Aula 7 - Dosagem Marshall

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Bloco 5

Dosagem Marshall de Concreto


Asfáltico

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Dosagem de Misturas Asfálticas

• Volumetria

• Procedimento Marshall

• Misturas Descontínuas

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Dosagem de Misturas
Dosagem: escolha da proporção dos constituintes de modo
a conseguir um bom desempenho da mistura em campo

O desempenho em campo é estimado a partir de propriedades da


mistura medidas em laboratório:
 rigidez, estabilidade, durabilidade, flexibilidade, resistência (ruptura,
deformação permanente, fadiga), atrito, permeabilidade, trabalhabilidade
Teor de Projeto (“ótimo”) de Asfalto: função do critério adotado e
tipicamente baseado na Volumetria da Mistura

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Amostras e Formas de
Compactação de laboratório

Dependendo do procedimento
usado, as amostras podem
ser, quanto à forma,
cilíndricas, trapezoidais,
ou retangulares, e

a compactação pode
ser realizada através de
impacto, amassamento,
vibração ou rolagem

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Volumetria

• Densidade Máxima da Mistura


(Teórica ou Medida): DMT ou DMM
Mistura não-compactada

• Densidade Aparente da Mistura: Da


• Volume de Vazios: Vv
• Vazios no Agregado Mineral: VAM
• Vazios Cheios com Betume: VCB
Mistura
• Relação Betume-Vazios: RBV compactada

• Densidade Efetiva dos Agregados: Deag

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Volumetria

Vv

VAM

VCB

RBV=VCB/VAM
+
Ampliar

+
Ampliar

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Volumes do Agregado

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Massa Específica Aparente
da Mistura - COMPACTADA
ASTM D 1188
 Amostras com vazios abertos e interconectados que absorvem
mais que 2% de água por volume;
 Empregam-se corpos de prova recobertos com parafina ou
parafilme.

ASTM D 2726/00
 Para misturas compactadas que absorvem pouca água
quando submersas;
 Não pode ser usado para amostras com vazios abertos e
interconectados que absorvem mais que 2% de água por volume;
 Gmb = A / (B - C) onde:
 A é o peso do CP mistura seca no ar;
 B é o peso do CP na condição Saturada-Superfície Seca no ar;
 C é o peso do CP na água.

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Massa Específica Máxima
(Teórica) da Mistura
Densidade da mistura sem vazios: numericamente
igual à massa total dividida pela soma dos volumes
ocupados pelos materiais.
DMT = 100 .  %Asf, %Ag, %Am, %f - percentagem
de asfalto, agregados graúdo, miúdo e
%Asf + %Ag + %Am + %f filer na mistura
Gasf Gag Gam Gf  Gasf, Gag, Gam, Gf - densidades reais

Exemplo: Calcular a DMT de uma mistura


%Asf = 6,0% Gasf = 1,03 DMT = 100 =
%Ag = 60% Gag = 2,72
6,0 + 60 + 30 + 4,0
%Am = 30% Gam = 2,68
1,03 2,72 2,68 2,80
%f = 4,0% Gf = 2,80
DMT = 2,47

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Agregrado Graúdo (A / G)
DNER-ME 081/98 e ASTM C 127-88

Aparente Real

A – massa da amostra seca no ar (g);


B – massa da amostra com SSS no ar (g);
C – massa da amostra saturada água (g).

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Agregado Miúdo (B / H)
DNER-ME 084/95 (Picnômetro de 500 ml)

A– massa do picnômetro vazio e seco (g);


B– massa do picnômetro mais amostra (g);
C– massa do picnômetro mais amostra mais água (g);
D– massa do picnômetro completo com água (g).

