O Coelho Que Não Era Da Pascoa
O Coelho Que Não Era Da Pascoa
O Coelho Que Não Era Da Pascoa
coelhinho branco
redondo e fofinho.
Todos os dias ia à escola
com os seus irmã os.
Vivinho aprendia a pular, a correr…
aprendia qual seria a melhor couve
para comer
Os coelhinhos foram crescendo,
até que chegou a hora de
escolherem a sua profissão.
-Eu vou ser Coelho de Páscoa, como o
meu Pai!- dizia um deles.
-Eu vou ser Coelho de Páscoa como o
meu avô – dizia outro.
-Eu vou ser Coelho de Páscoa como o
meu bisavô – dizia o terceiro.
Todos queriam ser coelhos de
Páscoa como o trisavô, o
tetravô, enfim como todos os
avós.
Só o nosso coelhinho
Vivinho é que não dizia
nada. Os pais e os irmãos
estavam já preocupados e
perguntavam:
-E tu Vivinho, o que é que
tu queres ser?
-Bom! Eu não sei o que
quero ser. Mas sei o que
não quero: Ser Coelho de
Páscoa.
Vivinho tinha muitos amigos:
o beija-flor Florindo, a
borboleta Julieta e a abelha
Melinda.
Os irmãos diziam:
-Onde é que já se viu um coelho brincar
com uma abelha?
E os pais já zangados também diziam:
-Um coelho tem que ter uma profissão. Já
basta de brincadeira.
Não se preocupem! Eu
estou a aprender uma
óptima profissão - dizia o
coelhinho Vivinho.
Só se estás a prender a
voar, ou a zumbir –diziam
os irmãos.
Até que chegou festa da Páscoa
e o Pai e a Mãe Coelhos foram
comprar ovos para distribuir.
Mas as fábricas tinham muitas
encomendas. Não tinham mais
ovos para vender.
Em todos os lugares a resposta
era sempre a mesma:
- Não temos mais ovos. Já
vendemos tudo.
O casal Coelho
foi a todas as
fábricas
existentes na
floresta. Foram à
fábrica dos Veloso
João Simão
senhores:
António
Matoso Petrónio Sinfrónio
Cardoso