Reciclagem em NR 10 Rev2 09 06
Reciclagem em NR 10 Rev2 09 06
Reciclagem em NR 10 Rev2 09 06
NR10
NR10
Sumário
1.- Objetivo e Campo de Aplicação
2.- Medidas de Controle
3.- Segurança em Projetos
4.- Segurança na Construção, Montagem, Operação e Manutenção
5.- Segurança em Instalações Desenergizadas
6.- Segurança em Instalações Energizadas
7.- Trabalho Envolvendo Alta Tensão
8.- Habilitação, Qualificação, Capacitação e Autorização dos Trabalhadores
9.- Proteção Contra Incêndios e Explosão
10. - Sinalização de Segurança
11. - Procedimentos de Trabalho
12. - Situação de Emergência
13. - Responsabilidades
14.- Disposições Finais
Glossário
Anexo I - Zona de Risco e
Zona Controlada
Anexo II - Treinamento
Anexo III - Prazos para
Cumprimento dos Itens da
Norma Regulamentadora
RECICLAGEM NR10
Apresentação da Norma NR 10
No Brasil, ainda não temos muitas estatísticas específicas sobre acidentes cuja
causa está relacionada com a eletricidade. Entretanto, é bom conhecer alguns
números a esse respeito. No Brasil, se considerarmos apenas o Setor Elétrico,
assim chamado aquele que reúne as empresas que atuam em geração,
transmissão e distribuição de energia elétrica, temos alguns números que
chamam a atenção.
Em 2002, ocorreram 86 acidentes fatais nesse setor, incluídos aqueles com
empregados das empreiteiras. A esse número, entretanto, somam-se 330 mortes
que ocorreram nesse mesmo ano com membros da população que, de diferentes
formas, tiveram contato com as instalações pertencentes ao Setor Elétrico. Como
exemplo desses contatos fatais, há os casos que ocorreram em obras de
construção civil, contatos com cabos energizados, ligações clandestinas,
instalações de antenas de TV, entre tantas outras causas. Um relatório completo
é divulgado anualmente pela Fundação COGE.
Introdução à Eletricidade
Alta Tensão
> 1 kVca
> 1,5 kVcc
Energia Elétrica - Geração, Transmissão e Distribuição
Conforme definição dada pela ABNT através das NBR (Normas Brasileiras
Regulamentadoras), considera-se baixa tensão, a tensão superior a 50 volts em
corrente alternada ou 120 volts em corrente contínua e igual ou inferior a 1000
volts em corrente alternada ou 1500 volts em corrente contínua, entre fases ou
entre fase e terra. Da mesma forma considera-se alta tensão, a tensão superior
a 1000 volts em corrente alternada ou 1500 volts em corrente contínua, entre
fases ou entre fase e terra.
Atividades de Manutenção e Inspeção na Geração, Transmissão e Distribuição
Comercialização de energia
Grandes clientes abastecidos por tensão de 67 kV a 88 kV.
Distribuição de Energia Elétrica
É o segmento do setor elétrico que compreende os potenciais após a
transmissão, indo das subestações de distribuição entregando energia elétrica
aos clientes.
A distribuição de energia elétrica aos clientes é realizada nos potenciais:
- Médios clientes abastecidos por tensão de 11,9 kV / 13,8 kV / 23 kV;
- Clientes residenciais, comerciais e industriais até a potência de 75 kVA (o
abastecimento de energia é realizado no potencial de 110, 127, 220 e 380 Volts);
- Distribuição subterrânea no potencial de 24 kV.
