Sistemas Elétricos Prediais - 2590 Aula 1

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Sistemas Elétricos

Prediais

JACKSON TSUKADA
Breve apresentação

Graduação: Engenharia Elétrica – UDESC – Universidade do Estado de


Santa Catarina – FEJ (Faculdade de Engenharia de Joinville – Centro
Tecnológico.

Mestrado: Engenharia Elétrica – UNESP – Universidade Estadual “Júlio de


Mesquita Filho” – FEIS (Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira.

Doutorado: Engenharia Elétrica – UNICAMP – Universidade Estadual de


Campinas – FEEC (Faculdade de Engenharia Elétrica e Computação.

Experiência: Engenheiro Eletricista (autônomo): Projetos elétricos de baixa e


média tensão. PDA (Proteção de Descargas Atmosféricas).
Apresentação da disciplina

Ementa: Fundamentos de geração, transmissão e distribuição de energia


elétrica. Materiais elétricos. Proteção e comando de circuitos elétricos.
Luminotécnica. Projeto de instalações elétricas.

Objetivos:

 Elaborar projetos de: instalações elétricas prediais, telefônicos e sistemas


de proteção e aterramento.

Critérios de Avaliação: Definir em conjunto com os alunos.


REFERÊNCIAS:

CONTRIM, A. M. B. Instalações elétricas. 5.ed. São Paulo: Markron Books,


2008.
CREDER, H. Instalações elétricas. 15.ed. São Paulo: Livros Técnicos
Científicos, 2007.
NEGRISOLI, M. E. M. Instalações elétricas: projetos prediais em baixa
tensão. 3.ed. São Paulo: Edgar Blucher,1987.

Complementares

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 5410:


Instalações elétricas e telefônicas. Rio de Janeiro, 2008.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 5444*:
Símbolos gráficos para instalações elétricas prediais. Rio de Janeiro, 1989.
CAVALIM, G; CREVELIN, S. Instalações elétricas prediais 20.ed. São
Paulo: Érica, 2006.
COPEL. Companhia Paranaense de Energia Elétrica NTC 901100 –
Fornecimento em tensão secundária de distribuição. Curitiba, 1997.
NBR 5410 – Instalações Elétricas de Baixa Tensão
70 anos de história;
A norma, como consta de seu preâmbulo, foi “adotada em caráter
obrigatório para todo o país pelo DNIG”, o extinto Departamento Nacional
de Iluminação e Gás;
A NBR 5410 é baseada na norma internacional IEC 60364: Electrical
Installations of Buildings.
Objetivos da NBR 5410
Estabelecer as condições que as instalações elétricas de BT devem
satisfazer a fim de garantir a segurança de pessoas e animais, o
funcionamento adequado da instalação e a conservação dos bens. Aplica-se
principalmente às instalações elétricas de edificação, residencial, comercial,
público, industrial, de serviços, agropecuário, hortigranjeiro, etc.
A norma cobre praticamente todos os tipos de instalações de BT:
◦ edificações residenciais e comerciais em geral;
◦ estabelecimentos institucionais e de uso público;
◦ estabelecimentos industriais;
◦ estabelecimentos agropecuários e hortigranjeiros;
◦ edificações pré-fabricadas;
◦ reboques de acampamentos (trailers), locais de acampamentos
(campings), marinas e instalações análogas; e
◦ canteiros de obras, feiras, exposições e outras instalações
temporárias.
A norma não se aplica a:
◦ instalações de distribuição (redes) e de iluminação pública;
◦ instalações de tração elétrica, de veículos automotores,
embarcações e aeronaves;
◦ instalação em minas;
◦ instalação de cercas eletrificadas;
◦ instalações específicas para proteção contra descargas atmosféricas.
A instalação de baixa tensão
As instalações de baixa tensão podem ser alimentadas de várias maneiras:
• diretamente, por uma rede pública de baixa tensão, através de um ramal
de ligação;
• a partir de uma rede pública de alta tensão, por intermédio de subestação
ou transformador exclusivos, de propriedade da concessionária. Caso
típico de prédios residenciais ou comerciais de grande porte;
• a partir de uma rede pública de alta tensão, por intermédio da subestação
de propriedade do consumidor. Caso típico das indústrias;
• por fonte autônoma, em locais distantes da rede elétrica.
Esquema típico de instalação alimentada por rede de
baixa tensão.
Definições e conceitos:
Instalação elétrica:
• Conjunto de componentes elétricos, associados e com características
coordenadas entre si, constituído para uma finalidade determinada;
• Essa finalidade é via de regra associada à utilização de energia
elétrica.
As instalações elétricas podem ser classificadas quanto à sua tensão
nominal:
◦ de baixa tensão (BT), com UN ≤ 1000 V em corrente alternada (CA),
ou com UN ≤ 1500 V em corrente contínua (CC);
◦ de alta tensão (AT), com UN > 1000 V em CA, ou com UN> 1500 V
em CC;
◦ de extrabaixa tensão (EBT ou ELV, de extra-low voltage), com UN ≤
50 V em CA, ou com UN ≤ 120 V em CC.
• O termo “instalação predial”, é utilizado para designar apenas
instalações residenciais ou comerciais, corresponde, na verdade, a
qualquer tipo de instalação contida num “prédio” (edificação);
• Tipos de instalação:
– Instalação temporária;
– De reparos;
– De trabalho.

