AUDITORIA

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AUDITORIA II

I I-SEMESTRE

PROF: ELISABETH JANUÁRIO


AUDITORIA

•EM QUE CONSISTE ESTA UNIDADE CURRICULAR?


•COMO SERÃO DISTRIBUÍDOS OS MOMENTOS DE AVALIAÇÃO?
•QUAIS AS REGRAS?
REGRAS
 Não é permitido o uso de qualquer dispositivo electrónico com ou sem
acesso a internet nas provas;

 O estudante deve ser portador de todo o material indespensável para a


realização das provas, não sendo permitido a troca de qualquer tipo de
material não autorizado pelo Docente;

 Não é permitido o uso de corrector ou qualquer tipo de rasura na


prova, que não sejá indespensável para resolução das questões que lhe
são colocada;

 Não é permitido a troca de período para realização da prova sem um


aviso prévio ao Docente;
EM QUE CONSISTE ESTA UNIDADE
CURRICULAR?
Compreender os conceitos de auditoria, ao nível dos objectivos,
do planeamento, da metodologia de auditoria e dos diferentes
tipos de auditoria. Aplicar, mediante exemplos práticos a
metodologia das auditorias financeiras.

Conhecer os procedimentos de auditoria referente aos ciclos


das demonstrações financeiras em relação ao activo, passivo
financeiros.
Objectivos Específicos?

Objectivos Específicos:
 Aplicar os métodos de auditoria na fase de pleneamento;

 Dominar os conceitos da auditoria;

 Identificar as normas, regras, princípios e tipos de auditoria;

 Detectar erros, Fraudes e omissões aceites relacionados com a


gestão.
COMO SERÃO DISTRIBUÍDOS OS
MOMENTOS DE AVALIAÇÃO?

 (2) provas parcelares;

 Avaliação contínua: ( assiduidade, prova

surpresa, tarefas, exercícios práticos )

 Exame, recurso.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

CAPITULO V – PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA

4.1-Órgão reguladores da auditoria

4.3- Normas

4.4- Procedimentos

4.5- Normas da profissão do auditor

4.6- Princios de elaboração do parecer de auditoria


Orgão Reguladores da Auditoria
Analisando, inicialmente, a auditoria em geral, os organismos, a
nível internacional, responsáveis pela elaboração e emissão de
normas de auditoria são:
IFAC – (dedicado sobre tudo à auditoria externa) Traduzido de
inglês- A Federação Internacional de Contadores é a
organização global da profissão cottabilísta. Fundada em 1977,
a IFAC tem mais de 175 membros e associados em mais de 130
países e jurisdições, representando quase 3 milhões de
contadores empregados em práticas públicas, indústria e
comércio, governo e academia;
Um dos objetivos fundamentais da Federação Internacional de
Contadores (IFAC) é incentivar e apoiar a realização de
auditorias de alta qualidade. ... Um dos objetivos dos relatórios
financeiros é proporcionar aos usuários informações pertinentes
e confiáveis para a tomada de decisões.
Orgão Reguladores da Auditoria
INTOSAI (International Organization of Supreme Audit
Institution) – dedicado à auditoria aos setores públicos; e
A Organização Internacional das Entidades Fiscalizadoras
Superiores (Intosai, na sigla em inglês) foi fundada em 1953 e
promove o intercâmbio de informações e de experiências entre
as chamadas entidades fiscalizadoras superiores (EFS), que
são organizações de auditoria governamental externa, entre
elas tribunais de.
Organização Internacional de Entidades Fiscalizadoras
Superiores (INTOSAI) é uma organização autónoma,
independente e apolítica. É uma organização não-
governamental com status consultivo especial no Conselho
Económico e Social das Nações Unidas (ECOSOC).
Orgão Reguladores da Auditoria
Trata-se de uma organização para a auditoria externa aos vários
governos, aos quais estão associados. Opera como um "guarda-
chuva", para os proteger e auxiliar No momento (2014) tem 192
membros titulares e 5 membros autónomos.
INTOSAI foi fundada em 1953 por iniciativa de Emilio Fernandez
Camus, então Presidente da SAI de Cuba. Naquele tempo, 34
das ISC reuniram-se pela 1 º vez em congresso nesse país.
Por mais de 50 anos, tem fornecido um quadro estruturado para
as várias instituições superiores melhorarem a auditoria externa
pública mundial, para promover o desenvolvimento e
transferência de conhecimentos, para reforçar a posição dos
seus membros e os respectivos países que representam.
Orgão Reguladores da Auditoria