Atividades de Manutenção e Inspeção na Geração, Transmissão e Distribuição
Isto se dá pelo fato de o choque elétrico produzir diversos efeitos no corpo humano,
tais como:
- elevação da temperatura dos órgãos devido ao aquecimento produzido pela
corrente de choque;
- tetanização (rigidez) dos músculos;
- superposição da corrente do choque com as correntes neurotransmissoras que
comandam o organismo humano, criando uma pane geral;
Tipos de Choques Elétricos
Por último, o choque elétrico poderá causar simples contrações musculares que,
muito embora não acarretem de uma forma direta lesões, fatais ou não, como
vimos nos parágrafos anteriores, poderão originá-las, contudo, de uma maneira
indireta: a contração do músculo poderá levar a pessoa a, involuntariamente,
chocar-se com alguma superfície, sofrendo, assim, contusões, ou mesmo, uma
queda, quando a vitima estiver em local elevado. Uma grande parcela dos
acidentes por choque elétrico conduz a lesões provenientes de batidas e quedas.
Efeitos do Choque Elétrico - Contrações Musculares
Pelo mesmo motivo, ambientes que contenham muita umidade fazem com que a
pele não ofereça uma elevada resistência elétrica à passagem da corrente. A
pele seca, relativamente difícil de ser encontrado durante a execução do
trabalho, oferece maior resistência a passagem da corrente elétrica. A resistência
oferecida pela parte interna do corpo, constituída, pelo sangue músculos e
demais tecidos, comparativamente à da pele é bem baixa, medindo normalmente
300 ohms em média e apresentando um valor máximo de 500 ohms. As
diferenças da resistência elétrica apresentadas pela pele à passagem da
corrente, ao estar seca ou molhada, podem ser grande, considerando que o
contato foi feito em um ponto do circuito elétrico que apresente uma diferença de
potencial de 120 volts, teremos:
Efeitos do Choque Elétrico - Queimaduras
Choques elétricos em baixa tensão têm pouco poder térmico. O problema maior é
o tempo de duração, que, se persistir, pode levar à morte, geralmente por fibrilação
ventricular do coração. A queimadura também é provocada de modo indireto, isto
é, devido ao mau contato ou a falhas internas no aparelho elétrico. Neste caso, a
corrente provoca aquecimentos internos, elevando a temperatura a níveis
perigosos.
Veja a seguir (imagem de forte impacto), uma queimadura originária do choque
com a alta tensão que resultou na amputação pela queima do braço.
Efeitos do Choque Elétrico - Queimaduras
A seguir serão especificados os meios através dos quais são criadas condições
para que uma pessoa venha a sofrer um choque elétrico:
Contato com um condutor nu energizado
Uma das causas mais comuns desses acidentes é o contato com condutores
aéreos energizados. Normalmente o que ocorre é que equipamentos tais como
guindastes, caminhões basculantes tocam nos condutores, tornando-se parte do
circuito elétrico; ao serem tocados por uma pessoa localizada fora dos mesmos, ou
mesmo pelo motorista, se este, ao sair do veículo, mantiver contato simultâneo com
a terra e o mesmo, causam um acidente fatal.
Causas Determinantes de Choques Elétricos
Toda vez que ocorre a passagem de corrente elétrica pelo ar ou outro meio
isolante (óleo, por exemplo) está ocorrendo um arco elétrico. O arco elétrico (ou
arco voltaico) é uma ocorrência de curtíssima duração (menor que ½ segundo), e
muitos são tão rápidos que o olho humano não chega a perceber. Os arcos
elétricos são extremamente quentes. Próximo ao "laser", eles são a mais intensa
fonte de calor na Terra. Sua temperatura pode alcançar 20.000°C. Pessoas que
estejam no raio de alguns metros de um arco podem sofrer severas
queimaduras. Os arcos elétricos são eventos de múltipla energia. Forte explosão
e energia acústica acompanham a intensa energia térmica. Em determinadas
situações, uma onda de pressão também pode se formar, sendo capaz de atingir
quem estiver próximo ao local da ocorrência.
Os Perigos do Arco Elétrico
Isso pode ser causado por trabalhadores que fazem movimentos bruscos ou
por descuido no manejo de ferramentas ou outros materiais condutivos quando
estão trabalhando em partes energizadas da instalação ou próximo a elas.
