Aula Eliminação e Nutrição Senac Final

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Retomada das nossas evoluções!

Expectativa
Realidade
Necessidade de Nutrição e Eliminação
Administração de dieta enteral por vias superficiais
(sondagem nasogástrica/nasoenteral e ostomias)
Cateterismo vesical e cuidados de enfermagem
Qual a importância
desse tema?
Objetivo Geral
Atuar de forma humanizada, responsável e segura nos cuidados envolvendo as
necessidades de nutrição e eliminação do usuário, sendo capaz de monitorar as
condições clínicas do paciente através dessas necessidades.
NUTRIÇÃO Objetivos específicos
1. Compreender os princípios que norteiam a prática de dietoterapia; ELIMINAÇÃO
a. Entender a funcionalidade e posicionamento da sonda 1. Conhecer os tipos de cateterismo vesical e dispositivos
nasoenteral e nasogástrica; necessários para o procedimento;
b. Conhecer e instalar dietas corretamente de acordo com tipo
de dispositivo e prescrição 2. Compreender os cuidados necessários para a manutenção
c. Diferenciar os tipos de dietoterapias e tecnologias conforme da sonda vesical e o papel do técnico de enfermagem
prescrição; nesse contexto, assim como seu limite de atuação
d. Refletir sobre possíveis intercorrências relacionadas à erros conforme legislação vigente;
na dietoterapia;
3. Atuar de forma a reduzir riscos de lesão e infecção
2. Compreender os cuidados necessários para a manutenção da SNG
associados ao uso de catéter vesical prevenindo
e SNE e o papel do técnico de enfermagem nesse contexto e o
limite de atuação conforme legislação vigente. complicações e reconhecendo alterações nas
características da urina;
3. Administrar alimentos, medicação e hidratação pela sonda com
segurança e mediante prescrição; 4. Registrar assistência em enfermagem corretamente;
Reflexão Inicial…

ACOLHIMENTO E ESCUTA
ATIVA!
Reflexão Inicial…

A NUTRIÇÃO E ELIMINAÇÃO COMO


UMA NECESSIDADE HUMANA BÁSICA!
SOMOS O QUE COMEMOS
NHB de Nutrição
Dietoterapia
Hospitalização X Desnutrição
• Segundo a Sociedade Brasileira de Nutrição Parenteral e Enteral:
• 30% dos pacientes que passam por um processo de hospitalização tornam-se
desnutridos nas primeiras 48 horas de internação
• Até o 7° dia de internação, esse percentual pode chegar a 45%, principalmente
entre acometidos por infecções graves, traumatismos ou pacientes recém-
operados.

Alimentação inadequada Inadequada digestão e


(aporte alimentar insuficiente aproveitamento e dos alimentos
em energia e nutrientes) ingeridos (funcionamento do trato
digestório)

= Desnutrição energético- protéica (DEP): doença multifatorial de alta letalidade, que