Alimentação de instalações BT
Uma instalação de baixa tensão pode ser alimentada:
◦ Diretamente em baixa tensão: por rede pública em baixa tensão da
concessionária;
◦ Por transformador exclusivo, da concessionária;
◦ Em alta tensão, através de subestação de transformação do usuário;
◦ Por fonte própria em baixa tensão, como é o caso típico dos
chamados “sistemas de alimentação elétrica para serviços de
segurança”, ou mesmo de instalações em locais não servidos por
concessionária.
NBR 5410:2004 (Instalações elétricas de baixa tensão)

Esta Norma estabelece as condições a que devem satisfazer as


instalações elétricas de baixa tensão, a fim de garantir a segurança de
pessoas e animais, o funcionamento adequado da instalação e a
conservação dos bens.
Esta Norma aplica-se principalmente às instalações elétricas de
edificações, qualquer que seja seu uso (residencial, comercial, público,
industrial, de serviços, agropecuário, hortigranjeiro, etc.), incluindo as
pré-fabricadas.
Princípios fundamentais e determinação das características gerais
(NBR5410)
Proteção contra choques elétricos
As pessoas e os animais devem ser protegidos contra choques
elétricos, seja o risco associado a contato acidental com parte viva
perigosa, seja a falhas que possam colocar uma massa acidentalmente
sob tensão.

Proteção contra efeitos térmicos


A instalação elétrica deve ser concebida e construída de maneira a
excluir qualquer risco de incêndio de materiais inflamáveis, devido a
temperaturas elevadas ou arcos elétricos. Além disso, em serviço
normal, não deve haver riscos de queimaduras para as pessoas e os
animais.
Verificação da instalação
As instalações elétricas devem ser inspecionadas e ensaiadas
antes de sua entrada em funcionamento, bem como após cada
reforma, com vista a assegurar que elas foram executadas de
acordo com esta Norma.

Esta Norma não se aplica a:


a) instalações de tração elétrica;
b) instalações elétricas de veículos automotores;
c) instalações elétricas de embarcações e aeronaves;
Qualificação profissional
O projeto, a execução, a verificação e a manutenção das instalações
elétricas devem ser confiados somente a pessoas qualificadas a
conceber e executar os trabalhos em conformidade com esta Norma.

NORMAS TÉCNICAS COPEL


FORNECIMENTO EM TENSÃO SECUNDÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO
NTC 901100
TERMINOLOGIA E DEFINIÇÕES
Consumidor
É toda pessoa física ou jurídica, ou comunhão de fato ou de direito,
legalmente representada, que solicitar à COPEL o fornecimento de energia
elétrica e assumir a responsabilidade pelo pagamento das faturas e pelas
demais obrigações legais, regulamentares e contratuais.

Unidade Consumidora
Conjunto de instalações e equipamentos elétricos caracterizado pelo
recebimento de energia elétrica em um só ponto de entrega, com medição
individualizada e correspondente a um único consumidor.

Entrada de Serviço
Conjunto de materiais, equipamentos e acessórios situados a partir do
ponto de conexão com a rede de distribuição da COPEL até o disjuntor da
unidade consumidora, inclusive.
Agrupamento de Unidades Consumidoras
Duas ou mais unidades consumidoras localizadas em um mesmo terreno,
ligado em único ponto de entrega.

Agrupamento de Unidades Consumidoras Conjugadas


Duas ou mais unidades consumidoras localizadas em terrenos distintos,
atendidos em único ponto de entrega com poste de divisa.

Ponto de Entrada
Ponto onde a linha de energia entra na edificação.