Outras causas podem estar relacionadas a equipamentos, e incluem falhas em
partes condutoras que integram ou não os circuitos elétricos. Causas
relacionadas ao ambiente incluem a contaminação por sujeira ou água ou pela
presença de insetos ou outros animais (gatos ou ratos que provocam curtos-
circuitos em barramentos de painéis ou subestações).
Os Perigos do Arco Elétrico
O que agora nos parece óbvio, nem sempre foi observado, isto é, se em
determinadas situações uma análise de risco nos indica a necessidade de
uma vestimenta de proteção contra o arco elétrico, essa vestimenta deve
incluir proteção para o rosto, pescoço, cabelos, enfim, as partes da cabeça
que também possam sofrer danos se expostas a uma energia térmica muito
intensa.
Além dos riscos de exposição aos efeitos térmicos do arco elétrico, também
está presente o risco de ferimentos e quedas, decorrentes das ondas de
pressão que podem se formar pela expansão do ar. Na ocorrência de um arco
elétrico, uma onda de pressão pode empurrar e derrubar o trabalhador que
está próximo da origem do acidente. Essa queda pode resultar em lesões
mais graves se o trabalho estiver sendo realizado em uma altura superior a
dois metros, o que pode ser muito comum em diversos tipos de instalações.
Os Perigos do Arco Elétrico
Uma outra preocupação é com a indução elétrica. Esse fenômeno pode ser
particularmente importante quando há diferentes circuitos próximos uns dos
outros.
A passagem da corrente elétrica em condutores gera um campo eletromagnético
que, por sua vez, induz uma corrente elétrica em condutores próximos. Assim,
pode ocorrer a passagem de corrente elétrica em um circuito desenergizado se
ele estiver próximo a outro circuito energizado. Por isso é fundamental que você,
além de desligar o circuito no qual vai trabalhar, confira, com equipamentos
apropriados (voltímetros ou detectores de tensão), se o circuito está efetivamente
sem tensão.
Outros Perigos e Riscos de Ambiente
O Aterramento nada mais é que uma ligação intencional à terra através da qual
correntes elétricas podem fluir.
O aterramento é classificado por:
Funcional: ligação através de um dos condutores do sistema neutro.
De Proteção: ligação à terra das massas e dos elementos condutores estranhos
à instalação.
Temporário: ligação elétrica efetiva com baixa impedância intencional à terra,
destinada a garantir a equipotencialidade e mantida continuamente durante a
intervenção na instalação elétrica.
Aterramento Funcional, de Proteção e Temporário (TN / TT / IT)
Tipo de Aterramento
Na classificação dos esquemas de aterramento é utilizada uma simbologia
padrão, onde a primeira letra indica a situação da alimentação em relação à
terra:
T = um ponto diretamente aterrado;
I = isolação de todas as partes vivas em relação à terra ou aterramento de um
ponto através de impedância.
Aterramento Funcional, de Proteção e Temporário (TN / TT / IT)
Esquemas de aterramento
Aterramento temporário
O aterramento elétrico temporário de uma instalação tem por função evitar
acidentes gerados pela energização acidental da rede, propiciando rápida
atuação do sistema automático de seccionamento ou proteção. Também tem
o objetivo de promover proteção aos trabalhadores contra descargas
atmosféricas que possam interagir ao longo do circuito em intervenção. Esse
procedimento deverá ser adotado a montante (antes) e a jusante (depois) do
ponto de intervenção do circuito e derivações se houver, salvo quando a
intervenção ocorrer no final do trecho. Deve ser retirado ao final dos serviços.
Aterramento temporário
Se alguma pessoa vier a tocar uma parte viva do circuito protegido: a porção
de corrente que irá circular pelo corpo da pessoa provocará igualmente um
desequilíbrio na soma vetorial das correntes – a diferença, então, é detectada
pelo dispositivo diferencial, tal como se fosse uma corrente de falta à terra.
