Aula 02 Reconhecimento Das Arritmias

Fazer download em pptx, pdf ou txt
Fazer download em pptx, pdf ou txt
Você está na página 1de 36

CURSO EMERGÊNCIAS CLÍNICAS

Tratamento das Arritmias


CASO CLÍNICO

• Você é chamado na sala de emergência para avaliar um pcte


masculino, 68 anos, portador de HAS, DM e tabagista que deu
entrada no P.S. com quadro de falta de ar, confuso, sudorético
e estava queixando palpitações em casa segundo familiares.
• Ao monitor: FC=184bpm ; PA= 76x48mmHg ; FR= 28; Sat.O2 =
84% (já com máscara facial c/ reservatório).
• AR= MV + bilateral, com crepitações até terço médio bilateral
• ACV= RCR em 2T, sem sopros
• Abdome livre
CASO CLÍNICO
• Qual a melhor conduta nesse momento:

• A) Sequência rápida e IOT.


• B) Amiodarona EV + IOT.
• C) Desfibrilação seguido por RCP.
• D) Sedação + CVE sincronizada
• E) Reposição volêmica + CPAP
DIAGNÓSTICO

 ANAMNESE + EXAME FÍSICO + ECG

 Avaliação:

1- freqüência cardíaca;
2- algum sintoma causado pela arritmia;
3- presença de alguma anormalidade cardíaca;
4- paciente com quadro clinico estável;
5- identificação da arritmia;
Eletrocardiograma

 INTERPRETAÇÃO

1 - O ritmo e rápido ou lento?


2 - O complexo QRS é estreito ou largo?
( O ritmo e supraventricular ou ventricular?)
3 - Existe onda P ?
4 - Ocorre correlação da onda P com o QRS?
TAQUIARRITMIAS
SINTOMAS DE BAIXO DÉBITO ??????

CARDIOVERSÃO ELÉTRICA SINCRONIZADA


IMEDIATA!!!

* Sedação Taquicardia sinusal

**Adenosina Taquicardia ventricular polimórfica


Cardioversão elétrica Sincronizada

 Suporte de via aérea


 Sedação
 Ligue o desfilbrilador
 Conecte os eletrodos ao paciente
 Ligue o MODO SINCRONIZADO
 Procure os pontos na onda R no monitor
 Selecione o nível de energia
 Posicione as pás e pressione o botão de carga
 Pressione os botões e verifique o monitor
CASO CLÍNICO 2
• Acaba de chegar em seu plantão uma pcte
jovem, de 36 anos, com quadro de palpitações,
falta de ar e ansiedade.
• Sala de emergência foi feito MOV e colhido os
seguintes dados: PA= 144x76mmHg; FR=18;
Sat.O2= 94%(c/ C.N); Glasgow=15, com o
seguinte ritmo ao monitor:
CASO CLÍNICO
• Qual a conduta mais adequada nesse momento?

• A) Sedação + CVE sincronizada.


• B) Nitrato SL + Exames laboratoriais + RX tórax.
• C) Manobra vagal ou adenosina + metoprolol EV se
necessário.
• D) Solicitar hemograma, eletrólitos + RX tórax e
amiodarona EV
• E) Rivotril SL + RX tórax + Exames laboratoriais
TAQUIARRITMIMAS
Ausência de sinais de baixo débito
Taquiarritmias
Supraventriculares
Taquiarritmias Supraventriculares com QRS <0,12 e regular

• Manobra vagal: MSC ( Auscultar carótidas; idade; aterosclerose em outros


sítios).

• Adenosina:Se não houver reversão com a manobra vagal


1ª dose – adenosina 6 mg em bolo
2ª dose – adenosina 12 mg em bolo

• Se não houver reversão:


• Betabloqueadores ou bloqueadores do canal de cálcio
1a escolha: verapamil e diltiazem
Outros: betabloqueadores/amiodarona
• Se cardiopatia estrutural ou disfunção ventricular: amiodarona
• Utilizar apenas uma droga antiarrítmica até sua dose máxima

• Considerar a C.V.E. sincronizada


Taquicardia Supraventricular

• Ritmo regular (TPSV)


• FC entre 160 e 240 bpm
Taquicardia Atrial

 Multifocal (três ou mais morfologias diferentes de “p”)


 Freqüência Atrial entre 150 e 220 bpm.
 Ritmo irregular
 Ativação atrial irregular
Taquicardia Juncional

Ondas p negativas e profundas, podem


surgir antes, depois ou junto com QRS
 Freqüência entre 120 e 170 bpm
Ativação atrial e ventriculares regulares
Ondas p indefinidas
CASO CLÍNICO 3
• Você está atendendo consultas em um P.S e
está com um paciente de 62 anos, hipertenso e
dislipidêmico, evoluindo com quadro de
palpitações e falta de ar há mais ou menos 12
horas.
• Ao exame: FC 140-180bpm; PA= 162x75mmHg;
Sat.O2= 96, com o ritmo abaixo
CASO CLÍNICO 3
• Qual a conduta mais adequada neste momento:

A) MOV + metoprolol + exames de sangue


B) ECG de 12 derivações + troponina + amiodarona
EV.
C) MOV + controle da FC + heparinização +
anticoagulação.
D) MOV + sedação + CVE sincronizada.
E) Ecocardiodiograma + exames de sangue
Taquiarritmias Supraventriculares com QRS
<0,12 e irregular

• Fibrilação atrial / Flutter atrial

• Duração: > ou < 48 horas

• Reversão do ritmo

• Controle da FC e anticoagulação
Fibrilação Atrial

 Ritmo irregular (intervalos RR irregulares)

 ausência de onda p

 freqüência atrial: 300 a 400 bpm

 atividade atrial rápida e irregular( ondas f)

SAVC, Manual para provedores, AHA 2002.


Fibrilação Atrial

• Início < 48 horas CVE sincronizada é a primeira


opção.

• Início > 48 horas Controle da FC e anticoagulação

- Realizar anticoagulação por três semanas, proceder à


cardioversão e manter anticoagulação por mais quatro
semanas.
- Realizar ecocardiograma transesofágico para exclusão de
trombo, iniciar anticoagulação e realizar cardioversão do
ritmo ao mesmo tempo. Manter anticoagulação por mais
quatro semanas.
Fibrilação atrial

Sociedade Brasileira de Cardiologia • ISSN-0066-782X • Volume 106, Nº 4, Supl. 2, Abril 2016


Flutter Atrial

 Presença de ondas Atrial rápidas “f”( dente de serra)


 freqüência atrial de 250 a 350 bpm
 Freqüência ventricular de 150 bpm
 Geralmente ritmo regular ( ventricular)
Taquicardias de complexo QRS largo
(QRS > 0,12 segundos)

 Taquicardia ventricular monomórfica


 Taquicardia ventricular polimórfica
 80% das apresentações de taquicardia de QRS
largo tem origem ventricular e, em pacientes
com doença cardíaca estrutural, esse valor
pode atingir 90% (Wellens et al., 2006)
 Até que se prove o contrário, na emergência,
tratar como TV.
CRITÉRIOS DE BRUGADA

AUSÊNCIA DE RS NAS PRECORDIAIS

RS > 100 MS SIM TV

DISSOCIAÇÃO AV
TV Monomórfica

 QRS largo e bizarro ( mesma morfologia )


 onda T ampla com polaridade oposta ao QRS.
 freqüência entre 120 a 250 bpm
 somente atividade ventricular
Taquicardia ventricular
Taquicardia ventricular sem pulso é igual ao
protocolo de fibrilação ventricular!!!! “PCR”

Taquicardia ventricular instável é igual a


cardioversão sincronizada imediata!!!

Taquicardia ventricular estável deve-se


tentar inicialmente a terapia medicamentosa
c/ amiodarona
TV Polimórfica
 QRS complexo largo e bizarro, com formas variadas.
 Freqüência ventricular de 120 a 250 bpm
 Dissociação AV, sem ondas P
Torsades de Pointes
 QRS com padrão “fusiforme-nodal”
 Freqüência ventricular 150-250 bpm
 Ritmo ventricular irregular
Sulfato de magnésio
Desfibrilação...
CASO CLÍNICO 4
• A equipe da USB do SAMU atendeu uma senhora
diabética e hipertensa, de 78 anos, com quadro
de síncope em via pública e acaba de dar entrada
na sala de emergência com o seguinte quadro:
Rebaixamento do nível de consciência,
hipotensão (PA=72x50mmHg), sat.O2= 85% com
M.F. O2 , FC=36bpm e cianose de extremidades.
CASO CLÍNICO 4
• Qual a conduta mais adequada nesse
momento?
• A) Transferência imediata para o CTI.
• B) Atropina 0,5mg em bolus + IOT.
• C) Sequência rápida p/ IOT + MP venoso.
• D) Fentanil + MP transcutâneo.
• E) Dobutamina em BIC + CPAP.
BRADICARDIA
BRADICARDIA
•• Sinais
  e sintomas são causados pela frequência
cardíaca lenta??????
• Diagnóstico correto da presença e do tipo do
bloqueio AV
• Atropina (Bolus de 0,5mg; repetir a cada 3-5 min.) é a
1 opção medicamentosa
• Marca passo transcutâneo
• Dopamina (2-20mcg/kg/min) ;
• Epinefrina (2-10 mcg/min)
• Chamar um especialista
• Marca passo trasnvenoso
MP transcutâneo
• A estimulacão transcutânea é contra-indicada em
hipotermia intensa e não é recomendado para
assistolia.

• Pacientes conscientes necessitam de analgesia


para o desconforto, a não ser que o atraso na
sedação cause/contribua para a piora clínica.

• Não avalie o pulso carotídeo para confirmar a


captura mecânica.
SALA DE EMERGÊNCIA

Você também pode gostar