lICÃO 13

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1º Trimestre de 2021 – Classe dos Adultos

Título: O verdadeiro Pentecostalismo


A atualidade da doutrina bíblica sobre a
atuação do Espírito Santo
LIÇÃO 13

VOLTADOS OS OLHOS PARA A BENDITA ESPERANÇA


Veremos, nessa lição, a maravilhosa promessa
feita por Cristo Jesus, que virá para buscar
aqueles que estiverem preparados
TEXTO ÁUREO

“Aguardando a bem-aventurada esperança e


o aparecimento da glória do grande Deus e
nosso Senhor Jesus Cristo.” (Tt 2.13)

VERDADE PRÁTICA

A nossa esperança é algo vivido e real, não se


baseia em utopia e nem em imaginação
humana, mas em fatos revelados na Palavra
de Deus e confirmados pela História.
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE Atos 1.6-11

6 – Aqueles, pois, que se haviam reunido perguntaram-


lhe, dizendo: Senhor, restaurarás tu neste tempo o reino a
Israel? 7 – E disse-lhes: Não vos pertence saber os tempos
ou as estações que o Pai estabeleceu pelo seu próprio
poder. 8 – Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que
há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas tanto em
Jerusalém como em toda a Judeia e Samaria e até aos
confins da terra. 9 – E, quando dizia isto, vendo-o eles, foi
elevado às alturas, e uma nuvem o recebeu, ocultando-o a
seus olhos. 10 – E, estando com os olhos fitos no céu,
enquanto ele subia, eis que junto deles se puseram dois
varões vestidos de branco,
11 – os quais lhes disseram: Varões galileus, por que
estais olhando para o céu? Esse Jesus, que dentre vós foi
recebido em cima no céu, há de vir assim como para o
céu o vistes ir.

OBJETIVO GERAL

Voltar os olhos para a Bendita Esperança.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Afirmar que breve Jesus virá; Destacar a necessidade da


vigilância; Estimular a viver com fidelidade.
INTRODUÇÃO

A expressão “bendita esperança” se refere à segunda vinda


de Cristo, que é a esperança da igreja desde que Jesus
retornou ao céu. Essa expectativa vem aumentando à
medida que o tempo vai passando.

A volta do Senhor Jesus para buscar Sua Igreja deveria ser


o evento mais esperado pelos cristãos de todas as épocas.
Esse evento será a coroação de todos os esforços que cada
um de nós fez para se manter fiel ao Senhor. Leiamos Ap
2.10c – ARC: “Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da
vida”.
A presente lição pretende esclarecer quão breve será esse
evento para que cada um mantenha a vigilância e a
fidelidade.

Realmente, devemos esperar a vinda do Senhor Jesus para


hoje. Ele breve virá para buscar o seu povo no
arrebatamento, mas cada um de nós deve estar preparado
para isso agora.

P.C - A esperança da Igreja é vívida e real.

De teor intenso, ardente; que contém intensidade:

Tem crente que não se alegra ao ouvir que Jesus está


voltando, a esperança dele está aqui.
I. BREVE O SENHOR VIRÁ
A vinda de Jesus é tão certa quanto a sucessão dos dias e
das noites, e disso não temos a menor dúvida. Esse dia
está próximo, e os sinais que precederão a vinda de Cristo
já estão presentes.
Se cremos realmente que a Bíblia é a Palavra de Deus!
Então não há dúvidas pois Nela encontramos várias
passagens com a promessa de que Cristo virá buscar a Sua
Igreja.
Em Jo 14.1-3: “Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede
também em mim. Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não
fosse assim, eu vo-lo teria dito, pois vou preparar-vos lugar. E, se eu
for e vos preparar lugar, virei outra vez e vos levarei para mim mesmo,
para que, onde eu estiver, estejais vós também
1. A vinda de Cristo.
A segunda vinda de Cristo é uma verdade ensinada na
Bíblia inteira com abundância de detalhes nos
evangelhos e nas epístolas. Todos os ramos do
Cristianismo concordam que Jesus um dia voltará, mas
essa unanimidade não ocorre no tocante à maneira
como isso vai acontecer. Há diversas interpretações
sobre o tema que fogem ao escopo da presente lição.
Existem diferentes linhas teológicas de interpretação dos
eventos do final dos tempos, que se dividem, basicamente, no
que diz respeito ao arrebatamento da Igreja em pré, midi e pós-
tribulacionistas. Nós assembleianos cremos no pré-
tribulacionismo, onde o Senhor Jesus virá buscar Sua Igreja
antes que a Grande Tribulação seja instalada na Terra
Inclui-se na expressão “segunda vinda” o arrebatamento
da igreja (1Ts 4.15) e a vinda de Jesus em glória (2Ts 2.8).

