Fontes Do Direito Comercial

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FONTES DO DIREITO COMERCIAL

NO DIREITO OBRIGACIONAL INSTITUTOS:

- FALIMENTAR PARA RESOLVER AS QUESTES E CONFLITOS ENVOLVENDO CREDORES COMUNS DE UM MESMO EMPRESRIO (CONCURSAL) LEI 11.101/2005
- INSOLVENCIA CIVIL SOLUO PROCESSUAL QUANDO ENVOLVE CREDOR EM RELAO AO DEVEDOR NO EMPRESARIO. CPC

RAMO DO DIREITO RAMO DO DIREITO PRIVADO, VINCULAAO COM O DIREITO CIVIL: OBRIGACIONAL. COMERCIANTE E NO-COMERCIANTES AO EXERCEREM ATIVIDADE ECONMICA ORGANIZADA EM NOME PRPRIO PRATICAM ATOS JURDICOS: - ATO JURDICO CIVIL: COMPRA E VENDA : VENDA DE UM IMVEL. - ATO JURDICO COMERCIAL: VENDA DE UM PRODUTO EM SUPERMERCADO.

EM AMBOS OS CASOS TEM O OBJETIVO DE LUCRO E INTERMEDIAO - CARACTERISTICAS DO COMERCIANTE. OCORRE QUE A C/V DO IMVEL PARA USO PROPRIO E A OUTRA SITUAAO FOI PARA REVENDA.

O DIREITO CIVIL ABRANGE AS RELAES DE INDIVDUO NA SOCIEDADE E DIREITO COMERCIAL, UNIVERSALISTA E PROCURA RESTABELECER E SISTEMATIZAR AS RELAES DE NATUREZA ECONMICA.

FONTES DO DIREITO COMERCIAL A CONSTITUIO FEDERAL OCUPA A PRIMAZIA. FONTES PRIMARIAS: 1. CF, REGULANDO MATRIA PERTINENTE. EX.: ORDEM ECONMICA E FINANCEIRA (ARTS. 170 E S.). 2. CDIGO CIVIL 3. CDIGO COMERCIAL, PARTE AINDA EM VIGNCIA 4. AS LEIS COMERCIAIS EM GERAL.

FONTES SECUNDRIAS OBS. ART. 4 LINDB

A. ANALOGIA B. COSTUMES C. PRINCIPIOS GERAL DO DIREITO

A) ANALOGIA BASEIA-SE NUMA COMPARAO ENTRE OBJETOS DE DOIS TIPOS DIFERENTES, MAS SEMELHANTES. UM MTODO DE INTERPRETAO LEGISLATIVA, ONDE O JULGADOR ESTABELECE AS IDENTIDADES ENTRE AS RELAES, OBJETOS E SITUAES JURDICAS E APLICAR CASO CONCRETO.

B) COSTUMES USOS E COSTUMES


USO DA VIDA MERCANTIL, PRTICA OU USO OBSERVADO NO COMERCIO, COSTUME LOCAL. CONVENO OU ACORDO TCITO ENTRE OS INTERESSADOS

ADMISSO DO USO: a) DEVEM SER PRATICADOS ENTRE OS COMERCIANTES, SEM DIVERGNCIA A TODOS OS CASOS SEMELHANTES, CONSTANTE E UNIFORMES; b) SEREM CONFORME AOS PRINCPIOS DA BOA-F E; c) NO SEREM CONTRRIOS S DISPOSIES DA LEGISLAAO COMERCIAL.

- No pode ser contra lege. - Pode ser local (restrito a uma praa), regional, nacional e internacional. - Pode ser provado por certido passada pela Junta Comercial, a quem incumbe o seu assentamento (Lei 8934/94, Art.8, VI e Decreto 1.800/96, Arts. 87 e 88). - Pode tambm ser provado por qualquer outro meio lcito de prova (ver Art. 332 do CPC).

A APLICAO DO COSTUME A FORMA DE PROV-LO EM JUZO, ENCONTRA REGRAS PRPRIAS, NA LEGISLAO COMERCIAL E PROCESSUAL CIVIL.
O REGISTRO DE USOS E PRTICAS MERCANTIS, REGULAMENTAO PELO DEC. 1800/96

LEI DE REGISTRO DEC. 1800/96 (RPEMA) Regulamenta o registro de usos e prticas mercantis. ARQUIVAMENTO ART. 32, II, e.
As fases procedimentais de assentamento dos usos e costumes mercantis tem os dispositivos legais: ARTS. 87 e 88, Dec. 1800/96.

