Saúde Do Adulto 1

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Saúde do Adulto

Prof. Espec. Elizete S. Lara Rangel


Saúde do Adulto

 O indivíduo passa por diversas faixas etárias e em


cada uma delas adquire e sua diferentes capacidades
biológicas e intelectuais, e sofre influências culturais,
assumindo papéis sociais quase sempre esperados
pelos outros membros da sociedade.
Saúde do Adulto

 São três os princípios utilizados pelas sociedades


para a organizar os ciclos da vida

 Idade Cronológica,
 Idade Geracional
 Níveis de maturidade.
Saúde do Adulto

 Adulto é a pessoa que se encontra no ciclo da vida


situada entre a adolescência e a velhice, trazendo
consigo suas peculiaridades como ser biológico,
psicológico, social, cultural e político.
 No Brasil, em como parâmetro as idades cronológicas,
estabelecem os direitos da criança, do adolescente e
do idoso.
 A fase adulta tem entre 19-59 anos.
Saúde do Adulto

 A constituição Federal de 1988


 O artigo 196 cita que “ a saúde é direito de todos e
dever do Estado, garantido mediante políticas sociais
e econômicas que visem à redução do risco de doença
e de outros agravos e ao acesso universal igualitário
às ações e serviços para sua promoção, proteção e
recuperação”. Com este artigo fica definida a
universalidade da cobertura do Sistema Único de
Saúde: SUS.
Saúde do Adulto

 Lei Orgânica da Saúde Lei 8.080 de 19 de setembro


de 1990.
 Dispõe sobre as condições para a promoção,
proteção e recuperação da saúde, a organização e
o funcionamento dos serviços correspondentes e
dá outras providências.
Saúde do Adulto

 O SUS tem por objetivo identificar e divulgar fatores


condicionantes e determinantes da saúde, formular
políticos de saúde destinadas a redução de riscos de
doenças e de outros agravos, assegurar o acesso
universal e igualitário as ações e aos serviços de
promoção, proteção e recuperação.
Saúde do Adulto

 Os preceitos legais que sustentam o SUS e a prática


desenvolvida em grande parte desse sistema em
relação a saúde do adulto, o atendimento a doenças
pautada no modelo biomédico em detrimento de ações
integradas ancoradas no trinômio.

Saúde-doença-cuidado
Saúde do Adulto

 A mensuração do nível de saúde é classificação


Internacional da Doença ( CID).
 A saúde do adulto depara-se com algumas dificuldades
 Informações escassas sobre morbidade,
 Desigualdade social.
 O Brasil em números aponta para um cenário com
doenças emergentes, reemergentes, infecciosas e
crônicas, atreladas a causas externas de altas taxas de
acidentes e violência.
Dados epidemiológicos

 De 1984 a 1996 principais doenças responsáveis por


internações
 Doenças respiratórias (17%)
 Doenças cardiovasculares (12%)
 Neoplasias o 9 causa com média de 3% de
internações.
Dados epidemiológicos

 As doenças crônicas, como hipertensão arterial e a


diabetes mellitus, registram uma prevalência de
hipertensão de 40 % a 50% entre os adultos com
mais de 40 anos de idade.
 No Brasil, a diabetes e a hipertensão constituem a
primeira causa de internações no SUS.
Saúde do Adulto

 A saúde e o adoecer são experiências subjetivas e


individuais.

 Em 1946 a Organização Mundial de Saúde (OMS) por


meio da Carta de Declaração de Princípios, “ saúde é
um bem-estar físico, mental e social, e não apenas a
ausência de distúrbios ou doenças”.
Processo de Enfermagem
 É um instrumento que subsidio a prática profissional do
enfermeiro em qualquer ambiente que atue como:
 Hospitais,
 Fábricas,
 Escolas
 Creches
 Domicílios
Facilita a tomada de decisões, por ser dinâmico e sistemático
ao identificar, compreender, descrever, prever e avaliar s
consequências a respeito da assistência de enfermagem de
que o cliente necessita.
Processo de Enfermagem

 Perrrenoud diz é necessário ao individuo competente


saber articular, integrar, mobilizar conceitos e ter
capacidade de unir a ação um comportamento ético e
moral condizente com os princípios da cidadania.
 As fases do processo de enfermagem serve como subsidio
para
 Auditoria
 Pesquisa
 ensino
 Controle de qualidade da assistência direta ao cliente.
Processo de Enfermagem

