Arranjo Fisico

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1C -

ARRANJO FÍSICO

BIBLIOGRAFIA
CORRÊA, Henrique. Administração de Produtos e Operações – Manufatura e Serviços: Uma
Abordagem Estratégica. São Paulo. Atlas, 2004
DAVIS, Mark M. Fundamentos da Administração da Produção. Porto Alegre: Bookman, 2001
GAITHER, N & FRAZIER, G. Administração da Produção e Operações. 8.ed. São Paulo: Pioneira
. Thomson Learning, 2001.
SLACK, Nigel. Administração da Produção. 2.ed. São Paulo: Atlas, 2002.
.

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ARRANJO FÍSICO - INTRODUÇÃO 2C -

PLANT LAYOUT
Expressões LAYOUT
ARRANJO FÍSICO
LEIAUTE

DEFINIÇÃO

Arranjo Físico é a posição relativa dos departamentos, seções ou


escritórios dentro do conjunto de uma fábrica, oficina ou área de
trabalho, das máquinas, pontos de armazenamento e trabalho
manual ou intelectual dentro de cada departamento ou seção, dos
meios de suprimento e acesso às áreas de armazenamento e de
serviços. Tudo relacionado dentro do fluxo do trabalho.
(International Labour Office, de Genebra.)

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ARRANJO FÍSICO - INTRODUÇÃO 3C -

Características desejadas do local é particular de


cada empresa: disponibilidade de recursos,
LOCALIZAÇÃO proximidade com mercado consumidor, condições
de infra-estrutura, custos de operação etc.

Previsão de Demanda
DETERMINAÇÃO DA Expectativa de crescimento do mercado
CAPACIDADE Concorrência

ARRANJO FÍSICO

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4C -

TIPOS BÁSICOS DE
ARRANJO FÍSICO

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TIPOS BÁSICOS DE ARRANJO FÍSICO 5C -

 Linha de Produção (Por Produto - De Fluxo – Linear)

 Funcional (Por Processo - “job shop” - Por Função)

 Celular (Tecnologia de Grupo (TG) – Agrupado)

 Posicional (Por Posição Fixa)

 Misto (Híbrido)

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TIPOS BÁSICOS DE ARRANJO FÍSICO 6C -
Por Produto - de Fluxo - Linear - Linha de Produção
As máquinas e equipamentos estão dispostos de acordo com as etapas progressivas
pelas quais o produto é feito. O material, sob a forma de matéria prima, caminha de
uma operação à outra, percorrendo equipamentos colocados próximos uns dos outros,
dispostos segundo o diagrama de montagem do Produto.

Fábrica de Papel com Arranjo Físico Por Produto


(extraído de SLACK,Nigel, Administração da produção)

Outros exemplos: máquinas de lavar, refrigeradores, computadores, automóveis etc.

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TIPOS BÁSICOS DE ARRANJO FÍSICO 7C -
Por Produto - de Fluxo - Linear - Linha de Produção

Revestido de material
refratário: cerâmicas e
alumina (Òxido de
Alumínio)

Laminação de chapas grossas


Foto: Cosipa, cerca de 1990
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TIPOS BÁSICOS DE ARRANJO FÍSICO 8C -
Por Produto - de Fluxo - Linear - Linha de Produção

Linha de produção do caminhão Accelo localizada na unidade da DaimlerChrysler em


São Bernardo do Campo

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TIPOS BÁSICOS DE ARRANJO FÍSICO 9C -
Por Produto - de Fluxo - Linear - Linha de Produção

2 O robô localiza as tetas com scanners e


As vacas posiciona os copos para ordenha
entram, duas
1 de cada vez

O robô encaminha
4 as vacas para a
saída

3 As vacas são alimentadas e ordenhadas


simultaneamente

Ordenha automatizada usando arranjo físico por produto

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TIPOS BÁSICOS DE ARRANJO FÍSICO 10
C-
Por Produto - de Fluxo - Linear - Linha de Produção

(extraído de SLACK,Nigel, Administração da produção)

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TIPOS BÁSICOS DE ARRANJO FÍSICO 11
C-
Por Produto - de Fluxo - Linear - Linha de Produção
Clínica de
Cirurgia Ocular
SVYATOSLAV
FYODOROV
(Correção de
miopia) 1927 - 2000
Oito pacientes são posicionados em
um círculo móvel, organizados como
raios de uma roda em torno de seu
eixo central, apenas com os olhos
descobertos. Seis cirurgiões, cada um
com sua própria "estação" de trabalho,
são posicionados em torno do círculo,
de modo a ter acesso aos olhos dos
pacientes. Após determinado cirurgião
executar sua parte da operação, o
paciente é movimentado para a fase
seguinte, em sentido circular. Os
cirurgiões examinam os pacientes para
checar se a etapa anterior da operação
foi realizada corretamente, antes de
iniciarem suas próprias tarefas. Cada
atividade da cirurgia é monitorada em
telas de TV, e os cirurgiões
comunicam-se por meio de microfones
em miniatura e fones de ouvido.
(Extraido de SLACK, Nigel. Administração da
Produção. 2.ed. São Paulo: Atlas, 2002.

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TIPOS BÁSICOS DE ARRANJO FÍSICO 12
C-
Por Produto - de Fluxo - Linear - Linha de Produção
DIAGRAMA DE MONTAGEM SA = Operação de submontagem
Ex.: Caneta BIC A = Operação de Montagem
I = Operação de Inspeção
Invólucro
1

Bico Submontagem da
2 Ponta dosadora Montar invólucro
SA-1 A-1 na ponta dosadora
Esfera
3

Tinta
4 A-2 Colocar tinta

I-1 Testar funcionamento


da esfera

Carcaça de plástico
5 A-3 Encaixar carcaça
de plástico

Tampa fixa e móvel


6 A-4 Encaixar tampas

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TIPOS BÁSICOS DE ARRANJO FÍSICO 13
C-
Por Produto - de Fluxo - Linear - Linha de Produção

Exercício: Elaborar o projeto de uma linha de produção para construção de uma mesa

LISTA DE MATERIAIS

1 Tampo

Estrutura de apoio da gaveta


3 Laterais
2 Trilhos
1 Fundo

Gaveta
2 Laterais
1 Frente
1 Fundo
1 Puxador

4 Pés

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TIPOS BÁSICOS DE ARRANJO FÍSICO 14
C-
Por Produto - de Fluxo - Linear - Linha de Produção

DIAGRAMA DE MONTAGEM
Mesa

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TIPOS BÁSICOS DE ARRANJO FÍSICO 15
C-
Por Produto - de Fluxo - Linear - Linha de Produção
DIAGRAMA DE MONTAGEM
Tampo Mesa
1

Laterais
2 Submontagem da
SA-1 Estrutura de apoio da
Trilhos gaveta Montar Estrutura
3 SA-2 A-1 de apoio no
Fundo tampo
4

Laterais
5
Submontagem da
Frente gaveta
6 A-2 Encaixar
SA-3
Fundo gaveta
7
Puxador I-1 Testar encaixe da
8 gaveta
Pés
6 A-3 Montar
pés
A-4 Pintura

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TIPOS BÁSICOS DE ARRANJO FÍSICO 16
C-
Por Produto - de Fluxo - Linear - Linha de Produção

Bancada de Bancada de Bancada para


montagem dos montagem da montagem da
Trilhos na lateral da Estrutura de apoio da Estrutura no tampo
Estrutura de apoio da gaveta
gaveta

Bancada para encaixe


da gaveta
Bancada de
montagem da
da gaveta Dispositivo para
I-1 teste do encaixe da
gaveta

Bancada de
montagem dos pés

Cabine de
Pintura

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TIPOS BÁSICOS DE ARRANJO FÍSICO 17
C-
Por Processo - ”job shop” - Por Função - Funcional

No arranjo físico por processo, característico de muitas indústrias e provavelmente da


maioria das atividade de prestação de serviços, os centros de trabalho são agrupados
de acordo com a função que desempenham.
Os materiais e pessoas movem-se de um centro a outro de acordo com a
necessidade.
Exemplos:
Fábrica de auto-peças CENTRO
Hospitais DE
Escolas TRABALHO
Bancos Peça B
C
CENTRO
DE EXPEDIÇÃO
TRABALHO
Peça A
B CENTRO
DE
Peça TRABALHO
A C

