Aula Ras Rau 2019.1

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Redes de Atenção à

Saúde/Rede de Urgência
e Emergência e o papel da Atenção
Primária

Profª. Dra. Keylla Márcia Souza


Objetivo de aprendizagem

• Compreender o processo de organização das


redes de atenção a saúde e rede de atenção as
urgência e emergência/ APS.
• Conhecer o fluxo assistencial da rede de
urgência e emergência.
Referências
 Portaria 1.600, de 07 de julho de 2011.Disponível:
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2011/prt1600_07_07_2
011.html

 Portaria 4.279, de 30 de dezembro de 2010.Disponível:


http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2010/prt4279_30_12_2
010.html

 Redes de atenção à saúde: Rede de Atenção às Urgências e


Emergências no Âmbito do Sistema Único de Saúde / Ana Emilia
Figueiredo de Oliveira; Francisca Luzia Soares Macieira de
Araújo; Paola Trindade Garcia (Org.) - São Luís: EDUFMA,
2018.Disponível:
http://www.unasus.ufma.br/site/files/livros_isbn/isbn_redes05.pdf
Rede de Atenção a Saúde(RAS)
 É definida como arranjos organizativos de ações e
serviços de saúde, de diferentes densidades
tecnológicas, que integradas por meio de sistemas
de apoio técnico, logístico e de gestão, buscam
garantir a integralidade do cuidado.

 Tem por objetivo promover a integração sistêmica,


de ações e serviços de saúde com provisão de
atenção contínua, integral, de qualidade,
responsável e humanizada, bem como incrementar o
desempenho do Sistema, em termos de acesso,
equidade, eficácia clínica e sanitária; e eficiência
econômica.
BRASIL, 2010
Rede de Atenção a Saúde(RAS)
Caracteriza-se:
- Formação de relações horizontais entre os pontos
de atenção com o a Atenção Primária à Saúde
(APS), pela centralidade nas necessidades em
saúde de uma população.
-Responsabilização na atenção contínua e integral.
-Cuidado multiprofissional.
-Compartilhamento de objetivos e compromissos
com os resultados sanitários e econômicos.

BRASIL, 2010
Rede de Atenção a Saúde(RAS)
Fundamenta-se na compreensão da APS como
primeiro nível de atenção, enfatizando a função
resolutiva dos cuidados primários sobre os
problemas mais comuns de saúde e a partir do
qual se realiza e coordena o cuidado em todos os
pontos de atenção.

BRASIL, 2010
Rede de Atenção a Saúde(RAS)
Dos sistemas fragmentados para as redes de
atenção à saúde
Rede de Atenção a Saúde(RAS)
 Diferenças entre os sistemas fragmentados para as RAS

MENDES, 2009
Rede de Atenção a Saúde(RAS)
Os pontos de atenção à saúde são os serviços de
saúde ofertados:
Hospitais

UBS Domicílio
UTI

Residência
Ambulatório Centro
Terapêutica
Especializado Pronto Cirúrgico
atendimento

CAPS
Hospital dia
Serviços
Hematologia Serviços
Hemoterapia Maternidade
BRASIL, 2010
Rede de Atenção a Saúde(RAS)
• Para obtermos uma RAS com qualidade e
eficiência para os serviços e para o Sistema,
faz-se necessária a criação de mecanismos
formais de contratualização entre os entes
reguladores / financiadores e os prestadores de
serviço.
• Municípios e estados realizam uma pactuação
da demanda quantitativa e qualitativa na
definição clara de responsabilidades, de
objetivos de desempenho, no qual passa por
acompanhamento e avaliações de resultados.

BRASIL, 2010
Rede de Atenção a Saúde(RAS)
Objetivos da contratualização reguladores /
financiadores e os prestadores de serviço.

BRASIL, 2010
Rede de Atenção a Saúde(RAS)
Para realizar o contrato de gestão são adotadas
três áreas de aplicação:

-Cuidados primários
-Atenção especializada (ambulatorial e hospitalar)
-Cuidados de urgência e emergência.

BRASIL, 2010
Rede de Atenção a Saúde(RAS)
As contratualizações são realizadas no âmbito
da região de saúde, seguindo critérios de
adscrição da população estratificada por grau de
risco, e abordando os diversos estabelecimentos
de saúde em termos de uma rede de cuidados.