 Compostos por fases que organizam e possibilitam


refletir e criticar:
 Coleta de dados
 Diagnóstico
 Planejamento
 Intervenção
 Avaliação.
Processo de Enfermagem

 Coleta de dados- Histórico


 Etapa que agrupa todas as informações
necessárias a respeito do estado de saúde do
cliente.
 Os dados consistem na história de saúde e no
exame físico.
Processo de Enfermagem

 Coleta de dados- Histórico


1. Conduzir a história de saúde
2. Realizar o exame físico
3. Entrevistar a família ou parentes do paciente
4. Estudar o prontuário médico
5. Organizar, analisar, sintetizar e resumir os dados
coletados.
Processo de Enfermagem

 Diagnóstico de enfermagem

 Identificar os diagnósticos de enfermagem e os


problemas interdependentes, após a coleta de dados e
exame físico é determinado a necessidade do paciente
para o cuidado de enfermagem.
Processo de Enfermagem
 Diagnóstico de enfermagem

 O julgamento clinico acerca das reações de um individuo,


família ou comunidade a problemas reais ou potenciais de
saúde, ou ao processo de vida, os quais fornecem a base
para a seleção das intervenções de enfermagem, para
atingir os resultados pelos quais os enfermeiros são
responsáveis.
Processo de Enfermagem

 Diagnóstico de enfermagem
1. Identificar os problemas de enfermagem do paciente
2. Identificar as características definidas dos problemas
de enfermagem
3. Identificar a etiologia dos problemas de enfermagem
4. Declarar os diagnósticos de enfermagem de maneira
concisa e exata.
Processo de Enfermagem

 Diagnóstico de enfermagem para um paciente


portador de anemia:
 Intolerância a atividade relacionada com fraqueza e
fadiga.
 Perfusão tecidual ineficaz relacionada com o
volume sanguíneo inadequado.
 Nutrição desequilibrada: menor que os requisitos
corporais relacionada com a fadiga e ingestão
inadequada de nutrientes essenciais.
Processo de Enfermagem
 Planejamento
 É estabelecer metas, prioridades, o que pode ou não ser
delegado, o que precisa se encaminhado e quais
intervenções serão adotadas para obter a resolução,
melhora ou alívio do problema do cliente.
 Envolve a comunicação entre todos os envolvidos no
processo de cuidar, direcionando o cuidado,
 Documentar todo o planejamento para assegurar
subsídios para avaliação, pesquisa, ensino, questões
legais e reembolso de seguradoras.
Processo de Enfermagem

 Intervenção-Implementação
 É qualquer tratamento baseado no julgamento e
conhecimento clínico que o enfermeiro realiza para obter
determinados resultados para o cliente.
 Executar o plano de cuidado de enfermagem proposto.
Processo de Enfermagem

 Intervenção
 Colocar o planejamento em prática, sendo necessário
comunicar, por meio de prescrições claras e objetivas.
 O quê
 Como
 Quando
 Quem deve realizar cada atividade.
Processo de Enfermagem

 Avaliação:

 Consiste no ato de avaliar e compreender se foi alcançado


o resultado esperado para o cliente.
 Se necessidade de alteração nas prescrição e um novo
planejamento para a melhora do paciente.
Processo de Enfermagem
 Avaliação:
 Perguntas que ajudam responder e avaliar:
 O resultado esperado foi alcançado?
 Em que medida?
 Qual a avaliação do indivíduo, da família e da comunidade a
respeito dos resultados obtidos?
 Quais os fatores que facilitam ou dificultam o alcance do
resultado?
 Os resultados obtidos permitem decidir se devo continuar,
modificar ou suspender as prescritas?
Processo de Enfermagem

 Maximiza as possibilidades do indivíduo, da família e da


comunidade de alcançar seu objetivo de saúde nas
esferas física, psíquica, social e espiritual, favorece o
aprimoramento do enfermeiro e o desenvolvimento da
enfermagem como ciência.
Teorias de enfermagem ao cuidado do
adulto