IIA – dedicado à auditoria interna.A sua formação ocorreu nos


EUA em 1941, o instituto é responsável pela emissão de normas
internacionais para a prática profissional de auditoria interna.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
4.3- Normas
As normas internacionais para a prática de auditoria
interna reagrupam-se em três categorias:
• NA (Normas de Atributos);
• ND (Normas de Desempenho); e
• NI (Normas de Implementação).
Normas de Auditoria

• Normas de Atributo (NA) Série 1000 - tratam as


características das organizações e dos indivíduos
que desenvolvam atividade de auditoria interna;
• B - Normas de Desempenho (ND) Série 2000 -
descrevem a natureza das atividades de auditoria
interna e proporcionam critérios de avaliação do seu
desempenho;
• C - Normas de Implementação (NI), nnnn.Xn -
aplicam-se às normas de atributo e de desempenho
na execução de trabalhos específicos.
CAPITULO VI – TESTES E PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA

De acordo com Ricardo Ferreira, os procedimentos de auditoria


são o conjunto de procedimentos técnicos com base nos quais o
auditor obtém evidências ou provas que sejam suficientes e
adequadas para fundamentar o seu parecer sobre as
demonstrações contabilísticas auditadas.

Testes de auditoria - constituem exames e investigações que


possibilitam ao auditor interno obter subsídios suficientes para
fundamentar suas conclusões e recomendações à Administração
da entidade. Testes de auditoria são as ferramentas a serem
utilizadas para a aplicação dos procedimentos (como fazer).
CAPITULO VI – TESTES E PROCEDIMENTOS DE
AUDITORIA
Se o objetivo da ação é determinar a existência de um bem
(procedimento), o caminho a seguir é inspecioná-lo fisicamente
(teste), buscando uma prova material satisfatória.

E podem ser divididas em dois grandes grupos: Testes de


controlo ou observância e procedimentos substantivos,
dependendo da finalidade.
CAPITULO VI – PROCEDIMENTOS DE
AUDITORIA
O primeiro grupo tenta obter razoável segurança de que o
controlo interno da empresa funciona corectamente. Mede a
eficácia do controlo interno.

Já o segundo objectiva obter evidência de que os valores


constantes nos sistemas contabilístico da Entidade são
suficientes, exatos e válidos. Exemplos:
Balanço Patrimonial

Activo

Stock ......... 5.0000 Akz


CAPITULO VI – PROCEDIMENTOS DE
AUDITORIA
Exemplos: Ao analisar o stock, o auditor pode aplicar vários testes, se o
objectivo é aplicar um teste para averiguar a segurança dos stocks, neste
caso o auditor pode analisar os seguintes pontos:

a)Averigar se a Entidade implementa medidas de segurança eficazes;

b)O acesso ao armazém.

Quando o auditor esta preocupado com o controlo existente em relação aos


stocks, trata-se de teste de controlo ou observância.