Quando essa diferença atinge um determinado valor, é ativado o relé. Este relé
irá provocar a abertura dos contatos principais do próprio dispositivo ou de um
disjuntor, desligando o circuito instantaneamente.
Dispositivo de proteção a corrente diferencial-residual –DR
Os circuitos SELV não têm qualquer ponto aterrado nem massas aterradas.
Os circuitos PELV podem ser aterrados ou ter massas aterradas.
Dependendo da tensão nominal do sistema SELV ou PELV e das condições
de uso, a proteção básica é proporcionada por:
- Limitação da tensão;
- Isolação básica ou uso de barreiras ou invólucros;
- Condições ambientais e construtivas em o equipamento esta inserido.
As partes vivas de um sistema SELV ou PELV não precisam necessariamente
ser inacessíveis, podendo dispensar isolação básica, barreira ou invólucro,
porém deve atender as exigências mínimas da norma NBR 5410/2004.
Barreiras e Invólucros
São dispositivos que impedem qualquer contato com partes energizadas das
instalações elétricas. São componentes que visam impedir que pessoas ou
animais toquem acidentalmente as partes energizadas, garantindo assim que as
pessoas sejam advertidas de que as partes acessíveis através das aberturas
estão energizadas e não devem ser tocadas.
As barreiras devem ser fortes e fixadas de forma segura e que tenham
durabilidade, tendo como fator de referência o ambiente em que está inserido. Só
poderão ser retirados com chaves ou ferramentas apropriadas e também como
predisposição uma segunda barreira ou isolação que não possa ser retirada sem
ajuda de chaves ou ferramentas apropriadas.
Ex.: Telas de proteção com parafusos de fixação e tampas de painéis, etc.
Barreiras e Invólucros
- aos circuitos elétricos, que não os internos aos equipamentos, funcionando sob
uma tensão superior a 1000 V e alimentados através de uma instalação de tensão
igual ou inferior a 1000 V em corrente alternada (por exemplo, circuitos de
lâmpadas a descarga, precipitadores eletrostáticos etc.);
- a toda fiação e a toda linha elétrica que não sejam cobertas pelas normas
relativas aos equipamentos de utilização;
- às linhas elétricas fixas de sinal (com exceção dos circuitos internos dos
equipamentos).
Normas ABNT sobre Instalações Elétricas
Demais informações sobre esta norma podem ser consultados direto no site da
ABNT pelo endereço http://www.abntcatalogo.com.br/norma.aspx?ID=10146
NBR 14039 – Instalações Elétricas de Média Tensão, de 1,0 kV a 36,2 kV
Esta norma abrange as instalações de consumidores, incluindo suas
subestações, dentro da faixa de tensão especificada. Não se inclui nesta norma
as redes de distribuição das empresas concessionárias de energia elétrica. Além
de todas as prescrições técnicas para dimensionamento dos componentes
dessas instalações, a norma estabelece critérios específicos de segurança para
as subestações consumidoras, incluindo acesso, parâmetros físicos e de infra-
estrutura. Procedimentos de trabalho também são objeto de atenção da referida
norma que, a exemplo da NBR 5410, quem também especifica as características
de aceitação e manutenção dessas instalações. Existem muitas outras normas
técnicas direcionadas às instalações elétricas, cabendo aos profissionais
conhecerem as prescrições que elas estabelecem, de acordo com o tipo de
instalação em que estão trabalhando.
Normas ABNT sobre Instalações Elétricas
https://www.metropoles.com/colunas/pipocando/casa-de-paolla-
oliveira-pega-fogo-apos-pane-eletrica-veja-fotos
Riscos Elétricos
RECICLAGEM NR10
INTRODUÇÃO
Essa metodologia de reajuste ficou conhecida como a "Cláusula Ouro", uma vez que o
reajuste era efetuado em função da cotação do ouro na época. O setor foi evoluindo e
no ano de 1934, o Ministério de Agricultura, ao qual o setor elétrico estava afeto,
promulgou o Código das Águas.
