Estruturas Hidráulicas

Fazer download em pptx, pdf ou txt
Fazer download em pptx, pdf ou txt
Você está na página 1de 49

HIDRULICA

Prof. Lucas Santos Costa

ESTRUTURAS HIDRULICAS
E MEDIES EM GUAS

A hidrometria uma das partes mais importantes da


Hidrulica, justamente porque ela cuida de questes
tais como medidas de profundidade e de variao do
nvel da gua, das sees de escoamento, das presses,
das velocidades e das vazes ou descargas.

ESTRUTURAS HIDRULICAS
E MEDIES EM GUAS

A determinao de vazo realizada para diversos


fins. Entre eles, citam-se sistemas de abastecimento de
gua, estudos de lanamento de esgotos, instalaes
hidroeltricas, obras de irrigao e defesa contra
inundaes.

PROCESSOS DE MEDIES
DE VAZO

Processo direto Consiste na medio direta em


recipiente de volume conhecido; mede-se o tempo
de enchimento do recipiente obtendo-se:

PROCESSOS DE MEDIES
DE VAZO

Quanto maior o tempo de determinao, tanto maior


a preciso.
Este processo geralmente s aplicvel nos casos de
pequenas descargas.

PROCESSOS DE MEDIES
DE VAZO

Orifcios So perfuraes, geralmente de forma


geomtrica definida, feitas abaixo da superfcie livre
do lquido em paredes de reservatrios, tanque e
canalizaes. As aberturas feitas at a superfcie do
lquido constituem vertedores. Os orifcios so
aplicados para o controle e medida de vazo em
recipientes, tanques e canalizaes.

PROCESSOS DE MEDIES
DE VAZO

Bocais So constitudos por peas tubulares


adaptadas aos orifcios e servem para dirigir o
jato.

PROCESSOS DE MEDIES
DE VAZO

Vertedores So simples paredes ou aberturas


sobre as quais um lquido escoa. O termo aplica-se,
tambm, a obstculos passagem da corrente e aos
extravasores das represas.

PROCESSOS DE MEDIES
DE VAZO

Medidores de regime crtico Podem constituir


em um simples estrangulamento adequado da
seo, no rebaixo ou no alteamento do fundo, ou
ainda em uma combinao conveniente dessas
singularidades.

PROCESSOS DE MEDIES
DE VAZO

Os medidores de regime crtico mais conhecidos


so os medidores Parshall, que so constitudos
por uma seo convergente, uma seo
estrangulada e uma seo divergente.

10

PROCESSOS DE MEDIES
DE VAZO

Medidores diferenciais para tubulaes So


dispositivos que consistem em uma reduo na
seo de escoamento de uma tubulao, de modo
a produzir uma diferena de presso, em
consequncia do aumento de velocidade.

11

PROCESSOS DE MEDIES
DE VAZO

Considerando o caso de um orifcio de dimetro


(d) instalado no interior de uma canalizao de
dimetro (D); a diferena de presso (h), entre os
pontos 01 e 02; o coeficiente de descarga (Cd); a
vazo (Q) ser dada por:

12

PROCESSOS DE MEDIES
DE VAZO

Para orifcios concntricos o valor do coeficiente de


descarga varia de 0,60 a 0,62, podendo-se admitir
o valor mdio 0,61. Para os medidores Venturi do
tipo longo, o valor mdio est em torno de 0,975.

13

ORIFCIOS CONCNTRICOS

Os orifcios concntricos, intercalados nos


encanamentos, constituem um dos processos mais
simples para a medio de vazes. A execuo do
orifcio relativamente fcil. O orifcio de dimetro
convencional executado em uma chapa metlica
instalada entre flanges do encanamento.

14

ORIFCIOS CONCNTRICOS

A chapa utilizada pode ser de bronze ou ao


inoxidvel. A sua espessura pode ser de 2,40 mm
para tubulaes at 150 mm de dimetro; 3,00 mm
para tubulaes de 200 ou 250 mm; e 4,80 mm para
tubulaes at 550 mm.