Quando o auditor está preocupado com a suficiência, exatidão e a validade do


stocks (5.000 Akz), neste caso trata-se de teste substantivo.
CAPITULO VI – TESTES E PROCEDIMENTOS DE
AUDITORIA
Os testes dividem-se em:
a) Testes de transações e saldos; e
(b) Procedimentos de Revisão Analítica.

a) Testes de transações e saldos


Transações - Verificar se as transações de fato aconteceram,
pois a empresa pode executar uma transação artificial. Ex:
Controladora vendendo para a Controlada, pode ser uma
operação fictícia, precisa ser verificada.
Saldos - Verificar se os saldos apresentados na contabilidade
estão corretos. Ex: Certificar que o saldo bancário apresentado
na contabilidade é realmente o saldo constante no extrato
bancário.
CAPITULO VI – TESTES E PROCEDIMENTOS DE
AUDITORIA
b) Procedimento de Revisão Analítica - Análise gerencial,
onde geralmente quem a executa é um auditor com mais
experiência pelo fato de a revisão analítica consistir na tentativa
de explicar atipicidade, olhando para as demonstrações
contábeis, a fim de analisar o que está certo ou errado. Exemplo:
Analise das dempnstrações contabilísticas.
Na aplicação dos testes substantivos, o auditor deve objetivar
concluir:
a) EXISTÊNCIA - é verificar se um componente patrimonial existe
efetivamente numa determinada data, por meio de contagem ou
análise de documentos. Ex.: O auditor confere tudo o que
considerar relevante.
CAPITULO VI – TESTES E PROCEDIMENTOS DE
AUDITORIA
b) OCORRÊNCIA - é verificar se as transações de fato ocorreram;
ABRANGÊNCIA - é saber se todas as transações foram
registradas de fato;
DIREITOS E OBRIGAÇÕES - é saber se realmente esses direitos e
obrigações ocorreram, ou seja, se eles de fato existem
(contas a receber e contas a pagar).
CAPITULO VI – TESTES E PROCEDIMENTOS DE
AUDITORIA
Na aplicação dos testes substantivos, o auditor deve objetivar
concluir:
MENSURAÇÃO, APRESENTAÇÃO E DIVUILGAÇÃO DA
INFORMAÇÃO CONTÁBIL - é saber se as informações contábeis
foram mensuradas, apresentadas e divulgadas adequadamente
de acordo com os Princípios Fundamentais de Contabilidade e
as Normas Angolana de Contabilidade. (ex: informar nas notas
explicativas o critério de avaliação de estoque, se foi feita
reavaliação, % de ações preferenciais e nominais, etc).
CAPITULO VI – TESTES E PROCEDIMENTOS DE
AUDITORIA
Outra preocupação do auditor quando está avaliando as contas
do ativo, é verificar se os ativos estão superavaliados:
Ex: se a empresa diz que tem $10.000 no estoque, o auditor irá
verificar se tem, pelo menos, $10.000.
No passivo é o contrário. É saber se o passivo está
subavaliado: Ex: se a empresa diz que deve $10.000, o auditor
deve verificar se sódeve $10.000.
• Ativos ----------------- Superavaliado