BRASIL, 2010
Rede de Atenção a Saúde(RAS)
• Atributos da RAS:
Rede de Atenção a Saúde(RAS)
• Atributos da RAS:
Rede de Atenção a Saúde(RAS)
 Principais ferramentas de micro gestão dos serviços:
- Diretrizes clínicas (recomendações que orientam
decisões assistenciais)
- Linhas de Cuidado (articulação de recursos/prática
de saúde)
- Gestão da condição da saúde (modelo centrado na
pessoa)
- Gestão de caso (profissional/usuário)
- Auditoria clínica (qualidade da atenção)
- Lista de espera (regulação em saúde)
Rede de Atenção a Saúde(RAS)
Elementos das RAS:
 População e Região de Saúde
 Estrutura operacional
pontos de atenção à saúde
 Um modelo de atenção a saúde
centrado na pessoa, na intersetorialidade,
integralidade dos saberes(apoio matricial),
vulnerabilidades e necessidades da pessoa,
fortalecimento das ações das condiçoes crônicas.
A Estrutura Operacional das Redes de Atenção À Saúde
RT 1 RT 2 RT 3 RT 4

Sistema de Acesso
LOGÍSTICOS

PONTOS DE ATENÇÃO SECUNDÁRIOS E

PONTOS DE ATENÇÃO SECUNDÁRIOS E

PONTOS DE ATENÇÃO SECUNDÁRIOS E

PONTOS DE ATENÇÃO SECUNDÁRIOS E


Regulado
SISTEMAS

Registro Eletrônico
em Saúde
H H Sistema de Transporte
em Saúde
TERCIÁRIOS

TERCIÁRIOS

TERCIÁRIOS

TERCIÁRIOS
H H Sistema de Apoio
Diagnóstico e Terapêutico
DE APOIO
SISTEMAS

H Sistema de Assistência
H H H Farmacêutica

Teleassistência

Sistema de Informação
em Saúde

APS E PONTOS DE ATENÇÃO


ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE SECUNDÁRIA E TERCIÁRIA

Unid. de Atenção Primária à Saúde - UAPs

Ambulatório Especializado Microrregional

Ambulatório Especializado Macrorregional

POPULAÇÃO H Hospital Microrregional


H Hospital Macrorregional
MENDES, 2009
As Evidências Sobre A APS
 Diminuição da mortalidade
 Redução do fluxo de pessoas usuárias para os serviços
secundários e para os serviços de urgência e emergência
 Redução dos custos da atenção à saúde
 Maior acesso a serviços preventivos
 Redução das internações por condições sensíveis à
atenção ambulatorial e das complicações potencialmente
evitáveis da atenção à saúde
 Melhoria da equidade
FONTES: STARFIELD (1994); SHI (1994); INSTITUTE OF MEDICINE (1994); BINDMAN et al (1995); STARFIELD
(1996); REYES et al (1997); SALTMAN & FIGUERAS (1997); BOJALIL et al (1998); RAJMIL et al (1998); ROBINSON &
STEINER (1998); BILLINGS et al (2000); COLIN-THOME (2001); ENGSTRON et al (2001); GRUMBACK (2002);
STARFIELD (2002); ANSARY et al (2003); MACINKO, STARFIELD & SHI (2003); ORGANIZACIÓN MUNDIAL DE
LA SALUD (2003); ATUN (2004); CAMINAL et al (2004); DOCTEUR & OXLEY (2004); GREB et al (2004);GWATKIN et
al (2004); HEALTH COUNCIL OF NETHERLANS (2004); HEALTH EVIDENCE NETWORK (2004); JONES et al
(2004);PALMER et al (2004); ROSERO (2004); SILVA & VALENTINE (2004); PANAMERICAN HEALTH
ORGANIZATION (2005); STARFIELD, SHI & MACINKO (2005); MACINKO, GUANAIS & SOUZA (2006); WORLD
HEALTH ORGANIZATION (2008)
A diferença entre RAS baseada na APS e
Rede de Urgência e Emergência (RUE)
Na rede de atenção às condições crônicas ela funciona
como centro de comunicação, mas na RUE ela é um dos
pontos de atenção, sem cumprir o papel de coordenação
dos fluxos e contra fluxos dessa Rede.
Diretrizes RUE/Portaria 1.600/2011):
I - ampliação do acesso e acolhimento aos casos
agudos demandados aos serviços de saúde em todos
os pontos de atenção, contemplando a classificação de
risco e intervenção adequada e necessária aos
diferentes agravos;
II - garantia da universalidade, equidade e
integralidade no atendimento às urgências clínicas,
cirúrgicas, gineco-obstétricas, psiquiátricas, pediátricas
e às relacionadas a causas externas (traumatismos,
violências e acidentes);
III - regionalização do atendimento às urgências com
articulação das diversas redes de atenção e acesso
regulado aos serviços de saúde;
Diretrizes da Rede de Atenção às Urgências:
IV - humanização da atenção garantindo efetivação de
um modelo centrado no usuário e baseado nas suas
necessidades de saúde;
V - garantia de implantação de modelo de atenção de
caráter multiprofissional, compartilhado por trabalho
em equipe, instituído por meio de práticas clinicas
cuidadoras e baseado na gestão de linhas de cuidado;
VI - articulação e integração dos diversos serviços e
equipamentos de saúde, constituindo redes de saúde
com conectividade entre os diferentes pontos de
atenção;
Diretrizes da Rede de Atenção às Urgências:

VII - atuação territorial, definição e organização das


regiões de saúde e das redes de atenção a partir das
necessidades de saúde destas populações, seus riscos e
vulnerabilidades específicas;
VIII - atuação profissional e gestora visando o
aprimoramento da qualidade da atenção por meio do
desenvolvimento de ações coordenadas, contínuas e
que busquem a integralidade e longitudinalidade do
cuidado em saúde;
IX - monitoramento e avaliação da qualidade dos
serviços através de indicadores de desempenho que
investiguem a efetividade e a resolutividade da
atenção;
Diretrizes da Rede de Atenção às Urgências:
X - articulação interfederativa entre os diversos
gestores desenvolvendo atuação solidária, responsável
e compartilhada;
XI - participação e controle social dos usuários sobre os
serviços;
XII - fomento, coordenação e execução de projetos
estratégicos de atendimento às necessidades coletivas
em saúde, de caráter urgente e transitório, decorrentes
de situações de perigo iminente, de calamidades
públicas e de acidentes...
Rede de Atenção às Urgências
Prioriza as linhas de cuidados cardiovascular,
cerebrovascular e traumatológica.
É constituída pelos seguintes componentes:
Rede de Atenção às Urgências e
Emergências
Fluxo assistencial da RUE
Fluxo assistencial da RUE

 O primeiro ponto ressaltado pelo CFM é a


necessidade de garantir a sustentação da vida no
local ou em outro nível de atendimento, com
condições de dar continuidade à assistência, no que
podemos chamar de atendimento referenciado e que
pressupõe o
“atendimento em rede”.
Essa é a lógica do fluxo regulado e efetivo.
Central de regulação- Regulação Médica das
Urgências.
Processo de trabalho na Regulação Médica
das Urgências
Central de Regulação das Urgências
Tem uma estrutura física constituída
por profissionais (médicos, telefonistas,
auxiliares de regulação médica e rádio
operadores) capacitados em regulação
dos chamados telefônicos que
demandam orientação e/ou
atendimento de urgência, por meio de
uma classificação e priorização das
necessidades de assistência em
urgência, além de ordenar o fluxo
efetivo das referências e
contrarreferências adentro de uma Rede
de Atenção.
Central de Regulação das Urgências
Regulação pré-hospitalar de UE/SAMU 192

• O SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de


Urgência) como um componente assistencial móvel
da RUE que tem como objetivo chegar precocemente
à vítima após ter ocorrido um agravo à sua saúde
(de natureza clínica, cirúrgica, traumática,
obstétrica, pediátrica, psiquiátrica, entre outras) que
possa levar a sofrimento, a sequelas ou mesmo à
morte.
• É enviado veículos tripulados por equipe
capacitada, acessado pelo número “192” e acionado
por uma Central de Regulação Médica das
Urgências.
OBRIGADO !

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