A promulgação desse código foi de suma importância para o setor elétrico, pois foi a
primeira regulamentação efetiva dos serviços e da indústria de energia elétrica no
país, através do qual a União passou a ser o único poder concedente
A partir de então, o aproveitamento do potencial hidrelétrico passou a depender de
autorização ou de outorga de concessão. As tarifas passaram a ser fixadas segundo os
custos de operação e o valor histórico dos investimentos, não sendo reajustadas de
acordo com a variação da inflação, o que na prática provocaria graves efeitos
colaterais para novos investimentos no seto
No final dos anos 30 foi criado o Conselho Nacional de Águas e Energia Elétrica -
CNAEE, reforçando a questão da regulamentação dos serviços de eletricidade. A
tímida intervenção do governo não coibiu a crise energética que se iniciou no
período pós-guerra e estendeu sobre o país na década de 50, uma vez que as
empresas privadas da época não reinvestiam no próprio país os lucros obtidos
com a venda de energia elétrica.
Sendo assim, o governou interveio no setor elétrico com maior veemência criando a
Companhia Hidro-Elétrica do São Francisco (Chesf), com a tarefa principal de construir e
operar a Usina de Paulo Afonso — inaugurada em 1955. Os governos estaduais
resolveram seguir o mesmo rumo do governo federal e criaram as suas próprias
empresas de energia elétrica. Os anos 60 foram marcados por grandes mudanças no
setor elétrico, como o crescimento da capacidade instalada e da malha de transmissão
de energia elétrica
Além disso, houve grandes mudanças no que tange a regulamentação do setor, como a
criação do Ministério de Minas e Energia – MME, do Departamento Nacional de Águas
e Energia Elétrica – DNAEE, e da Eletrobrás.
Nessa época, conhecida como "milagre brasileiro", o setor deu início às maiores obras
de geração hidrelétrica do País, ao início do programa nuclear brasileiro (usina nuclear
Angra I, entrando em fase de testes em 1981, em operação experimental em março de
1982 e em operação comercial em janeiro de 1985 — Angra II somente entraria em
operação em 2000), desenvolveu os grandes sistemas de transmissão em 440 e 500 kV
e os sofisticados sistemas de supervisão e controle, celebrando ainda o tratado de
Itaipu, cuja obra iniciou-se em 1975.
O final dos anos 80 foi marcado pelo fim do ciclo dos governos militares, com a eleição
do Presidente Tancredo Neves em 1984.
Para o setor elétrico, esse período pode ser considerado como o mais conturbado de
sua história, pois, além do controle tarifário para uma frustrada tentativa de controle
inflacionário por parte do governo, houve também a corrida de algumas empresas, já
endividadas pelas obras da década anterior, aos suppliers credits, que acabou por
complicar ainda mais sua saúde financeira.
O autor tem muitas razões ao oferecer uma bússola para uma navegação segura
diante dos mares revoltos das barreiras e indicar as rotas seguras para as
conquistas frente as lições deixadas pelas tormentas da vida.
O setor elétrico mundial tem passado por amplo processo de reestruturação
organizacional. No modelo atual os sistemas elétricos são tipicamente divididos em
segmentos como: geração, transmissão, distribuição, e comercialização. No Brasil, este
processo de re-estruturação foi desencadeado com a criação de um novo marco
regulatório, a desestatização das empresas do setor elétrico, e a abertura do mercado
de energia elétrica. Para gerenciar este novo modelo do setor elétrico, o Governo
Federal criou a estrutura organizacional apresentada na Figura 2 e definida a seguir.
a) Conselho Nacional de Política Energética – CNPE Órgão de assessoramento do
Presidente da República para formulação de políticas nacionais e diretrizes de energia,
visando, dentre outros, o aproveitamento natural dos recursos energéticos do país, a
revisão periódica da matriz energética e a definição de diretrizes para programas
específicos.
f) Operador Nacional do Sistema Elétrico - ONS Pessoa jurídica de direito privado, sem
fins lucrativos, sob regulação e fiscalização da ANEEL, tem por objetivo executar as
atividades de coordenação e controle da operação de geração e transmissão, no
âmbito do SIN (Sistema Interligado Nacional).
