Código de Ética Do Psicólogo
Código de Ética Do Psicólogo
Código de Ética Do Psicólogo
PROFISSIONAL DO
PSICLOGO
Verena M Freire
PRINCPIOS
FUNDAMENTAIS
PRINCPIOS FUNDAMENTAIS
I. O psiclogo basear o seu
trabalho no respeito e na
promoo da liberdade, da
dignidade, da igualdade e da
integridade do ser humano,
apoiado nos valores que
embasam a Declarao
Universal dos Direitos
Humanos.
PRINCPIOS FUNDAMENTAIS
II. O psiclogo trabalhar
visando promover a sade e a
qualidade de vida das pessoas
e das coletividades e
contribuir para a eliminao de
quaisquer formas de
negligncia, discriminao,
explorao, violncia, crueldade
e opresso.
PRINCPIOS FUNDAMENTAIS
III. O psiclogo atuar com
responsabilidade social,
analisando crtica e
historicamente a realidade
poltica, econmica, social e
cultural.
PRINCPIOS FUNDAMENTAIS
IV. O psiclogo atuar com
responsabilidade, por meio do
contnuo aprimoramento
profissional, contribuindo para o
desenvolvimento da Psicologia
como campo cientfico de
conhecimento e de prtica.
PRINCPIOS FUNDAMENTAIS
V. O psiclogo contribuir para
promover a universalizao do
acesso da populao s
informaes, ao conhecimento
da cincia psicolgica, aos
servios e aos padres ticos
da profisso.
PRINCPIOS FUNDAMENTAIS
VI. O psiclogo zelar para que
o exerccio profissional seja
efetuado com dignidade,
rejeitando situaes em que a
Psicologia esteja sendo
aviltada.
DAS RESPONSABILIDADES
DO PSICLOGO
Art. 1 So deveres fundamentais dos psiclogos:
DEVERES
a) Conhecer, divulgar, cumprir e
fazer cumprir este Cdigo;
b) Assumir responsabilidades
profissionais somente por atividades
para as quais esteja capacitado
pessoal, terica e tecnicamente;
DEVERES
c) Prestar servios psicolgicos
de qualidade, em condies de
trabalho dignas e apropriadas
natureza desses servios,
utilizando princpios,
conhecimentos e tcnicas
reconhecidamente
fundamentados na cincia
psicolgica, na tica e na
legislao profissional;
DEVERES
d) Prestar servios profissionais em
situaes de calamidade pblica ou
de emergncia, sem visar benefcio
pessoal;
e) Estabelecer acordos de prestao
de servios que respeitem os
direitos do usurio ou beneficirio
de servios de Psicologia;
DEVERES
f) Fornecer, a quem de direito,
na prestao de servios
psicolgicos, informaes
concernentes ao trabalho a ser
realizado e ao seu objetivo
profissional;
DAS RESPONSABILIDADES
DO PSICLOGO
Art. 2 Ao psiclogo vedado:
VEDADO
a) Praticar ou ser conivente com
quaisquer atos que caracterizem
negligncia, discriminao, explorao,
violncia, crueldade ou opresso;
b) Induzir a convices polticas,
filosficas, morais, ideolgicas,
religiosas, de orientao sexual ou a
qualquer tipo de preconceito, quando
do exerccio de suas funes
profissionais;
VEDADO
c) Utilizar ou favorecer o uso de
conhecimento e a utilizao de prticas
psicolgicas como instrumentos de
castigo, tortura ou qualquer forma de
violncia;
d) Acumpliciar-se com pessoas ou
organizaes que exeram ou
favoream o exerccio ilegal da
profisso de psiclogo ou de qualquer
outra atividade profissional;
VEDADO
e) Ser conivente com erros,
faltas ticas, violao de
direitos, crimes ou
contravenes penais
praticados por psiclogos na
prestao de servios
profissionais;
VEDADO
f) Prestar servios ou vincular o ttulo
de psiclogo a servios de atendimento
psicolgico cujos procedimentos,
tcnicas e meios no estejam
regulamentados ou reconhecidos pela
profisso;
g) Emitir documentos sem
fundamentao e qualidade tcnicocientfica;
VEDADO
h) Interferir na validade e
fidedignidade de instrumentos e
tcnicas psicolgicas, adulterar seus
resultados ou fazer declaraes falsas;
i) Induzir qualquer pessoa ou
organizao a recorrer a seus servios;
VEDADO
j) Estabelecer com a pessoa atendida,
familiar ou terceiro, que tenha vnculo
com o atendido, relao que possa
interferir negativamente nos objetivos
do servio prestado;
k) Ser perito, avaliador ou parecerista
em situaes nas quais seus vnculos
pessoais ou profissionais, atuais ou
anteriores, possam afetar a qualidade
do trabalho a ser realizado ou a
fidelidade aos resultados da avaliao;
VEDADO
l) Desviar para servio particular ou de
outra instituio, visando benefcio
prprio, pessoas ou organizaes
atendidas por instituio com a qual
mantenha qualquer tipo de vnculo
profissional;
m) Prestar servios profissionais a
organizaes concorrentes de modo
que possam resultar em prejuzo para
as partes envolvidas, decorrentes de
informaes privilegiadas;
VEDADO
n) Prolongar, desnecessariamente, a
prestao de servios profissionais;
o) Pleitear ou receber comisses,
emprstimos, doaes ou vantagens
outras de qualquer espcie, alm
dos honorrios contratados, assim
como intermediar transaes
financeiras;
VEDADO
p) Receber, pagar remunerao ou
porcentagem por encaminhamento
de servios;
q) Realizar diagnsticos, divulgar
procedimentos ou apresentar
resultados de servios psicolgicos
em meios de comunicao, de forma
a expor pessoas, grupos ou
organizaes.