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Agregado Miúdo

AGREGADO MIÚDO
(B / H)
DNER-ME 084/95
(Picnômetro de 500 ml) X

AGREGADO MIÚDO
(C / I)
DNER-ME 194/98
(Frasco Chapman)

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Agregado Miúdo (D / J)
ASTM C 128 - 97 (Tronco de Cone)

Real

Aparente

A – amostra em condição SSS (g);


B – massa do picnômetro mais amostra mais água (g);
C – massa da amostra seca (g);
D – massa do picnômetro completo com água (g).

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Solos (E)
DNER-ME 093/94 (Picnômetro 50 ml)

A – massa do picnômetro vazio e seco (g);


B – massa do picnômetro mais amostra (g);
C – massa do picnômetro mais amostra mais água (g);
D – massa do picnômetro completo com água (g).

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Agregado de Enchimento - Fíler (F)
DNER-ME 085/94 e ASTM C 188 (Le Chatelier)

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Resumo Volumetria
 DOSAGEM
 Proporcionamento dos constituintes
 Achar o teor “ótimo“ de ligante

 AGREGADOS
 Massas Específicas: real > efetiva > aparente

 MISTURA Vv ; VAM
 DMT x DMM VCB ; RBV
?
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Volumetria da Mistura
Compactada
 Compreensão básica da relação massa-volume de misturas asfálticas
compactadas é importante tanto do ponto de vista de um projeto de
mistura quanto do ponto de vista da construção em campo
 É importante compreender que projeto de mistura é um processo
volumétrico cujo propósito é determinar o volume de asfalto e agregado
requerido para produzir uma mistura com as propriedades projetadas
 Parâmetros muito importantes são:
 os vazios na mistura total (VTM) ou vazios de ar na mistura
asfáltica compactada (no Brasil comumente chamado
simplesmente de Volume de Vazios ou Vv);
 o volume de vazios nos agregados minerais (VAM), que
representa o que não é agregado numa mistura, ou seja, vazios
com ar e asfalto;
 e ainda os Vazios Cheios com Betume (VCB), que diz respeito
tanto ao asfalto disponível para a mistura como aquele absorvido

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Procedimento Marshall
Propriamente Dito

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Procedimento Marshall

 Desenvolvido por Bruce Marshall para o


Mississippi Highway Department na década
de 1930.

 US Army Corps of Engineers (USACE)


começou a estudar em 1943 para 2ª Guerra
Mundial (aeroportos).
 Soquete de 10 lb, 50 golpes/face, queda 18”;
 Vv = 4% após o tráfego.

 Critérios iniciais estabelecidos e modificados


para cargas crescentes.

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Temperaturas de Mistura e
Compactação

 Em função da curva viscosidade – temperatura do ligante


asfáltico a ser usado na mistura.

 Temperatura de Mistura:
 ligante: correspondente à viscosidade 85±10 SSF ou
0,17±0,02 Pa.s;
 agregado: de 10 a 15ºC acima da temperatura do ligante.

 Temperatura de Compactação: correspondente à viscosidade


140±15 SSF ou 0,28±0,03Pa.s.

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Gráfico Viscosidade-Temperatura

RELAÇÃO VISCOSIDADE X TEMPERATURA


10000
CAP 50/60
AMP (6,5% SBS)
Viscosidade (cP)

1000

100

10
100 110 120 130 140 150 160 170 180 190 200
Temperatura (ºC)

Material CAP-20 EVA RASF


Ligante 158 170 170
Agregado 171 183 183
Mistura 146 161 161

Exemplo de temperaturas (ºC) de trabalho determinadas para


3 ligantes, de acordo com as viscosidades Saybolt-Furol.
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Escolha da Energia de
Compactação

O método Marshall
indica 2 níveis de
energia de
compactação:
• 50 golpes por face
do corpo-de-prova
para baixo volume de
tráfego;
• 75 golpes por face
do corpo-de-prova
para alto volume de
tráfego.

