Identificação, Análise e
Identificação, Análise e
Identificação, Análise e
CAPÍTULO 3
IDENTIFICAÇÃO,
ANÁLISE E
MAPEAMENTO DE
ÁREAS DE
RISCO DE
DESLIZAMENTOS
FERNANDA ANDRADE DUTRA
Mestrado em Tecnologia, Ambiente e Sociedade
SUMÁRIO
• CAPÍTULO 3
IDENTIFICAÇÃO, ANÁLISE E
MAPEAMENTO DE ÁREAS
DE
RISCO DE DESLIZAMENTOS
• Conceitos
• Elementos Geométricos
Básicos
• Tipos de Deslizamentos
• Condicionantes e Causas
• Tipos de Mapeamento
• Proposta de Método de
Mapeamento
CONCEITOS
Encostas de maciços terrosos, rochosos ou mistos, de solo e/ou
TALUDE NATURAL
rocha, de superfície não horizontal, originados por agentes
naturais.
TALUDE DE Taludes originados pelo aporte de materiais, tais como, solo, rocha
ATERRO e rejeitos industriais ou de mineração.
ELEMENTOS GEOMÉTRICOS BÁSICOS
DECLIVIDADE:
INCLINAÇÃO:
Ângulo de inclinação em uma
Ângulo médio da encosta com o
relação percentual entre o desnível
eixo horizontal medido,
vertical (H) e o comprimento na
geralmente, a partir de sua base.
horizontal (L) da encosta.
inclinação = ARCTAN (H/L)
declividade = H/L X 100
RELAÇÃO ENTRE OS VALORES
DE DECLIVIDADE E INCLINAÇÃO
DECLIVIDADE INCLINAÇÃO
D(%) = (H/L) x 100 α = ARCTAN (H/L)
100% 45º
50% ~27º
30% ~17º
20% ~11º
12% ~7º
6% ~3º
TIPOS DE DESLIZAMENTOS
• Classificação proposta por Augusto Filho (1992);
• Os movimentos de massa relacionados a encostas são agrupados em
quatro grandes classes de processos, sendo:
ESCORREGAMENT
RASTEJO
O
(CREEP) (SLIDES)
QUEDAS CORRIDAS
(FALLS) (FLOWS)
TIPOS DE DESLIZAMENTOS
• Estes fenômenos são mais raros que os deslizamentos, porém podem provocar consequências de
magnitudes superiores, devido ao seu grande poder destrutivo e extenso raio de alcance, mesmo
em áreas planas.
TIPOS DE DESLIZAMENTOS
CONDICIONANTES E CAUSAS
DOS DESLIZAMENTOS
Os deslizamentos ocorrem sob a influência de:
CONDICIONANTES CONDICIONANTES
AMBOS
NATURAIS ANTRÓPICOS
AGENTES
AGENTES
PREDISPONENT
EFETIVOS
ES
CONDICIONANTES E CAUSAS
AGENTES
CONDICIONANTES *São o conjunto das características
PREDISPONENT
NATURAIS ES
intrínsecas do meio físico natural.
PREPARATÓRIOS
Pluviosidade, erosão pela água e IMEDIATOS
vento, congelamento e Chuva intensa,
degelo, variação de temperatura e vibrações, fusão do gelo e neves,
umidade, dissolução erosão, terremotos, ondas,
química, ação de fontes e mananciais, vento, etc.
oscilação do nível de
lagos e marés e do lençol freático,
ação de animais, etc.
CONDICIONANTES E CAUSAS
A remoção da cobertura vegetal, lançamento e
concentração de águas pluviais e/ou servidas,
vazamento na rede de água e esgoto, presença de
fossas, execução de cortes com alturas e inclinações
acima de limites tecnicamente seguros, execução
CONDICIONANTES deficiente de aterros, execução de patamares (“aterros
ANTRÓPICOS lançados”) com o próprio material de escavação dos
cortes.
Zoneamento – Pré-Setorização
O zoneamento de risco geológico se inicia com a pré-setorização da área, utilizando-
se a percepção e parâmetros básicos, como:
DECLIVIDADE
• Pode variar de acordo com o tipo de solo, rocha, relevo, ou de acordo com as intervenções
antrópicas, como cortes e aterros.
• Existem valores de referência para este parâmetro, acima dos quais a ocorrência do processo
de deslizamento é iminente, porém, cada área deve passar por avaliação.
TIPOLOGIA DOS PROCESSOS:
• Está intimamente ligada ao tipo de solo, rocha, relevo da área e varia de acordo com as
intervenções antrópicas, como cortes e aterros.
POSIÇÃO DA OCUPAÇÃO:
• Indica a possibilidade de queda ou atingimento. As moradias localizadas no alto da encosta
apresentam possibilidade de queda e as localizadas na base apresentam possibilidade de
atingimento.
• Em resumo:
Zoneamento – Setorização
• Realizado com o auxílio de fichas de campo (check list);
• Ficha que contempla campos para preenchimento sobre a caracterização do local, sobre a
presença de evidências de movimentação, presença de água e vegetação;
• Também são utilizadas plantas, mapas, ou mesmo guia de ruas para identificação e
delimitação correta da área a ser mapeada;
• Para se obter melhor representação do local são utilizadas fotografias aéreas, imagens de
satélite e fotografias oblíquas de baixa altitude (obtidas a partir de sobrevoo por
helicóptero), onde serão representados os setores identificados.
Determinação do grau de probabilidade de
ocorrência do processo ou risco
• Propõe-se utilizar escala com 4 graus (níveis) de probabilidade de ocorrência dos
processos, com base nas informações geológico-geotécnicas.