Art. 3
O psiclogo, para ingressar,
associar-se ou permanecer em uma
organizao, considerar a misso,
a filosofia, as polticas, as normas e
as prticas nela vigentes e sua
compatibilidade com os princpios e
regras deste Cdigo.
Art. 3
Pargrafo nico: Existindo
incompatibilidade, cabe ao psiclogo
recusar-se a prestar servios e, se
pertinente, apresentar denncia ao
rgo competente.
Art. 4 Ao fixar a
remunerao pelo seu
trabalho, o psiclogo:
REMUNERAO
a) Levar em conta a justa
retribuio aos servios prestados e
as condies do usurio ou
beneficirio;
b) Estipular o valor de acordo com
as caractersticas da atividade e o
comunicar ao usurio ou
beneficirio antes do incio do
trabalho a ser realizado;
REMUNERAO
c) Assegurar a qualidade dos
servios oferecidos
independentemente do valor
acordado.
Greves
a) As atividades de emergncia
no sejam interrompidas;
b) Haja prvia comunicao da
paralisao aos usurios ou
beneficirios dos servios
atingidos pela mesma.
Art. 6 O psiclogo, no
relacionamento com
profissionais no psiclogos:
RELACIONAMENTO COM NO
PROFISSIONAIS:
a) Encaminhar a profissionais ou
entidades habilitados e qualificados
demandas que extrapolem seu campo
de atuao;
b) Compartilhar somente informaes
relevantes para qualificar o servio
prestado, resguardando o carter
confidencial das comunicaes,
assinalando a responsabilidade, de
quem as receber, de preservar o sigilo.
INTERVENO EM SERVIOS
a) A pedido do profissional
responsvel pelo servio;
b) Em caso de emergncia ou risco
ao beneficirio ou usurio do
servio, quando dar imediata
cincia ao profissional;
INTERVENO EM SERVIOS
c) Quando informado
expressamente, por qualquer uma
das partes, da interrupo
voluntria e definitiva do servio;
d) Quando se tratar de trabalho
multiprofissional e a interveno
fizer parte da metodologia adotada.
1 No caso de no se apresentar
um responsvel legal, o atendimento
dever ser efetuado e comunicado s
autoridades competentes;
2 O psiclogo responsabilizar-se pelos encaminhamentos que se
fizerem necessrios para garantir a
proteo integral do
atendido.
Art. 10
Pargrafo nico Em caso de quebra
do sigilo previsto no caput
deste artigo, o psiclogo dever
restringir-se a prestar as informaes
estritamente necessrias.
Art. 16
b) Garantir o carter voluntrio da
participao dos envolvidos, mediante
consentimento livre e esclarecido, salvo nas
situaes previstas em legislao especfica
e respeitando os princpios deste Cdigo;
c) Garantir o anonimato das pessoas,
grupos ou organizaes, salvo interesse
manifesto destes;
d) Garantir o acesso das pessoas, grupos
ou organizaes aos resultados das
pesquisas ou estudos, aps seu
encerramento, sempre que assim o
desejarem.
Art. 20
c) Divulgar somente qualificaes,
atividades e recursos relativos a tcnicas e
prticas que estejam reconhecidas ou
regulamentadas pela profisso;
d) No utilizar o preo do servio como
forma de propaganda;
e) No far previso taxativa de resultados;
Art. 20
f) No far auto-promoo em detrimento
de outros profissionais;
g) No propor atividades que sejam
atribuies privativas de outras categorias
profissionais;
h) No far divulgao sensacionalista das
atividades profissionais.