epligote

esfago
brnquios

pulmo direito

pulmo esquerdo

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RESSUSCITAO CARDIO PULMONAR (Cont.)

No caso de choque eltrico, devido a um dos efeitos da corrente eltrica sobre o corpo humano tetanizao (paralisia muscular provocada pela circulao da corrente atravs dos tecidos nervosos que controlam os msculos), poder ocorrer uma parada cardaca e/ ou uma parada respiratria, cessando assim o suprimento de oxignio e sangue ao crebro. Caso ocorra esta situao, devemos iniciar imediatamente a ressuscitao cardio-pulmonar, na tentativa de evitar danos irreparveis ao crebro.

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Grfico abaixo, mostra a probabilidade de recuperao da vtima de choque eltrico aps parada respiratria.
(%) 100
95 90

80
75

60
60

40
25

20
15 10 5

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 (min)

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RESSUSCITAO CARDIO-PULMONAR (Cont.)

O que fazer: 1- Respirao boca a boca, imediatamente; 2- Deitar a vtima de costas para o cho ou sobre uma superfcie dura. 3- Retire objetos, prteses ou quaisquer corpos estranhos da boca e garganta da vtima. 4- Levante o queixo e incline a cabea para trs. OBS: - No utilizar este mtodo em caso de suspeita de fratura na coluna; - Utilize luvas de borracha ou saco plstico p/ evitar doenas Infecto contagiosas

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5- Feche bem as narinas e coloque sua boca com firmeza sobre a boca da vtima. Depois sopre at o peito dela se encher.
OBS:Caso no tenha mscara, utilize um plstico com orifcio ou boca de Garrafa Pet, evitando assim o contato direto com a boca do vitima.

6- Deixe o ar sair livremente e repita as operaes 5 e 6 entre doze e dezoito (mdia quinze) vezes por minuto de forma uniforme e ininterruptamente.

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Boca-nariz Caso a vtima tenha leses na boca ou na mandbula podem inviabilizar a respirao artificial pelo mtodo boca a boca. Neste caso, o socorrista deve optar pela manobra conhecida como boca-nariz, que consiste em:
Manter as vias areas do paciente abertas, exercendo presso na testa do paciente com uma das mos, e, com a outra, pressionando o seu maxilar inferior, de forma a fechar-lhe a boca; Cobrir com a boca o nariz do paciente; Ventilar (Soprar) durante um a um segundo e meio; Abrir a boca do paciente para auxiliar na exalao.

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MASSAGEM CARDACA
7- Na falta de pulsao, efetuar a massagem cardaca. 8- Braos esticados, uma mo sobre a outra, as duas sobre o peito da vtima, os dedos entrelaados, o apoio feito a dois dedos acima do final do osso externo.

A fora deve ser exercida no punho, no nas mos.

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MASSAGEM CARDACA (Cont.)

Em seguida: 9- Com o peso do corpo, fazer compresses curtas e fortes comprimindo e aliviando o msculo cardaco, dentro do trax, reanimando os batimentos naturais.
RTMO: Para cada 30 compresses cardacas, insuflar (soprar) duas vezes a boca da vtima, enchendo-lhe os pulmes de ar. VER: FILME RCP

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MASSAGEM CARDACA (Cont.)

Quando forem duas pessoas a aplicar o socorro: Uma delas faz 15 compresses cardacas;; A outra faz 01 respirao boca a boca; O ciclo vai-se repetindo e em caso de cansao elas podem trocar de posies.

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Em crianas, com idade entre 1 a 8 anos, a presso deve ser exercida com apenas uma das mos, e o esterno deve ser deslocado entre 2,5 a 4 cm. Em bebs, com idade variando de 0 a 1 ano, a presso realizada com dois dedos, posicionando-os na interseco do osso esterno com uma linha imaginria ligando os mamilos, fazendo o esterno ser deslocado de 1 a 2,5 cm.

Ver Resgate Acidentado Alto de Estrutura

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A evoluo tecnolgica e o aumento contnuo da quantidade de informaes permitiram o aperfeioamento das metodologias e tcnicas de resgate e salvamento.
O resgate fundamental para elevar as probabilidades de salvamento de um acidentado.

Cada empresa adota a tcnica mais adequada s suas atividades.

