Aula Eliminação e Nutrição Senac Final
Aula Eliminação e Nutrição Senac Final
Aula Eliminação e Nutrição Senac Final
Expectativa
Realidade
Necessidade de Nutrição e Eliminação
Administração de dieta enteral por vias superficiais
(sondagem nasogástrica/nasoenteral e ostomias)
Cateterismo vesical e cuidados de enfermagem
Qual a importância
desse tema?
Objetivo Geral
Atuar de forma humanizada, responsável e segura nos cuidados envolvendo as
necessidades de nutrição e eliminação do usuário, sendo capaz de monitorar as
condições clínicas do paciente através dessas necessidades.
NUTRIÇÃO Objetivos específicos
1. Compreender os princípios que norteiam a prática de dietoterapia; ELIMINAÇÃO
a. Entender a funcionalidade e posicionamento da sonda 1. Conhecer os tipos de cateterismo vesical e dispositivos
nasoenteral e nasogástrica; necessários para o procedimento;
b. Conhecer e instalar dietas corretamente de acordo com tipo
de dispositivo e prescrição 2. Compreender os cuidados necessários para a manutenção
c. Diferenciar os tipos de dietoterapias e tecnologias conforme da sonda vesical e o papel do técnico de enfermagem
prescrição; nesse contexto, assim como seu limite de atuação
d. Refletir sobre possíveis intercorrências relacionadas à erros conforme legislação vigente;
na dietoterapia;
3. Atuar de forma a reduzir riscos de lesão e infecção
2. Compreender os cuidados necessários para a manutenção da SNG
associados ao uso de catéter vesical prevenindo
e SNE e o papel do técnico de enfermagem nesse contexto e o
limite de atuação conforme legislação vigente. complicações e reconhecendo alterações nas
características da urina;
3. Administrar alimentos, medicação e hidratação pela sonda com
segurança e mediante prescrição; 4. Registrar assistência em enfermagem corretamente;
Reflexão Inicial…
ACOLHIMENTO E ESCUTA
ATIVA!
Reflexão Inicial…
Gastrostomia(Estômago) ou Jejunostomia(Intestino)
S
O
N
Acesso venoso periférico
D
A
S
b) Promover cuidados gerais ao paciente de acordo com a prescrição de enfermagem ou protocolo pré-
estabelecido;
d) Proceder o registro das ações efetuadas, no prontuário do paciente, de forma clara, precisa e pontual;
(FUFMS, 2010)
Restrições alimentares
Intolerância: o corpo tem dificuldade em
digerir certos nutrientes, devido à falta de
enzimas ou dificuldade em digerir o ➔ Sal
alimento; exemplos: intolerância à lactose e ➔ Açúcar
a doença celíaca; ➔ Glúten
X ➔ Lactose (Açúcar do leite)
Alergia: resposta imunológica específica
que ocorre em pessoas sensíveis. Nesse
processo, o corpo considera certos
componentes dos alimentos como agressores Doença celíaca: doença auto-imune grave
e libera anticorpos, como resposta
imunológica contra eles. que pode danificar o sistema digestivo
(NUNES et al, 2012)
Tipos de dietas
Hipo: Hiper:
- lipídica - sódica
- sódica - Calórica
- glicídica
- glicêmica Suplementação laxante
- calórica
(FUFMS, 2010)
Tipos de dietas
Hipoglicídica - dieta de consistência normal,
Hipossódicas - dieta de consistência normal, Hipoglicêmica - deve garantir que os níveis constituída de carboidratos complexos e rica em
com restrição de sódio e de alimentos que
de açúcar se mantêm constantes no sangue; fibras insolúveis;
recebem adição de sal na sua produção;
baixa ingestão de açúcar e carboidratos sacarose substituída por adoçante artificial;
Paciente recebe 02 g de cloreto de sódio por
indicadas para intolerantes à glicose, obesidade,
dia; - alimentar-se de 3 em 3 horas;
hipertrigliceridemia;
Indicado para hipertensos, edema por
- devem-se privilegiar fibras que retardam a proibido consumo de alimentos com sacarose
problemas cardíaco ou renal;
digestão, como cereais integrais, verduras e em sua produção;
Proibido: bacon, salsinha, azeitonas,
apresuntado e embutidos no geral. frutas; alimentos ricos em proteínas como
carne magra, peixe e ovo; e carboidratos
complexos como por exemplo pão integral,
arroz e massa, sendo que a versão integral
destes alimentos também possui mais fibra.