 A enfermagem tem como meta o cuidado do ser humano


em suas necessidades de saúde.
 Finalidade conduzir as idéias principais sobre as quais
deve dirigir a reflexão: a pessoa, a saúde ou doença, o
ambiente, a enfermagem.
Teorias de enfermagem ao cuidado do adulto

 O relacionamento e a organização dos dados são


conseguidos dos modelos e teorias.
 Teoria é o conjunto de conceitos, definições e
proposições que apresentam uma visão sistemática de
fenômenos pela especificações das relações entre os
conceitos.
 As teoria são guias para a ação, são como mapas que
indicam caminhos.
Teorias de enfermagem ao cuidado do adulto
 Dorothea Orem elaborou a teoria do autocuidado.
O ser humano tem necessidade de se autocuidado.

 Madeleine Leininger: enfermagem transcultural.


 O enfermeiro de conhecer:
 Cultura
 Crenças
 Valores e as práticas de saúde do cliente.
Teorias de enfermagem ao cuidado do adulto
 Wanda Horta: Necessidades humanas básicas.

 Calista Roy: desenvolveu o modelo de sistemas


comportamentais, esse sistema apresenta entradas na
forma de estímulos e nível de adaptação, e saídas
com respostas comportamentais, que poderão ser
retro alimentadoras e determinantes de processos de
controles (mecanismos de enfrentamento).
Teorias de enfermagem ao cuidado do
adulto
 Os conceitos centrais principais são:

 Ser Humano.
 Ambiente.
 Saúde
 Enfermagem
Teorias de enfermagem ao cuidado do
adulto

 A aplicação de teorias ajuda a evitar práticas


rotineiras ao acaso e leva a uma eficiência melhor
dos cuidados.

 Condiciona uma melhor qualidade de comunicação


e da coerência de propósitos entre os profissionais.
Saúde do Adulto

 A avaliação do paciente, por meio de entrevista e


exame físico, constitui importante etapa da
assistência de enfermagem sistematizada.

 Função: É obter dados, esses servem de base para


a escolha das intervenções de enfermagem a serem
implementadas.
Saúde do Adulto

 Deve-se identificar os fatores de risco para agravos a


saúde e necessita saber ou vir, perguntar, observar e
interpretar.
 Assistência de enfermagem envolve o cuidado,
competência e compaixão, confiança e consciência.
 O enfermeiro deve estabelecer um vínculo com o
paciente.
Saúde do adulto

 Os termos semiologia e semiotécnica são utilizados


para expressar o meio ou modo de examinar um
doente e de verificar os sinais ou sintomas, por meio
de técnicas sistematizadas.

 Essas técnicas são:


 Entrevista;
 exame físico;
Entrevista

 Permite um contato verbal com o paciente.

 Pode-se utilizar um roteiro sistematizado, sem deixar


de valorizar a ordem na qual o paciente se sente
mais a vontade para relatos e queixas.
Entrevista

 As perguntas a serem dirigidas aos pacientes


podem ser três diferentes tipos:

 Abertas;
 Fechadas
 Focadas.
Entrevista

 Abertas:
 O paciente tem que sentir-se livre para responder,
para se expressar-se, sem que haja restrição alguma.
 Fechadas:
 Servem para que o entrevistador complemente o que o
paciente ainda não falou, questões diretas de
interesse específico.
Entrevista

 Focadas:
 São tipos de perguntas abertas sobre um assunto
específico, ou seja, o paciente deve sentir-se a
vontade para falar sobre um determinado tema,
como um sintoma apenas.
Entrevista

 Durante a entrevista, pode-se avaliar também, além


das respostas, as questões elaboradas, a
articulação das palavras, o tom de voz adotado, a
postura física, o olhar, o padrão da fala.
Entrevistas

 Primeira etapa:
 Perfil sociodemográfico do paciente:
 Nome;
 Endereço;
 Idade;
 Sexo;
 Etnia;
 Situação conjugal;
Entrevista

 Origem;
 Ocupação;
 Escolaridade;