• Passivos -------------- Subavaliados


CAPITULO VI – TÉCNICAS DE AUDITORIA
Técnica de auditoria é o conjunto de tecniças que permitem ao
auditor obter evidências ou provas suficientes e adequadas.
A seguir, apresentamos as técnicas de auditoria para obterem-se
as provas necessárias para a conclusão dos trabalhos e
formação de opinião de um auditor. São elas:
a) A inspecção – consiste na verificação fisica de determinado
bem do activo ( numerário, existência, imobilizado corporéo), e
da documentação de suporte de diversas operações ( vendas,
compras, pagamentos e recebimentos). Exemplo: soponhamos
que a Entidade compra um carro, o auditor ao aplicar a técnica
de exame de registo ou documental, ele solicita e analisa a
documentação que comprova a compra do carro.
Como também pode verificar se realmente o carro existe
fisicamente( constatação em loco), neste caso, trata-se uma
inspecção física.
CAPITULO VI – TESTES E PROCEDIMENTOS DE
AUDITORIA
Exames Físicos: consistem na verificação in loco e permitem ao
auditor formar opinião sobre a existência física do objeto ou item
a ser examinado. O seu objetivo é confirmar a efetividade dos
controlos, especialmente dos relacionados com a segurança das
quantidades físicas ou qualitativas dos bens tangíveis
(asserções). Estes exames devem possuir o seguinte conjunto
de características:
 Existência física: comprovação visual da existência do item;
 Autenticidade: discernimento da fiabilidade do item;
 Quantidade: adequado apuramento da quantidade física real;
 Qualidade: comprovação visual ou laboratorial de que o
objeto continua em perfeitas condições de utilização.
CAPITULO VI – TÉCNICA DE AUDITORIA
Exame da Documentação Original: o objetivo deste procedimento
é confirmar se é evidente que as operações realizadas são
comprovadas pelos documentos comprovativos exigidos ao nível
legal ou de controlo interno. Na realização deste tipo de exame, o
auditor deve ter em atenção as seguintes condições:
Autenticidade: confirmar se a documentação é fidedigna e merece
crédito;
Normalidade: confirmar se a operação corresponde às operações
normais e está de acordo com os objetivos da organização;
Aprovação: verificar se a operação e os respetivos documentos
foram aprovados pela pessoa legalmente responsável pela sua
aprovação;
Registo: comprovar se o registo efetuado foi o adequado, se a
documentação é útil e se existe correspondência contabilística,
fiscal, etc.
CAPITULO VI – TÉCNICA DE AUDITORIA
b) Aobservação consiste no acompanhamento do procedimento
executado por terceiros. Por exemplo, a observação pelo auditor
na contagem do estoque pelos empregados da Entidade ou da
execução da actividade de controlo. Quando o auditor estiver a
aplicar a técnica de observância, ele somente está a
acompanhar o funcionamento da empresa.
A observação deve conter os seguintes elementos:
• Identificação da atividade específica a ser observada;
• Observação da sua execução;
• Comparação do comportamento com os padrões
estabelecidos;
• Avaliação e conclusão.
Exemplos: acompanhamento da contagem de estoques por um
outro funcionário.
CAPITULO VI – TESTES E PROCEDIMENTOS DE
AUDITORIA
E)Inquérito – consiste em obter informação de pessoas
conhecedoras, dentro ou fora da entidade,(entrevista) e é um
procedimento de auditoria que é extensivamente usado e, muitas
vezes, complementado pela execução de outros procedimentos.
O inquérito pode ser formal ou informal, sendo a avaliação das
respostas uma parte integrante do processo. As respostas a
inquéritos podem proporcionar ao auditor interno informação já
conhecida ou prova de auditoria corroborativa.
J) INVESTIGAÇÃO E CONFIRMAÇÃO - Embora sejam
conceitos diferentes, a investigação consiste em aplicar
procedimentos adicionais para tentar validar uma informação. Já
a confirmação consiste em obter informações junto a terceiros.
CAPITULO VI – TESTES E PROCEDIMENTOS DE
AUDITORIA
Para a confirmação, utiliza-se da técnica de circularização, que
consiste em solicitar que a empresa peça a seus agentes
consignatários (clientes ou fornecedores) que informem
diretamente ao auditor sobre os saldos e operações.
CIRCULARIZAÇÃO: Consiste em obter informações junto a
terceiros, como mecanismo de validação. Assim, o auditor
seleciona as pessoas que serão circularizadas (que receberão
as correspondências para confirmação dos saldos em aberto em
uma determinada data) e solicita a entidade auditada que as
remeta. A partir daí, aguarda as respostas e as analisa,
confrontando-as com as evidências obtidas dentro da própria
empresa.
Sendo assim, pode-se afirmar que CIRCULARIZAÇÃO não é
procedimento de auditoria e sim, uma técnica dentro de
investigação e confirmação.
CAPITULO VI – TESTES E PROCEDIMENTOS DE
AUDITORIA
Exemplo de circularização:
O auditor ao analisar as demostrações contabilísticas, constata que na conta
banco da Endiama tem um saldo de 100.000kz, ao aplicar a técnica de
circularização, o auditor vai poder verificar se realmente este valor existe no
banco.
Como a Entidade é que tem relação com o banco, a mesma vai emitir uma
circularização de confirmação ao banco.
Sendo assim, o Banco Bic vai responder directamente ao auditor sobre a
solicitação.