promove diversas alterações fisiológicas na tentativa de adaptar o organismo à escassez de
nutrientes. (Sarni e Munekata, 2002)
Desnutrição energético- protéica (DEP)
➔ Consumo insuficiente de calorias e/ou proteínas
levando a um déficit de nutrientes;
➔ Pode causar alterações fisiológicas na tentativa
de adaptar o organismo à escassez desses
nutrientes (prejuízo bioquímico, funcional e
anatômico e aparecimento de complicações)
➔ Queda no estoque de glicogênio e gorduras
causará da diminuição da reserva energética
(massa proteica será fonte de energia)
➔ Leva à disfunção do sistema imune;
= Perda de massa magra (glutamina) - aumenta o risco de
infecção, desacelera a cicatrização aumentando o risco de
mortalidade desses pacientes
Desnutrição energético- protéica (DEP)
Grau leve, moderado e grave;
Alguns sintomas da desnutrição..
➔ Emagrecimento e grande perda muscular e dos depósitos de gordura; infecções recorrentes
➔ Alterações sanguíneas e de circulação (batimentos cardíacos fraco, hipotensão e hipotermia)
➔ Alterações ósseas, como a má formação no caso de lactentes;
➔ Alterações de cabelo e de pele (cabelos escassos, finos e secos, pele seca, enrugada, com pouca
elasticidade)
➔ Alterações no sistema nervoso, como estímulos nervosos prejudicados, número de neurônios diminuídos
etc.;
➔ Alterações nos demais órgãos e sistemas respiratório, imunológico, renal, cardíaco, hepático, intestinal
etc.;
➔ Alterações psíquicas e psicológicas;
= Necessita de Terapia Nutricional (TN) e medicamentosa;
Conceitos-chave
Nutrição- é o processo de fornecimento dos nutrientes necessários para a vida do
organismo; é a ciência que estuda a relação entre o alimento ingerido e as doenças;
Dieta- conjunto de normas de alimentação de um indivíduo saudável ou enfermo;
Dietoterapia- terapia em saúde para tratamento do paciente que envolve
modificações na ingestão diária de alimentos; pode ser a parte mais importante do
tratamento ou ser suporte para a melhora do quadro, recuperando o seu estado
nutricional.
(FUFMS, 2010)
Terapia nutricional (TN)
Conjunto de procedimentos terapêuticos para manutenção ou recuperação do
estado nutricional do paciente por meio da Nutrição Parenteral e ou Enteral.
Objetivos:
- prevenir e tratar a desnutrição;
- preparar o paciente para o procedimento cirúrgico e clínico;
- melhorar a resposta imunológica e cicatricial;
- modular a resposta orgânica ao tratamento clínico e cirúrgico;
- prevenir e tratar as complicações infecciosas e não infecciosas decorrentes do
tratamento e da doença;
- melhorar a qualidade de vida do paciente
= Reduzir o tempo de internação hospitalar, reduzir a mortalidade e,
consequentemente, reduzir custos hospitalares (MCCLAVE et al., 2013; DROVER
et al., 2011; WAITZBERG et al., 2006).
Nutrição enteral X Nutrição parenteral
Tipo especial de alimentação por meio de sondas ou É oferta de micro e macronutrientes essenciais pela via
ostomias utilizada para complementar a alimentação intravenosa (pela veia) em um paciente que apresente:
convencional ou substituir as refeições de um paciente que - Risco nutricional ou algum grau de desnutrição;
apresente: - Trato digestivo não funcionante;
- Risco nutricional ou algum grau de desnutrição; - Traumas graves que impossibilitem alimentação via
- Incapacidade de se alimentar via oral; oral ou via sonda;
- não podem, devem, querem comer - estado dinâmico estável, ou seja circulação
- Trato digestivo funcionante ou parte dele; normalizada
- Problema de digestão ou de absorção de nutrientes;
- Necessidade especial devido a patologia (diabetes, Transtornos alimentares graves; bebês prematuros (com trato
câncer...); gastrintestinal prematuro), pré-operatório de cirurgia
Afecções orais, cirurgia oral ou gastrintestinal, disfagia, gastrintestinal de grande porte, pacientes queimados e
inconsciência, anorexia e obstrução esofágica. críticos, doenças inflamatórias intestinais
Nutrição enteral X Nutrição parenteral
O Acesso venoso central
S
T
O
M
I
A
S

Gastrostomia(Estômago) ou Jejunostomia(Intestino)

S
O
N
Acesso venoso periférico
D
A
S

Nasogástrica (Estômago) ou Nasoentérica (Intestino)


Nutrição enteral
Sondas
Sonda Nasogástrica: Sonda Nasoduodenal e Nasojejunal:
•localização ao nível de •localização transpilórica
estômago – risco de aspiração
– paciente consciente – refluxo gastroesofágico,
– sem risco de aspiração – retardo esvaziamento gástrico,
– vômito persistente,
– coma
Atuação do técnico em Enfermagem e seus limites
Resolução COFEN Nº 619/2019 - Normatiza a atuação da Equipe de Enfermagem na Sondagem
Oro/nasogástrica e Nasoentérica.
a. A inserção da sonda nasogástrica é definida como atividade privativa do Enfermeiro, que deve
imprimir rigor técnico-científico ao procedimento.
2. Compete ao Técnico de Enfermagem e/ou ao Auxiliar de Enfermagem na sondagem oro/nasoenteral

a) Auxiliar ao enfermeiro na execução do procedimento da sondagem oro/nasoenteral;

b) Promover cuidados gerais ao paciente de acordo com a prescrição de enfermagem ou protocolo pré-
estabelecido;

c) Comunicar ao Enfermeiro qualquer intercorrência advinda do procedimento;

d) Proceder o registro das ações efetuadas, no prontuário do paciente, de forma clara, precisa e pontual;

e) Participar das atualizações.


