Monitorização
Monitorização
Avaliação física
- Escaras, edema, motricidade, etc...
Exames de diagnóstico padrão
- Avaliação laboratorial: gasometria,
hemograma, escarro,...
- Avaliação radiológica: Rx, TC, RNM,...
Oxigenioterapia
VMNI com máscara de mergulho
Sinais Vitais
Parâmetros Ventilatórios
Avaliação Física
Tomografia Pulmonar
Tomografia Pulmonar
Raio-X Pulmonar
Análise dos dados
Exige o conhecimento sobre os parâmetros
normais e anormais, incluindo sua
importância em várias patologias.
Deve-se reunir e interpretar os dados
referentes à:
- Oxigenação;
- Ventilação;
- Mecânica Respiratória.
Tomada de decisões
É realizada após a coleta e a interpretação
correta dos dados.
DONALD F. EAGAN
Sinais Vitais
Informam sobre o estado geral do
paciente e inclui:
- Temperatura corpórea (T);
- Frequência cardíaca (FC) ou de pulso;
- Pressão Arterial (PA);
- Frequência respiratória (FR);
- Saturação de oxigênio arterial (SpO2).
Sinais Vitais
• Temperatura Corporal: mensurada manualmente
pela equipe de enfermagem (folha de evolução) ou
no monitor eletrocardiográfico.
Sinais Vitais
Valor de referência: 37 graus Celsius;
- Seu aumento pode indicar:
Processo infeccioso e, portanto, justificar uma
investigação mais ampla. Como cultura e
antibiograma de escarro, sangue,...
Processo não infeccioso: TCE com lesão
hipotalâmica, falha no controle do
aquecimento do umidificador durante a VM,
ajuste elevado da temperatura do umidificador
durante a VM.
Sinais Vitais
Independentemente da causa, o aumento da
temperatura, aumenta o metabolismo celular,
aumenta o consumo de O2 e produção de
CO2, aumenta as demandas ao coração e aos
pulmões, causando estresse adicional ao
sistema cardiopulmonar do paciente.
Sinais Vitais
• FC: Mensurada manualmente pela equipe de
enfermagem e também observada no monitor
eletrocardiográfico.
Sinais Vitais
Valor de referência: 60 a 100 bpm (adultos).
É importante observar durante:
Anormalidade em vias aéreas as quais pode
causar: taquicardia, arritmias;
Administração de broncodilatadores, os quais
aumenta a FC;
Cinesioterapia, etc...
Ritmos anormais da FC podem indicar também:
Cardiopatia isquêmica, ICC, arritmias, etc...
Sinais Vitais
• PAS: Obtida pela equipe de enfermagem
manualmente ou observada no monitor
eletrocardiográfico.
Sinais Vitais
Valor de referência: 130 x 90 mmHg (adultos).
A hipotensão na UTI pode estar associada ao
choque hipovolêmico, o que leva
frequentemente a má perfusão dos órgãos
vitais. Ex: politraumatismo com perda
excessiva de sangue.
Exemplos de hipotensão aguda: Presença de
hipovolemia (ex: em trauma importante), falha
da bomba cardíaca (ex: IAM), perda de tônus
vascular (ex: lesão medular).
Sinais Vitais
• FR: Obtida pela equipe de enfermagem ou
observada no monitor eletrocardiográfico .
Sinais Vitais
Valor de referência: 14 a 20 rpm (adultos).
Aumento da FR (taquipnéia) ocorre precocemente
na IR.
Uma causa comum de taquipnéia em UTI é a perda
de volume pulmonar (ex: doença restritiva,
atelectasia, etc...)
O paciente respira com VT menor, sendo
necessário um aumento proporcional da FR para
manter uma ventilação adequada. Ex: atelectasia,
PNTX, DP, SARA, PO toracoabdominal, dor.
Valores de referência para adultos
Valores de referência para adultos
Valores de referência para adultos
Valores de referência para adultos
Valores de referência para crianças
Valores de referência para crianças
Valores de referência para crianças
Sinais Vitais
• Oximetria (SpO2): observada no monitor
eletrocardiográfico.
Sinais Vitais
Monitorada de forma rápida a saturação
arterial de oxigênio (SpO2) contida na
hemácia/hemoglobina.
Valor de referência: > 92%
É importante durante anormalidades de
vias aéreas, a qual pode ocasionar uma
desaturação aguda.
Radiografia e TC de tórax
Utiliza-se com frequência para avaliar:
O posicionamento do TOT: 4-6 cm acima da
carina;
Se os pulmões estão sendo aerados
adequadamente;
Alterações patológicas e diagnóstico de
pneumopatias;
Outros.
