Aula 2, 3 e 4 Poríferos, Cnidários, Platelmintos, Nemátodos e

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Poríferos, cnidários,

platelmintos,
nemátodos e anelídeos
Aula 2, 3 e 4
Os seres vivos
existem com alguma
finalidade?
Observe a cadeia alimentar
abaixo e responda qual
organismo é mais importante.
Filos presentes no Reino
Animalia
• Filo dos poríferos
• Filo dos cnidários
• Filo dos platelmintos
• Filo dos
nematelmintos
• Filo dos anelídeos
• Filo dos moluscos
• Filo dos artrópodes
• Filo dos equinodermos
• Filo dos cordados
Os animais presentes
nesse filo são os mais
Filo dos simples do reino
animal. Todos são
poríferos aquáticos e são
representados pelas
esponjas.
Principais características dos
poríferos
Não apresenta tecido, mas
apresentam células
especializadas para o
funcionamento do animal.
A principal célula é o
coanócito.
São filtradores e séssil,
habitam principalmente
ambiente marinhos.
Coanócitos 
Os coanócitos são células típicas e
exclusivas das esponjas,
responsáveis pela movimentação
da água em sua cavidade interior e
pela captura e digestão das
partículas de alimentos. Essas
células forram as paredes das
cavidades internas (átrio ou
espongiocele) da esponja e forçam
um fluxo de água unidirecional,
que entra pelos poros, passa pelo
átrio e sai pelo ósculo.
Amebócitos, pinacócitos e
porócitos
Os amebócitos são células ameboides (forma
semelhante à de amebas) que se deslocam pelas paredes
do corpo da esponja. Além de distribuir o alimento
obtido dos coanócitos para as outras células, eles
também podem se diferenciar em outros tipos celulares.
A incrível capacidade regenerativa das esponjas se
deve a essa característica dos amebócitos. As espículas
calcárias ou silicosas presentes no esqueleto de muitas
esponjas também são formadas a partir dos amebócitos.

Pinacócitos são as células que revestem


externamente o corpo da esponja. Alguns
dos pinacócitos adquirem uma forma
tubular e originam os porócitos, células
através das quais a água penetra no átrio.
Reprodução
Podem se reproduzir de duas formas: sexuadamente e assexuadamente
Reprodução sexuada: ocorre troca de gametas (masculino e feminino)
Reprodução assexuada: ocorre o brotamento da esponja.
Filo dos
cnidários

Principais representantes: água


viva, caravela portuguesa, corais,
anêmonas, hidra e medusas.
Primeiro animal a ter tecido, são
exclusivamente aquáticos.
Apresenta uma forma corporal
séssil (pólipo) e outra livre natante
(medusa).
São diblasticos e tem uma cavidade
gastrovascular.
Sistema nervoso difuso.
Simetria radial.
Característica exclusiva são células
chamadas de cnidócitos.
Filo dos cnidários
Filo dos cnidários
Na epiderme, principalmente na região dos tentáculos, estão presentes células
típicas dos cnidários, os cnidócitos. Além da função de defesa, elas têm papel na
captura de presas. Quando estimuladas, disparam um filamento chamado
nematocisto, que penetra na presa e injeta toxinas paralisantes.
Alimentação dos cnidários
Os cnidários alimentam-se de partículas presentes na água, de organismos do
plâncton e até de minúsculos peixes e moluscos.
O início da digestão, no interior da cavidade gastrovascular, é extracelular e ocorre
pela ação das enzimas sobre a presa. As partículas formadas nessa ação enzimática
são fagocitadas e digeridas no interior de células da gastroderme, caracterizando a
digestão intracelular, realizada pela ação dos lisossomos. Portanto, os cnidários
realizam dois tipos de digestão: extracelular, seguida da intracelular.
Sistema nervoso dos cnidários
Ausente nos poríferos, os cnidários apresentam sistema nervoso. Ele é difuso, isto
é, com várias células nervosas conectadas entre si, mas sem um centro de
interpretação dos estímulos. Assim, ao ser estimulado, um cnidário tem uma
reação que percorre praticamente todo o seu corpo, que responde com contrações
ou relaxamentos.
Ciclo de vida dos cnidários
• O branqueamento dos corais está sendo intensificado com o
aumento da temperatura dos oceanos por causa do agravamento do
efeito estufa (aumento da concentração de gases do efeito estufa na
atmosfera).
Branqueamento dos • A coloração dos corais acontece por causa da relação mutualísticas
corais que esses animais apresentam com a algas zooxantelas que vivem
nos pólipos dos corais. Essas algas vivem nos tecidos dos corais,
onde garantem a coloração desses animais e fornecem compostos
orgânicos, produzidos no processo de fotossíntese, para ajudar os
corais a suprirem suas necessidades energéticas. Além disso, as
zooxantelas ajudam o coral a aumentar sua taxa de calcificação. Os
corais, por sua vez, fornecem abrigo à alga, protegendo-as contra a
herbivoria, e também gás carbônico e nutrientes inorgânicos.
Branqueamento dos
corais
Quando os corais ficam brancos
eles se tornam mais suscetíveis a
degradação provocada pela
acidificação dos oceanos. Com o
aumento de CO2 diluído nas águas
oceânicas está formando um meio
mais ácido podendo provocar a
dissolução do carbonato de cálcio
constituinte das conchas dos
moluscos, das placas e ossículos
dos equinodermos, dos ovos dos
peixes e dos esqueletos dos corais.
Filo dos platelmintos
Todos os representantes desse filo tem o corpo
achatado dorsoventralmente.
São acelomados, protostômios, triblásticos e com
simetria bilateral.
Apresenta sistema nervoso do tipo ganglionar e
cavidade gastrovascular.
Alimento entra e sai pela mesma abertura.