Consumidor livre: consumidor que pode optar pela compra de energia elétrica
junto a qualquer fornecedor, que é atendido em qualquer tensão e com demanda
contratada mínima de 3MW. (Resolução ANEEL No. 264 e 456)
Associação Brasileira de Grandes Empresas de Transmissão de Energia Elétrica. Empresas associadas: CEMIG,
ABRATE CTEEP, CHESF, COPEL, Transmissão S.A, ELETRONORTE, Furnas Centrais Elétricas AS, Companhia Estadual de
Geração e Transmissão de Energia Elétrica - CEEE GT, ELETROSUL Centrais Elétricas S.A.
Associação Brasileira dos Produtores Independentes de Energia Elétrica - Os produtores independentes (PIEs)
são empresas ou grupo de empresas reunidas em consórcio, com autorização ou concessão para produzir
APINE energia destinada ao comércio de toda ou parte da produção por sua conta e risco. Os PIs têm como garantia
o livre acesso aos sistemas elétricos, além disso, têm autonomia para fechar contratos bilaterais de compra e
venda de energia elétrica.
O objetivo de um sistema elétrico de potência (SEP) é gerar, transmitir e distribuir
energia elétrica atendendo a determinados padrões de confiabilidade, disponibilidade,
qualidade, segurança e custos, com o mínimo impacto ambiental e o máximo de
segurança pessoal.
É uma melhor fonte alternativa para geração de energia. Existem duas maneiras de
gerar energia elétrica a partir da luz solar. Podemos criar eletricidade diretamente
usando células fotovoltaicas (PV) . A célula fotovoltaica é composta de silício. Muitas
células são conectadas em série ou paralelas para fazer um painel solar. Podemos
produzir calor (térmico solar) com a ajuda de espelhos à luz do sol, e usamos esse calor
para converter água em vapor . Este vapor de alta temperatura gira as turbinas.
As turbinas eólicas são usadas para converter energia eólica em energia elétrica. O vento
flui devido à mudança de temperatura na atmosfera.
As turbinas eólicas transformam a energia eólica em energia cinética.
A energia cinética rotativa gira o gerador de indução , e esse gerador converte energia
cinética em energia elétrica.
• Não pode produzir a mesma quantidade de eletricidade durante todo o tempo. • Precisa
de grande área aberta.
• Faz barulho.
• O processo de construção de uma turbina eólica é caro.
• Dá menor saída de eletricidade.
• Ele representa ameaças de pássaros voando.
Sistema de energia hidrelétrica
A energia obtida da água do rio ou do oceano é chamada de energia hidrelétrica. Usinas
hidrelétricas são obras baseadas nos efeitos gravitacionais. Aqui nós armazenamos água em
uma represa ou reservatório. Quando permitimos que a água caia, o movimento dessa água
à medida que ela flui rio abaixo em direção à comporta provoca energia cinética que gira as
turbinas.
Usina termelétrica produz eletricidade pela queima de carvão na caldeira. O calor é usado
para converter água em vapor. Esse vapor de alta pressão e alta temperatura que flui para a
turbina gira um gerador para produzir energia elétrica. Depois de passar pela turbina, o
vapor é resfriado em um condensador e reutilizado na caldeira para gerar vapor
novamente. Usina termelétrica funciona de acordo com o ciclo de Rankine .
Trabalhar com energia nuclear é quase o mesmo que uma usina termelétrica. Em uma usina
termelétrica, o carvão é usado na caldeira para produzir calor. Em uma usina nuclear , o
urânio é usado no reator nuclear para gerar calor. Em ambas as usinas , a energia térmica é
convertida em energia elétrica. 1 kg de urânio pode produzir energia igual à energia
produzida pela queima de 4500 toneladas de carvão ou 2000 toneladas de petróleo.