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TIPOS BÁSICOS DE ARRANJO FÍSICO 18
C-
Por Processo - ”job shop” - Por Função - Funcional

TORNO

FURADEIRA

FRESA

PLAINA

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TIPOS BÁSICOS DE ARRANJO FÍSICO 19
C-
Por Processo - ”job shop” - Por Função - Funcional FRESAS
1
TORNOS

2
3
3
4
FURADEIRAS

PLAINAS

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TIPOS BÁSICOS DE ARRANJO FÍSICO
Por Processo - ”job shop” - Por Função - Funcional C --20
20
C

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TIPOS BÁSICOS DE ARRANJO FÍSICO 21
C-
Celular - Tecnologia de Grupo (TG) - Agrupado

Este tipo de arranjo físico foi simultaneamente desenvolvido na


Alemanha, Inglaterra e URSS, a partir de 1940. Desde o final da
Segunda Guerra ele tem sido estudado e aplicado na Europa,
Japão e Estados Unidos.
As máquinas são agrupadas em células (centros de trabalho,
estação de trabalho) que funcionam de uma forma bastante
semelhante a uma ilha dentro do arranjo físico global.
Cada célula é formada para produzir uma única família de peças,
tendo todas características comuns, o que significa que elas
exigem para sua produção as mesmas máquinas.
Estas células podem assumir os tipos de arranjo por Produto ou
por Processo
Exemplos:
1) Empresas manufatureiras de componentes de computador
Alguns tipos de peças para computador podem necessitar de alguma área
dedicada à produção de peças para clientes em particular que tenham requisitos
especiais, tais como níveis mais altos de capacidade.
2) Maternidade em um hospital
Clientes que necessitam de atendimento em maternidade formam um grupo bem
definido que pode ser tratado junto.

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TIPOS BÁSICOS DE ARRANJO FÍSICO 22
C-
Celular - Tecnologia de Grupo (TG) - Agrupado
FRESAS
1
TORNOS

2
3
3
4
FURADEIRAS

PLAINAS

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TIPOS BÁSICOS DE ARRANJO FÍSICO 23
C-
Celular - Tecnologia de Grupo (TG) - Agrupado

1 2

3
4

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TIPOS BÁSICOS DE ARRANJO FÍSICO 24
C-
Celular - Tecnologia de Grupo (TG) - Agrupado

Matéria Prima Matéria Prima Matéria Prima


A B C

CÉLULA A

CÉLULA B

CÉLULA C
Família A de peças Família B de peças Família C de peças

LINHA DE MONTAGEM

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TIPOS BÁSICOS DE ARRANJO FÍSICO 25
C-
Celular - Tecnologia de Grupo (TG) - Agrupado
NOVA ANCHIETA - VOLKSWAGEN
A Volkswagen inaugurou em 13/02/2002 a linha de montagem do Novo Polo, carro de plataforma
mundial que virou uma página da sua história. A antiga fábrica em São Bernardo do Campo, SP,
passou a ser chamada de Nova Anchieta e representa um novo marco tecnológico tão importante
quanto o investimento pioneiro da empresa na indústria automobilística brasileira.
Os investimentos na Nova Anchieta foram da ordem de R$ 2 bilhões. No processo de mudança
conduzido pelo presidente do Grupo Volkswagen no Brasil, Herbert Demel, responsável pela renovação
da marca no País, o desafio não estava apenas na empreitada de dotar a fábrica das mais avançadas
tecnologias e modernos processos de produção, com alto nível de automatização e modernidade - são
400 robôs, solda a laser e pintura automatizada, entre outros inúmeros avanços. A Nova Anchieta
agrega um sofisticado sistema de logística que, além do just-in-time, método amplamente difundido no
Brasil, tem como novidade a INCORPORAÇÃO DE FORNECEDORES Á LINHA DE PRODUÇÃO e o
“MILK RUN”.

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NOVA ANCHIETA - VOLKSWAGEN
Incorporação de fornecedores á linha de produção 26
C-
Além disso, oito empresas, que empregam 500 pessoas e já estão operando, formam o grupo de
fornecedores que alimentam em tempo real a linha de montagem da Nova Anchieta. Sete delas estão
instaladas em áreas da própria Volkswagen, nas alas 11, 14 e 20. Os módulos produzidos pelas oito
empresas são transportados por rebocadores até a linha de montagem e entram seqüencialmente na
produção. A Kroschu, por exemplo, leva 70 minutos para entregar os chicotes diretamente na linha de
montagem a partir da elaboração dos pedidos.
Os fornecedores das alas 11, 14 e 20 não pagam aluguel pelas instalações, pois ajudam a Volkswagen a
reduzir significativamente os custos das peças e evitar gastos desnecessários com estocagem. Têm como
único gasto uma taxa de condomínio que, entre outros, custeia serviços de limpeza, segurança e uso de
sistemas avançados de telecomunicações.

KMAB BROSE FAURECIA KROSCHU


Componentes Agregado de Painéis de instrumentos e Chicotes
de chassi porta revestimentos de portas
70 MINUTOS

LINHA DE MONTAGEM

KAUTEX ARVIN- QUASAR GOODYEAR


Tanque de MERITOR Pedaleira Pneus
combustível Escapamentos

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NOVA ANCHIETA - VOLKSWAGEN
Milk Run 27
C-

O termo MILK RUN


surgiu à partir da
idéia de trazer para
a indústria a prática
oriunda dos antigos
leiteiros norte-
americanos, que
deixavam galões
vazios na porta das
suas fazendas
fornecedoras e
levavam galões
cheios no lugar,
tendo, assim, a
matéria prima no
momento que
desejavam.

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NOVA ANCHIETA - VOLKSWAGEN
Milk Run 28
C-

Conceito
Sistema que consiste na coleta programada de peças. Um veículo executando a operação de
transporte de peças ou componentes, coletando-as em alguns fornecedores com horários
programados para as coletas e entrega das peças na empresa no horário programado.
(DELMO ALVES DE MOURA, 2000)

Realização
- O sistema Milk Run surgiu à partir do conceito Toyota Production System (TPS), idealizado
pela Toyota do Japão, que visa o Just in Time.
- A empresa gerencia a melhor rota e a quantidade de peças a serem coletadas em cada
fornecedor, utilizando seu próprio veículo ou uma transportadora.
- A empresa determina a quantidade de peças a serem coletadas e quando essas serão
necessárias para atender a linha de produção. Um operador logístico realiza a roteirização.

Milk Run e Just-in-Time


- O Milk Run permite a introdução do sistema Just-in-Time para o controle de estoques, tendo
também a redução dos custos de transportes.
- O sistema Just-in-Time tem como propósito a redução dos estoques de toda a cadeia de
suprimentos, produção e distribuição física. Foi desenvolvido pelos japoneses, denominado
“Sistema Toyota de Produção”. (SHINGO, 1966).

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NOVA ANCHIETA - VOLKSWAGEN
Milk Run 29
C-

Vantagens do Sistema Milk Run

• Redução de custos no transporte de materiais dos fornecedores para a fábrica;


• Todos os materiais são entregues em equipamentos e quantidades padrão;
• Otimização no recebimento de materiais;
• Maior garantia da qualidade das peças;
• Redução do fluxo de caminhões na fábrica;
• Redução geral de custos relacionados ao recebimento e estocagem de materiais;
• Processo mais confiável.

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Milk Run 30
C-
FORNECEDORES FORNECEDORES

Rota A Rota B

MONTADORA MONTADORA

Sistema Convencional Sistema Milk Run

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NOVA ANCHIETA - VOLKSWAGEN
Milk Run 31
C-

Coleta programada

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NOVA ANCHIETA - VOLKSWAGEN
Milk Run 32
C-
Alguns Requisitos para Implantação

Documentação de expedição pronta para embarque;


– Não ultrapassar janela de tempo para cada fornecedor;
– Cumprir horário de entrega;
– Fornecedores não muito distantes da empresa;
– Padronização embalagem (empresa – operador – fornecedor);
– Fornecedores entregar peças na quantidade programada e dentro da qualidade;
– Empresa deve ter um conhecimento acurado da sua demanda;
– Grau de compromisso entre as partes (empresa e fornecedor);
– Consistência no transporte;
– Poucos fornecedores por rota.

