O documento discute transtornos psicomotores em crianças, definindo-os como inquietações corporais causadas por emoções que desorganizam o viver. Apresenta formas de transtornos como instabilidades psicomotoras, estado de tensão, estado de deiscência e inibição psicomotora. Também discute perturbações como atrasos no desenvolvimento motor, perturbações do equilíbrio e do esquema corporal, e perturbações da lateralidade.
O documento discute transtornos psicomotores em crianças, definindo-os como inquietações corporais causadas por emoções que desorganizam o viver. Apresenta formas de transtornos como instabilidades psicomotoras, estado de tensão, estado de deiscência e inibição psicomotora. Também discute perturbações como atrasos no desenvolvimento motor, perturbações do equilíbrio e do esquema corporal, e perturbações da lateralidade.
O documento discute transtornos psicomotores em crianças, definindo-os como inquietações corporais causadas por emoções que desorganizam o viver. Apresenta formas de transtornos como instabilidades psicomotoras, estado de tensão, estado de deiscência e inibição psicomotora. Também discute perturbações como atrasos no desenvolvimento motor, perturbações do equilíbrio e do esquema corporal, e perturbações da lateralidade.
O documento discute transtornos psicomotores em crianças, definindo-os como inquietações corporais causadas por emoções que desorganizam o viver. Apresenta formas de transtornos como instabilidades psicomotoras, estado de tensão, estado de deiscência e inibição psicomotora. Também discute perturbações como atrasos no desenvolvimento motor, perturbações do equilíbrio e do esquema corporal, e perturbações da lateralidade.
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Transtornos
Psicomotores
Psicomotricidade – Prof. Msc. Edson Lopes
Definição:
É uma inquietação corporal causada
por uma emoção que desorganiza o viver. De fato, são perturbações no esquema corporal, no tônus muscular e na imagem corporal. Segundo Bergés, os transtornos se apresentam das seguintes formas:
Instabilidades psicomotoras: dificuldade
em dar continuidade ás brincadeiras e ás produções corporais, atitudes expansivas e explosivas, inquietação e agitação, dificuldades para permanecer quietas, etc. Segundo Bergés, os transtornos se apresentam das seguintes formas:
Estado de tensão – agitação, movimentos
bruscos e explosivos (alteração do tônus) // manifestações posturais: cãibra na escrita, tiques, tosses nervosas, dificuldade na organização do brincar, gagueiras; manifestações motoras: grafismo rígido, grande concentração muscular, impulsividade. Estado de Deiscência (oposto ao do estado tensional):
Manifestações posturais: apatia, estado de
hipotonia (vivência de cansaço); manifestações motoras: grafismo desordenado, grafismo lábil (uso de pouco tônus muscular). Inibição Psicomotora:
Crianças quietas demais ficam tensas com
facilidade, demonstram cansaço e fadiga, paralisia e angústia com facilidade, corpo limitado que não explora ao mundo e nem é receptivo a exploração das relações com o outro. Debilidade Psicomotora:
Estado patológico do movimento que está
mais ligado ao nível neuromotor do que o psicoafetivo. Perturbações Psicomotoras:
Atrasos do desenvolvimento motor: Sintoma:
(uma criança não consegue andar para trás ou subir uma escada); Causas: debilidade intelectual traduzida por um atraso no nível motor; ou um problema de ordem psicológica (crianças que não querem crescer e superprotegidas); Intervenção: execução de exercícios motores e sensoriomotores exigindo quanto à qualidade dos gestos e á percepção do esquema corporal. Perturbações do Equilíbrio: Sintomas objetivos (a criança cai com regularidade, choca-se contra seus companheiros, anda com os pés afastados, corre com o tronco para frente). Causas: motoras - falta de equilíbrio podendo encontrar sua origem no cerebelo; psicológicas – crianças sofrem com a ausência de confiança em si mesmas, em suas possibilidades e de se concentrarem naquilo que fazem. Intervenção: exercícios de equilíbrio, exercícios de impulsos aos quais a criança deve reagir para não cair. Perturbações do Esquema Corporal: Sintomas: a criança não conhece as partes do seu corpo (exercícios de grande motricidade e de reconhecimento das partes do corpo: brincar com bonecas e marionetes); A criança não situa bem seus movimentos ao gesticular (exercícios de orientação espaço- temporal). Perturbações da Lateralidade: Causas: motoras ou neurológicas (a criança é destra do pé e canhota da mão; é ambidestra); sociais (a criança é canhota, mas desenha com a mão direita);
Psicológica (dificuldade para perceber o eixo vertical,
como conseqüência de uma angústia de ordem afetiva). Sintomas: exercícios de precisão são executados com uma mão, os exercícios de força com a outra (aplicação de jogos de lateralidade; Exercícios simétricos; exercícios de formação de bonecos, com encaixe de membros do lado esquerdo e direito). Avaliação Psicomotora: Tem o objetivo de investigar as possíveis alterações que estariam sendo obstáculo para o desenrolar do desenvolvimento infantil nos aspectos sensoriais motores, cognitivos, psicoafetivos e sociais.