Atuação do técnico em Enfermagem e seus limites
➔ Troca da fixação da sonda de acordo com
necessidade;
➔ Testes para confirmar o correto
posicionamento da sonda antes de Assim, como todo procedimento na enfermagem,
qualquer administração de dieta deve-se:
◆ Controle radiológico, teste de pH e ➔ higienizar as mãos;
Ausculta de bolhas ➔ realizar assepsia de bancadas, bandejas a ser
➔ Cuidados na administração trabalhadas;
➔ verificar data de validade; coloração,
consistência, quantidade;
➔ verificar se é a dieta correta para o paciente
correto;
➔ oferecer a dieta em temperatura ambiente (em
terapia parenteral e enteral);
➔ lavar sonda com SF 0,9% antes e após dietas;
Nutrição enteral
Ostomias
Cirurgias realizadas com objetivo de construir um
caminho alternativo de comunicação com o meio
exterior quando este é necessário.
Indicações da ostomia no TGI:
- Esôfago bloqueado ou trauma facial: impedindo a
passagem de uma sonda;
- Quando houver indicação de uso por mais de 05
semanas;
- Risco de aspiração
Formas de fixação:
- Forma clássica: no centro cirúrgico, através de
uma cirurgia com anestesia geral;
- Forma endoscópica: no leito ou na sala de
endoscopia, utilizando um endoscópio e
introduzindo a sonda por uma pequena incisão na
parede abdominal, sem anestesia geral, mais rápida
e de menor custo.
faringostomia, esofagostomia, gastrostomia e jejunostomia
Infusão mais precoce de alimentação enteral do que seria possível por via oral-gástrica
Nutrição enteral X Nutrição parenteral
Quais são as metas
de segurança do
paciente
importantes desse
tema?
Cuidados de Enfermagem na monitorização do paciente em Terapia
Nutricional Enteral
• controle de peso (pelo menos 3vezes/semana);
• sinais de edema (diariamente);
• sinais de desidratação (diariamente);
• ingestão e eliminação de fluido (diariamente);
• ingestão de caloria, proteína, gordura, carboidrato,
vitamina e mineral (pelo menos 2 vezes/semana);
• equilíbrio nitrogenado (uréia urinária de 24h)
(semanalmente):
• resíduos gástricos (a cada 4H)
• evacuações e consistência das fezes (diariamente);
• Glicossúria (a cada 6h até que a velocidade máxima de alimentação seja estabelecida, e depois, diariamente para diabéticos);
• dosagem de eletrólitos, uréia, creatinina séricos e hemograma (2 a 3 vezes por semana);
• testes bioquímicos: proteínas totais, albumina, pré-albumina, cálcio, magnésio, fósforo; e teste de função hepática
(semanalmente).
Administração de dietas
Tipos de Dieta
Normal Branda Pastosa Semi- liquida Liquida
Normal- normoproteica, normolipídica e normoglicídica; indicada para Semi- líquida: nutricionalmente completa; indicada para pacientes
indivíduos que não tenham restrições a qualquer nutriente ou alimento e suas com dificuldade de mastigação, deglutição, problemas digestivos,
consistências. preparo de exames, pré e pós- operatórios.
Branda- objetivo de facilitar o trabalho digestivo; pacientes que não toleram dieta Líquida fácil absorção; enriquecidas com suplemento protéico-
normal; calóricos e nutricionalmente completa; indicada para doenças
alimentos mais fáceis para a digestão; consistência mais macia; sem alimentos digestivas, infecções agudas, problemas no trato digestivo, preparo
irritantes à mucosa gástrica. para exames, pré e pós- operatórios.
Pastosa: rica em nutrientes e favorece deglutição e digestão; indicada em
patologias infecciosas, doenças digestivas e pós- operatórios;
Dietas Líquidas
➔ Liquida obstipante- constituída de
➔ Líquida restrita- constituída de
leite pasteurizado, diluído ao meio,
preparações líquidas, com o mínimo de
suco de frutas coados, com ação
resíduos e proteínas; é insuficiente em
neutra e/ou constipante (amido de
princípios nutritivos e calorias;
milho, trigo, …);
provocam formação de gases e resíduos
Indicado para hipermotilidade
intestinais;
intestinal, alterações do trato digestivo,
diarreia frequente;