Bibliografia
MOURA, Delmo Alves.Caracterização e Análise de um Sistema de Coleta de peças, “Milk Run”, na
Indústria Automobilística Nacional. Ano: 2000.
BOTTER, Rui Carlos.Caracterização do sistema de Coleta Programada de Peças, Milk Run. Ano: 2002.
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TIPOS BÁSICOS DE ARRANJO FÍSICO 33
C-
Posicional - Por Posição Fixa

O produto ou o sujeito do serviço são muito grandes devido ao seu volume ou peso,
ou podem ser (ou estar em um estado) muito delicados e por esta razão permanecem
em um local só. Assim, equipamentos, maquinários, instalações, materiais e pessoas
movem-se para o local do processamento.

Exemplos:
Construção de uma rodovia Materiais

Cirurgias Materiais
Construção de navios
Construção de grandes aeronaves
Construção de edifício
Sala de aula
Obra de arte
Construção de uma Barragem

Grupo de Empregados Grupo de Máquinas

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TIPOS BÁSICOS DE ARRANJO FÍSICO 34
C-
Posicional - Por Posição Fixa

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TIPOS BÁSICOS DE ARRANJO FÍSICO 35
C-
Misto - Híbrido

A maioria das instalações de


manufatura usa uma combinação de
mais de um tipo de arranjo físico.
Como exemplo de arranjo físico
híbrido considere a montagem final
dos aviões comerciais da BOEING
(modelos 737, 747, 757, 767 e 777).
Durante a montagem final, cada
unidade de aeronave é localizada
num espaço de montagem de
Posição Fixa. Entretanto, a cada 2
ou 3 dias, cada aeronave é retirada
de seu espaço e empurrada até o
espaço de montagem seguinte,
onde diferentes tarefas de
montagem são executadas. Deste
modo, não obstante um avião ser
montado durante 2 ou 3 dias numa
localização fixa, ele percorre de 6 a
8 diferentes espaços de montagem,
numa forma de arranjo físico Por
Produto.

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TIPOS BÁSICOS DE ARRANJO FÍSICO 36
C-
Misto - Híbrido

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TIPOS BÁSICOS DE ARRANJO FÍSICO 37
C-
Misto - Híbrido
RESTAURANTE
ARRANJO FÍSICO
POSICIONAL

BUFFET
ARRANJO FÍSICO
CELULAR

COZINHA
ARRANJO FÍSICO
FUNCIONAL
“BANDEJÃO”
ARRANJO FÍSICO
LINHA DE PRUDUÇÃO

(extraído de SLACK,Nigel, Administração da


produção)

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3
C8-

SELEÇÃO DO TIPO DE
ARRANJO FÍSICO

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SELEÇÃO DO TIPO DE ARRANJO FÍSICO 3
C9-
Decisões no Projeto de Arranjo Físico

CARACTERÍSTICAS DE VOLUME E
VARIEDADE
QUAL TIPO DE
ARRANJO FÍSICO
ADOTAR ANÁLISE DAS VANTAGENS E
? DESVANTAGENS

ANÁLISE DE CUSTOS

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SELEÇÃO DO TIPO DE ARRANJO FÍSICO
Decisões no Projeto de Arranjo Físico: Volume e Variedade 4
C0 -
ALTA
PRODUÇÃO
GRANDES
ARRANJO FÍSICO
PROJETOS POSICIONAL

ARRANJO
FÍSICO
PRODUÇÃO FUNCIONAL
VARIEDADE

POR TAREFAS
PRODUÇÃO
POR LOTES

ARRANJO
FÍSICO
CELULAR
PRODUÇÃO
EM MASSA

ARRANJO FÍSICO PRODUÇÃO


LINHA DE PRODUÇÃO CONTÍNUA
BAIXA

BAIXO VOLUME PRODUÇÃO ALTO


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SELEÇÃO DO TIPO DE ARRANJO FÍSICO 4
C1 -
VANTAGENS DESVANTAGENS
POSICIONAL • Alta flexibilidade permitindo fazer freqüentes • Alto custo de transporte das peças e
mudanças nos produtos, nos projetos e na seqüência de equipamentos
operações. • Ocupação de grande área, ao redor
• Alta variedade de tarefas para a mão de obra. do produto, para a submontagem.

FUNCIONAL • Alta flexibilidade no caso de mudança nos produtos. • Planejamento difícil, sendo quase
• Baixo investimento em máquinas, pois são de uso inevitável níveis maiores de estoque.
genérico. • Movimentação intensa de materiais e
• É fácil manter a continuidade da produção nos casos produtos, exigindo corredores de
de quebra de máquinas e falta de operários. maiores dimensões.

CELULAR • Melhores relações humanas. As células consistem de • Pode ser caro reconfigurar o arranjo
alguns trabalhadores que formam uma pequena equipe físico atual.
de trabalho.
• Setup de produção mais rápido. Menos tarefas
significam menos trocas de ferramentas e, portanto,
trocas mais rápidas.
• Custos reduzidos de manuseio de materiais

LINHA DE • Facilidade no treinamento da mão de obra para • Paralisação de toda a linha por um
PRODUÇÃO operações simples. defeito em uma máquina.
• Movimentação reduzida de mão de obra e materiais. • Falta de flexibilidade, pois as
• Controle mais fácil de produção e mão de obra. máquinas especializadas nem sempre
são aproveitadas para outros produtos.
• Facilidade para automatizar.
• Trabalho repetitivo.

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SELEÇÃO DO TIPO DE ARRANJO FÍSICO 4
C2-
Decisões no Projeto de Arranjo Físico: Análise de Custos
CUSTOS FIXOS: juros sobre capital investido em equipamentos, depreciação, controles de qualidade e
produção.
CUSTOS VARIÁVEIS: mão de obra, transporte, manutenção, perdas, limpeza e energia elétrica.

CUSTO FIXO CUSTO VARIÁVEL


UNITÁRIO
CUSTO
POSICIONAL PROCESSO
POSICIONAL Baixo devido à Alto devido ao grande $
inexistência de volume e
automação especialização de mão
de obra, bem como
necessidade de
transporte CELULAR
PROCESSO

PRODUTO
CELULAR

PRODUTO Alto devido ao alto Baixo devido ao


grau de automação reduzido volume e V OLUM E
especialização de mão
de obra

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SELEÇÃO DO TIPO DE ARRANJO FÍSICO 43
C-
Decisões no Projeto de Arranjo Físico: Análise de Custos
PROVÃO 2000 – Uma fábrica fez o levantamento dos custos dos diversos tipos de
arranjos físicos, em relação ao volume produzido. A figura abaixo representa esses vários
tipos.
CUSTO
O pessoal do departamento $
POSICIONAL
PROCESSO
de marketing sugeriu uma
previsão de vendas entre os
níveis “a” e “b” assinalados
no gráfico acima. Baseado CELULAR
no levantamento de custos,
o Dr. Luiz Flávio, diretor de
produção da fábrica, deve PRODUTO
optar pelo (s) tipo(s) de
arranjo físico:

a) Posicional
b) Celular
c) Por produto
VOLUME
d) Por processo a b
e) Por processo, celular e por produto simultaneamente.

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44
C-

PROJETO DE ARRANJO FÍSICO

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PROJETO DE ARRANJO FÍSICO 45
C-
PRINCÍPIOS
PRINCÍPIO DA ECONOMIA DE MOVIMENTO
O transporte nada acrescenta ao produto/serviço. As distâncias devem
ser reduzidas ao mínimo para evitar esforços inúteis, confusões e custos
maiores.
PRINCÍPIO DA OBEDIÊNCIA AO FLUXO DAS OPERAÇÕES
Materiais, equipamentos e pessoas devem se posicionar e movimentar-
se em fluxo contínuo e de acordo com a seqüência do processo. Devem
ser evitados cruzamentos, retornos e interrupções.