Exemplos: Planarias, tênias e o Schistosoma


mansoni (causa a doença conhecida como barriga d’
água)
Planaria em corte transversal
Estruturas corporais das planárias
Digestão e nutrição
Os platelmintos da classe Turbellaria (planária) possuem sistema digestório
bidirecional (incompleto), ou seja, apresentam apenas boca. A cavidade digestória
também é chamada de gastrovascular. É bastante ramificada, permitindo a digestão
extra e intracelular, e possibilitando a distribuição dos nutrientes no corpo do
animal de forma mais eficiente.
As tênias (classe Cestoidea) não apresentam boca e nem cavidade digestória; elas
absorvem o alimento diretamente do intestino de seus hospedeiros.
Trocas de substâncias e excreção
A amônia é eliminada do corpo do platelminto por
meio das células-flama, estruturas típicas desse filo,
que estão ligadas a tubos nas laterais do corpo. As
células-flama recebem água e excretas e, com o
batimento coordenado de seus cílios, as envia para
o meio externo.

O sistema de túbulos
excretores e células-
flama é denominado
protonefrídeo.
Sistema nervoso dos platelmintos
O sistema nervoso das planárias é ganglionar, ou seja, é constituído de dois
gânglios cerebrais dos quais partem cordões nervosos ventrais que percorrem as
laterais do corpo.
Os ocelos são estruturas capazes de detectar luz, enquanto as aurículas detectam
substâncias químicas no ambiente, como alimentos. Essas estruturas dependem de
um sistema nervoso capaz de processar todas as informações provenientes do
ambiente e responder a esses estímulos.
Reprodução
A reprodução pode ocorrer de forma sexuada ou assexuada:
As planarias podem sofrer fissão transversal e cada parte dar origem a um
individuo( mesmo material genético) ou seja reprodução assexuada.
Pode ocorrer fecundação cruzada sendo que os indivíduos monoicos ou
hermafroditas doam e recebem espermatozoides ao mesmo tempo (reprodução
sexuada).
A tênias são monoicas ou hermafroditas e tem a capacidade de se autofecundar.
Classe Turbellaria

São animais de vida livre, possuem cílios


para locomoção e um aspecto foliáceo. Um
exemplo de representante desta classe é
a planária.
São hermafroditas e fazem fecundação
cruzada, a autofecundação é rara.
Classe
Trematoda
Essa classe é representada por
parasitas externos (ectoparasitas) ou
Fasciola hepatica internos (endoparasitas). Com corpo
revestido por cutícula resistente,
alguns são ainda dotados de ganchos
e/ou ventosas, auxiliando em sua
fixação no corpo do hospedeiro.
São hermafroditas, mas o
Schistossoma mansoni é dióico. A
fêmea vive numa cavidade do macho
chamada canal ginecóforo.