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Procedimento Marshall

Preparação das amostras seguindo


a graduação de projeto Adição de ligante na proporção correta

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Procedimento Marshall

Mistura e homogeneização Colocação de amostra dentro de cilindro

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Procedimento Marshall

Compactação - Processo manual

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Procedimento Marshall

Compactação - Processo mecânico

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Procedimento Marshall
Extração dos corpos-de-prova

Mensuração

Demarcação

Pesagem

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Procedimento Marshall

Pesagem hidrostática Estabilidade Marshall

Banho-maria a 60oC

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Estabilidade Marshall

 Estabilidade: carga máxima


(unidade de força) indicativa da
resistência do corpo de prova à
compressão diametral confinada
(modo de falha não definido);

 Fluência: deslocamento
máximo (unidade de
distância) apresentado pelo
corpo de prova correspondente à
aplicação da carga máxima.

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Procedimento Marshall

Metodologia para a Determinação do Teor Ótimo


Segue uma explicação passo-a-passo do método de determinação
do teor ótimo de ligante convencionalmente usado DNER.

1. Determinação das massas específicas reais dos constituintes


da mistura: agregados (ASTM, 1994) e CAP, geralmente
assumida 1,02 (este valor é compatível com CAP’s produzidos
no país pela Petrobras).

2. Escolha da faixa granulométrica a ser utilizada (DNER,


Aeronáutica, Órgão estaduais ou Municipais, etc).

3. Escolha da composição dos agregados de forma a enquadrar


a mistura de agregados nos limites da faixa granulométrica
escolhida. Ou seja, é escolhido o percentual em peso de cada
agregado, %*, para formar a mistura.

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Procedimento Marshall

3. Escolha da composição dos agregados:

Note que neste momento não se considera ainda o teor de CAP,


portanto,  %n* = 100%
(onde “n” varia de 1 ao número de diferentes agregados na
mistura).
Brita Brita Pó de Areia
Fíler Faixa de Projeto Faixa C
Peneira ¾” 3/8” Pedra Campo
25% 36% 20% 18% 1% %min %alvo %max %min %max
¾” 100 100 100 100 100 100,0 100
½” 72 100 100 100 100 86 93,1 100 80 100
3/8” 33 98 100 100 100 76 82,6 90 70 90
o
n 4 5 30 98 100 100 46 50,6 56 44 72
o
n 10 3 6 82 99 100 33 38,0 43 22 50
o
n 40 2 2 39 68 100 17 22,2 27 8 26
o
n 80 1 1 21 41 100 10 13,1 16 4 16
o
n 200 0 1 10 21 95 5 7,1 10 1 8

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Procedimento Marshall
4. Escolha das temperaturas de mistura e de compactação, a partir da
curva viscosidade-temperatura do ligante escolhido.
 Tligante na hora de ser misturado ao agregado  viscosidade entre 75
e 150SSF, de preferência entre 75 e 95SSF ou 0,17±0,02Pa.s se
medida com o viscosímetro rotacional. Tligante [107ºC; 177ºC]
 Tagregados deve ser de 10 a 15ºC acima da temperatura definida para
o ligante, sem ultrapassar 177ºC.
 Tcompactação deve ser tal que o ligante apresente viscosidades na faixa
de 125 a 155SSF ou 0,28±0,03Pa.s.
10

Visc Fazenda Alegre


Visc Fazenda Belém
Visc Bachaquero
Faixa de Mistura
Vicosidade Brookfield (Poise)

Faixa de Compactação

130 135 140 145 150 155 160 165 170 175 180
Temperatura (°C)
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Procedimento Marshall
5. Adoção de teores de asfalto para os diferentes grupos de CPs a
serem moldados. Cada grupo deve ter no mínimo 3 CPs. Conforme a
experiência do projetista, para a granulometria selecionada, é
sugerido um teor de asfalto (T, em %) para o primeiro grupo de CPs.
Os outros grupos terão teores de asfalto acima (T+0,5% e T+1,0%) e
abaixo (T-0,5% e T-1,0%).