PRINCÍPIO DA FLEXIBILIDADE
Quanto menos rígido for o arranjo físico mais útil ele será. São freqüentes
e rápidas as necessidades de mudança de projeto do produto,
equipamentos, métodos de trabalho e volumes de produção.

PRINCÍPIO DO USO DAS TRÊS DIMENSÕES


Deve-se ter sempre em mente que os itens a serem arranjados, na
realidade ocupam um certo volume, e não uma determinada área. Deve-
se pensar na utilização de porões, sub-solos, transportes por monovias
etc.
PRINCÍPIO DA SATISFAÇÃO E SEGURANÇA
O arranjo físico deve proporcionar boas condições de trabalho e máxima
redução de risco. Não se deve esquecer a influência que fatores psicológicos,
tais como cores, impressão de ordem e impressão de limpeza, possuem para
melhorar o moral do trabalho.

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ARRANJO FÍSICO 46
C-
RECOMENDAÇÕES

Planeje o todo e depois o detalhe


Estuda-se a empresa como um todo pensando em seus aspectos mais amplos:
localização do terreno, localização dos departamentos produtivos etc.

Planeje o ideal e depois o prático


Não se deve reconhecer as limitações logo de início. Deve-se planejar com
liberdade, pois as dificuldades inicialmente existentes poderão, inclusive ser
removidas, se no estudo ideal se mostrar vantajoso removê-los.

Planeje para o futuro


A unidade produtiva deve ser projetada para o futuro. Desta forma, devemos
prever
as variações de demanda, levando todos os dados para o futuro.
Procure a idéia de todos
Não é privilégio do projetista do arranjo físico ter boas idéias: cabe a ele recolher
as
sugestões e analisá-las criando assim, inclusive, partidários do plano.

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PROJETO DE ARRANJO FÍSICO 47
C-
NOVAS TENDÊNCIAS NOS ARRANJOS DE MANUFATURA

Arranjo Físico Elevada utilização de máquinas e


tradicional trabalhadores

Qualidade do produto e flexibilidade


que é a capacidade de modificar
Arranjo Físico
volumes de produção rapidamente e
moderno
mudar para modelos de produtos
diferentes.

• Layouts Celular dentro de arranjos por Processo, por Linha de


Produção e Posição Fixa.
• Equipamentos de manuseio de materiais automatizados.
• Linhas de Produção em forma de U.
• Mais áreas de trabalho abertas com um número menor de divisórias ou
outros obstáculos.
• Layouts de fábrica menores e mais compactos. Com mais automação,
como por exemplo robôs, menos espaço precisa ser fornecido aos
trabalhadores.
• Menos espaço é fornecido para armazenamento de estoques.
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PROJETO DE ARRANJO FÍSICO 48
C-
NOVAS TENDÊNCIAS NOS ARRANJOS DE MANUFATURA

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PROJETO DE ARRANJO FÍSICO 49
C-
Detalhamento

MÉTODOS E FERRAMENTAS

 Arranjo Físico Posicional Análise da alocação de recursos

 Arranjo Físico por Produto Balanceamento da linha

 Arranjo Físico Funcional Cartas de relações

 Arranjo Físico Celular Análise do fluxo da produção

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PROJETO DE ARRANJO FÍSICO 50
C-
Posicional - Por Posição Fixa

ANÁLISE DA ALOCAÇÃO DE RECURSOS

1 - Definir instalações (facilities)

2 - Especificar centros (work centers)

3 - Estabelecer critérios para alocação (distâncias)

4 - Calcular o grau de adequação (disponibilidades)

5 - Visualização (layout preliminar)

6 - Ajustes (layout

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PROJETO DE ARRANJO FÍSICO 51
C-
Por Produto - de Fluxo - Linear - Linha de Produção

ESTAÇÃO DE TRABALHO
Uma estação de trabalho é uma área física
onde um trabalhador com ferramentas, um
trabalhador com uma ou mais máquinas, ou uma
máquina não assistida, como um robô, executa
um dado conjunto de tarefas.

ESTAÇÃO DE TRABALHO = Equipamentos + Máquinas + Móveis + Local de armazenagem + Operador

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PROJETO DE ARRANJO FÍSICO 52
C-
Por Produto - de Fluxo - Linear - Linha de Produção

CENTRO DE TRABALHO
(Departamento, setor, seção)

Um centro de trabalho é um pequeno


agrupamento de estações de trabalho
idênticas, com cada estação de trabalho
executando o mesmo conjunto de tarefas.

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PROJETO DE ARRANJO FÍSICO 53
C-
Por Produto - de Fluxo - Linear - Linha de Produção

LINHA DE PRODUÇÃO

As linhas de produção têm centros de


trabalho organizados em seqüência
ao longo de uma linha reta ou curva.

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PROJETO DE ARRANJO FÍSICO 54
C-
Por Produto - de Fluxo - Linear - Linha de Produção

LINHA DE PRODUÇÃO = Seqüência de


CENTROS DE TRABALHO

ESTAÇÕES DE
TRABALHO CENTRO DE
(Onde se executam tarefas) TRABALHO
(Departamento, setor, seção)

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PROJETO DE ARRANJO FÍSICO 55
C-
Por Produto - de Fluxo - Linear - Linha de Produção

BALANCEAMENTO DE LINHA

O balanceamento da linha é a análise


de linhas de produção que divide
igualmente o trabalho a ser feito entre os
centros de trabalho, a fim de que a
quantidade de estações de trabalho
necessária seja minimizada.

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PROJETO DE ARRANJO FÍSICO 56
C-
Por Produto - de Fluxo - Linear - Linha de Produção
TAREFA PRECE-
DENTE
Decidir oferecer o jantar A -

DIAGRAMA DE PRECEDÊNCIA Fazer lista de convidados B A


Comprar ingredientes C B
É a representação gráfica da seqüência de tarefas a Fazer o jantar D C
serem realizadas para a produção de um Expedir convites E B
produto/serviço Colocar a casa em ordem F D
Recepcionar convidados G E, F
Servir o jantar H G
Expedir
convites

Decidir Colocar a Recepcionar


oferecer Fazer lista de Comprar Fazer o Casa em convidados Servir o
o jantar convidados ingredientes jantar ordem jantar

A B C D F G H

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PROJETO DE ARRANJO FÍSICO 57
C-
Por Produto - de Fluxo - Linear - Linha de Produção

1. A TEXTECH, uma grande fabricante de produtos eletrônicos, monta calculadoras


manuais Modelo AT75 em sua fábrica de Midland, Texas. As tarefas de montagem que
devem ser executadas em cada calculadora são mostradas a seguir. O abastecimento
das peças usadas nessa linha de montagem é feito pelo pessoal de manuseio de
materiais em caixas de peças usadas em cada tarefa. As montagens são transportadas
por correias transportadoras entre as Estações de Trabalho. A TEXTECH quer que esta
linha de montagem produza 540 calculadoras por hora. Ela adota o tempo de parada de
6 minutos por hora de trabalho.

a) Desenhe o Diagrama de Precedência


b) Calcule a capacidade necessária do CICLO em calculadora /minuto
c) Como você combinaria as tarefas em Estações de Trabalho para minimizar o tempo
ocioso? (Balanceamento da Linha)
d) Calcule o número de Estações de Trabalho
e) Calcule a eficiência do Balanceamento

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PROJETO DE ARRANJO FÍSICO 58
C-
Por Produto - de Fluxo - Linear - Linha de Produção