Ponto de Entrega
Ponto de conexão do sistema elétrico da COPEL com as instalações
elétricas da unidade consumidora, caracterizando-se como o limite de
responsabilidade do fornecimento.
Ramal de Ligação Aéreo
Conjunto de condutores, conexões e acessórios instalados desde o poste
da derivação da rede de distribuição secundária da COPEL até o ramal de
entrada embutido (ponto de entrega).

Ramal de Entrada Subterrâneo


Conjunto de condutores, conexões e acessórios instalados desde a
conexão no poste da derivação da rede de distribuição secundária da
COPEL (ponto de entrega) até a caixa de medição, do disjuntor geral ou
centro de medição.

Limites da Propriedade
São as demarcações e delimitações evidentes que separam a propriedade
do consumidor da via pública e dos terrenos adjacentes de propriedade de
terceiros, no alinhamento designado pelos poderes públicos.
Poste da Entrada de Serviço
Poste situado na propriedade do consumidor com a finalidade de fixar o
ramal de ligação aéreo.

Poste da Derivação
Poste da rede de distribuição da COPEL do qual deriva o ramal de ligação
aéreo ou ramal de
entrada subterrâneo.

Aterramento
Ligação elétrica intencional e de baixa impedância com a terra.
Caixa para Medidor
Caixa, com tampa lacrável, destinada à instalação de medidores e
acessórios.

Caixa para Disjuntor


Caixa lacrável destinada à instalação do disjuntor termomagnético da
unidade consumidora.

Disjuntor de Proteção
Dispositivo de seccionamento automático destinado à manobra e limitação
da sobrecorrente de carga ou de curto-circuito na instalação da unidade
consumidora, instalado no interior da caixa de medição ou na caixa para
disjuntor.
Fio
É um produto metálico, maciço e flexível, de seção transversal invariável e de
comprimento muito maior que a sua seção transversal.

Cabo
É o conjunto de fios encordoados, isolados ou não entre si, podendo o
conjunto ser isolado ou não.

Anotação de Responsabilidade Técnica (ART)


A ART é um instrumento legal, necessário à fiscalização das atividades
técnico-profissionais, nos diversos empreendimentos sociais.
Instituída também pela Lei Federal nº 6496/1977, a ART caracteriza
legalmente os direitos e obrigações entre profissionais e usuários de seus
serviços técnicos, além de determinar a responsabilidade profissional por
eventuais defeitos ou erros técnicos.
O poste para entrada de serviço deverá ter gravado em qualquer uma das
faces, de forma legível e indelével, em baixo relevo, com profundidade de 2
a 5 mm, os seguintes dados:
· Nome ou marca comercial do fabricante
· Resistência nominal em daN
· Data de fabricação
· Tipo do poste
· A inscrição “2F”, para os postes tipo Duplo T de 75 daN e de 100 daN,
devido estas resistências mecânicas se verificarem para as duas faces do
poste.
Disjuntores
Toda entrada de serviço deverá possuir dispositivo limitador de corrente
através de disjuntor termomagnético com corrente nominal em função da
categoria de atendimento, de acordo com a tabela 2.
Componentes da instalação

Termo geral que se refere a um equipamento elétrico, a uma linha


elétrica ou a qualquer outro elemento necessário ao funcionamento da
instalação.
Equipamento elétrico: exerce função de geração, transmissão,
distribuição ou utilização de energia;
Linha elétrica: destinado a transportar energia ou transmitir sinais
elétricos;
Aparelho elétrico: designa equipamentos de medição e outros de
utilização, como:
◦ Eletrodoméstico;
◦ Eletroprofissional;
◦ De iluminação.
Caixa de derivação: utilizada para passagem e/ou ligação de
condutores, entre si e/ou a dispositivos nela instalados;
Quadros de distribuição: destinam-se a receber energia de uma ou
mais alimentações e distribuí-la a um ou mais circuitos.
Isolação
É o material isolante ou o conjunto de materiais isolantes utilizados para
isolar eletricamente, isto é, impedir a circulação de corrente entre partes
condutoras; Quando uma isolação perde sua propriedade de isolar,
falamos em falha de isolamento.