15

ORIFCIOS CONCNTRICOS

O dimetro do orifcio deve estar compreendido


entre 30% e 80% do dimetro da canalizao.
Valores inferiores a 30% correspondem a perdas
excessivas e valores superiores a 80% no
permitem boa preciso. Usualmente, o valor do
dimetro (d) estabelecido entre 50 e 70% do
valor do dimetro da canalizao (D).

16

ORIFCIOS CONCNTRICOS

Nas tubulaes horizontais, as derivaes para


medida de presso devem ser feitas na lateral dos
tubos, no plano horizontal. A tomada de montante
dever ficar a uma distncia correspondente a um
dimetro (D) da face do orifcio; a jusante
inserida a uma distancia de (D/2).

17

ORIFCIOS CONCNTRICOS

O orifcio deve ser instalado em trechos retilneos


horizontais ou verticais sem qualquer causa
perturbadora prxima.

18

ORIFCIOS CONCNTRICOS

Sempre que a diferena de dimetro (D-d) for


superior a 50 mm, deve-se executar um pequeno
furo de 3 mm de dimetro na parte superior da
chapa do orifcio, junto ao coroamento interno dos
tubos, para permitir a passagem do ar, evitando-se
a formao de bolsas de ar.

19

ORIFCIOS CONCNTRICOS

Nos medidores instalados, a maneira mais simples


de se verificar a diferena de presso (h) para a
determinao da vazo consiste no emprego de um
manmetro em U.

20

EXERCCIO
01. Um orifcio de 17 cm de dimetro, instalado em
uma canalizao de ferro fundido de 250 mm,
produziu uma diferena de carga piezomtrica de
0,45 m. Determine a vazo na canalizao.

21

RESPOSTA

22

VENTURI

O medidor Venturi um aparelho inventado por


Clemens Herschel em 1881. O aparelho compreende
trs sees principais: uma pea convergente, outra
divergente e uma seo intermediria, que constitui
a garganta ou estrangulamento.

23

VENTURI

O dimetro de garganta geralmente est


compreendido entre e do dimetro da
tubulao.
Os aparelhos Venturi so fabricados em dois tipos:
Venturi longo, com comprimento entre 5 e 12 vezes o
dimetro da tubulao, e Venturi curto, com
comprimento entre 3,5 e 7 vezes o dimetro da
tubulao.
24

VENTURI

Aplicando-se o teorema de Bernoulli e tomando-se


como referncia o eixo horizontal da canalizao:

Onde (k) um coeficiente corretivo que varia em


funo do nmero de Reynolds.

25

VENTURI

26

PROCESSO DAS
COORDENADAS

O movimento da veia lquida no tempo (t) pode


ser decomposto segundo os eixos horizontal (x) e
vertical (y). O primeiro movimento uniforme e o
segundo acelerado, devido ao da gravidade.

27

PROCESSO DAS
COORDENADAS

A trajetria do jato uma parbola de 2 grau:

28

PROCESSO DAS
COORDENADAS

Se o tubo no funcionar com a seo de sada


completamente cheia, deve-se medir a altura da
lmina (h), podendo-se aplicar os dados da tabela
abaixo:

29

EXERCCIO
02. De um tubo horizontal de 125 mm de dimetro
sai um jato que, a 40 cm de distancia, cai 30 cm
Calcule a vazo para os seguintes casos:
a) Tubo completamente cheio.
b) Tubo parcialmente cheio, com uma lmina de
75 mm de profundidade.