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Procedimento Marshall
6. Após o resfriamento e a desmoldagem dos CPs, obtém-se as
dimensões do mesmo (diâmetro e altura). Determinam-se para
cada CP suas massas seca (MS) e submersa em água (MSsub).
Com estes valores é possível obter a massa específica aparente
dos CPs (Gmb), que por comparação com a massa específica
máxima teórica (Gmm = DMT), vai permitir obter as relações
volumétricas típicas da dosagem.

Ms

Balança

Balança

Psub

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Procedimento Marshall
7. A partir do teor de asfalto do grupo de CPs em questão (%a),
ajusta-se o percentual em peso de cada agregado, ou seja,
%n = %n*  (100% - %a)
onde %n é o percentual em peso do agregado “n” na mistura
asfáltica já contendo o asfalto.
Note que enquanto  %n* = 100%, após o ajuste,  %n = 100% - %a.

Ajuste do percentual em peso dos agregados em função do teor de


asfalto
Teor de Asfalto, % 5,5 6,0 6,5 7,0
Brita ¾”, % 23,625 23,500 23,375 23,250
Brita 3/8”, % 34,020 33,840 33,660 33,480
Areia de Campo, % 18,900 18,800 18,700 18,600
Pó de pedra, % 17,010 16,920 16,830 16,740
Fíler, % 0,945 0,940 0,935 0,930
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Procedimento Marshall
8. Com base em %n, %a, e nas MASSAS ESPECÍFICAS REAIS dos
constituintes (Gi), calcula-se a Densidade Máxima Teórica da
mistura (DMT=Gmm) correspondente ao teor de asfalto considerado.

Esta densidade corresponde a massa específica Gmm e é dada por:

Constituintes Brita ¾” Brita Areia de Pó de Fíler Asfalto


3/8” Campo Pedra
Massa
2,656 2,656 2,645 2,640 2,780 1,0268
específica real

Teor de asfalto, % 5,5 6,0 6,5 7,0


DMT 2,439 2,422 2,404 2,387
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Procedimento Marshall
9. Cálculo dos parâmetros de dosagem para cada CP:
 Volume dos corpos de prova: V  M S - M Ssub
 Massa Específica Aparente da mistura: Gmb  M S
V
Teor de Asfalto, 5,5 6,0 6,5 7,0
%
MS , g 1184,3 1180,2 1185,0 1184,4 1184,0 1188,1 1188,0 1183,4
MSsub, g 676,8 673,7 679,2 679,7 677,8 682,0 680,0 678,0
Volume, cm3 507,5 506,5 505,8 504,7 506,2 506,1 508,0 505,4
Gmb 2,334 2,330 2,343 2,347 2,339 2,348 2,339 2,342
Gmb médio 2,332 2,345 2,343 2,340

 Volume DMT - Gmb  Vazios do agregado


de vazios Vv  mineral
DMT VAM  Vv  VCB

 Vazios com Gmb  %a  Relação VCB


VCB  RBV 
betume Ga betume-vazios VAM
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Procedimento Marshall
10. Após as medidas volumétricas, os
CPs são submersos em banho-
maria a 60C por 30 a 40 minutos.
Retira-se cada CP colocando-o
imediatamente dentro do molde de
compressão.
Determinam-se por meio da prensa Marshall, os seguintes
parâmetros mecânicos resultantes da curva obtida:
 Estabilidade (N): carga máxima
 Fluência (mm): deslocamento máximo.

No Brasil, grande parte dos laboratórios dispõe


de prensas Marshall que usam anel
dinamométrico para leitura da carga e um
medidor mecânico de fluência, não permitindo a
obtenção da curva mostrada, tendo, portanto,
pouca precisão nos parâmetros.
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Massa Específica Máxima Teórica (g/cm3)
2,35 2,45

Massa Específica Aparente (g/cm3)