Aterramento: ligação intencional com a terra, realizada por um condutor


ou por um conjunto de condutores enterrados no solo → eletrodo.
PROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS PREDIAIS

Projetar uma instalação elétrica de uma edificação consiste em:


· Quantificar e determinar os tipos e localizar os pontos de utilização de
energia elétrica;
· Dimensionar, definir o tipo e o caminhamento dos condutores e
condutos;
· Dimensionar, definir o tipo e a localização dos dispositivos de proteção,
de comando, de medição de energia elétrica e demais acessórios.
DEFINIÇÕES
Unidade consumidora: qualquer residência, apartamento, escritório, loja,
sala, dependência comercial, depósito, indústria, galpão, etc.,
individualizado pela respectiva medição;
Ponto de entrega de energia: É o ponto de conexão do sistema elétrico
público com as instalações de utilização de energia elétrica do consumidor;
Entrada de serviço de energia elétrica: Conjunto de equipamentos,
condutores e acessórios instalados desde o ponto de derivação da rede de
energia elétrica pública até a medição ;
Potência instalada: É a soma das potências nominais dos aparelhos,
equipamentos e dispositivos a serem utilizados na instalação consumidora.
Inclui tomadas (previsão de cargas de eletrodomésticos, TV, som, etc.),
lâmpadas, chuveiros elétricos, aparelhos de ar-condicionado, motores, etc.;
Aterramento: Ligação à terra, por intermédio de condutor elétrico, de todas
as partes metálicas não energizadas, do neutro da rede de distribuição da
concessionária e do neutro da instalação elétrica da unidade consumidora.

Partes componentes de um projeto elétrico:


O projeto é a representação escrita da instalação e deve conter no
mínimo:
· Plantas;
· Esquemas (unifilares e outros que se façam necessários);
· Detalhes de montagem, quando necessários;
· Memorial descritivo;
· Memória de cálculo (dimensionamento de condutores, condutos e
proteções);
· ART.
Critérios para a elaboração de projetos
· Acessibilidade;
· Flexibilidade (para pequenas alterações) e reserva de carga (para
acréscimos de cargas futuras);
· Confiabilidade (obedecer normas técnicas para seu perfeito
funcionamento e segurança).

Simbologia Gráfica de Projeto de Instalações Elétricas – Desenho e


Representação
No projeto de instalações elétricas, vários dados devem estar claramente
locados na planta:
localização das tomadas, pontos de iluminação, quadros, percursos da
instalação, condutores, distribuição da carga, proteções, etc... Portanto, na
planta baixa devemos no mínimo representar:
 a localização dos pontos de consumo de energia elétrica, seus
comandos e indicações dos circuitos a que estão ligados;
 a localização dos quadros e centros de distribuição;
 o trajeto dos condutores (inclusive dimensões dos condutos e caixas);
 um diagrama unifilar discriminando os circuitos, seção dos condutores,
dispositivos de manobra e proteção; indicar o material a ser utilizado.
Representações
Símbolos - Seria muito complicado reproduzir exatamente os componentes
de uma instalação, por isso, utiliza-se de símbolos gráficos onde todos os
componentes estão representados. Existem muitos padrões para
simbologia de projeto de instalações elétricas: ABNT, Dim, ANSI, JIS, ... e
aqui no Brasil também vemos a adoção de padrões personalizados que
ficam estampados nas legendas, alguns com a finalidade de simplificar o
entendimento do projeto. A norma técnica que especifica os símbolos
padrões em nosso país é a NBR 5444.
Traço - O traço representa o eletroduto, os diâmetros devem ser anotados
em milímetros e seguem a tabela de conversão a seguir.
Círculo - Representa o ponto de luz, o interruptor e a indicação de
qualquer dispositivo embutido no teto. Nesse ponto, particularmente,
recomendo não seguir a norma. Costumo utilizar o símbolo S para
interruptor para não confundir o desenho.

Triângulo Eqüilátero - Representa tomada em geral. Variações


acrescentadas a ela indicam mudança de significado e função (tomadas
de luz e telefone, por exemplo), bem como modificações em sua altura na
instalação (baixa, média e alta).

Quadrado - Representa qualquer tipo de elemento no piso.


NBR 5444 – Simbologia
Quadros de Distribuição
NBR 5444 – Dutos
NBR 5444 – Interruptores
NBR 5444 – Tomadas
NBR 5444 – Pontos de Iluminação
NBR 5444 – Condutores
Diagramas
Os diagramas representam a instalação elétrica como um todo. Os mais
utilizados são: Unifilar e a Multifilar.

Diagrama Unifilar.
É o que comumente vimos nas plantas de instalações elétricas prediais.
Define as principais partes do sistema elétrico permitindo identificar o tipo
de instalação, sua dimensão, ligação, o número de condutores, modelo do
interruptor, e dimensionamento de eletrodutos, condutores, lâmpadas e
tomadas. Esse tipo de diagrama localiza todos os componentes da
instalação.
Estes e outros símbolos são normalizados pela ABNT através de normas
específicas. Este esquema unifilar é somente representado em plantas
baixas, mas o eletricista necessita de um outro tipo de esquema chamado
multifilar, onde se mostram detalhes de ligações e funcionamento,
representando todos os seus condutores, assim como símbolos explicativos
do funcionamento.