Banco BIC
100.000kz
31/12/18

Auditor Auditor
CAPITULO VI – TESTES E PROCEDIMENTOS DE
AUDITORIA
Tipos de Circularização:
circularização positiva - é aquela onde todos respondem, ou seja, o auditor
quer uma resposta de todas as pessoas que foram circularizadas. Contém
frases do tipo: “Queira confirmar o saldo da conta....”; a auditor so vai
considerar uma evidência de auditoria, se houver uma resposta do Banco
BIC. A circularização positiva devide-se em:

 Circularização preta - é a carta onde o saldo é informado. ( Ex.: Caro


cliente, gostaríamos de conferir um débito existente no valor de 100.000
kz);

 Circularização brancan - é a carta onde o saldo (valor em aberto) não é


informado. (Ex.: “ Caro cliente, confirme junto ao nosso auditor o valor
devido até o dia 31/12/2018)
CAPITULO VI – TESTES E PROCEDIMENTOS DE
AUDITORIA
Tipos de Circularização:
CIRCULAÇÃO NEGATIVA - Neste caso, os circularizados somente
irão responder caso haja alguma divergência, ou seja, na
circulação negativa, o auditor não espera uma resposta de
todos. Caso o cliente não responda, o auditor subentende que
tudo está correto. Contém frases do tipo: “Responda se o saldo
da conta ______, for diferente de ______.
CAPITULO VI – TESTES E PROCEDIMENTOS DE
AUDITORIA
C) CÁLCULO ou Recálculo- é a conferência da exatidão
numérica. Ou a técnica de auditoria mais simples e mais
completa. É a mais utilizada uma vez que a quase totalidade das
operações de uma organização envolvem valores, cálculos, etc.
Apesar de os valores poderem ter sido confirmados pela
organização, é fundamental que o auditor proceda à sua
reconfirmação.
Ex.: Cálculo no estoque, nas contas a receber, na depreciação,
D) Reexecução ou conciliação : é uma nova execução,
independente, pelo auditor, de procedimentos ou controles que
já foram realizados pelo responsável pela sua execução original.
exemplo: a conciliação entre o diário e o extracto bancário.
CAPITULO VI – TESTES E PROCEDIMENTOS DE
AUDITORIA
REVISÃO ANALÍTICA – consistem na análise de dados e outras
informações de natureza económica-financeira e orçamental,
incluindo rácios, variação e tendências em relação a anos
anteriores, com o intuito de apurar saldos que apresentam um
comportamento anormal e que deverão ser objetivo de particar
atenção por parte do auditor. Exemplo: Na demonstação de
resultado do ano 2017, a Entidade teve uma despesa com o
pessoal de 10.000.000kz. O auditor ao comparar a despesa com
o número de trabalhadores, pode causar uma situação anorma.
DRE
Despesas com o
pessoal –
10.000.0000 kz
Nº empregados - 4
CAPITULO VI – TESTES E PROCEDIMENTOS DE
AUDITORIA
Exemplos de Testes Substantivos:
Caixa: inspeção física, inspeção documental;
Bancos: inspeção documental, investigação e circularização,
revisão dos cálculos de conciliações bancárias;
Aplicação financeira: inspeção documental e circularização;
Contas a receber: inspeção documental e investigação e
circularização;
Estoques: acompanhamento do inventário, inspeção física,
inspeção documental e conferência dos cálculos;
Investimento: inspeção documental, revisão dos cálculos;
Imobilizado: inspeção documental, inspeção física, revisão dos
cálculos;
CAPITULO VI – TESTES E PROCEDIMENTOS DE
AUDITORIA
Exemplos de Testes Substantivos:Intangível: inspeção
documental, revisão dos cálculos;
Fornecedores e empréstimos bancários: inspeção documental e
investigação e circularização; e
Capital Social e Reservas: inspeção documental e revisão
cálculos.
Amostragem em auditoria
A quantidade e complexidade da informação disponível a naturesa, âmbito e
prazo de execução da auditoria e os custos a ela associados, levam a que. Em
regra, os procedimentos de auditoria não incidam sobre o universo dos
documentos existentes numa determinada organização.