2,34

Marshall
2,44
2,34
2,43
2,34
2,42
2,34
2,41
2,34

Com todos os 2,33 2,40

2,39
2,33

valores dos 2,33


5,5 6,0 6,5 7,0
2,38
5,5 6,0 6,5 7,0
parâmetros Teor de Asfalto (%) Teor de Asfalto (%)

volumétricos e 5,0 18,0

mecânicos
4,5

Vazios do Agregado Mineral (%)


4,0 17,8

Volume de Vazios (%)


3,5
determinados, 3,0
2,5
17,6

17,4
2,0
1,5 17,2

são plotadas 1,0


0,5
17,0

6 curvas em
0,0 16,8
5,5 6,0 6,5 7,0 5,5 6,0 6,5 7,0
Teor de Asfalto (%)
função do teor
Teor de Asfalto (%)

de asfalto, que 95,0 11.500

90,0

podem ser
Relação Betume-Vazios (%)

11.000

85,0

Estabilidade (N)
usadas na
10.500
80,0
10.000
definição do 75,0

9.500

teor de projeto
70,0

65,0 9.000
5,5 6,0 6,5 7,0 5,5 6,0 6,5 7,0
Teor de Asfalto (%) Teor de Asfalto (%)
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Escolha do Teor Ótimo
O método de dosagem Marshall pode apresentar diversas
alternativas para escolha do teor de projeto de ligante asfáltico.
 NAPA (1982): escolha primordialmente para camadas de
rolamento em concreto asfáltico baseada somente no Vv (4%),
ou o Vv correspondente à média das especificações. No Brasil, a
escolha do teor de projeto correspondente a um Vv de 4%
também é adotada no estado de São Paulo pela DERSA.
 Observa-se distinção de procedimentos para definição do teor de
projeto dependendo do órgão, empresa ou instituto de pesquisa.
É comum a escolha se dar a partir da estabilidade Marshall, da
massa específica aparente e do Vv.
Nesse caso, o teor de projeto é uma média de 3 teores,
correspondentes aos teores associados à máxima estabilidade, à
massa específica aparente máxima da amostra compactada e a um
Vv de 4% (ou média das especificações)

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Procedimento Marshall
Limites de Vv e RBV para diferentes faixas granulométricas

+
Ampliar

Teor de CAP versus Vv e RBV

+
Ampliar

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Procedimento Marshall

Limites de Vv e RBV para diferentes faixas granulométricas

<
Voltar

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Procedimento Marshall

Teor de CAP versus Vv e RBV

RBV máx
Vv máx

RBV
Vv

RBV mín

Vv mín

X1 X2 Tótimo X3 X4 <
Voltar

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Exercício
Considere um CAP 50/60 com densidade 1,02. Três corpos de prova (CP1, CP2
e CP3) de um CBUQ são moldados com este CAP com teores 5,5%, 6,0% e
6,5%, respectivamente (um corpo de prova com cada teor). Os resultados da
densidade teórica máxima de cada mistura, juntamente com os pesos dos corpos
de prova seco e imerso, são apresentados na Tabela abaixo. Determine o
volume e a densidade aparente dos corpos de prova, bem como os demais
parâmetros usados na determinação do teor ótimo (Vv, VCB, VAM, RBV).

Baseado somente no
Vv, qual o teor de CAP
que você escolheria?
Por quê?

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Exercício - Resolução

507,5 505,1 504,9

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Exercício - Resolução

Densidade
Aparente –
G mb

507,5 505,1 504,9


2,229 2,334 2,349

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Exercício - Resolução

DMT - Gmb
Vv 
DMT

507,5 505,1 504,9


2,229 2,334 2,349
4,5 3,6 2,3

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Exercício - Resolução

Densidade
Aparente -
Gmb

1,02 g/cm3
507,5 505,1 504,9
2,229 2,334 2,349
4,5 3,6 2,3
12,6 13,7 15,7

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Exercício - Resolução

Vazios de
agregado
mineral

507,5 505,1 504,9


2,229 2,334 2,349
4,5 3,6 2,3
12,6 13,7 15,7
17,0 17,3 17,2

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Exercício - Resolução

75 - 82

507,5 505,1 504,9


2,229 2,334 2,349
4,5 3,6 2,3
12,6 13,7 15,7
17,0 17,3 17,2
73,8 79,2 86,8

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Exercício - Resolução

507,5 505,1 504,9


2,229 2,334 2,349
4,5 3,6 2,3
12,6 13,7 15,7
17,0 17,3 17,2
73,8 79,2 86,8

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Exercício - Resolução

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3 . Fonte DNIT 031 / 2006

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Criterio usado: Media dos Parametros.

