1) Ao longo dos séculos XVII e XVIII, houve disputas territoriais entre Portugal/Brasil e França na região do Amapá, com ambos reivindicando o território.
2) Vários tratados foram assinados tentando definir a fronteira, sem sucesso, com os franceses frequentemente desrespeitando os acordos.
3) Em 1900, o litígio foi resolvido por arbitramento da Confederação Suíça, que determinou o Rio Oiapoque como a fronteira definitiva entre o Brasil e a Guiana
1) Ao longo dos séculos XVII e XVIII, houve disputas territoriais entre Portugal/Brasil e França na região do Amapá, com ambos reivindicando o território.
2) Vários tratados foram assinados tentando definir a fronteira, sem sucesso, com os franceses frequentemente desrespeitando os acordos.
3) Em 1900, o litígio foi resolvido por arbitramento da Confederação Suíça, que determinou o Rio Oiapoque como a fronteira definitiva entre o Brasil e a Guiana
1) Ao longo dos séculos XVII e XVIII, houve disputas territoriais entre Portugal/Brasil e França na região do Amapá, com ambos reivindicando o território.
2) Vários tratados foram assinados tentando definir a fronteira, sem sucesso, com os franceses frequentemente desrespeitando os acordos.
3) Em 1900, o litígio foi resolvido por arbitramento da Confederação Suíça, que determinou o Rio Oiapoque como a fronteira definitiva entre o Brasil e a Guiana
1) Ao longo dos séculos XVII e XVIII, houve disputas territoriais entre Portugal/Brasil e França na região do Amapá, com ambos reivindicando o território.
2) Vários tratados foram assinados tentando definir a fronteira, sem sucesso, com os franceses frequentemente desrespeitando os acordos.
3) Em 1900, o litígio foi resolvido por arbitramento da Confederação Suíça, que determinou o Rio Oiapoque como a fronteira definitiva entre o Brasil e a Guiana
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O AMAPÁ E AS QUESTÕES
FRONTEIRIÇAS
O CONTESTADO FRANCO- BRASILEIRO
PROF. AROLDO VIEIRA
([email protected]) Várias entradas clandestinas foram abertas pelos ingleses, holandeses e franceses, nos séculos XVI e XVII rumo ao norte do Brasil, atingindo lugares até então não desbravados pelos portugueses. Durante certos períodos, esses estrangeiros citados tentaram apropriar-se das riquezas 1599 – Holandeses instalando-se no território amazônico.
1611 – Cobiça britânica às margens do Oiapoque.
1605 – O governo francês demonstrava interesse pela região
amazônica.
· No século XVII (1612) havia o grandioso projeto francês de
instalar no Maranhão França Equinocial, contudo, os franceses são expulsos desta região em 1615. · 1616- FUNDAÇÃO DE BELÉM 1. • Ao longo do século XVII, os franceses, já estabelecidos na Guiana, penetraram nas terras do cabo norte (especificamente nas terras do Amapá) • Intimidando os portugueses a abandonarem as fortificações construídas; acima das margens esquerda do Rio Amazonas. Segundo os franceses, a área pertencia ao rei da França. Esse período nos mostra a existência de um litígio (conflito) entre lusitanos e franceses. Para resolvê-lo, foram assinados alguns tratados:
04/03/1700 – foi assinado o TRATADO PROVISIONAL, entre
Portugal e França: Determinava a neutralização da área, contudo, não foi obedecido pelos franceses, que continuaram invadindo a região. 11/04/1713 – foi assinado o TRATADO DE UTRECHT, determinando que a fronteira entre as duas regiões (francesa e portuguesa) seria o Rio Oiapoque (ou Vicent Pinzon), além de proibir qualquer transação comercial por parte dos franceses no Território legalmente português.
* Novamente, o acordo foi desrespeitado pela França, que
julgava o tratado condescendente com Portugal. - A questão continuou ao longo dos séculos XVIII e XIX. - No século XVIII tivemos a fundação de Macapá e a construção da Fortaleza de São José, como necessidade de garantir a soberania portuguesa nesta região. 1801 – Com o Tratado de Badajós foi firmado o Rio Araguari como fronteira, contudo Portugal não aceitou. - Em 1885 chegou a ser fundada a República do Cunani, na área que correspondia ao CONTESTADO FRANCO- BRASILEIRO). Essa república foi uma tentativa francesa de criar uma região independente sob a proteção da França. 1894- A descoberta de ouro em Calçoene fez aumentar a penetração francesa, na região, agravando o litígio. A República foi proclamada (1889) e este conflito continuou. Coube ao novo regime, em seu processo de consolidação, resolvê- lo. 1895- Criado o TRIUNVIRATO – VEIGA CABRAL, CÔNEGO DOMINGOS MALTÊS e DESIDÉRIO ANTÔNIO COELHO. Um fato importante, é que a França questionava a verdadeira localização do RIO OIAPOQUE, alegando que este e o ARAGUARI eram o mesmo rio. Os franceses chamavam o OIAPOQUE de RIO VICENT PINZON. A França, sem provas substanciais, chegou a propor que a região fosse dividida pelo rio Calçoene. O Brasil não aceitou e o Barão do Rio Branco reuniu novas provas obtidas nos arquivos europeus, apresentou uma segunda defesa e o Brasil ganhou a questão. A questão foi resolvida através do arbitramento, durante o governo de CAMPOS SALES (1898-1902). O árbitro escolhido foi a CONFEDERAÇÃO SUÍÇA, através de seu representante WALTER HOUSER. A França foi representada por uma chancelaria e o Brasil teve como representante o BARÃO DO RIO BRANCO (José da Silva Paranhos). Através de provas e argumentos irrefutáveis (documentações cartográficas, títulos e 2 volumes do livro "L'OIAPOC ET L’AMAZONE" de autoria de Joaquim Caetano da Silva) O diplomata brasileiro sustentou que Brasil e França agiram corretamente quando em 1713, definiram suas fronteiras na América do Sul pelo Rio Oiapoque ou Vicente Pinzon, porque sabiam serem dois nomes para um mesmo rio. 01. 12. 1900 – LAUDO SUÍÇO