Diagrama Multifilar
Representa todo o sistema elétrico, indicando todos os condutores
detalhadamente. Cada condutor é representado por um traço que será
utilizado na ligação dos componentes.
Diagrama Funcional.
É mais utilizado para fins didáticos pois representa o esquema funcional de
forma clara e acessível.
Esquema de ligação para baixa tensão

Os projetos elétricos em baixa tensão devem ser utilizados, conforme


esquemas de ligação, onde as ligações são desenvolvidas através de
símbolos.
Os esquemas de ligação utilizados em instalações elétricas de baixa
tensão são os esquemas funcional, multifilar e unifilar.
Instalação de uma tomada

Diagrama multifilar
Diagrama unifilar
Acionamento de uma lâmpada com interruptor simples
Forma correta
Acionamento de duas lâmpadas com interruptor de duas seções
Diagrama unifilar
Acionamento de três lâmpadas com interruptor de três seções
Esquema de ligação para lâmpada fluorescente
Interruptores paralelos (Three-Way)

Este tipo de interruptor é utilizado quando se deseja acionar uma lâmpada


ou conjunto de lâmpadas através de dois pontos distintos, evitando assim
que o usuário tenha que retornar a um determinado ponto para desligar a
lâmpada, o interruptor paralelo é usado nos seguintes locais:

- Escadarias: A melhor solução é instalar um interruptor no início da


escada e outro no final da escada.
- Corredores: Podem ser instalados no início e no fim do corredor.
- Quartos: Instala-se um interruptor próximo a porta do quarto e outro na
cabeceira da cama.
Interruptores paralelos (Three-Way) para duas lâmpadas

Para dois pontos de iluminação em um mesmo ambiente, as mesmas


lâmpadas são comandadas por um único par de interruptores.
Interruptores paralelos (Three-Way) para lâmpada fluorescente
Interruptor intermediário (Four-Way)

O interruptor intermediário é utilizado quando é necessário comandar uma


lâmpada ou conjunto de lâmpadas em mais de dois pontos distintos.
Interruptor bipolar simples
Interruptor bipolar paralelo
Determinação da potência instalada
A determinação da potência do ponto de consumo de energia elétrica é
função do equipamento que será ligado neste ponto. Quando as tomadas
são destinadas a um só aparelho, basta conhecer a potência deste
aparelho e especificar o ponto para este valor. Quando o ponto for de uso
comum, isto é, não é destinado especialmente a um aparelho, toma-se
como valor base para efeito de cômputo de carga 100 VA. Os aparelhos
com potência superior a 1500 VA deverão ter tomadas específicas e
devem ser previstos circuitos independentes. Além das tomadas devem
ser especificadas os pontos de iluminação, através de projeto específico
de luminotécnica (para ambientes comerciais ou industriais) ou seguindo
as recomendações da NBR5410 (residências).
Valores mínimos para potência de iluminação.
Requisitos de potência para locais não destinados a moradias.

A Norma NBR 5410 não estipula nenhuma condição sobre as cargas


instaladas em ambientes não residenciais. Porém, podem ser adotadas
algumas recomendações práticas:
a) para iluminação, é sempre recomendável a elaboração de projeto
específico;
b) tomadas de uso geral: • escritórios comerciais ou locais análogos com
área igual ou inferior a 40 m² , a quantidade mínima de tomadas de uso
geral deve ser calculada por um dos seguintes critérios (adota-se o que
resultar em um maior número de tomadas):
• uma tomada para cada 3 m, ou fração, de perímetro;
• uma tomada para cada 4 m² , ou fração, de área;
• escritórios comerciais ou locais análogos com área superior a 40 m² , a
quantidade mínima de tomadas de uso geral deve ser calculada através do
seguinte critério: 10 tomadas para os primeiros 40 m² e uma tomada para
cada 10 m² , ou fração, da área restante;
• em lojas e locais análogos devem ser previstas tomadas de uso geral em
quantidade nunca inferior a uma tomada para cada 30 m² , ou fração, não
computadas as tomadas destinadas à ligação de lâmpadas, tomadas de
vitrines e as destinadas à demonstração de aparelhos;
• a potência a ser atribuída a tomadas de uso geral em escritórios
comerciais, lojas e locais análogos não deverá ser inferior a 200 VA por
tomada.
Tipos de Fornecimento

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