 Segunda etapa:
 Queixa principal: permitindo-lhe expressar suas
preocupações mais emergentes.
 História clínica do paciente:
 Antecedentes médicos familiares;
 Uso de medicação;
 Hábitos (fumo, álcool, hábitos alimentares, prática de
atividade física);
 Fatores de risco das doenças-degenerativas (diabete
melito, hipertensão, cardiopatias, neoplasias).
 No relato dos sintomas: explora:
 Inicio(quando e como);
 propriedades (local, tipo, irradiação, intensidade)
 Evolução ( antes e agora);
 Duração;
 Frequência;
 Fatores de melhora e piora.
Entrevista

 Quando diarreia, vômitos ou expectoração:

 Perguntar: sempre a cor, odor, composição(normal,


com sangue ou muco), consistência (liquida, sólida,
pastosa) e a quantidade.
Entrevista
 Durante a entrevista podem ser percebidas pelo
enfermeiro, ou expressas pelo paciente, emoções
como ansiedade, medo, tristeza, raiva e insegurança.

 O contato do profissional do paciente com o


enfermeiro pode representar uma oportunidade de
minimizar essas emoções por meio de
esclarecimentos, orientações, encaminhamentos e
escura.
Exame Físico
 O enfermeiro que atua na comunidade deve ter
habilidades nas técnicas :
 INSPEÇÃO;
 PALPAÇÃO;
 PERCUSSÃO;
 AUSCULTA.

 Devem ter um conhecimento sobre anatomia, fisiologia e


sinais e sintomas que indiquem alterações do sistema
orgânico.
Exame Físico

 Ao realizar o exame físico, o enfermeiro deve


garantir ao paciente:

 Conforto;
 Segurança;
 Privacidade
Exame Físico

 Avaliar no exame físico:


 Estado aparente, comportamento (apático, ativo,
comunicativo);
 Expressão facial e dados objetivos;
 Sinais vitais, como: peso e altura;
 Tipo morfológico;
 Postura;
Exame Físico

 Capacidade de locomoção;
 Avaliação de pele (coloração, umidade, temperatura,
elasticidade, rede venosa, integridade, pigmentações);
 Mucosas (coloração, umidade, integridade,
pigmentações anormais);
 Pêlos e cabelos ( cor, quantidade, distribuição,
consistência, espessura, presença de parasitas);
 Unhas (forma, cor, leito).
Exame neurológico

 Avaliação do nível de consciência engloba dois


componentes:
 Despertar, avaliação do estado de vigília, do estar
acordado:
 Fala;
 Compreensão,
 Conhecimento de si mesmo e do ambiente.
Exame neurológico

 E o conteúdo da consciência, relacionado as


funções cognitivas e afetivas do indivíduo.
 A avaliação motora inclui avaliação de força e tônus
muscular dos membros superiores e inferiores.
 Avaliação de sensibilidade térmica, doloras.
Cabeça e Pescoço

 A inspeção e a palpação são as manobras mais


utilizadas na avaliação desses segmentos
corporais.
Exame do aparelho cardiocirculatório

 Avaliação dos sinais e sintomas como:


 Dispnéia;
 Tosse;
 Cianose;
 Edema de MMII;
 Estase Jugular Bilateral.
Exame do aparelho cardiocirculatório

 Avaliação de pressão arterial e pulsos periféricos


complementa o exame desse sistema.

 A ausculta cardíaca fornece dados sobre a


frequência e ritmo cardíacos, além de presença de
sopros.
Exame do aparelho respiratório

 Ausculta pulmonar.
 O exame deve começar no ápice e seguir em direção
as bases pulmonares, sempre comparando os dados
encontrados em ambos os lados do tórax.
 Inspeção do tórax: simetria, retrações e
abaulamentos torácicos.
Exame do aparelho digestivo

 Exame na sequencia: inspeção, ausculta, percussão


e palpação.
 Evitando assim ausculta de sons intestinais
alterados por uma palpação ou percussão anterior.
Exame do aparelho urinário

 A palpação dos rins é o método semiológico que


fornece melhores informações sobre os órgãos,
normalmente indolores e de superfície regular.
 Na percussão da bexiga, o som esperado é
timpânico.
 Inspeção e palpação da região suprapúbica.
Exame dos genitais

 O exame físico feminino inclui o exame das mamas


e da genitália externa.
 Inspeção
 Palpação.
Exame do aparelho locomotor

 Avaliação da simetria do corpo.


 Avaliação de marcha.
 Inspeção da coluna.

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