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Consideraes: O tempo recomendvel para incio da aplicao da tcnica de reanimao cardio pulmonar, no dever ultrapassar os 3 minutos; Aps 3 minutos de parada cardaca, inicia a morte de clulas nervosas e a probabilidade de recuperao menor a cada

minuto, porm no devemos deixar de executar a reanimao

cardio pulmonar mesmo passado este tempo; A posio da vtima no possibilita, na maioria das vezes, aplicao da reanimao cardio respiratria, sendo assim necessrio colocar a vtima em decbito dorsal, preferencialmente no solo, o mais rpido possvel;

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Consideraes Quando ocorrer o resgate, ter pleno conhecimento dos elementos utilizados, como cordas, kits, entre outros; O resgate somente dever ocorrer quando o socorrista estiver seguro de suas aes; Na aplicao do processo de resgate deve-se tomar as precaues necessrias a fim de evitar o segundo acidente que poder ser de gravidade superior ao primeiro.

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TCNICAS DE REMOO, ATENDIMENTO, TRANSPORTE DE ACIDENTADOS

Conceituao O transporte de acidentados deve ser feito por equipe especializada em resgate (Corpo de Bombeiros, Anjos do Asfalto, e outros). O transporte realizado de forma imprpria poder agravar as leses, provocando seqelas irreversveis ao acidentado. A remoo ou movimentao de um acidentado do local do acidente para o hospital, deve ser feita com o mximo cuidado para no agravar as leses existentes. tarefa que requer da pessoa prestadora de primeiros socorros o MXIMO DE CUIDADO E CORRETO DESEMPENHO.

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Antes de transportar a vtima, deve-se tomar as seguintes providncias: 1- Controle a hemorragia caso exista. Na presena de hemorragia abundante, a movimentao da vtima pode levar rapidamente ao estado de choque. 2- Se houver parada respiratria, inicie imediatamente a respirao boca a boca. 3- No caso de parada circulatria, (cardaca) faa massagem cardaca associada respirao artificial. 4- Imobilize as fraturas caso exista.

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Para o transporte da vtima podemos utilizar meios habitualmente empregados - maca ou padiola, ambulncia, helicptero ou de RECURSOS IMPROVISADOS:

- Ajuda de pessoas. - Maca. - Cadeira. - Tbua. - Cobertor. - Porta ou outro material disponvel.

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COMO PROCEDER Vtima consciente e quando NO h suspeita de leses na Coluna: Uma Pessoa a) Nos Braos: Passe um dos braos da vtima ao redor do seu pescoo.

b) De Apoio: Passe o seu brao em torno da cintura da vitima e o brao da vitima ao redor de seu pescoo.

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c) Nas Costas: D as costas para a vtima, passe os braos dela ao redor do seu pescoo, incline-a para a frente e levante-a.

Duas Pessoas a) Cadeirinha: Faa a cadeirinha conforme abaixo. Passe os braos da vtima ao redor do seu pescoo e levante a vtima.

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b) Segurando pelas Extremidades: Uma segura a vtima pelas axilas, enquanto a outra, segura peas pernas abertas. Ambas devem erguer a vitima simultaneamente.

Trs Pessoas Uma segura a cabea e costas, a outra, a cintura e a parte superior das costas. A terceira segura a parte inferior das coxas e pernas. Os movimentos das trs pessoas devem ser simultneos, para impedir deslocamentos da cabea, coluna, e pernas.

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Quatro Pessoas
Semelhante ao de trs pessoas. A quarta pessoa imobiliza a cabea da vtima impedindo qualquer tipo de deslocamento. Pode-se improvisar uma padiola razovel amarrando-se cobertores dobrados em duas varas resistentes. Uma tbua larga tambm pode ser utilizada para o transporte, com auxilio de vrias pessoas.

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No caso de uma pessoa inconsciente, mas sem evidncia de fraturas, duas pessoas bastam para o levantamento e o transporte. Lembre-se sempre de no fazer movimentos bruscos.

IMPORTANTE:
1- Movimente o acidentado o menos possvel; 2- Evite arrancadas bruscas ou sbitas do veculo durante o transporte; 3- Mantenha a calma. O transporte deve ser feito sempre em baixa velocidade. o mais seguro e mais cmodo para a vitima; No interrompa, sob nenhum pretexto, a respirao artificial ou a massagem cardaca, se estas forem necessrias. Nem mesmo durante o transporte.

FILME: PRIMEIROS SOCORROS NO LOCAL DE TRABALHO ( 25 Min)

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BIBLIOGRAFIA Apostilas de Treinamento CPFL. Centro de Formao de Condutores de Campinas (LITERATUS Editora) Corpo Humano Fundamentos de Anatomia e Fisiologia; Gerard J. Tortora; 4 Edio

Revista CD ROM n 92 Programa; Corpo Humano