TAREFAS QUE TEMPO PARA


DEVEM PRECEDER EXECUTAR
TAREFA CÓDIGO
IMEDIATAMENTE A TAREFA
(min)
Colocar quadro de circuitos num gabarito A - 0,18
Colocar Circuito Nº1 no quadro B A 0,12
Colocar Circuito Nº2 no quadro C A 0,32
Colocar Circuito Nº3 no quadro D A 0,45
Anexar Circuitos no quadro E B,C,D 0,51
Soldar conexões de circuito ao controle de circuito central F E 0,55
Colocar montagem de circuito no quadro interno da calculadora G F 0,38
Anexar montagem de circuito no quadro interno da calculadora H G 0,42
Colocar e anexar mostrador no quadro interno I H 0,30
Colocar e anexar teclado no quadro interno J I 0,18
Colocar e anexar montagem de força no quadro interno K J 0,36
Colocar e anexar montagem de força no quadro interno L J 0,42
Colocar e anexar parte inferior da calculadora no quadro interno M K,L 0,48
Testar integridade do circuito N M 0,30
Colocar a calculadora e o material impresso na caixa O N 0,39

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PROJETO DE ARRANJO FÍSICO 59
C-
Por Produto - de Fluxo - Linear - Linha de Produção

a) Diagrama de precedência
B K

A C E F G H I J M N O

D L

b) Cálculo da capacidade necessária do CICLO

Capacidade
do CICLO = Demanda 540 calculadoras/hora
Tempo disponível = = 10 calculadora/min
54 minutos/hora

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PROJETO DE ARRANJO FÍSICO 60
C-
Por Produto - de Fluxo - Linear - Linha de Produção

c) Atribuição de tarefas a Centros de Trabalho: Balanceamento da linha

Centro de Tempo por Nº de Calc. Nº Estações Nº Estações Taxa de


Trabalho Tarefa calculadora por min. de trabalho de trabalho utilização
Ajustado
(1) (2) (2) (4) (5) = capac.do CICLO÷(4) (6) (7) = (5)÷(6)
1 A 0,18= 0,18 5,56 1,8 2 90,0%
1 A,B 0,18+0,12= 0,30 3,33 3,0 3 100,0%
2 C 0,32= 0,32 3,13 3,2 4 80,0%
2 C,D 0,32+0,45= 0,77 1,30 7,7 8 96,3%
2 C,D,E 0,32+0,45+0,51= 1,28 0,78 12,8 13 98,5%
2 C,D,E,F 0,32+0,45+0,51+0,55= 1,83 0,55 18,3 19 96,3%
3 F 0,55= 0,55 1,82 5,5 6 91,7%
3 F,G 0,55+0,38= 0,93 1,08 9,3 10 93,0%
3 F,G,H 0,55+0,38+0,42= 1,35 0,74 13,5 14 96,4%
3 F,G,H,I 0,55+0,38+0,42+0,30= 1,65 0,61 16,5 17 97,1%
3 F,G,H,I,J 0,55+0,38+0,42+0,30+0,18= 1,83 0,55 18,3 19 96,3%
4 J 0,18= 0,18 5,56 1,8 2 90,0%
4 J,K 0,18+0,36= 0,54 1,85 5,4 6 90,0%
4 J,K,L 0,18+0,36+0,42= 0,96 1,04 9,6 10 96,0%
4 J,K,L,M 0,18+0,36+0,42+0,48= 1,44 0,69 14,4 15 96,0%
4 J,K,L,M,N 0,18+0,36+0,42+0,48+0,30= 1,74 0,57 17,4 18 96,7%
4 J,K,L,M,N,O
0,18+0,36+0,42+0,48+0,30+0,39= 2,13 0,47 21,3 22 96,8%
TOTAL 53,6 55

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PROJETO DE ARRANJO FÍSICO 61
C-
Por Produto - de Fluxo - Linear - Linha de Produção

d) Eficiência do Balanceamento

Taxa de Utilização Global = Nº de Estações de trabalho calculada


Nº de Estações de trabalho ajustada

53,6
= 0,975 ou 97,5%
55,0

RESUMO GERAL

CENTROS DE TRABALHO 1 2 3 4

Número de ESTAÇÕES DE TRABALHO 3 13 17 22 55

Atribuição de Tarefas às ESTAÇÕES DE TRABALHO A,B C,D,E F,G,H,I J,K,L,M,N,O

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PROJETO DE ARRANJO FÍSICO
Por Produto - de Fluxo - Linear - Linha de Produção 62
C-

10 calc/min 10,14 calc/min 10,37 calc/min 10,34 calc/min

CT1 CT2 CT3 CT4

17 Estações de trabalho
executando as tarefas
F,G, H e I

22 Estações de trabalho
executando as tarefas
Tarefas A e B J,K, L, M, N e O

Tarefas C, D e E

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PROJETO DE ARRANJO FÍSICO 63
C-
Por Produto - de Fluxo - Linear - Linha de Produção
2. A EQUILÍBRIO S/A, uma fabricante de móveis, monta cadeiras para escritório. As
tarefas de montagem que devem ser executadas em cada cadeira são mostradas a
seguir. O abastecimento das peças usadas nessa linha de montagem é feito pelo
pessoal de manuseio de materiais em caixas de peças usadas em cada tarefa. As
montagens são transportadas por correias transportadoras entre as Estações de
Trabalho. A EQUILÍBRIO S/A quer que esta linha de montagem produza 80 cadeiras
por hora. Ela adota o tempo de parada de 5 minutos por hora de trabalho.

a) Desenhe o diagrama de precedência


b) Calcule a capacidade necessária do CICLO em mesas/min.
c) Combine as tarefas em Estações de Trabalho para minimizar o tempo ocioso
d) Calcule o número de Estações de Trabalho.
e) Calcule a eficiência do balanceamento
TAREFAS QUE TEMPO PARA
DEVEM PRECEDER EXECUTAR
TAREFA CÓDIGO
IMEDIATAMENTE A TAREFA
(min)
Colocar assento num gabarito A - 0,90
Fixar braços no assento B A 0,40
Fixar base do pé no assento C B 0,60
Fixar haste de sustentação do encosto D C 0,20
Encaixar amortecedor E C 0,30
Ajustar alavanca de regulagem de altura F D,E 0,40
Fixar plataforma com rodízios G F 0,70
Testar H G 1,00

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PROJETO DE ARRANJO FÍSICO 64
C-
Por Produto - de Fluxo - Linear - Linha de Produção
Capacidade do ciclo =80mesas/h / 55min/h = 1,45 mesas / min

Centro de Tempo por Nº de Nº Estações Nº Estações Taxa de


Trabalho Tarefa calculadora mesas/min de trabalho de trabalho utilização
(1) (2) (3) (4) ajustado
(5) =Capac. CICLO÷(4) (6) (5)÷(6)
1 A 0,9 0,90 1,11 1,31 2 65,3%
1 A,B 0,90+0,40= 1,30 0,77 1,89 2 94,3%
1 A,B,C 0,90+0,40+0,60= 1,90 0,53 2,76 3 91,8%
2 C 0,6 0,60 1,67 0,87 1 87,0%
2 C,D 0,60+0,20= 0,80 1,25 1,16 2 58,0%
3 D 0,2 0,20 5,00 0,29 1 29,0%
3 D,E 0,20+0,30= 0,50 2,00 0,73 1 72,5%
3 D,E,F 0,20+0,30+0,40= 0,90 1,11 1,31 2 65,3%
4 F 0,4 0,40 2,50 0,58 1 58,0%
4 F,G 0,40+0,70= 1,10 0,91 1,60 2 79,8%
4 F,G,H 0,40+0,70+1,00= 2,10 0,48 3,05 4 76,1%
5 H 1 1,00 1,00 1,45 2 72,5%
TOTAL 6,53 8

Eficiência do Balanceamento
Nº de Estações de trabalho calculada
Taxa de Utilização Global = Nº de Estações de trabalho ajustada

6,53
8,00 = 0,816 ou 81,6%

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PROJETO DE ARRANJO FÍSICO 65
C-
Por Produto - de Fluxo - Linear - Linha de Produção

