Vícios de Línguagem
Vícios de Línguagem
Vícios de Línguagem
Lnguagem
O que so?
Vcios de Linguagem so alteraes defeituosas das normas da
lngua padro, provocadas por ignorncia, descuido ou descaso
por parte do falante.
Hiato
Sequncia
de vogais empregadas
muito prximas e que provocam
dissonncia na frase.
No
Exemplos:
Vai a aio aula
J h alguns anos...
Sou eu ou ainda outro?
(Carlos Pereira)
V aula.
Eu o ouvirei amanha.
Cacofonia ou Cacfato
o encontro de slabas que formam palavras de sentido
ridculo ou obsceno, com a produo de sons
desagradveis.
Exemplos:
Acho linda a boca dela.
Eu amo ela.
Me, queria agradecer por voc
ter me tido
Exemplos:
Meu corao por
ti gela.
Nunca gaste
dinheiro com
bobagens.
O noivo beijou a
boca dela.
Meu corao
gela por ti.
Jamais gaste
dinheiro com
bobagens.
O noivo beijou-a
na boca.
Pleonasmo Vicioso
No uma figura de linguagem
Redundncia
Repetio suprflua de alguma informao, palavra ou
ideia.
Difere-se do PLEONASMO (figura de linguagem)
Conhecem exemplos?
Pleonasmo Vicioso
Olho com os olhos
A mesma mesmice
Ao subir a subida da desiluso.
Dano a dana
Do vento que leva
As folhas da minha cano.
A vida vivida
Com olhos sem portos;
Navego a deriva
Em barcos j mortos de direo.
Procuro um colosso de luz,
Um rodes sem rodas
Que me d casa
Coragem e imaginao.
Se o mundo gira sem amor
E a eternidade so
Cavalos que se repetem
Me d uma nota
E comecemos o requiem.
Savantes
Exemplos tpicos
Opinio individual Entrar para
Conviver juntos
Minha
autobiografia
dentro
Sair para fora
Subir para cima
Unanimidade de
todos
Encarar cara a
cara
Estrelas do cu
Repetir de novo
Monocultura
Hemorragia de
Enfrentar de
Gritar alto
exclusiva
Planos e projetos
para o futuro
Duas metades
Segredo secreto
sangue
Plebiscito popular
frente
Vereador
Consenso geral
municipal
Habitat natural
Decapitar a
cabea
Amanhecer do dia
Elo de ligao
Acabamento final
Eco
O Eco encontrado em frases compostas por palavras que
rimam, muitas vezes resultando em sons desagradveis. O
Eco considerado a rima na prosa, por alguns
gramticos, como Cegalla, por exemplo.
Cano do Exlio
Gonalves Dias
Minha terra tem
palmeiras,
Onde canta o Sabi;
As aves, que aqui
gorjeiam,
No gorjeiam como l.
Nosso cu tem mais
estrelas,
Nossas vrzeas tm
mais flores,
Nossos bosques tm
mais vida,
Nossa vida mais
amores.
Em cismar, sozinho,
Eco
O Eco considerado desagradvel aos ouvidos, quando no
tem um propsito. Por isso tido como vcio de linguagem.
(O eco na prosa considerado um vcio, um defeito. J na
poesia o fundamento da rima.).
A seguir, exemplos de frases do cotidiano, que, tanto para
ouvir, quanto para falar, so um pouco incmodas:
Exemplos de Eco
O superior dava valor ao seu inferior.
Neste momento tenho um sentimento de contentamento.
Vicente j no sente dores de dente to frequentemente como
Eco na msica
H ainda o Eco na msica que no
desagradvel aos ouvidos, porque sua
finalidade , alm da harmonia da melodia,
criar harmonia e ligao entre as palavras.
Como nos exemplos a seguir:
Burguesinha
Vai no cabeleireiro
No esteticista
Malha o dia inteiro
Vida de artista
Saca dinheiro
Vai de motorista
Com seu carro esporte
Vai zoar na pista
Final de semana
Na casa de praia
S gastando grana
Na maior gandaia
Vai pra balada
Dana bate estaca
Com a sua tribo
At de madrugada
Burguesinha, burguesinha
Burguesinha, burguesinha
Burguesinha
S no fil
Burguesinha, burguesinha
Burguesinha, burguesinha
Burguesinha
Tem o que quer
Burguesinha, burguesinha
Burguesinha, burguesinha
Burguesinha
Do croissant
Burguesinha, burguesinha
Burguesinha, burguesinha
Burguesinha
Suquinho de ma
Seu Jorge
Nx Zero
Claudinho e Buchecha
Velha Infncia
Voc assim
Um sonho pra mim
E quando eu no te vejo
Eu penso em voc
Desde o amanhecer
At quando eu me deito
Eu gosto de voc
E gosto de ficar com voc
Meu riso to feliz contigo
O meu melhor amigo
o meu amor
E a gente canta
E a gente dana
E a gente no se cansa
De ser criana
A gente brinca
Na nossa velha infncia
Seus olhos, meu claro
Me guiam dentro da escurido
Seus ps me abrem o caminho
Eu sigo e nunca me sinto s
Voc assim
Um sonho pra mim
Quero te encher de beijos
Eu penso em voc
Desde o amanhecer
At quando eu me deito
Eu gosto de voc
E gosto de ficar com voc
Meu riso to feliz contigo
O meu melhor amigo
o meu amor
Marisa Monte
Nando Reis
Pra Sonhar
Quando te vi passar fiquei paralisado
Tremi at o cho como um terremoto no Japo
Um vento, um tufo
Uma batedeira sem boto
Foi assim, viu
Me vi na sua mo
Perdi a hora de voltar para o trabalho
Voltei pra casa e disse adeus pra tudo que eu conquistei
Mil coisas eu deixei
S pra te falar
Largo tudo
Se a gente se casar domingo
Na praia, no sol, no mar
Ou num navio a navegar
Num avio a decolar
Indo sem data pra voltar
Toda de branco no altar
Quem vai sorrir?
Quem vai chorar?
Ave Maria, sei que h
Uma histria pra sonhar
Pra sonhar
O que era sonho se tornou realidade
De pouco em pouco a gente foi erguendo o nosso prprio trem
Nossa Jerusalm
Nosso mundo, nosso carrossel
Vai e vem vai
E no para nunca mais
De tanto no parar a gente chegou l
Do outro lado da montanha onde tudo comeou
Quando sua voz falou
Pra onde voc quiser eu vou
(...)
Marcelo Jeneci
Referncias
CEGALLA, Domingos Pachoal. Nova Minigramtica da Lngua
Portuguesa. So Paulo: Companhia Editora Nacional: 2004
http://www.mundovestibular.com.br/articles/9567/1/Vicios-de-Linguagem/
Paacutegina1.html
http://www.jodorecantodasletras.prosaeverso.net/visualizar.php?idt=438
5834
http://www.infoescola.com/portugues/vicios-de-linguagem/
http://www.brasilescola.com/gramatica/vicios-linguagem.htm
http://www.estudopratico.com.br/vicios-de-linguagem/