Tipos de dietas
Hipocalórica - drástica diminuição de Hipoprotéica- Consistência normal, com Hipercalórica - dieta rica em
calorias na alimentação (+/- 800 lipídeos para controlar o valor calórico do
calorias/dia), sem afetar as necessidades dia; energia, com elevada calorias por
nutricionais do indivíduo; - alto teor de alimentos fornecidos de
dia;
oferece rápida perda de peso; o resíduos intestinais;
emagrecimento acontece no momento
- 60% de proteínas; indicada para prevenir e tratar
- utilizada como tratamento
que o organismo passa a queimar as principalmente a desnutrição;
conservador em patologias onde
gorduras armazenadas no organismo;
ocorre a necessidade de diminuição
uma alimentação balanceada impede a anorexia;
dos produtos do catabolismo
perda de músculos ou a desidratação; protéico, como uréia, creatinina e
amônia
Frutas ricas em potássio (vitamina K) são
proibidas (melão, abacate)
(FUFMS, 2010).
Tipos de dietas
Fórmulas dietéticas especiais - caldo de
Suplementação laxante - utilizada
frango, dieta de frango, dieta de soja (a proteína
para acelerar o trânsito intestinal nos
destas fórmulas é de fácil digestão);
casos de constipação intestinal;
indicado para pacientes com intolerância à
normoproteíca, normoglicídica,
lactose ou caseína, e com comprometimento
normolipídica;
Indicada para pacientes obstipados, que severo das vilosidades intestinais;
necessitam aumento no peristaltismo
intestinal;
Métodos de Administração
Alimentação intermitente Alimentação contínua
(várias doses em refeições definidas) Gravitacional ou bomba de infusão
gravitacional ou bomba de infusão A velocidade de infusão, após a adaptação
O volume total diário da fórmula deve ser dividido gradual do indivíduo, é de 50 a 100ml/hora
em até 06 refeições regulares diurnas, com volume durante 18 a 24h.
de 250 a 300ml/dose, com intervalo médio de 03 Na adaptação do indivíduo a velocidade de
horas. administração é reduzida e a concentração
O tempo de administração varia de 20 a 35 da fórmula diminuída.
minutos. Sistema aberto: a fórmula não deve ficar
Após a administração da fórmula deve-se pendurada por mais de 04 a 08 horas e
administrar 25 a 60 ml de água para hidratação que a fórmula nova não deve ser adicionada
do paciente e limpeza da sonda, evitando à antiga.
obstrução da mesma. Velocidade de administração menor
Velocidade de administração maior
POSICIONAMENTO DO INDIVÍDUO DURANTE A ADMINISTRAÇÃO DA
FÓRMULA
• Nasogástrica: pé, sentado ou deitado na cama com inclinação mínima
de 30° em relação a horizontal, devendo permanecer nesta posição por
pelo menos 30 minutos após o término da infusão, para evitar risco de
aspiração;
• maior velocidade de administração
Aspecto: Transparente
Odor: característico
Cateterismo vesical
Prostatectomizado:
preservar anastomose
(WARMKESSEL, 1999)
Tipos de cateterismo vesical
SIM
NÃO
Complicações
Edema
Uma fixação mal-feita pode ocasionar
uma lesão iatrogênica no paciente
causada de forma não intencional na
assistência em saúde.
Edema
- Bolsas coletoras e cateteres devem ser trocados a
cada 30 dias, ou conforme solicitação médica;
- Assegurar sempre um fluxo de urina descendente e
contínuo. Manter a bolsa coletora sempre abaixo do
nível da bexiga do paciente.