1,54 mesas/min 1,67 mesas/min 2,00 mesas/min 1,87 mesas/min 2,00 mesas/min

CT1 CT2 CT3 CT4 CT5

Tarefas A e B Tarefa C Tarefa D e E Tarefa F e G Tarefa H

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PROJETO DE ARRANJO FÍSICO 66
C-
Por Produto - de Fluxo - Linear - Linha de Produção
3. A EQUILÍBRIO S/A, uma fabricante de móveis, monta cadeiras para escritório. As
tarefas de montagem que devem ser executadas em cada cadeira são mostradas a
seguir. O abastecimento das peças usadas nessa linha de montagem é feito pelo
pessoal de manuseio de materiais em caixas de peças usadas em cada tarefa. As
montagens são transportadas por correias transportadoras entre as Estações de
Trabalho. A EQUILÍBRIO S/A quer que esta linha de montagem produza 110 cadeiras
por hora. Ela adota o tempo de parada de 5 minutos por hora de trabalho.

a) Desenhe o diagrama de precedência


b) Calcule a capacidade necessária do CICLO em mesas/min.
c) Combine as tarefas em Estações de Trabalho para minimizar o tempo ocioso
d) Calcule o número de Estações de Trabalho.
e) Calcule a eficiência do balanceamento
TAREFAS QUE TEMPO PARA
DEVEM PRECEDER EXECUTAR
TAREFA CÓDIGO
IMEDIATAMENTE A TAREFA
(min)
Colocar assento num gabarito A - 0,90
Fixar braços no assento B A 0,40
Fixar base do pé no assento C B 0,60
Fixar haste de sustentação do encosto D C 0,20
Encaixar amortecedor E C 0,30
Ajustar alavanca de regulagem de altura F D,E 0,40
Fixar plataforma com rodízios G F 0,70
Testar H G 1,00

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PROJETO DE ARRANJO FÍSICO 67
C-
Por Processo - ”job shop” - Por Função - Funcional

1º) Colete informações: áreas requeridas por departamento e número de peças que
percorrem os departamentos por mês.

PARA CÓD. ÁREA Esmeril Pintura Furadeira Retrabalho Expedição


DE m² A B C D F
Esmeril A 90 1.000 2.000
Pintura B 20 4.000 5.000
Furadeira C 40
Retrabalho D 20 2.000
Envernizamento E 20 4.000
Expedição F 20

2º) Desenhe o arranjo físico esquemático: abaixo está o primeiro arranjo físico
esquemático. As linhas mais grossas representam fluxos de alta intensidade
2000 D
A
4000
2000 1000 4000 E
B
C
5000 F

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PROJETO DE ARRANJO FÍSICO 68
C-
Por Produto - de Fluxo - Linear - Linha de Produção
3º) Ajuste o arranjo físico esquemático: 4º) Desenhe o arranjo físico: os
o ajuste deverá levar em conta a forma do departamentos deverão ter as dimensões
edifício. reais do edifício e ocupando áreas que se
aproximam de suas áreas requeridas.
9,0 m
E F
5000
E F
4000

B 4000 D

2000 B D
1000
25,0 m
A 2000
C

A C

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PROJETO DE ARRANJO FÍSICO 69
C-
Por Produto - de Fluxo - Linear - Linha de Produção
PROJETO DE ARRANJO FÍSICO POR PROCESSO AUXILIADO POR
COMPUTADOR
E E E E F F F F
E E F F
CRAFT (Computerized Relative Allocation of E E F F
Facilities Technique) E E E E F F F F
B B B B D D D D
B B D D
Duas informações são necessárias: B B D D
B B B B D D D D
• Matriz de fluxo “DE PARA” contendo custo
A A A A A C C C
associado com os transportes.
A A C C
• Um arranjo físico inicial. A A C C
A A C C
A A C C
A A C C
A A A A A C C C

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PROJETO DE ARRANJO FÍSICO 70
C-
Celular - Tecnologia de Grupo (TG) - Agrupado
 Em relação ao Arranjo Físico Funcional, o Arranjo
Físico Celular apresenta vantagens, tais como:
– Menor lead time de produção
– Menor estoque de material em processo
– Custos menores com movimentação de materiais
– Menor necessidade de setup´s

 Mas...
– Como identificar famílias de peças/produtos?
– Como definir grupos de máquinas/processos
para a formação das células?

Há duas exigências fundamentais para que as peças


sejam feitas em células:

1. A demanda para as peças deve ser suficientemente


elevada e estável, de forma que tamanhos de lote
moderados das peças possam ser produzidos
periodicamente.

2. As peças que estão em consideração devem ser


capazes de ser agrupadas em famílias de peças
que
apresentam características físicas similares e, dessa
forma, elas exigem operações de produção também
Disc. Gestão de Operações II
similares. Prof. Marcos P. Cassas
PROJETO DE ARRANJO FÍSICO 71
C-
Por Produto - de Fluxo - Linear - Linha de Produção

DECISÕES QUANTO À FORMAÇÃO DA CÉLULA NOS LAYOUTS DO TIPO CELULAR

A Acme Machine Shop produz peças usinadas numa job shop. A Acme implementou recentemente um programa de
tecnologia de grupo (GT — group technology) em sua fábrica, e agora está preparada para desenvolver células de
manufatura celular em seu chão de fábrica. Os analistas de produção identificaram cinco peças que parecem cumprir
os requisitos das peças apropriadas à manufatura celular: tamanhos de lote moderados, demanda estável e
características físicas comuns. A matriz de peças-máquinas a seguir identifica as cinco peças (l a 5) e as máquinas (A
a E) nas quais as peças são produzidas atualmente na job shop. Os Xs nas células da matriz indicam as máquinas
nas quais as peças devem ser produzidas. Por exemplo, a Peça l exige operações nas Máquinas A e D.

PEÇAS
P1 P2 P3 P4 P5
M1 X X X
MÁQUINAS

M2 X X X
M3 X X X
M4 X X
M5 X X X

A Acme deseja designar as máquinas (e as peças que as máquinas fazem) a células de forma que, se uma peça
for atribuída a uma célula, todas as máquinas necessárias para fazer a peça também a estejam na mesma
célula. Por exemplo, se a Peça l for designada a uma célula, as Máquinas A e D também deverão ser designadas
a essa célula. Organize as máquinas e as peças nas células.

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PROJETO DE ARRANJO FÍSICO 72
C-
Por Produto - de Fluxo - Linear - Linha de Produção
SOLUÇÃO

1. Reorganize as linhas. Primeiro, coloque as máquinas que produzem as mesmas peças em filas adjacentes. Note
que as Máquinas M1 e M4 são exigidas pelas Peças l e 3; coloque essas duas máquinas nas duas primeiras linhas.
Note também que as Máquinas M2, M3 e M5 são exigidas pelas Peças 2, 4 e 5; coloque essas três máquinas nas
três linhas seguintes.
P1 P2 P3 P4 P5
M1 X X X
M4 X X
M2 X X X
M3 X X X
M5 X X X

2. Reorganize as colunas. Em seguida, reorganize as colunas de forma que as mesmas máquinas sejam colocadas
em colunas adjacentes. Note que as Peças l e 3 exigem as Máquinas M1 e M4; coloque essas duas peças nas duas
primeiras colunas. Note também que as Peças 2, 4 e 5 exigem as Máquinas M2, M3 e M5; coloque essas três peças
nas três colunas seguintes.
P1 P3 P2 P4 P5
CÉLULA 1 M1 X X X
M4 X X
M2 X X X CÉLULA 2
M3 X X X
M5 X X X

Essa matriz de peças-máquinas contém a solução para esse problema de formação de célula. As Peças l e 3
devem ser produzidas na Célula l nas Máquinas M1 e M4. As Peças 2 e 4 devem ser produzidas na Célula 2 nas
Máquinas M2, M3 e M5. A Peça 5* é chamada peça excepcional, porque não pode ser produzida dentro de uma
única célula: ela exige a Máquina M1, que está na Célula l, e as Máquinas M2, M3 e M5, que estão na Célula 2.
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PROJETO DE ARRANJO FÍSICO 73
C-
Por Produto - de Fluxo - Linear - Linha de Produção

Resumo
CÉLULA 1 CÉLULA 2
Máquinas: M1 e M4 Máquinas: M2, M3 e M5
Peças; P1 e P3 Peças; P2 e P4

Alternativas para produzir a peça P5:

1. Produzir a Peça 5 transportando lotes da peça entre as duas células. A vantagem dessa alternativa é que a
utilização de máquina (a porcentagem de tempo em que as máquinas operam) das células seria mais elevada. As
desvantagens são o custo adicional de manuseio de material e a complexidade adicional para coordenar a
programação da produção entre as células.
2. Subcontratar a produção da Peça 5 a fornecedores fora da empresa. A vantagem dessa alternativa é que ela
evita o custo adicional de manuseio de materiais e a complexidade da programação causada ao transportar lotes da
peça entre as células. A desvantagem é que essa subcontratação pode custar mais do que para fazer a peça em casa.
3. Produzir a Peça 5 na job shop, fora das células de Arranjo Celular. A vantagem dessa alternativa é que ela
evita o custo adicional de manuseio de materiais e a complexidade da programação causada ao transportar lotes da
peça entre as células e qualquer custo adicional de subcontratação. A principal desvantagem dessa alternativa é que as
máquinas nas quais a Peça 5 é feita (M1, M2, M3 e M5) já estão nas células do layout Celular. Se a Peça 5 tivesse de
ser enviada novamente agora para a job shop para produção, máquinas adicionais talvez tivessem de ser compradas.
4. Comprar uma Máquina M1 adicional para produzir a Peça 5 na segunda célula. Essa alternativa atribuiria as
Máquinas M1 e M4 e as Peças l e 2 à primeira célula e as Máquinas M1, M2, M3 e M5 e as peças 3, 4 e 5 à segunda
célula. A vantagem dessa alternativa é que o custo adicional de manuseio de materiais e a complexidade de
programação de transportar lotes da Peça 5 entre células são evitados. A desvantagem é o custo adicional de comprar
outra Máquina A.

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PROJETO DE ARRANJO FÍSICO 74
C-
Por Produto - de Fluxo - Linear - Linha de Produção

EXERCÍCIO
A empresa metalúrgica XYZ agrupou as peças que produz em dez famílias as quais apresentam demanda
estável e características físicas comuns. Atualmente ela produz estas peças em um arranjo físico do tipo
job shop e quer transformá-lo em celular. Organize as máquinas e peças em células.

P1 P2 P3 P4 P5 P6 P7 P8 P9 P10
M1 X X
M2 X X
M3 X X X X
M4 X X X
M5 X X X
M6 X X X X
M7 X X X X
M8 X X X
M9 X X
M10 X X X
M11 X X X
M12 X X
M13 X X X
M14 X X X
M15 X X X

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75
C-

SISTEMAS AUTOMATIZADOS
DA PRODUÇÃO

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SISTEMAS AUTOMATIZADOS 76
C-
DA PRODUÇÃO
ASPECTOS
ASPECTOSFÍSICOS
FÍSICOS

Máquinas
 Máquinas
Equipamentos
 Equipamentos
TECNOLOGIA
TECNOLOGIA Instalações
 Instalações
Circuitos
 Circuitos
ÉÉooconjunto
conjuntoordenado
ordenadode de
conhecimentos
conhecimentoscientíficos
científicos ASPECTOS
ou ASPECTOSCONCEITUAIS
CONCEITUAISEE
ou empíricos quesão
empíricos que são ABSTRATOS
ABSTRATOS
empregados
empregadosnanaprodução
produçãoee
comercialização
comercializaçãodedebens
bensee Políticas
 Políticas
serviços
serviços Diretrizes
Diretrizes
Processos
 Processos
Procedimentos
 Procedimentos
Regras
 Regraseeregulamentos
regulamentos
Rotinas
 Rotinas
Planos
Planos
Métodos
 Métodosde detrabalho
trabalho
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AUTOMAÇÃO 77
C-

Nova
Novatecnologia
tecnologiadedeProdução
Produçãoquase
quasesempre
sempresignifica
significaque
queuma
uma
tecnologia
tecnologiade
deinformação
informaçãoeeAUTOMAÇÃO
AUTOMAÇÃOfoifoiintegrada
integradaaos
aos
processos
processosdedeprodução
produção

AUTOMAÇÃO
AUTOMAÇÃO
CONCEITO Produção em massa
CONCEITOANTIGO
ANTIGO Substituição
Substituiçãodo
doesforço
esforço
humano
humano por esforçode
por esforço de
(Revolução Industrial) máquina
máquina

AUTOMAÇÃO Melhoria nos padrões


AUTOMAÇÃO de qualidade
Integrar
Integraruma
umaampla
ampla
variedade Economia de custo de
CONCEITO variedadededeavançadas
avançadas
CONCEITOATUAL
ATUAL descobertas
descobertas deinformação
de informação
mão de obra direta
eeengenharia nos Aumento de
engenharia nos produtividade
processos
processosde deprodução
produção
para Tornar a produção
parafins
finsestratégicos.
estratégicos. flexível
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AUTOMAÇÃO 78
C-

TIPOS DE MÁQUINAS DESCRIÇÃO EXEMPLOS

Anexos de Máquina Máquinas que substituem o esforço Dispositivos para centralização e


humano por esforço de máquina fixação rápidas para tornos,
alimentadores para máquinas de
estampar
Máquinas de Controle Armazenam uma série de informações Torno mecânico, máquinas de
Numérico Computadorizadas codificadas em um computador acoplado fabricação de pneus, máquinas de
(CNC) à máquina o qual convertem-nas em tecelagem
operações de máquina.
Robôs Manipuladores de uso geral, de múltiplas Máquinas que soldam, pintam,
funções, que possuem algumas montam, inspecionam a qualidade,
características semelhantes às humanas transportam e armazenam

Inspeção automatizada do Máquinas automatizadas que executam Verificação de circuitos eletrônicos,


Controle de Qualidade parte ou todo o processo de inspeção robôs de pesagem.
Sistemas automáticos de Tecnologias usadas em aquisição Sistemas de código de barras
identificação (AIS) automática de dados de produtos para
entrada num computador.
Controles automatizados de Sistemas de computador que recebem Controle de espessura de folha de
processo dados sobre o processo de produção e papel produzida a partir da
enviam ajustes para as configurações do prensagem de polpa de madeira
processo. (Retroação) em uma calandra prensa.

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AUTOMAÇÃO 79
C-
Robôs
Definição de Robô, segundo a ISO 9283 (1998)

“A machine formed by a mechanism, including several degrees of freedom, often having


the appearance of one or several arms ending in a wrist capable of holding a tool, a work
piece or an inspection device”.

Isto é,
É uma máquina formada por um mecanismo, incluindo vários graus de liberdade,
freqüentemente apresentando um ou vários braços terminando em um punho capaz de
segurar uma ferramenta, uma peça de trabalho ou um dispositivo de inspeção

Esta Definição :

 Visa facilitar o entendimento entre usuários e fabricantes de robôs e sistemas robóticos.

 Define as principais características de funcionamento.

 Descreve como devem ser especificados.

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AUTOMAÇÃO 80
C-
Robôs – Tarefas executadas

Robôs devem executar tarefas chamadas:


“4D Jobs” “4H Jobs”
– Dull (monótonas) – Hot (em altas temperaturas)
– Dirty (sujas) – Heavy (pesos excessivos)
– Dangerous (perigosas) – Hazardous (arriscado)
– Difficult (difíceis) – Humble (humilhante)

Nessas tarefas, o atributo dos robôs é sua habilidade de desempenhá-las por longos períodos,
sem variação e sem reclamação, liberando assim os seres humanos destas tarefas.

Razões para usar robôs

Reduzir custos de trabalho


Aumentar taxa de produção
Melhorar a qualidade do produto
Aumentar flexibilidade do produto
Reduzir desperdício de material

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AUTOMAÇÃO 81
C-
Robôs - Classificação
Pode-se classificar os robôs em FIXOS E MÓVEIS

ROBÔS FIXOS (Manipuladores)

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AUTOMAÇÃO 82
C-
ROBÔS FIXOS (MANIPULADORES)

DE MANUSEIO
Carga e descarga de peças em máquinas

DE PROCESSO
Corte, perfuração, soldagem, colagem, pintura, polimento.

DE MONTAGEM
Montagem de peças, componentes e produtoscompletos.