Organização das sessões psicomotoras:
Local amplo e sem muitos estímulos; duas vezes
por semana entre 30 e 45 minutos; duração seis meses, podendo chegar até dois anos, conforme a natureza das perturbações. A Importância dos Jogos:
Permite a confrontação das fantasias com a
realidade material em contato com as outras crianças; Atividade lúdica como a atividade criadora é necessária para a expressão da personalidade e a evolução da imagem do corpo; A Importância dos Jogos:
Permite á criança realizar sua experiência do
corpo viabilizando um melhor desenvolvimento nas funções mentais e no social;
Atividade lúdica envolve três funções:
socializadora (hábitos de convivência); psicológica (controle dos impulsos) e pedagógica (interdisciplinaridade). Dobraduras:
Desenvolve a inteligência espacial,
atenção e memória. São capazes de levar o indivíduo a projetar, na confecção, seus sentimentos e afetos. Simetria:
Desenvolve a organização espacial, a
capacidade analítico-sintética, a lateralidade, favorece a integração, e a lidar com o outro e com os conteúdos que são negados. Transposição:
Desenvolve a atenção, memória,
organização espacial, discriminação de formas, lateralidade e raciocínio. Trabalha a possibilidade da elaboração do conflito. Sugestões Bibliografia:
BUENO, Jocian Machado. Psicomotricidade: teoria e prática. São Paulo:
Editora Lovise, 1998.
LAPIERRE, Andre e Anne. O adulto diante da criança de 0 a 3 anos -
Psicomotricidade relacional e formação da personalidade. Curitiba: Ed. UFPR, 2002.
______. Da psicomotricidade relacional à análise da relação. Curitiba: Ed.
UFPR, 2002.
FERREIRA, M. Ação psicopedagógica na sala de aula: uma questão de
inclusão. São Paulo: Paulus, 2001.
FONSECA, V. Educação Especial – programa de estimulação precoce.
Porto Alegre: Artes Médicas, 1995
FONSECA, V. Psicomotricidade. São Paulo: Martins Fontes, 1993. Sugestões Bibliografia:
FRUG, C.S. Educação motora em portadores de deficiência: formação
da consciência corporal. São Paulo: Plexus Editora, 2001. GUEDES, M. Oficina da brincadeira. Rio de Janeiro: Sprint, 2000.2o ed. HERMANT, G. Atualização em psicomotricidade – o corpo e sua memória. São Paulo: Editora Manole, 1988. L.PICQ – P. VAYER. Educação psicomotora e retardo mental. Aplicação aos diferentes tipos de inadaptação. São Paulo: Editora Manole, 1988. 4o ed. LEVIN, E. A clínica psicomotora: o corpo na linguagem. Petrópolis, RJ: Vozes, 1995. 4o ed. LÉVY, J. O despertar do bebê: práticas de educação psicomotora.São Paulo: Martins Fontes, 1987. 5o ed. VAYER, P. O Diálogo Corporal. A ação educativa para a criança de 2 a 5 anos. São Paulo: Editora Manole, 1984.