30

RESPOSTA
a)

b)

31

MEDICA DA VAZO DE TUBO


HORIZONTAL OU INCLINADO

Tubo Cheio:

Onde (Q) a vazo em litros por hora; (L) a distncia


em cm para y = 25 cm; e (D) o dimetro interno de
tubo em cm.
32

MEDICA DA VAZO DE TUBO


HORIZONTAL OU INCLINADO

33

MEDICA DA VAZO DE TUBO


HORIZONTAL OU INCLINADO

Tubo parcialmente cheio:

Onde (A) a rea da seo molhada; (A0) a rea


da seo total cheia; e (Q0) a vazo da seo total.
34

MEDICA DA VAZO DE TUBO


HORIZONTAL OU INCLINADO

35

MTODO DA CALIFRNIA

36

SINGULARIDADES

Curvas, registros e outras peas e singularidades


podem ser aproveitados para a medio de vazo
nas tubulaes, desde que no seja exigida muita
preciso.

37

HIDRMETROS

Os hidrmetros so aparelhos destinados a medio


da quantidade de gua que escoa em intervalos de
tempo relativamente longos. So muito empregados
para medir o consumo de gua nas instalaes
prediais e industriais.

38

HIDRMETROS

So dois os tipos principais:


Hidrmetros de velocidade So mais baratos, mais
simples, de reparao mais fcil e mais insensveis
s impurezas das guas. Consiste em uma turbina,
cujo nmero de rotaes mede indiretamente a
quantidade de gua que passa pelo aparelho.

39

HIDRMETROS

Hidrmetros de volume So mais precisos e mais


sensveis, indicando consumos muitos pequenos.
Por outro lado, so mais caros, mais sensveis s
impurezas das guas e de reparao mais difcil.
Os hidrmetros de volume so recomendveis para
as localidades em que a gua muito cara e de boa
qualidade.

40

DETERMINAO DA
VELOCIDADE

Flutuadores Consistem em objetos flutuantes que


adquirem a velocidade das guas que os circundam.
Podem ser de trs tipos: simples ou de superfcie,
duplos ou subsuperficiais ou bastes flutuantes ou
flutuadores lastrados.

41

DETERMINAO DA
VELOCIDADE

Simples ou de superfcie: So aqueles que ficam


na superfcie das guas e medem a velocidade
superficial da corrente.

O inconveniente apresentado por esse flutuador


o fato de ser muito influenciado pelo vento, pelas
correntes secundarias e pelas ondas.
42

DETERMINAO DA
VELOCIDADE

Duplos ou subsuperficiais: Constituem-se em


pequenos flutuadores de superfcie, ligados por
um cordel a corpos submersos, a profundidade
desejada.
Bastes flutuantes ou flutuadores lastrados: So
tubos metlicos ocos ou de madeira, tendo na
parte inferior um lastro de chumbo, de modo a
flutuar em posio prxima a vertical.
43

DETERMINAO DA
VELOCIDADE

44

DETERMINAO DA
VELOCIDADE

Aplicao: Escolhe-se um trecho retilneo de um curso


de gua de seo retangular. Entendem-se duas cordas
de lado a lado, distanciadas de 15 a 50 metros. Dividese transversalmente, o curso de gua em vrias sees.
Soltam-se os flutuadores, medindo-se o tempo gasto no
percurso. Sempre que um flutuador se desvia do seu
curso, abandona-se a leitura e repete-se o lanamento.
A seo do leito do curso de gua determinada por
meio de medidas com rgua graduada ou por meio de
soldagens.
45

DETERMINAO DA
VELOCIDADE

46

DETERMINAO DA
VELOCIDADE

Tubos de Pitot Um tubo de Pitot consiste em um


tubo de material transparente, com uma extremidade
recurvada em direo a corrente da gua. O tubo de
Pitot somente leva a bons resultados no caso de
correntes de grande velocidade.

47

DETERMINAO DA
VELOCIDADE

Molinetes Os molinetes so aparelhos constitudos


de palhetas, hlices ou conchas mveis, as quais,
impulsionadas pelo lquido, do um nmero de
rotaes proporcional velocidade da corrente.

48

OBRIGADO

49

Você também pode gostar