Densidade Aparente x Teor de Asfalto Volume Agreg. Mineral x Teor de Asfalto

ç ç
√ √

5,7 %

Densidade Teorica x Teor de Asfalto Relacao Betume Vazios x Teor de Asfalto

Volume de Vazios x Teor de Asfalto Estabilidade x Teor de Asfalto

5,6% 5,7 %

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Exercício - Resolução

82

X2 X1 X3 X4 75

Faz-se a média
dos termos centrais

Portanto o teor de projeto de CAP


(X1 + X3)/2 = (5,65 + 6,15)/2 = 5,9
determinado graficamente é de 5,9%.

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Procedimento Marshall

Virtudes Falhas
 Análise volumétrica  Compactação não simula a que
criteriosa ocorre em campo

 O parâmetro mecânico adotado


 Equipamento portátil e (Estabilidade Marshall) não
relativamente barato estima adequadamente a
resistência da mistura

 Permite controle de  Não assegura projetos de


qualidade em campo misturas não susceptíveis a
afundamento
Crescente sentimento no mundo que o
método já está ultrapassado
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A seguir: aspectos recentes

• Alguns estudos sobre novas tendências


em dosagem de misturas asfálticas:
– Uso da tomografia para avaliar a
compactação laboratório x campo

– Misturas preparadas com temperaturas mais


baixas que as usuais visando diminuir o
envelhecimento do ligante na usinagem:
misturas mornas.

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Misturas Descontínuas

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SMA CA

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Misturas Tipo SMA

 O que difere na dosagem em relação ao que foi visto na


dosagem Marshall de um concreto asfáltico é
basicamente a curva granulométrica diferente e
a presença de fibras adicionadas.

 Para dosar a fibra existem métodos especiais: um deles


é o de escorrimento, mostrado a seguir.

 Utiliza-se compactador Marshall, 50 golpes por face.


 Normalmente CAP modificado por polímero.
 Exemplo ilustrativo a seguir (Mourão, 2003).

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Exemplo: Asfalto-Borracha em
Fortaleza

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Exemplo de Materiais de
Mistura SMA
Projeto da Mistura
Limites da faixa SMA 0/11S alemã

Traço Médio Estudado


Limite Inferior – SMA 0/11S
Limite Superior – SMA 0/11S
Passante em Peso (%)

Abertura das Peneiras (mm)


Misturas Asfálticas de Alto Desempenho Tipo SMA – Por: Fabricio Augusto Lago Mourão
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Exemplo de Materiais de
Mistura SMA
Projeto da Mistura

Gerando 6
misturas
diferentes.

Misturas Asfálticas de Alto Desempenho Tipo SMA –


Por: Fabrício Augusto Lago Mourão
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Exemplo de Materiais de
Mistura SMA
Projeto da Mistura
Comparação entre as Faixas Granulométricas

SMA – Faixa 0/11S ALEMÃ


CBUQ – Faixa B do DNER
CPA – Faixa III do DNER
Passante em Peso (%)

Abertura das Peneiras (mm)


Misturas Asfálticas
ASFALTOS de Alto Desempenho TipoAssociação
SMA – Por: Fabricio
Brasileira AugustoDistribuidoras
das Empresas Lago Mourão de Asfaltos
Exemplo de Materiais de
Mistura SMA
Projeto da Mistura

Misturas Asfálticas de Alto Desempenho Tipo SMA – Por: Fabrício Augusto Lago Mourão

