Enteróbius Vermicularis Aluna Maisa

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Aula invertida

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ENTEROBÍASE
OXIURÍASE
Professora: Ana Dores
Academica; Maisa Damiati Andrade
Enterobiose
Oxiuríase
Agente etiologico: Enterobius vermicularis

Pertencente a família Oxyuridae

Hospedeiro: O homem

https://c.tenor.com/F3F7xNG27P8AAAAd/omw-worm.gif
História
● Existem relatos na literatura médica de Infestação intestinal causada por helmintos desde o
início dos tempos registrados. Um verme que apresenta prurido retal intenso foi descrito nas
primeiras populações chinesas, indianas, arabes-persas e greco-romanas, e até mesmo
Hipócrates registrou sua experiência de distúrbios do sono causados pela infestação de E.
vermiculares. Primeiras amostras descritos pr Fry e Moore em um artigo de 1969 publicado
na Science, relata ovos em coprólitos identificados em humanos pré-históricos que
habitavam as cavernas.
Epidemiologia
Distribuição universal, afetando pessoas de
todas as classes sociais. É uma das
helmintíases mais freqüentes na infância,
inclusive em países desenvolvidos, sendo mais
incidente na idade escolar. É importante
ressaltar que, em geral, afeta mais de um
membro na família, o que tem repercussões no
seu controle, que deve ser dirigido a pessoas
que vivem no mesmo domicílio. Não provoca
quadros graves nem óbitos, porém causa
repercussões no estado de humor dos
infectados pela irritabilidade ocasionada pelo
prurido, levando a baixo rendimento, em
escolares.
Morfologia
a) Macho: tem apenas 3mm e cauda fortemente
curvada.
b) Femêa: tem cerca de 1cm e cauda pontiaguda e
longa,
c) Ovos: Forma côncava e semelhante a letra D.
Muito caracteristico dos helmintos, membrana
dupla e transparente.

10.000 ovos por dia.

Periodo de incubação: O ciclo de vida do parasito dura


de 2 a 6 semanas.

A sintomatologia aparece quando existe um grande


número de vermes resultante de infestações
sucessivas, que ocorre alguns meses depois da
infestação inicial.
https://lh5.ggpht.com/-Jf5rp41vmJ0/VQ3GkdvCpwI/AAAAAAAASnU/tEbxTYxLWYw/Enterobius
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Ciclo Biológico
Fora do ânus põem
ovos à medida que
se andam na pele Os ovos são ingeridos
da área perianal.
À noite, as fêmeas
prenhas migram para
fora do ânus

A fêmea
precisa do
macho para
copular
Depois que os ovos são
Os vermes adultos se ingeridos, eles viajam
para o intestino delgado,
estabelecem na luz do onde eclodem e liberam
ceco. (próximo da as larvas.
apendice)
Transmissão

01 02 03 04 05
Heteroinfecção Auto-infecção Auto-infecção Auto-infecção Retro-
indireta externa ou direta interna insfestação
Os ovos
presentes na Ovos presentes Do ânus para a Processo raro no Migração das larvas
poeira ou na poeira ou cavidade oral, qual as larvas da região anal para
alimentos alimentos através dos dedos, eclodem ainda as regiões
atingem um novo atingem o principalmente nas dentro do reto e superiores do
hospedeiro; mesmo crianças, doentes depois migram intestino grosso
hospedeiro que mentais e adultos até o ceco, chegando até o
os eliminou; com precários transformando- ceco, onde se
hábitos de higiene; se em vermes tornam adultas;
adultos;
Manifestações Clínicas


Assintomatico
Prurido anal
Reação inflamatória local devido a infecções secundárias.
Quando as infestações são maiores, um quadro de enterite catarral
pode ser observado em decorrência da ação irritativa e mecânica do
verme. Eventualmente o ceco desses indivíduos podem inflamar,
atingindo ainda o apêndice e levando a quadros de apendicite.

Insônia
Queda no desempenho
escolar e na
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https://cdn.w600.comps.canstockphoto.com.br/

produtividade.
Em Meninas

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Em meninas, pode-se encontrar quadros de vulvovaginites,


salpingite, ooforite, granulomas pelvianos e, em casos mais graves,
peritonite e granuloma hepático.
Esses quadros clínicos podem estar acompanhados de prurido
vulvar, corrimento e infecções locais.
Diagnóstico
Clinico:
O diagnóstico clínico pode ser feito pela queixa de
Prurido anal relatado pelo paciente, noturno e
continuo.

Laboratorial:
Pode ser estabelecido por meio de técnicas, sendo a fita
adesiva (transparente) ou fita gomada ou método de
Graham o método de escolha. Nesse método, o melhor
horário para realizá-lo é 1 a 2 horas depois da criança se
deitar ou logo pela manhã, antes dela se levantar. Outro
método descrito para dar o diagnóstico da Enterobíase,
porém que não é muito utilizado é o método de Hall
(swab anal). Por fim, o diagnóstico pode ser dado pela
análise do material retirado das unhas desse paciente.

https://fapap.es/files/641-1625-RUTA/Test_Graham_fig_1.jpg
Tratamento
Medicamentos utilizados no combate ao parasita, Mebendazol, que é feito na posologia de 100
mg, 2x ao dia, por 3 dias. Juntamente com o Albendazol e o Pirantel, é o mais utilizado. Fármaco
contraindicado na gestação.
Qualquer um dos fármacos deve ser repetido após 2 semanas, para evitar as re-infestações (os
fármacos apenas eliminam os vermes adultos, não sendo ativos contra os ovos).

O tratamento desta parasitose necessita de medidas farmacológicas associadas a medidas


não farmacológicas.