Raio – X de Tórax
Raio – X de tórax
Raio – X de tórax
Raio – x de tórax
Raio – x de tórax
TC de tórax
TC de tórax
TC de tórax
Posição do TOT
Avaliação do TOT pós intubação:
Movimento simétrico do tórax
Intubação seletiva: movimento somente de um
hemitórax;
Ausculta simétrica do murmúrio vesicular, se seletiva
não audível em um hemitórax;
Ausência de murmúrio vesicular a nível de estômago
Condensação de gás no tubo durante expiração;
Elevação da saturação de O2 em 30 segundos.
Equilíbrio Líquido
A equipe de enfermagem monitora o equilíbrio
líquido do paciente (balanço hídrico);
É feito por meio da avaliação da ingestão e do
débito líquido;
Pacientes na UTI que estão recebendo mais líquido
do que eliminando podem desenvolver edema
pulmonar e IR.
Monitorização da VM: Troca gasosa
Caso 01 Caso 02
PaO2 80 80
FiO2 0,21 0,50
PaO2/FiO2 380 160
Conclusão Normal SARA
PaO2/FiO2 – COVID-19
PaO2/FiO2 < 150 em pacientes COVID–19
EXEMPLO:
PaO2 64 mmHg
FiO2 60 %
64/0,6 = 106
Monitorização da VM: Troca gasosa
Avaliação da ventilação:
A produção de CO2 arterial (PaCO2) é
inversamente proporcional à ventilação
alveolar.
↑ Ventilação (hiperventilação) → ↓ PaCO2
↓ Ventilação (hipoventilação) → ↑ PaCO2
PaCO2 é “padrão ouro” na avaliação da
adequação da ventilação:
Ventilação adequada: PaCO2 acarreta um
pH arterial normal.
Resistência
Complacências
Valores de referência:
• Complacência Estática:
60 a 100 ml/cmH2O (alta:
Enfisema; baixa: SARA,
edema pulmonar);
• Complacência Dinâmica:
50 a 80 ml/cmH2O.
Monitorização Hemodinâmica
Observação;
Monitorização não invasiva;
Monitorização invasiva.
Avaliação Clínica da Perfusão Tecidual
Observação
Alteração do sensório:
Cérebro altamente vulnerável a hipóxia;
Útil na avaliação do tratamento adotado.
Palidez cutânea de mucosa:
Redistribuição do fluxo sanguíneo.
Avaliação Clínica da Perfusão Tecidual
Observação:
Enchimento Capilar:
Técnica: comprimir por 5 seg. a falange
distal do indicador e registrar o tempo de
retorno a coloração normal – normal até 2
seg.
Mais útil em crianças – queda na PA mais
tardia.
Avaliação Clínica da Perfusão Tecidual
Pontos de Atenção:
A manutenção da perfusão e da oferta de
oxigênio para as células e satisfazer o seu
metabolismo, é a principal função do
sistema cardiorrespiratório.
Quando existe descompensação do sistema
cardiorrespiratório há alteração na perfusão
e na oferta de oxigênio = CHOQUE.
Hemodinâmica
Definição:
Estudo dos princípios físicos que governam
o fluxo sanguíneos pelos vasos e coração .
Hemodinâmica
Métodos não
invasivos
Métodos
invasivos
Monitores Multiparamétricos
Monitorização Hemodinâmica
Proposta da Monitorização Hemodinâmica:
Auxiliar o diagnóstico de diversos distúrbios
cardiovasculares;
Orientar as terapias para minimizar disfunção
cardiovasculares;
Prognóstico com os dados obtidos;
Tratar distúrbios;
Avaliar resposta à terapia;
Fornecer informações quantitativas e qualitativas
das pressões intravasculares.
Monitorização Hemodinâmica
Métodos utilizados na mensuração dos dados:
Invasivos;
Não Invasivos.
Monitorização Não Invasiva
Vantagens:
Baixo custo;
Facilidade no manuseio;
Menor risco de infecção.
Monitorização Invasiva
Pressão Arterial Média (PAM);
Pressão Venosa Central (PVC);
Pressão de Artéria Pulmonar (PAP);
Débito Cardíaco (DC);
Índice Cardíaco (IC);
Cálculo de Resistências – Resistência
Vascular Sistêmica (RVS);
Resistência Vascular Pulmonar (RVP).
Monitorização Invasiva
Pressão Arterial Média (PAM)
Introdução de um catéter em uma artéria através de
uma punção ou dissecção, que é conectado a um
sistema de transmissão de pressão (um transdutor de
pressão) que por sua vez é conectado ao monitor.
Gasometria Venosa:
Avalia Função Cardiovascular.