LEGITIMIDADE: a) prpria Junta Comercial,ex officio; b) Procuradoria da Junta Comercial; c) aos rgos de classe interessados

PROCESSAMENTO:
- Legalidade (art. 87, 2) - Publicao de convite - 90 dias manifestao das entidades interessadas (art. 87, 2). - Deciso quanto a veracidade e possibilidade de registro presena de 2/3 dos vogais e no mnimo + 1 para aprovao vogais presentes (art. 87 3)

Publicao obrigatria e divulgao no Dirio Oficial da Unio, Estado ou Distrito Federal. A legislao prev que a cada 15 anos se faa a publicao da coleo de usos e prticas mercantis assentadas. (Art. 88)

A prova em juzo se faz de posse da Certido expedida pela Junta Comercial, conforme art. 337 do CPC.

Jean Bodin, filsofo e homem de estado francs (1530 1569) as seguintes observaes sobre as relaes entre os costumes e a lei; um rei faz leis, sditos produzem costumes. Existe uma diferena entre ambos. Um costume estabelece-se gradualmente no decorrer de anos. Leis so instantneas. Costume no necessita ser imposto, leis devem ser impostas. Costume no exige castigo, leis necessitam e penalidades. Mas enquanto uma lei pode quebrar costumes, costumes no podem derrogar leis.

C) PRINCIPIOS GERAIS DO DIREITO

A evoluo levou o Direito a reformular os princpios do justo, do certo, do aceitvel, na caso da tica, Sociologia, Antropologia e Cincias antropocntricas.

So aqueles princpios bsicos que orientam o sistema jurdico de cada povo, constituindo o fundamento mesmo do Direito e se caracterizando de acordo com a concepo que cada povo possui, em determinada poca, desses princpios. EXEMPLO DO PGD: Pars conditio creditorum, ou seja, tratamento paritrio entre os credores na execuo coletiva falimentar. Figura a tratamento equnime dos credores.

ATOS DO COMERCIO

complexo de atos de intromisso entre o produtor e consumidor, que exercidos habitualmente e com o fim de lucros, realizam, promovem ou facilitam a circulao dos produtos de natureza e da industria, para tornar mais fcil e pronta a procura e a oferta. (Vidari apud Requio). ELEMENTOS JURDIDOS: Mediao Fim lucrativo Profissionalidade

SISTEMA EVOLUTIVO DO COMERCIANTE SUBJETIVO-CORPORATIVISTA: comerciante aquele que pratica a mercancia, subordinando-se corporao de mercadores e sujeitando-se s decises dos cnsules dessas corporaes. OBJETIVO: aquele que pratica com habitualidade e profissionalidade atos do comercio (Vivante).

SUBJETIVO-EMPRESARIAL quem exerce profissionalmente atividade econmica organizada para a produo ou circulao de bens ou de servios, excluda a profisso de intelectual, de natureza cientfica, literria ou artstica, ainda com o concurso de auxiliares ou colaboradores salvo se o exerccio da profisso constituir elemento de empresa. ART. 966 CC

O artigo 19 do Regulamento n. 737/1850 dispe que: Considera-se mercancia: 1 a compra e venda ou troca de efeitos mveis ou semoventes, para os vender por grosso ou a retalho, na mesma espcie ou manufaturados, ou para alugar o seu uso; 2 as operaes de cmbio, banco e corretagem; 3 as empresas de fbricas, de comisses, de depsito, de expedio, consignao e transporte de mercadorias, de espetculos pblicos; 4 os seguros, fretamentos, riscos, e quaisquer contratos relativos ao comrcio martimo; 5 a armao e expedio de navios.

CLASSIFICAO DOS ATOS DO COMERCIO * POR NATUREZA: referem-se ao exerccio normal do comercio e a pratica habitual, atribuindo ao agente a qualidade de comerciante. Ex.: CV, revenda, locao , etc. *POR DEPENDENCIA OU CONEXO: referem-se aos atos que normalmente seriam civis, mas so considerados mercantis quando promovem, facilitam ou realizam o exerccio. No se aplicam quando se tem objetos bens mveis. Ex.: CV e permuta de bens mveis, doao, renuncia de herana, etc.

POR FORA OU AUTORIDADE DA LEI So comerciais porque a lei assim determinou. Sua enumerao taxativa. Ex.: Operaes de negcio sobre ttulo de dvida pblica; operaes relativas a letra de cmbio, cheque, duplicatas; os atos praticados por sociedades annimas (Lei 6404/76, art. 2, 1)

Ao qualificar a pessoa fsica ou jurdica como comerciante, prendese prtica reiterada, habitual, de atos reputados, historicamente ou por fora de lei, comerciais, em conformidade com a TEORIA DOS ATOS DO COMRCIO.

Considera empresa o exerccio profissional de uma atividade econmica, organizada, de produo ou circulao de bens e servios. ELEMENTOS FORMADORES: - Economicidade: consiste na criao de riquezas. - Organizao: representada por uma estrutura visvel, de fatores objetivos e subjetivos de produo. - Profissionalidade ou habitualidade de seu exerccio.

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