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Ensaios nas Misturas
Asfálticas SMA
Determinação das características de escorrimento de
Misturas Asfálticas Não Compactadas – AASHTO T 305/97

Misturas Asfálticas de Alto Desempenho Tipo SMA


– Por: Fabrício Augusto Lago Mourão
ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfaltos
Ensaios nas Misturas
Asfálticas SMA
Determinação das características de escorrimento de
Misturas Asfálticas Não Compactadas – AASHTO T 305/97

Misturas Asfálticas de Alto Desempenho Tipo SMA – Por: Fabrício Augusto Lago Mourão

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Ensaios nas Misturas
Asfálticas SMA
Determinação das características de escorrimento de
Misturas Asfálticas Não Compactadas – AASHTO T 305/97

Misturas Asfálticas de Alto Desempenho Tipo SMA – Por: Fabrício Augusto Lago Mourão

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Ensaios nas Misturas
Asfálticas SMA
Determinação das características de escorrimento de
Misturas Asfálticas Não Compactadas – AASHTO T 305/97

Misturas Asfálticas de Alto Desempenho Tipo SMA – Por: Fabrício Augusto Lago Mourão

ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfaltos


Ensaios nas Misturas
Asfálticas SMA
Determinação das características de escorrimento de
Misturas Asfálticas Não Compactadas – AASHTO T 305/97

Misturas Asfálticas de Alto Desempenho Tipo SMA – Por: Fabrício Augusto Lago Mourão

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Ensaios nas Misturas
Asfálticas SMA
Determinação da Resistência de Misturas Asfálticas
Compactadas ao Dano por Umidade Induzida – AASHTO T 283/89

 Para Mistura 1A
RRT = 0,87

 Para Mistura 1B
RRT = 0,88

Misturas Asfálticas de Alto Desempenho Tipo SMA – Por: Fabrício Augusto Lago Mourão

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Ensaios nas Misturas
Asfálticas SMA
Determinação da Densidade Máxima Medida de Misturas
Asfálticas, Gmm (DMM Método Rice) – ASTM D 2041-00

Misturas Asfálticas de Alto


Desempenho Tipo SMA –
Por: Fabrício Augusto
Lago Mourão

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Ensaios nas Misturas
Asfálticas SMA
Determinação da Densidade Máxima Medida de Misturas
Asfálticas, Gmm (DMM Método Rice) – ASTM D 2041-00

Misturas Asfálticas de Alto Desempenho Tipo SMA – Por: Fabrício Augusto Lago Mourão

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Ensaios nas Misturas
Asfálticas SMA
Características físicas dos corpos de prova
• Densidade Teórica:
Média ponderada
• Densidade Aparente:
DNER ME 117/94
+
Ampliar

• DMM:
ASTM D 2041/00;
• Densidade Aparente:
ASTM D 2726/00
+
Ampliar

Misturas Asfálticas de Alto Desempenho Tipo SMA – Por: Fabrício Augusto Lago Mourão

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Ensaios nas Misturas
Asfálticas SMA

<
• Densidade Teórica: Média ponderada Voltar

• Densidade Aparente: DNER ME 117/94

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Ensaios nas Misturas
Asfálticas SMA

<
• DMM: ASTM D 2041/00 Voltar

• Densidade Aparente: ASTM D 2726/00

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Ensaios nas Misturas
Asfálticas SMA
Determinação da Resistência à Tração por Compressão
Diametral - RT
Relação RT X Misturas

Resistência à Tração – RT (Mpa)


1.00
0.90
0.80
0.70
0.60
0.50
0.40
0.30
0.20
0.10
0.00
1A 1B 2A 2B 3A 3B

Mistura

• Temperatura de ensaio: 25°C


Misturas Asfálticas de Alto Desempenho Tipo SMA –
ASFALTOS Por: Fabrício Augusto
AssociaçãoLago Mourão
Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfaltos

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