Envolviment
Conhecimento Curiosidade
o
Monitorização Hemodinâmica -
Objetivos
Definir os principais conceitos acerca do
paciente crítico;
Definir monitorização hemodinâmica básica;
Descrever os princípios e os componentes da
monitorização invasiva – Pressão Arterial
Invasiva e Pressão Venosa Central;
Descrever os principais cuidados de
enfermagem ao paciente com monitorização
invasiva;
Definições e Conceitos
“Paciente criticamente doente: é o paciente com
risco de descompensação ou aquele
fisiologicamente instável, necessitando de constante
vigilância e titulação contínua do tratamento, de
acordo com a evolução da sua doença”.
REZENDE, E.; RÉA-NETO, A.; DAVID, C. M.; MENDES, C. L.; DIAS, F. S.; SHETTING, G. et al. Consenso Brasileiro
de Monitorização e suporte hemodinâmico. Parte I: Método e Definições. Revista Brasileira de Terapia Intensiva, v. 17, n.
4, p. 278-281, 2005.
Monitorização Hemodinâmica Básica
Frequência cardíaca (FC);
Eletrocardiograma (ECG) contínuo;
Saturação de pulso de O2 (SpO2);
Frequência respiratória;
Diurese;
Pressão arterial não invasiva;
Temperatura;
Pressão Arterial Invasiva (PAI) e Pressão Venosa Central
(PVC).
DIAS, F.S.; REZENDE, E.; MENDES, C.L.; NETO, A.R.; DAVID, C.M.; SCHETTINO, G. Consenso Brasileiro de
Monitorização e Suporte Hemodinâmico. Parte II: Monitorização Hemodinâmica Básica e Cateter de Artéria Pulmonar. Revista
Brasileira de Terapia Intensiva, v. 18, n.1, p.63-77, 2006.
FC e ECG Contínuos
Sensor de Oximetria – SpO2
Monitorização da Pressão Arterial
Invasiva (PAI)
Permite a avaliação de forma contínua e mais
precisa dos níveis pressóricos;
Um dos principais objetivos durante o suporte
hemodinâmico é manter pressão arterial em
nível suficiente para garantir adequada
perfusão tecidual;
Monitorização da Pressão Arterial
Média Invasiva (PAMI)
Pressão Arterial Média: Utilizada para avaliar a perfusão
dos órgãos vitais;
MORTON, P.G.; TUCKER, T.; RUEDEN, K.V. Histórico do pacientes: Sistema Cardiovascular. In: MORTON, P. G.;
FONTAINE, D. K.; HUDAK, C. M.; GALLO, B. M. Cuidados críticos de enfermagem – uma abordagem holística. 8. ed. Rio
de Janeiro: Editora Guanabara Koogan, 2007. cap. 17, p. 215-295.
Monitorização da Pressão Arterial
Invasiva (PAI)
Material necessário para a aferição da PAI:
Catéter para cateterização arterial;
Equipo de pressão não complacente + transdutor
de pressão;
Bolsa pressórica;
Régua de nível;
Meio de registrar ou demonstrar as informações
coletadas – monitor multiparamétrico, cabo e
módulo;
Catéter para Cateterização Arterial
Monitorização Hemodinâmica
Transdutor de Pressão
Equipo não
complacente
Monitorização Hemodinâmica
Bolsa Pressórica
Monitorização Hemodinâmica
Cabo
Monitorização Hemodinâmica
Cabo + Módulo + Monitor
Catéter Femural
Monitorização Hemodinâmica
Monitorização Hemodinâmica
Monitor Multiparamétrico
Relembrando....
Mensuração da PVC
Para a mensuração da PVC, é
necessário o posicionamento de
um catéter em veia central (veia
cava superior), comumente
utilizando-se de punção
percutânea de veia subclávia ou
veia jugular interna.
Métodos de monitoramento da Pressão
Venosa Central (PVC)
Pode-se verificar a PVC através de um manômetro de H2O
graduado (coluna de H2O) ou com um transdutor eletrônico
de pressão;
•Medido em cmH2O
• Ocorre oscilação
da coluna de H2O
• Intervalo de
normalidade de 5 a 8
cmH2O • Medido em mmHg
• Presença de curva no
monitor
• Intervalo de normalidade
de 0 a 6 mmHg
Características das Ondas da PVC no
Monitor
Duas pequenas
elevações:
onda “v”
enchimento atrial
direito.
Medida da PVC com Transdutor de
Pressão
Material necessário:
1 equipo de
monitorização de
PVC;
1 frasco de SF 0,9%
(100 ou 250 ml);
Fita adesiva;
Régua de nível.
Encontrando o Zero Hidrostático....
Posicione o paciente
em decúbito dorsal
horizontal, encontre o
cruzamento existente
entre a linha axilar média
e o 4º espaço intercostal;