(FUFMS, 2010)
Restrições alimentares
Intolerância: o corpo tem dificuldade em
digerir certos nutrientes, devido à falta de
enzimas ou dificuldade em digerir o ➔ Sal
alimento; exemplos: intolerância à lactose e ➔ Açúcar
a doença celíaca; ➔ Glúten
X ➔ Lactose (Açúcar do leite)
Alergia: resposta imunológica específica
que ocorre em pessoas sensíveis. Nesse
processo, o corpo considera certos
componentes dos alimentos como agressores Doença celíaca: doença auto-imune grave
e libera anticorpos, como resposta
imunológica contra eles. que pode danificar o sistema digestivo
(NUNES et al, 2012)
Tipos de dietas

Hipo: Hiper:

- lipídica - sódica

- sódica - Calórica

- glicídica
- glicêmica Suplementação laxante

- proteica Fórmulas dietéticas especiais

- calórica

(FUFMS, 2010)
Tipos de dietas
Hipoglicídica - dieta de consistência normal,
Hipossódicas - dieta de consistência normal, Hipoglicêmica - deve garantir que os níveis constituída de carboidratos complexos e rica em
com restrição de sódio e de alimentos que
de açúcar se mantêm constantes no sangue; fibras insolúveis;
recebem adição de sal na sua produção;
baixa ingestão de açúcar e carboidratos sacarose substituída por adoçante artificial;
Paciente recebe 02 g de cloreto de sódio por
indicadas para intolerantes à glicose, obesidade,
dia; - alimentar-se de 3 em 3 horas;
hipertrigliceridemia;
Indicado para hipertensos, edema por
- devem-se privilegiar fibras que retardam a proibido consumo de alimentos com sacarose
problemas cardíaco ou renal;
digestão, como cereais integrais, verduras e em sua produção;
Proibido: bacon, salsinha, azeitonas,
apresuntado e embutidos no geral. frutas; alimentos ricos em proteínas como
carne magra, peixe e ovo; e carboidratos
complexos como por exemplo pão integral,
arroz e massa, sendo que a versão integral
destes alimentos também possui mais fibra.
Tipos de dietas
Hipocalórica - drástica diminuição de Hipoprotéica- Consistência normal, com Hipercalórica - dieta rica em
calorias na alimentação (+/- 800 lipídeos para controlar o valor calórico do
calorias/dia), sem afetar as necessidades dia; energia, com elevada calorias por
nutricionais do indivíduo; - alto teor de alimentos fornecidos de
dia;
oferece rápida perda de peso; o resíduos intestinais;
emagrecimento acontece no momento
- 60% de proteínas; indicada para prevenir e tratar
- utilizada como tratamento
que o organismo passa a queimar as principalmente a desnutrição;
conservador em patologias onde
gorduras armazenadas no organismo;
ocorre a necessidade de diminuição
uma alimentação balanceada impede a anorexia;
dos produtos do catabolismo
perda de músculos ou a desidratação; protéico, como uréia, creatinina e
amônia
Frutas ricas em potássio (vitamina K) são
proibidas (melão, abacate)
(FUFMS, 2010).
Tipos de dietas
Fórmulas dietéticas especiais - caldo de
Suplementação laxante - utilizada
frango, dieta de frango, dieta de soja (a proteína
para acelerar o trânsito intestinal nos
destas fórmulas é de fácil digestão);
casos de constipação intestinal;
indicado para pacientes com intolerância à
normoproteíca, normoglicídica,
lactose ou caseína, e com comprometimento
normolipídica;
Indicada para pacientes obstipados, que severo das vilosidades intestinais;
necessitam aumento no peristaltismo
intestinal;
Métodos de Administração
Alimentação intermitente Alimentação contínua
(várias doses em refeições definidas) Gravitacional ou bomba de infusão
gravitacional ou bomba de infusão A velocidade de infusão, após a adaptação
O volume total diário da fórmula deve ser dividido gradual do indivíduo, é de 50 a 100ml/hora
em até 06 refeições regulares diurnas, com volume durante 18 a 24h.
de 250 a 300ml/dose, com intervalo médio de 03 Na adaptação do indivíduo a velocidade de
horas. administração é reduzida e a concentração
O tempo de administração varia de 20 a 35 da fórmula diminuída.
minutos. Sistema aberto: a fórmula não deve ficar
Após a administração da fórmula deve-se pendurada por mais de 04 a 08 horas e
administrar 25 a 60 ml de água para hidratação que a fórmula nova não deve ser adicionada
do paciente e limpeza da sonda, evitando à antiga.
obstrução da mesma. Velocidade de administração menor
Velocidade de administração maior
POSICIONAMENTO DO INDIVÍDUO DURANTE A ADMINISTRAÇÃO DA
FÓRMULA
• Nasogástrica: pé, sentado ou deitado na cama com inclinação mínima
de 30° em relação a horizontal, devendo permanecer nesta posição por
pelo menos 30 minutos após o término da infusão, para evitar risco de
aspiração;
• maior velocidade de administração

