Garantia de Direitos e Atenção À Pessoa em Crise: Considerações Sobre o Cuidado em Liberdade
Garantia de Direitos e Atenção À Pessoa em Crise: Considerações Sobre o Cuidado em Liberdade
Protocolo Psiquiátrico
Sistema gráfico com caminho possíveis
derivados de respostas positivas ou
negativas.
Toda a diferença dos seres humanos cabe
num protocolo?
Plasticidade do Campo da Saúde Mental
Questões preliminares:
Loucura não é doença
A agressividade é uma das atribuições de animais acuados, não sendo intrínseca à loucura
A crise não é uma entidade, para ser tratada como tal
É um evento que necessita de contextualização
Crise não tem um prognóstico fechado
Não existem conhecimentos escondidos, em algum livro que ele ainda não foi acessado, que
possam ajuda-lo a decifrar aquele acontecimento. A grande fonte de conhecimento sobre
aquele momento específico é o próprio usuário.
Clínica da Narrativa
Território
Responsabilização
Cuidado em Liberdade
Garantia de Direitos
Território
Além de geográfico, subjetivo, como os usuários vivenciam o território que
habitam
Mapeamento da Rede de dispositivos de Saúde
RAPS como uma rede transversal
Conexões intersetoriais
Articulações e tecitura da Rede: tecer rede tem a ver com circular pela cidade,
conhecer as pessoas, os outros profissionais.
Pensar rizomaticamente
Articular profissionais, família, serviços e as ideias – cidades pequenas
Leitos em HG estratégicos
Pensar rizomaticamente, buscando criar pontes ao invés de se contentar com os muros dos CAPS
Responsabilização
Conceito italiano “presa in carico” que foi traduzido como responsabilização
Toda demanda de saúde mental de um determinado território será de responsabilidade total do
serviço referenciado.
A Responsabilização tem a finalidade de evitar o abandono e evitar que pessoas fiquem à
margem da Rede de cuidado.
Técnico de Referência – profissional que desenvolve um vínculo maior com o usuário e pode
ser aquele que conduzirá as intervenções durante a crise de seu referenciado.
Então, mesmo que a equipe necessite de intervenção de outros serviços para dar conta de uma
situação, precisa ficar claro que a responsabilidade total de suprir as necessidades de saúde
mental daquele sujeito é sim do serviço saúde mental referenciado.
Cuidado em Liberdade
Cuidado como valorização da sabedoria prática do outro (Ayres, 2000)
O cuidado deve estar profundamente enraizado no que o outro sabe e deseja para a
própria vida
Convenção secular de que é preciso isolar para “cuidar”
Ex. internações compulsórias
Rotelli (2001) aponta que mais importante que fechar o manicômio é torna-lo
obsoleto.
A liberdade é terapêutica.
Mas, dá mais trabalho pra executar.
Garantia de Direitos
(Baptista,1999)