Importante
Ter hábitos de higiene pessoal, lavar as mãos antes das refeições, após o uso do sanitário, após o
ato de se coçar e quando for manipular alimentos.
Manter as unhas aparadas rente ao dedo para evitar acúmulo de material contaminado, evitar
coçar a região anal desnuda e evitar levar as mãos à boca.
Eliminar as fontes de infecção através do tratamento do paciente e de todos os membros da
família.
Troca de roupas de cama, de roupa interna e toalhas de banho, diariamente, para evitar a
aquisição de novas infecções pelos ovos depositados nos tecidos. Manter limpas as instalações
sanitárias.
Relato de Caso
Apendicite aguda secundária a Enterobius
Infecção E. vermicularis em um homem de
meia-idade.

Autores:
Stavros Panidis1, Daniel Paramythiotis1 ,
Dimitris Panagiotou1 , Georgios Batsis1 ,
Spyridon Salonikidis1 , Vassiliki Kaloutsi2
and Antonios Michalopoulos1

Publicado:
JOURNAL OF MEDICAL CASE REPORTS

Article in Journal of Medical Case Reports ·


November 2011
Relato de Caso
Homem de 52 anos encaminhado ao serviço de emergência
com dor abdominal aguda em seu lado direito, com febre
leve e náuseas .
Exame fisico: Revelou sensibilidade na fossa ilíaca direita
(sinal de Mc Burney) e sinal de Rovsing positivo.
Exame Laboratorial: Mostrou elevado contagem de células Corte transversal de E. vermicularis no lúmen do apêndice.
sanguíneas em 13.500/ul com neutrofilia. https://www.researchgate.net/profile/Khaled-Demyati/publication/344451771/figure/fig1/
AS:942625557340161@1601750854206/Enterobius-vermicularis-in-the-lumen-of-the-appendix-
vermicularis-arrow-HEx10.png

Exame de urina mostrou a presença de glóbulos vermelhos.


No ultrassom realizado não foi possível determinar se o
apêndice estava inflamado ou não. Não houve outros
achados no exame abdominal.
Foi realizado a apendicectomia aberta.
No macroscópio a aparência do apêndice era normal.
No exame Patológico revelou no lúmen a presença de E.
vermiculares sem inflamações na base mucosa.
Pós cirurgia foi administrada ao paciente e seus familiares
uma dose oral de 100mg de mebendazol e repetido após
duas semanas.
Um ano após o paciente estava livre dos sintomas. https://ars.els-cdn.com/content/image/1-s2.0-S2210261219305243-gr1.jpg
Bibliografia:
Enterobius
vermicularis: Uma
Causa rara de
Apendicite
Enterobius vermicularis:
Apandisitin Nadir Bir Nedeni

Received: 17.04.2011 Accepted:


03.02.2012
Análise de Retrospectiva
Apesar de muitos parasitas serem encontrados no lúmen do apêndice, ainda existe uma controvérsia se
estes parasitas podem causar apendicite.
O estudo acima teve como objetivo estabelecer a prevalência de E. vermiculares em espécimes de
apendicectomia e determinar seu possível papel na patogênese .
Foi feita uma análise retrospectiva de todos os apêndices que foram removidos entre janeiro de 1987 e
31 de dezembro de 2008 pelos cirurgiões do 3 departamento de cirurgia da Universidade AHEPA
Hospital de Salónica-Grécia. Todas as 1805 peças cirúrgicas removidas em operação foram avaliados.
Os apêndices foram fixados em formol a 10%. Todos os blocos foram corados com hematoxilina e
eosina e examinados para presença de E.. vermicularis e o tipo de inflamação. De todos os 1805 casos
foi notada a presença de E. vermiculares em 0,65% dos casos de apendicite clínica. Com idade dos
pacientes que varia de 15 a 33 anos, dos 7 casos 4 eram mulheres e 3 homens. Dos 7 casos
apresentados, apenas um paciente com apendicite aguda apresentou evidência de infestação do verme
encontrado no lúmen do apêndice.
Com relação à histopatologia E.vermiculares raramente está associada às alterações histológicas da
apendicite aguda.
Da mesma forma, Wiebe et al. revelou recentemente um
diferença na incidência de E. vermicularis em apêndices normais e em apêndices inflamados. Em
outros casos, a infestação do apêndice por E. vermicularis pode causar um espectro de alterações
patológicas no apêndice que variam de hiperplasia linfóide a complicações com risco de vida, como
gangrena apendicite e perfuração com peritonite.
Conclusão
As Parasitoses Intestinais representam um problema de saúde pública
mundial, de difícil solução. Têm alta prevalência em nosso país,
principalmente na população pobre e em crianças, devido às precárias
condições de saneamento básico, habitação e educação.

Quando se diz respeito a casos clínicos de E. vermiculares em exames


histopatológicos de apendicectomia é um índice raro.
As infecções parasitárias raramente causam um quadro clínico de
apendicite aguda, especialmente em adultos.
O cirurgião deve estar ciente da infecção parasitária com sintomas
semelhantes aos da apendicite.
A importância do conhecimento da sintomatologia, como prurido anal ou
eosinofilia no exame de sangue são características da infecção parasitaria
por E.vermiculares, o que pode evitar a apendicectomia desnecessária .
Obrigado!
https://youtu.be/GgzzcAm68Mk
Referências Bibliográficas
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_bolso_4ed.pdf

https://jaleko-files.s3-sa-east-1.amazonaws.com/apostila-web/6020444d8619e_Enterobius%2
0vermicularis.pdf
file:///C:/Users/Neto/Downloads/artigo%20apendice.pdf

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