• Nasoduodenal ou nasojejunal: pode-se administrar com o indivíduo


deitado, devido o posicionamento da sonda transpilórico levar a um
menor risco de aspiração.
• menor velocidade de administração
SISTEMA DE ADMINISTRAÇÃO
sistema aberto: tem necessidade de sistema fechado: fórmula é
algum acondicionada em recipiente
tipo de manipulação da hermeticamente fechado e pronto
para a conexão no equipo para
fórmula antes da sua administração,
administração, sem necessidade de
que
qualquer tipo de manipulação da
pode ser o simples fórmula.
envase da solução num
frasco adequado a administração.
Bomba de infusão

Permite maior eficácia no


tratamento; maior controle
sobre o volume e a velocidade
de infusão; prevenindo a
ocorrência de efeitos
indesejáveis (por exemplo,
diarreia).

São equipamentos de fácil


manuseio, seguros e que
apresentam:
boa relação custo x benefício 
Administração de dieta:
Método de Administração em “bolus”:
Utilizada geralmente quando se precisa
administrar um volume maior de alimento (até
300 mL) em um tempo mais curto de tempo,
várias vezes ao dia. Utiliza-se, para isso, uma
seringa que irá injetar lentamente o alimento,
utilizando a força da gravidade sobre o êmbolo ou
aplicando uma pressão levemente sobre ele.
A seringa deve manter-se conectada ao equipo ou diretamente à sonda acima
da cabeça do paciente. Esse método é indicado apenas para infusão
intragástrica, já que o estômago possui capacidade de receber essa
quantidade de volume, diferente do intestino.
COMPLICAÇÕES
• gastrintestinais: diarréia, náusea, vômito, sangramento;
• mecânicas: sonda obstruída ou pneumonia aspirativa;
• metabólicas: hipercalemia ( Potassio), hiponatremia ( Sódio),
hiperglicemia, etc.
NHB de Eliminação
Cateterismo Vesical
Como funciona o Sistema
Urinário?
Características da urina
Coloração: variação de palha pálida ao âmbar.

Aspecto: Transparente
Odor: característico
Cateterismo vesical

É a inserção de um cateter (sonda) estéril pela


uretra até a bexiga para a drenagem da urina.
Trata-se de uma intervenção de enfermagem, de
grande risco para o desenvolvimento
de infecção e lesão do trato urinário.
Principais finalidades:
Obtenção Mensuração
amostra urina débito urinário
(STOLLER, 2007)

Drenagem Cateterismo Vesical Irrigação


Urina Vesical
(DIEZ M; OSSA MONTOYA, 2005)

Prostatectomizado:
preservar anastomose
(WARMKESSEL, 1999)
Tipos de cateterismo vesical

Cateterização de alívio/ intermitente:


É inserção de um cateter (sonda) estéril no canal
uretral até a bexiga, para drenagem imediata da urina e
logo após é retirado.
Cateterização de demora:
É inserção de um cateter para a drenagem contínua da
urina por um período de tempo.
Cateterismo Vesical Masculino
Cateterismo Vesical Masculino
Cateterismo Vesical Masculino
Cateterismo Vesical Feminino
Cateterismo Vesical Feminino
Uretra Feminina
Coletor de urina sistema fechada
Lembrar de desclampar a bolsa coletora após coleta da diurese!
Risco de complicações relacionadas ao
uso do cateter vesical de demora

Uso do Pode resultar Ocorrência de


cateter complicações diversas
(KASHEFI et al., 2008, VOSS, 2009; IGAWA et.al, 2008)

Lesões Uretrais Traumáticas Infecciosas


e Vesicais (MARVULO; NOGUEIRA, 2001; LENZ, 2006; NAZARKO, 2007)

(KONDO et al., 2007; KASHEFI et al., 2008)


Alternativas ao cateterismo vesical
Utilizar um dispositivo externo, tipo condom (uripen)
conectado a um coletor de urina, uso de fraldas.
Cuidados de Enfermagem

-Realizar a intervenção de forma asséptica;


-Não realizar manobras intempestivas com o cateter evitando assim
traumatismos;
-Em pacientes do sexo masculino retrair prepúcio adequadamente e
voltá-lo a posição de origem posteriormente;
PREPÚCIO

SIM
NÃO
Complicações

Edema
Uma fixação mal-feita pode ocasionar
uma lesão iatrogênica no paciente
causada de forma não intencional na
assistência em saúde.

Edema
- Bolsas coletoras e cateteres devem ser trocados a
cada 30 dias, ou conforme solicitação médica;
- Assegurar sempre um fluxo de urina descendente e
contínuo. Manter a bolsa coletora sempre abaixo do
nível da bexiga do paciente.
Manipulação Boa
cuidadosa Cateteres de lubrificação
(CANCIO et al, 1993)
calibre adequado (CANCIO et al, 1993)

(CANCIO et al, 1993)

Prevenção do Risco de Lesão

Fixação Educação do
Adequada paciente
(HOMENKO et al., 2003) (ROE; BROCKLEHURST, 1987)

Sexo Masculino: vulnerabilidade ao risco de danos.


Fixação- região hipogástrica. (HOMENKO et al., 2003; SENESE et al., 2006)

Sexo Feminino: Fixação- face medial da coxa.


(CANCIO et al., 2003; ISABELLA et al., 2010)
Limites da atuação do técnico em Enfermagem
Necessidade de eliminação

1. A Resolução Cofen nº 450/2013, publicada em dezembro, estabelece as competências da equipe de Enfermagem em relação ao
procedimento de Sondagem Vesical (introdução de cateter estéril, através da uretra até a bexiga, para drenar a urina)
a. A inserção de cateter vesical é definida como atividade privativa do Enfermeiro, que deve imprimir rigor técnico-científico ao
procedimento.
b. Ao Técnico de Enfermagem, observadas as disposições legais da profissão, compete:
i. Realização de atividades prescritas pelo Enfermeiro no planejamento da assistência, a exemplo de monitoração e registro das
queixas do paciente, das condições do sistema de drenagem, do débito urinário;
ii. manutenção de técnica limpa durante o manuseio do sistema de drenagem,
iii. coleta de urina para exames;
iv. monitoração do balanço hídrico – ingestão e eliminação de líquidos sob supervisão e orientação do Enfermeiro.
2. O Cofen aprovou a Resolução 680/2021, que atualiza e acrescenta novas regras à Resolução 450/2013, sobre sondagem vesical.
a. O procedimento deverá ser feito pelo enfermeiro com a presença obrigatória do técnico de Enfermagem, trazendo mais segurança
ao paciente
Quais são as metas de
segurança do paciente
importantes desse tema?
Eliminação Fecal
- Intestino Delgado
○ Término da digestão - Enzimas
Pancreáticas
○ Absorção de nutrientes
-Intestino Grosso - Formação do bolo fecal
○ ceco, cólon e reto.
○ Absorção de água e minerais
Ostomias
-A colostomia é realizada quando a pessoa
apresenta qualquer problema que o impeça de
evacuar pelo ânus. Neste caso, as fezes e gases
são eliminados pela estomia, localizada na
superfície do abdômen, e coletadas em
equipamentos coletores adaptados à pele
(PAULA, 2011)
Lavagem intestinal/ Enema
Casos para estudo - Momento assíncrono
Caso 1 - Bruna, 50 anos, internada no Hospital São Francisco para tratamento de uma complicação da AIDS, recebe
dieta líquida, hiperprotéica, intermitente 3X ao dia e faz uso contínuo de sonda nasoentérica. Durante o plantão
noturno teve sua sonda obstruída por falha na assistência. Uma nova sonda foi instalada no plantão da noite e você,
técnica de enfermagem do plantão da manhã, precisa prosseguir com o banho completo da paciente e precisa instalar a
dieta do almoço.