A chamada “segunda vinda” de Cristo e o arrebatamento


são duas coisas distintas. No arrebatamento, o Senhor
Jesus virá até as nuvens para receber sua igreja que será
arrebatada, conforme vemos em 1Ts 4.16,17:

“Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e


com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que
morreram em Cristo ressuscitarão primeiro; depois, nós, os
que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com
eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim
estaremos sempre com o Senhor”.
Já “segunda vinda” se dará quando o Senhor Jesus vier
livrar a Israel das mãos do Anticristo e seus exércitos, na
chamada batalha do Armagedom. Leiamos Ap 19.19,20:

“E vi a besta, e os reis da terra, e os seus exércitos


reunidos, para fazerem guerra àquele que estava
assentado sobre o cavalo e ao seu exército. E a besta foi
presa e, com ela, o falso profeta, que, diante dela, fizera
os sinais com que enganou os que receberam o sinal da
besta e adoraram a sua imagem. Estes dois foram
lançados vivos no ardente lago de fogo e de enxofre”.

A referência ao Armagedom está em Ap 16.16.


Quando o Senhor Jesus ascendeu ao céu, os varões de
branco disseram que Ele virá da mesma maneira que subiu
(v.11); esse cenário é de sua vinda em glória e não do
arrebatamento da Igreja.

Esta falando da segunda etapa da “segunda vinda” de


Cristo. (Na primeira etapa da segunda vinda ninguém verá
Jesus)
2. Uma promessa de Jesus.

Ele prometeu voltar para nos buscar e nos levar para o céu
(Jo 14.1-3). Mas, parece que antes do Pentecostes os
discípulos ainda não tinham uma compreensão exata dessa
vinda, pelo que se pode observar na pergunta dos
discípulos: “Senhor, restaurarás tu neste tempo o reino a
Israel?” (v.6). Talvez estivessem ainda pensando num reino
físico, político, que era o pensamento dominante em Israel.
Mas Jesus os corrige por duas razões principais: o dia e a
hora dessa bendita esperança é exclusividade do Pai, e está
fora do radar humano (Mt 24.36; Mc 13.32), e a
restauração do Reino de Deus não é só para Israel, mas
para todos os povos: “... Jerusalém como em toda a Judeia
e Samaria e até aos confins da terra” (v.8).

Esse pensamento de que o Messias viria restaurar a


soberania de Israel estava enraizada no meio do povo
judeu. Somente após serem cheios do Espírito Santo...
inaugurando o ministério da Igreja no dia de Pentecostes.
3. O dia se aproxima.

Sabemos que a vinda de Jesus está próxima pelos sinais


claros que o Senhor Jesus nos deixou. Pregamos por toda
parte que Jesus breve vem, e essa mensagem está em
nossos hinos congregacionais e nos diversos cânticos
inspirados nas Escrituras. Ninguém sabe o dia e nem a
hora, mas o Senhor Jesus deixou sinais claros e evidentes
que mostram que esse dia está próximo.
Os principais são a efusão do Espírito Santo, uma promessa
para os últimos dias (Jl 2.28-32; At 2.16-21), que a partir do
avivamento da Rua Azusa tem se espalhado pelo mundo
inteiro. Os Pentecostais são o maior movimento
protestante do mundo.
O outro sinal evidente é a fundação do Estado de Israel (Lc
21.29-31), que desde 1948 ostenta a sua bandeira
tremulando na sede das Nações Unidas, como Estado
Soberano.
O QUE É QUE VOCÊ ACHA QUE ESTÁ FALTANDO PARA JESUS
VOLTAR? QUAL SINAL VOCÊ AINDA ESTÁ ESPERANDO?
Todos os sinais que precisavam acontecer antes do
arrebatamento da igreja, já aconteceram, já estamos no
princípio de dores.
Inicie a aula desta semana expondo para a classe a

realidade concreta do dia de 24 horas e das estações:

Inverno, Primavera, Verão e Outono. Aconteça o que

acontecer esses dias acontecerão. O dia iniciará, terminará

e iniciará de novo. As quatro estações virão e passarão. O

Verão passará, o Outono chegará, o Inverno virá e a

Primavera desabrochará. Tão certo como tudo isso

acontecerá, assim será a volta de Cristo Jesus.


II. A NECESSIDADE DE VIGILÂNCIA
 
A vigilância se faz necessária porque ninguém sabe o dia
da vinda de Jesus. Entendemos como vigilância o ato ou
efeito de vigiar, o estado de quem permanece alerta, de
quem procede com precaução para não correr risco.
Devemos permanecer acordados, atentos no cuidado de
não nos afastarmos de Jesus e aguardar a bendita
esperança.
Tendo convicção de que a promessa da vinda do Senhor
Jesus é real, nós, como servos de Deus, precisamos estar
em vigilância, pois o momento exato do arrebatamento
não terá aviso; virá de improviso.
1. Exortação à vigilância. 

O Senhor Jesus nos exorta com muita ênfase sobre a


necessidade da vigilância: “Vigiai, pois, porque não
sabeis a que hora há de vir o vosso Senhor” (Mt 24.44).
A razão disso é porque ninguém sabe quando vai
acontecer a sua vinda (Mt 24.42; 25.13; Mc 13.33; Lc
21.36). Essa era também a preocupação nos ensinos
dos apóstolos (1Ts 5.2-6; 2Pe 3.8-10). O ensino de Jesus
nas diversas parábolas e nos discursos escatológicos,
como em Mateus 24, Marcos 13 e Lucas 21, dá muita
ênfase à necessidade de os crentes estarem atentos.
Temos muitas passagens em toda abíblia que nos exortm
a estarmos vigilantes, como a parábola da 10 virgens. Esta
parábola chama a atenção da igreja para um aspecto
fundamental que é o preparo dela, como noiva do Senhor
Jesus, para recebê-lo quando Ele voltar. A linguagem da
parábola está diretamente ligada à igreja, pois a condição
de a noiva estar preparada ou não para receber o Noivo
quando ele vier, é um claro sinal dos tempos do fim para a
igreja
2. Os alarmes falsos. Muitos líderes e grupos religiosos
arriscaram-se em marcar a data da segunda vinda de Cristo.
Alguns deles cravaram várias datas; outros, depois de
constatarem que elas não batiam, reinterpretaram as
supostas profecias e as protelaram para outras datas. Todos
esses líderes e grupos falharam. É um erro tentar adivinhar
os tempos e as estações (At 1.7), pois só Deus sabe o dia e
hora (Mt 24.36; Mc 13.32).
A Palavra de Deus rejeita todas as falsas expectativas acerca
da vinda de Cristo. Essa maravilhosa doutrina tem como
objetivo trazer esperança aos crentes; não a incredulidade,
a falsa expectativa e os alarmes falsos.
 
Com relação a isso eu tenho algo pra te falar...
Eu não sei quando será o arrebatamento, mas ele pode ocorrer a
qualquer momento por isso devemos estar vigilantes. (ex: grávida)
III. VIVENDO COM FIDELIDADE

Viver com fidelidade é adotar um estilo de vida cristão na


esperança da vinda de Jesus. Assim como Deus é santo e
exige santidade do seu povo, da mesma maneira um Deus
fiel exige fidelidade do seu povo
1. Definição. Fidelidade é a qualidade de ser cheio de fé,
característica do que é fiel, lealdade. Os termos
“fidelidade, verdade, lealdade” pertencem ao mesmo
campo semântico na Bíblia: “Seja o SENHOR entre nós
testemunha da verdade e fidelidade” (Jr 42.5); “mostrando
toda a boa lealdade” (Tt 2.10). Fidelidade é uma
demonstração de fé, lealdade, respeito, constância nos
compromissos assumidos.
O que o comentarista quis dizer é que lealdade e
fidelidade se “misturam” no texto bíblico, podendo,
muitas vezes, serem considerados sinônimos, ou seja,
quando se fala de fidelidade está incluindo lealdade e vice-
versa.