Montagem
Pintura 3%
20% Remoção de
material
8%

Manipulação
Solda
de material
42%
27%

(ONU, 2004)

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AUTOMAÇÃO 83
C-
ROBÔS FIXOS (MANIPULADORES)

Asea Brown Boveri – ABB (*), detém 60% do


mercado de robôs do Brasil. Eles podem ser
adquiridos pelo preço de cerca de US$ 50 mil
as máquinas de grande porte e US$ 25 mil,
as menores.

(*) ABB – Resultado da fusão ocorrida em


1988 entre a sueca ASEA, fundada em
1883 e a suíça BROWN BOVERI,
fundada em 1891.

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AUTOMAÇÃO 84
C-
ROBÔS FIXOS (MANIPULADORES) EM AÇÃO
(para visualizar os vídeos acesse www.fanucrobotics.com)
DE MANUSEIO DE PROCESSO DE MONTAGEM

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AUTOMAÇÃO 85
C-
POPULAÇÃO DE ROBÔS NO MUNDO

Figure 2. Estimated operacional stock of industrial


robots
2002 - 2003 and forecast for 2004 to 2007 Ap

400.000
350.000
300.000
250.000
200.000
150.000
100.000
50.000 Manipulação
material
0
27%
2002 2003 2004 2005 2006 2007
Japan European Union United States

All others Countries Brazil


Na produção brasileira, estudo feito pela Comissão
Econômica da ONU mostra que processo de
robotização ocorre, especialmente, no setor
automobilístico

(ONU, 2004)

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AUTOMAÇÃO 86
C-
Robôs - Classificação

ROBÔS MÓVEIS

• Baseados em rodas
(Automatically Guided Vehicles – AGV)

• Com pernas: Bípedes, Quadrúpedes,


Hexapódes etc

• Humanóides: Bípedes com cabeça,


tronco, braços e pernas.

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AUTOMAÇÃO 87
C-
Automatically Guided Vehicles – AGV
Veículos guiados automaticamente - VGA
Os veículos guiados automaticamente são veículos autônomos, que movem materiais e são usualmente
guiados por trilhas magnéticas no chão da fábrica e recebem instruções de um computador central. Eles
também podem ser usados como estação de trabalho móveis, como por exemplo, motores de caminhões
podem ser montados sobre AGV, com os AGV´s movendo-se através da linha de produção.

AGV usado em indústria automobilística AGV usado em indústria de nuclear AGV usado em indústria de plásticos

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TIPOS DE AUTOMAÇÃO
88
C-
TIPO CARACTERÍSTICAS EXEMPLOS
AUTOMAÇÃO FIXA Os equipamentos são feitos sob encomenda para Produção de caixa de
atender especificações de volume e produto típico câmbio para caminhões.
de cada empresa.
Inclui diversas máquinas automatizadas unidas
por máquinas automatizadas de transferência e
manipulação de peças.

AUTOMAÇÃO Os equipamentos são projetados com a Robôs industriais e


PROGRAMÁVEL capacidade de mudar a seqüência de operações máquinas-ferramenta de
para acomodar diferentes configurações de controle numérico
produtos.
São recomendáveis para produção em lotes.
Sempre que se desejar produzir um lote novo, o
sistema é reprogramado, novas ferramentas devem
ser carregadas e novos acessórios devem ser
fixados para a produção do novo produto.

AUTOMAÇÃO São grupos de máquinas de produção Produtos em pequenas


FLEXIVEL (FMS) organizados em seqüência, ligados por máquinas quantidades e grande
automatizadas de manuseio de materiais e variedade (FLUXO
transferência, e integrados por um sistema de INTERMITENTE)
computador.
Um código é introduzido no sistema de
computador, identificando o produto a ser
produzido.

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TIPOS DE AUTOMAÇÃO 89
C-
AUTOMAÇÃO FLEXÍVEL (FMS – Flexible Manufacturing
Systems

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TIPOS DE AUTOMAÇÃO
90
C-
AUTOMAÇÃO FLEXÍVEL
A Flexible Manufacturing System
(FMS) R&D Project
The photo below shows the top view of the system still under construction.

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TIPOS DE AUTOMAÇÃO 91
C-
AUTOMAÇÃO FLEXÍVEL

The photo below shows the system actually running!

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TIPOS DE AUTOMAÇÃO 92
C-
AUTOMAÇÃO FLEXÍVEL

FMS MUDA PARA OUTROS PRODUTOS EM SEGUNDOS

“Trinta e cinco braços de robô seguram as peças principais do chassi de


um NISSAN SENTRA num alinhamento perfeito, e 16 outros soldam as
peças em 62 pontos. Então, 45 segundos depois, tudo se modifica. O
chassi do sedã de quatro portas se move e um computador reajusta
automaticamente o conjunto de robôs para montar o item seguinte da
linha, o chassi de um hatchback. Depois que o computador faz seu
trabalho, novamente os robôs montam o chassi de uma station wagon.
Mais adiante na linha, cada chassi será pintado numa cor diferente e
receberá diferentes peças, tudo determinado pelo comando do
computador. Cada carro porta um disco de identificação especialmente
programado. Ele emite sinais de rádio captados por receptores em cada
estação de trabalho, que diz ao robô ou trabalhador qual tipo de bateria,
pára-choques ou sistema de som instalar”.
(Fonte: Livro Administração da Produção, Norman Gaither, 2001. Pág. 151)

Hatchback: automóvel de dupla função (carga e passeio). A parte traseira


se abre para cima.
Station wagon: carro espaçoso, para a família
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AUTOMAÇÃO 93
C-
SELEÇÃO DO TIPO DE AUTOMAÇÃO
AUTOMAÇÃO
FLEXIVEL
ALTA
VARIEDADE DE PRODUTOS

AUTOMAÇÃO
PROGRAMÁVEL
MÉDIA

MÉTODOS AUTOMAÇÃO
MANUAIS FIXA
BAIXA

BAIXO MÉDIO ALTO

VOLUME DE PRODUÇÃO

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94
C-
AUTOMAÇÃO
QUESTÕES PARA DISCUSSÃO

AAAutomação
 Automaçãonão nãoéésolução
soluçãopara
paratodos
todosososmales
malesda
da
Produção.
Produção.SeSeososmétodos
métodoseeos osprocessos
processossão sãoem
emsisiruins,
ruins,aa
tecnologia
tecnologiasomente
somentevai vaiacelerar
aceleraros
osproblemas
problemaseenãonão
solucioná-los.
solucioná-los.
Custo
 Custode
demão
mãodedeobra
obrabaixo
baixonão
nãojustifica
justificaaaautomatização.
automatização.
Pode não ser viável automatizar algumas operações,tais
Pode não ser viável automatizar algumas operações, tais
como
comocorte
cortede
deum
umtecido.
tecido.
Permite
 Permitequalidade
qualidademelhor
melhordos dosprodutos
produtos
Garante
 Garantemelhor
melhoraproveitamento
aproveitamentode dematéria-prima
matéria-prima
Promove
 Promoveredução
reduçãonos
nosestoques
estoquesde dematerial
materialememprocesso
processo
Permite
 Permiteredução
reduçãono nociclo
ciclode
defabricação
fabricação
Aumento
 Aumentode deprodutividade.
produtividade.
Gera
 Geradesemprego
desempregonum numprimeiro
primeiromomento,
momento,porémporémnum
num
segundo
segundogera
geraempregos
empregosna naindústria
indústriadedebens
bensdedecapital.
capital.

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AUTOMAÇÃO 95
C-
GERENCIANDO A TECNOLOGIA

O Gerente de Produção não precisa ser um expert em engenharia,


computação, biologia, eletrônica ou qualquer que seja a ciência na
qual a tecnologia está baseada.
Para gerenciar algum tipo de tecnologia o gerente tem que ser
capaz de responder às seguintes questões:

O que a tecnologia faz que é diferente de outras


tecnologias similares?

Como ela faz isso? Isto é, quais características


particulares da tecnologia são usadas para desempenhar
suas funções?

Que benefícios a tecnologia usada dá para a operação


produtiva?

Que limitações a tecnologia usada traz para a produção?

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