O exame dos 100% dos itens, na prática raramente é aplicado, as empresas


de auditoria não têm estruturas suficientes, e muito menos tempo para
fiscalizar a totalidade dos registos que fazem por parte de sua competência.

A amostragem - é a aplicação de procedimentos de auditoria em menos de


100% dos itens de uma população relevante para fins de auditoria, de forma
que todas as unidades de amostragem tenham a mesma chance de serem
selecionadas possibilitando uma base razoável para que o auditor obtenha
uma conclusão sobre toda a população. Se fosse 100%, seria censo e não
amostragem.
Amostragem em auditoria
População - é o conjuto completo de dados sobre o qual a amostra é
seleccionada e sobre o qual o auditor deseja concluir. Exemplo: Quando um
auditor está a fazer uma auditoria na conta fornecedor, e tem 1.000 facturas
por verificar, a população de fecturas são 1000 und. Para a amostra o auditor
pode seleccionar 100 facturas, sendo assim:

 População = 1.000 facturas

 Amostra – 100 facturas

Amostragem estatística: seleção aleatória dos itens e utilização da teoria das


probabilidades para avaliação dos resultados. Exemplo: Nas 1000 facturas, o
auditor tem de seleccionar 100, aleatóriamente.
Amostragem em auditoria
Amostragem não estatística: em que a dimensão da amostra e
concomentantemente a selecçao dos elementos assenta num critério baseado
no julgamento profissional do auditor. A tomada de decisão será baseada na
experiência do auditor.

Unidade de amostragem - é cada um dos itens individuais que constituem


uma população.

Estratíficação - é o processo de dividir uma população em subpopulação,


cada uma sendo um grupo de unidade de amostragem com caracteristicas
semelhantes( geralmente é seleccionado em valores monetários). Exemplo:
Como exemplo, podemos citar a divisão da conta clientes para fins de
circularização em classes, tais como clientes das regiões sul, sudeste e centro-
oeste ou por perfil (grandes, médios e pequenos).
Amostragem em auditoria
A amostragem tem como objectivo conhecer as caracteristicas de interesse
de uma determinda população a partir de uma parcela representativa.

Existe casos onde não se recomenda a utilização de amostragem:

a)Quando a população é considerada muito pequena e a sua amostra fica


relativamente grande;

b)Quando as caracteristicas da população são de fácil mensuração, mesmo


que a polpulação não seja pequena;

c)Quando ha necessidade de alta precisão recomenda-se fazer censo, que


nada mais é do que o exame da totalidade da população;
Amostragem em auditoria
Risco de amostragem - é o risco de que a conclusão do auditor, com base em
amostra, pudesse ser diferente se toda a população fosse sujeita ao mesmo
procedimento de auditoria. Exemplo: Vamos supor que apartir da amostra de
100 facturas o auditor terá um resultado, e seja uma distorção relevante. Se o
auditor tivesse testado as 1.000 facturas e chegasse em uma conclusão
diferente.
Risco de auditoria
O risco de auditoria é a possibilidade do auditor emitir uma opinião
tecnicamente inadequada sobre as demonstrações contábeis.
O risco de auditoria é produto de três tipos de riscos involuntários:

1.Risco inerente - vinculado ao negócio e às atividades da empresa. Ex:


inexistência ou inadequação de controle interno; concentração de dívidas com
um único cliente; flutuação de estoque; desvalorização cambial.
•O risco inerente está ligado à empresa.
2. Risco de controle
Neste caso, a empresa tem o controle interno, só que ele falhou (evento
humano). O controle interno pode até ser rigoroso e adequado, mas é sempre
passível de ser burlado. Exemplo: A empresa instituio um controlo interno em
relação a determinda transacção, mas esse controlo falha.
Risco de auditoria
3. Risco de detecção
Inerente ao trabalho do auditor. Ex: no planejamento está estabelecida uma
extensão, só que não é feito conforme está previsto no planejamento. Decorre
de erros do auditor, mormente em função da aplicação de procedimentos
inadequados (testes em volume inferior ao que seria desejável é uma
situação). É um risco do auditor, quando ele aplica sos procedimentos de
auditoria, as técnicas, os testes de auditoria e não consegue identificar uma
distorção relevante.

Dica: O Risco de detecção é responsabilidade do auditor. Nos outros dois tipos


de risco, se o auditor conseguir comprovar que não houve falha dele, fica
isento.
Evidencia de auditoria
Evidência é toda prova obtida pelo auditor, em face da aplicação dos
procedimentos de auditoria, para avaliar se os critérios estabelecidos estão
sendo ou não atendidos.
A evidência de auditoria é classificada segundo os procedimentos que a
originaram. Assim, tem-se:
Evidência física: obtida em decorrência de uma inspeção física ou observação
direta de pessoas, bens, ou transações. Normalmente é apresentada sob a
forma de fotografias, gráficos, memorandos descritivos, mapas, amostras
físicas, etc.
Evidência documental: é aquela obtida dos exames de ofícios, contratos,
documentos comprobatórios (notas fiscais, recibos, duplicatas quitadas, etc.) e
de informações prestadas por pessoas de dentro e de fora da entidade
auditada, sendo que a evidência obtida de fontes externas adequadas é mais
fidedigna que a obtida na própria organização sob auditoria.
Evidencia de auditoria
c) Evidência testemunhal: é aquela decorrente da aplicação de entrevistas ou
questionários.
Evidência analítica: decorre da conferência de cálculos, comparações,
correlações e análises feitas pelo auditor, dentre outras.
Princíos de elaboração do parecer de auditoria
Após a aplicação dos procedimentos, o auditor terá condições de exprimir sua
opinião acerca da qualidade e adequação das demonstrações em um relatório
de auditoria denominado parecer de auditoria. É um relatório sintético,
normalmente de três parágrafos. Através dele, o auditor informa aos
administradores, sócios, investidores e demais interessados nas informações
contábeis, de forma clara e objetiva, se concorda ou não com os fatos
divulgados e apresenta as respectivas razões.
O parecer de auditoria é a comunicação oficial da opinião obtida em função
dos trabalhos realizados.
TIPOS DE PARECER DE AUDITORIA
O parecer de auditoria é classificado segundo a natureza da opinião que
apresenta em: sem ressalvas; com ressalvas com restrições ou adverso e com
negativa ou abstenção de opinião.
Princípios de elaboração do parecer de auditoria
Parecer sem Ressalva
O parecer sem ressalva ou "limpo" indica que o auditor está convencido de que
as demonstrações contábeis foram elaboradas segundo os Princípios
Fundamentais de Contabilidade e com as demais disposições contábeis e
legais pertinentes, em todos os seus aspectos relevantes.
Parecer com Ressalva: emitido quando o auditor identifica situações que
comprometem a emissão de uma opinião limpa.
Parecer Adverso: quando o auditor identifica situações que comprometem a
adequação das demonstrações contábeis e discorda da posição adotada pela
administração.
Negativa ou Abstenção de Opinião: o auditor não emite opinião quando, por
qualquer motivo, não puder realizar seus exames, ou seja, identificar uma
limitação significativa à realização de seu trabalho.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
CAPITULO V – PRÁTICA DA AUDITORIA FINANCEIRA

5.1- Objectivos e procedimentos da auditoria das contas de


balanço

5.2- Auditoria das contas de capitais

5.3- Auditoria das contas de imobilizado

5.4- Auditoria das contas de terceiros

5.5- Auditoria das contas financeiras

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