4. Robustez - criar um sistema que não seja vulnerável a surtos de raios, explosões
solares, terremotos, tempestades de gelo, tempestades de vento e que o sistema seja
capaz de "curar-se" quando ocorrem paralisações, isolando áreas problemáticas.
• Condutores: três para uma única linha de circuito e seis para uma linha de circuito
duplo. Os condutores devem ter o tamanho adequado (ou seja, área transversal). Isso
depende da sua capacidade atual. Normalmente, são usados condutores ACSR (Alumínio
com núcleo de aço reforçado).
• Reguladores de tensão:
para manter a tensão
dentro dos limites
permitidos na
extremidade receptora.
O sistema de Sub-transmissão é parte do Sistema de Distribuição entre os Sistemas de
Transmissão e as Subestações de Distribuição. A maioria desses sistemas utiliza tensões de
69 a 138 kV. As topologias utilizadas na Sub-transmissão são:
• Radial
• Radial com recurso
• Anel (loop)
• Reticulado (grid or network)
Rede de Sub-transmissão
Subestações Conjunto de instalações elétricas em média ou alta tensão que agrupa os
equipamentos, condutores e acessórios, destinados à proteção, medição, manobra e
transformação de grandezas elétricas.” As subestações (SE) são pontos de convergência,
entrada e saída, de linhas de transmissão ou distribuição. Com frequência, constituem
uma interface entre dois subsistemas. As linhas que abastecem as subestações de
distribuição da Coelce e consumidores classe A-3 (classe de tensão 72,5kV) têm origem a
partir das subestações 230/69kV.
O subsistema elétrico suprido através de cada uma destas subestações define uma região
elétrica de operação, também denominada de ponto de entrega ou ponto de suprimento
em 69kV. Atualmente há três pontos de entrega em 69kV em operação na Cidade de
Fortaleza (Fortaleza, Delmiro Gouveia e Pici II), um na Região Metropolitana de Fortaleza
(Cauipe), um na região Norte do Estado (Sobral II) e cinco nas regiões Centro, Centro-
Oeste e Sul do Estado (Milagres, Icó, Banabuiú, Russas II e Tauá).
Características do Sistema Elétrico Brasileiro
Em 1930, a potência instalada no Brasil atingia a cerca de 350 MW, em usinas hoje
consideradas como de pequena potência, pertencentes a indústrias e a Prefeituras
Municipais, na maioria hidroelétricas operando a “fio d´água” ou com pequenos
reservatórios de regularização diária.
Nesse século, o Sistema passou por períodos com diferentes taxas de crescimento,
decorrentes ora do regime hidrológico, ora de dificuldades econômicas.
A interpretação da trajetória histórica do Sistema permitiria discriminar os efeitos
atribuíveis à sua interação com outros setores (o econômico, o petrolífero, o
ambiental, etc...) e os problemas inerentes a ele, de forma a se projetar com maior
segurança a evolução futura, em especial sua participação no parque gerador após a
instalação das termoelétricas a gás natural.
Alta tensão (AT) Tensão entre fases cujo valor eficaz é igual ou superior a 69 kV e inferior a
230 kV, ou instalações em tensão igual ou superior a 230 kV quando especificamente
definidas pela ANEEL.
Média tensão (MT) Tensão entre fases cujo valor eficaz é superior a 1 kV e inferior a 69 kV.
Baixa tensão (BT) Tensão entre fases cujo valor eficaz é igual ou inferior a 1 kV.
Características dos Sistemas Elétricos
de Potência
• Diagramas Unifilares
• Diagramas Multifilares
- Diagramas Unifilares
- Diagramas Multifilares
BARIONI DE OLIVEIRA, C.C.; Schmidt, H.P.; Kagan, N.; Robba, E.J. “Introdução a
Sistemas Elétricos de Potência: Componentes Simétricas”. Editora Edgard Blucher, 2ª.
Edição, São Paulo, 2000.