Manipulação Boa
cuidadosa Cateteres de lubrificação
(CANCIO et al, 1993)
calibre adequado (CANCIO et al, 1993)
Fixação Educação do
Adequada paciente
(HOMENKO et al., 2003) (ROE; BROCKLEHURST, 1987)
1. A Resolução Cofen nº 450/2013, publicada em dezembro, estabelece as competências da equipe de Enfermagem em relação ao
procedimento de Sondagem Vesical (introdução de cateter estéril, através da uretra até a bexiga, para drenar a urina)
a. A inserção de cateter vesical é definida como atividade privativa do Enfermeiro, que deve imprimir rigor técnico-científico ao
procedimento.
b. Ao Técnico de Enfermagem, observadas as disposições legais da profissão, compete:
i. Realização de atividades prescritas pelo Enfermeiro no planejamento da assistência, a exemplo de monitoração e registro das
queixas do paciente, das condições do sistema de drenagem, do débito urinário;
ii. manutenção de técnica limpa durante o manuseio do sistema de drenagem,
iii. coleta de urina para exames;
iv. monitoração do balanço hídrico – ingestão e eliminação de líquidos sob supervisão e orientação do Enfermeiro.
2. O Cofen aprovou a Resolução 680/2021, que atualiza e acrescenta novas regras à Resolução 450/2013, sobre sondagem vesical.
a. O procedimento deverá ser feito pelo enfermeiro com a presença obrigatória do técnico de Enfermagem, trazendo mais segurança
ao paciente
Quais são as metas de
segurança do paciente
importantes desse tema?
Eliminação Fecal
- Intestino Delgado
○ Término da digestão - Enzimas
Pancreáticas
○ Absorção de nutrientes
-Intestino Grosso - Formação do bolo fecal
○ ceco, cólon e reto.
○ Absorção de água e minerais
Ostomias
-A colostomia é realizada quando a pessoa
apresenta qualquer problema que o impeça de
evacuar pelo ânus. Neste caso, as fezes e gases
são eliminados pela estomia, localizada na
superfície do abdômen, e coletadas em
equipamentos coletores adaptados à pele
(PAULA, 2011)
Lavagem intestinal/ Enema
Casos para estudo - Momento assíncrono
Caso 1 - Bruna, 50 anos, internada no Hospital São Francisco para tratamento de uma complicação da AIDS, recebe
dieta líquida, hiperprotéica, intermitente 3X ao dia e faz uso contínuo de sonda nasoentérica. Durante o plantão
noturno teve sua sonda obstruída por falha na assistência. Uma nova sonda foi instalada no plantão da noite e você,
técnica de enfermagem do plantão da manhã, precisa prosseguir com o banho completo da paciente e precisa instalar a
dieta do almoço.
Caso 2 - Stefani, 36 anos, internada por insuficiência renal crônica e com suspeita de infecção do trato urinário. Está
em balanço hídrico rigoroso e faz hemodiálise 2 vezes por semana e mantém cateterismo vesical de demora com bolsa
coletora. Foi solicitado exame de urina e de sangue dessa paciente e você técnico de enfermagem do plantão da tarde
precisa prosseguir com banho completo e coleta da urina.
Caso 3 - Roberto, 70 anos, acamado, hipertenso, internado a 20 dias no hospital São Lucas devido a quadro de
pneumonia grave, faz alimentação líquida hipossódica contínua via sonda nasogástrica que está com a fixação cheia de
sujidade e descolando correndo o risco de escapar a qualquer momento. Faz uso de fraldas mas faz 2 dias que não
urina. Um exame de urina foi solicitado para análise de estado clínico. Você técnico do plantão matutino precisa
prosseguir com o banho completo e com a coleta da urina.
Questões para reflexão
1. Quais são os cuidados de enfermagem necessários para
seu paciente? Descreva os materiais que precisam ser
mobilizados e como eles serão descartados depois do
procedimento
Caso 3 - Adriana, Brenda, Viviane, Deise eAndreia Caso 2- Emiliy, Gabrielle, Andressa Cruz e
Sebastiana