Estarmos sempre honrando o compromisso que fizemos


com Jesus e aguardando com esperança a sua volta.

Rejeitar qualquer proposta que afete seu compromisso


com Deus.
2. A fidelidade de Deus. 
A verdade é um dos atributos morais de Deus do qual
reflete outras perfeições divinas, dentre as quais, a
fidelidade. Deus é fiel (1Co 1.9; 2Ts 3.3; 2Tm 2.13). A
fidelidade de Deus é grande (Lm 3.23) e expressa uma
absoluta confiança, cuja idéia é de firmeza (Sl 36.5; 89.2).
Assim como ele cumpriu a promessa da vinda do Salvador
do mundo, de igual modo, a segunda vinda de Cristo
podemos considerar como um fato incontestável.
A fidelidade de Deus é reflexo da Sua verdade. Se Ele
prometeu pode acreditar.
O texto de 2Tm 2.13, confirmam a fidelidade de Deus: Se
formos infiéis, ele permanece fiel; não pode negar-se a si
mesmo.

É muito boa essa palavra né? ...ainda que somos falhos


Ele nos perdoa...Mas temos que tomar cuidado, vigiar,
pois Ele é fiel a Sua palavra e se Ele prometeu que vai
voltar, esteja você preparado, sendo (fiel) ou
despreparado sendo infiel (infiel) Ele vai voltar.

A palavra de Deus se cumprirá! Js 21.45:


“Palavra alguma falhou de todas as boas palavras que o
Senhor falara à casa de Israel; tudo se cumpriu”.
3. A fidelidade como virtude cristã. 
Os atributos morais de Deus são aqueles cujas
ressonâncias e reflexos são vistas nas criaturas humanas. A
fidelidade é uma das virtudes cristãs proveniente do
Espírito na vida do crente (Gl 5.22). Essa verdade é
ensinada em toda a Bíblia, de maneira direta nos relatos
históricos e proféticos, nas parábolas e ilustrações como
importante virtude na vida cristã (Mt 25.21; 1Co 4.2; 2Tm
2.19).
Notem então que a fidelidade deve ser cultivada na nossa
vida! Um ponto importante a ser mencionado é que o
Espírito Santo nos ajuda a desenvolver essa virtude, então
precisamos dar lugar para Ele trabalhar em nossa vida.
Ex.: Casado (a)
4. Tempos e estações. 
Jesus responde à pergunta dos discípulos ampliando o
horizonte desse reino. “Não vos pertence saber os tempos
e as estações” (v.7). Essa resposta foi dupla: “Tempos”, no
grego nessa passagem, é chronos e significa um longo
período. Haveria um espaço de tempo para a pregação do
Evangelho entre a descida do Espírito Santo e a vinda de
Cristo. “Estações”, nesse verso, é kairós , que significa
“ocasião” e se refere aos eventos críticos que devem
acompanhar o estabelecimento do reino. “Tempos e
estações” são prerrogativas de Deus.
Como não sabemos quando Ele vai voltar:

A vigilância deve estar voltada para a sua própria vida e


não para os fatos.

A vigilância está ligada a manutenção de uma vida, de um


caminhar com Deus,

a quanto tempo você não ora, não jejua, não lê a bíblia,


não sente falta de ir a igreja (pra muitos foi um alívio)
CONCLUSÃO

Viver com fidelidade é ser fiel e leal a Deus durante toda


a vida (2Tm 4.7,8). A fidelidade ao Senhor Jesus é uma
das condições para herdar o Reino dos Céus. O Senhor
Jesus falou reiteradas vezes sobre a sua vinda. Ao
ascender ao céu, dois anjos reafirmaram essa promessa:
“Esse Jesus, que dentre vós foi recebido em cima no céu,
há de vir assim como para o céu o vistes ir” (v.11). A volta
de Jesus para nos levar ao céu é a esperança da Igreja.

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