Caso 2 - Stefani, 36 anos, internada por insuficiência renal crônica e com suspeita de infecção do trato urinário. Está
em balanço hídrico rigoroso e faz hemodiálise 2 vezes por semana e mantém cateterismo vesical de demora com bolsa
coletora. Foi solicitado exame de urina e de sangue dessa paciente e você técnico de enfermagem do plantão da tarde
precisa prosseguir com banho completo e coleta da urina.

Caso 3 - Roberto, 70 anos, acamado, hipertenso, internado a 20 dias no hospital São Lucas devido a quadro de
pneumonia grave, faz alimentação líquida hipossódica contínua via sonda nasogástrica que está com a fixação cheia de
sujidade e descolando correndo o risco de escapar a qualquer momento. Faz uso de fraldas mas faz 2 dias que não
urina. Um exame de urina foi solicitado para análise de estado clínico. Você técnico do plantão matutino precisa
prosseguir com o banho completo e com a coleta da urina.
Questões para reflexão
1. Quais são os cuidados de enfermagem necessários para
seu paciente? Descreva os materiais que precisam ser
mobilizados e como eles serão descartados depois do
procedimento

2. Realize o registro de enfermagem para a assistência


planejada referente às intervenções específicas de cada
caso.(Quais informações precisam ser coletadas nessa
assistência?)
Casos para estudo
Turma A
Turma B
Caso 1 - Priscila, João Corbi, André, Renata
Caso 1 -Andressa Nascimento, Luciene,
Caso 2 - Jaqueline, Ana , Lucas, Lara Elisvan

Caso 3 - Adriana, Brenda, Viviane, Deise eAndreia Caso 2- Emiliy, Gabrielle, Andressa Cruz e
Sebastiana

Caso 3 -Matheus, Gustavo, Jamille, João


Marcelo Silva
Referências
BRAIBANTE, Mara Elisa Fortes; SULZBACH, Ana Cristina; STORGATTO, Greyce Arruda. A bioquímica do glúten através de oficinas temáticas.
Ciência e Natura, v. 37, n. 3, p. 767-776, 2015
CORRÊA, Priscilla Hiromi; SHIBUYA, Edna. Administração da terapia nutricional em cuidados paliativos. Revista Brasileira de Cancerologia, v.
53, n. 3, p. 317-323, 2007.
Governo de São Paulo. Manual de Nutrição, 2014
LIMA, Adriana Martins de; GAMALLO, Silvia Maria M.; OLIVEIRA, Fernanda Luisa C.. Desnutrição energético-proteica grave durante a
hospitalização: aspectos fisiopatológicos e terapêuticos. Rev. paul. pediatr., São Paulo , v. 28, n. 3, p. 353-361, Sept. 2010 . Available from
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-05822010000300015&lng=en&nrm=iso>.
MOLINA, Bisi et al. Hipertensão arterial e consumo de sal em população urbana. Revista de Saúde Pública, v. 37, p. 743-750, 2003.
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Divisão de nutrição e dietética do núcleo de Hospital Universitário. Manual de dietas do hospital univeristário Maria Aparecida Pedrossian.
FUFMS. 2010
EQUIPE DE NUTRIÇÃO DO AMBULATÓRIO DE TRANSPLANTE HEPÁTICO HC/UFMG. Cartilha Diet e Light, 2015. Disponível em:
http://ftp.medicina.ufmg.br/omenu/materiais/CartilhaDieteLight_14_08_2015.pdf
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Cuidando do Adulto. Ações de enfermagem no atendimento das necessidades humanas básicas. São Carlos: EdUFSCar, 2008.

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