Schistossoma mansoni
São endoparasitas de corpo alongado,
Classe representados pelas tênias. Não possuem cílios, o
corpo é metamerizado e não possuem tubo
Cestoda digestivo, alimentando-se por difusão dos
nutrientes pré-digeridos pelo hospedeiro.
Filo dos
Nemátodos
Características:
São vermes de corpo cilíndrico e sem
segmentação.
Simetria bilateral, triblásticos, pseudocelomados e
protostômios.
Apresenta boca e anus (novidade evolutiva).
Sistema nervoso é ganglionar.
Exemplo: as lombrigas e os nematoides
encontrados nos solos e parasitando algumas
plantas.
Possuem sistema digestório completo começando pela
boca e terminando no ânus.
Os nematódeos possuem hábito alimentar bastante
Digestão e diversificado e, quando de vida livre, alimentam-se de
bactérias, fungos, algas, matéria em decomposição e
nutrição pequenos vermes, inclusive outros nemátodas. As
formas de vida parasitas causam prejuízo à saúde de
animais, plantas e humanos, pois alimentam-se no
interior de seus hospedeiros.
Trocas de substâncias e excreção
Os nemátodas realizam trocas gasosas por difusão através da epiderme. As
excretas produzidas por suas células são lançadas no líquido do
pseudoceloma. Parte delas é liberada para o ambiente por difusão e parte
pelos renetes que se ligam a tubos excretores em forma de H, que retiram
as excretas do líquido pseudocelomático, eliminando-as para o meio
externo por um poro excretor.
Sistema nervoso
É formado por um anel ao redor da faringe, do qual partem dois cordões
nervosos: um dorsal e outro ventral.
Reprodução
A maioria dos nematelmintos é dioica, com
diferenças morfológicas entre o macho e a fêmea
(dimorfismo sexual), sendo o macho menor do que
a fêmea. Realizam fecundação interna e o
desenvolvimento pode ser direto ou indireto.
Filo Annelida
Características:
Os anelídeos também estão incluídos no grupo dos
vermes. Apresentam corpo cilíndrico
segmentado(metamerizado).
São triblásticos, protostômios, com simetria bilateral,
celomados e podem apresentar cerdas (projeções de
quitina semelhantes a pelos) no tegumento.
Existem três grupos principais: Polychaeta
(poliquetas), Oligochaeta (minhocas) e Hirudinea
(sanguessuga).
Digestão e nutrição
O alimento ingerido fica armazenado em uma região do tubo digestório
chamada papo, onde amolece, passando para a moela, na qual é triturado.
O alimento é absorvido no intestino, onde há uma projeção, o tiflossole,
cuja função é aumentar a sua superfície de absorção.
Minhocas e o
ambiente
As fezes liberadas pelas minhocas ao
final da digestão são ricas em nutrientes
minerais, como nitrogênio, cálcio,
magnésio, fósforo e potássio; por esse
motivo, é um excelente adubo natural,
que pode ser utilizado em hortas,
canteiros de flores, etc. Em geral, as
minhocas defecam na superfície do
solo, levando os minerais para essa
região, caracterizando a ação das
minhocas como arados biológicos.
Trocas gasosas,
circulação e
excreção

As trocas gasosas nos anelídeos ocorrem entre o sangue e o ambiente, através da epiderme,
caracterizando a respiração cutânea. Nos poliquetas também ocorre a respiração branquial
através dos parapódios.
Os anelídeos apresentam sistema circulatório fechado, e o transporte de nutrientes, gases e
excretas ocorre tanto pelo sangue quanto pelo líquido da cavidade celomática.
A excreção das minhocas ocorre através de nefrídios, encontrados em quase todos os
segmentos do animal. Eles apresentam uma abertura em forma de funil ciliado, o
nefróstoma, que recolhe as excretas do líquido celomático e as envia para o túbulo do
nefrídeo, onde se juntam aos sais e a mais excretas provenientes dos capilares sanguíneos
encontrados ao redor do túbulo.
A maioria dos anelídeos apresenta sistema nervoso
Sistema do tipo ganglionar, com um par de gânglios cerebrais
dos quais parte um cordão nervoso ventral, que
nervoso percorre todo o corpo do animal até o último
segmento. Esse cordão está ligado a nervos em cada
um dos segmentos.
Reprodução

As minhocas são monoicas mas realizam


fecundação cruzada cada indivíduo transfere
espermatozoides para o outro, que os
armazena. Ocorre então a formação de um
casulo mucoso ao redor do clitelo, uma
estrutura esbranquiçada e dilatada próxima à
cabeça. Ao se deslocar para a extremidade
anterior do corpo da minhoca, o casulo
recebe os óvulos e os espermatozoides e, no
seu interior, ocorre a fecundação. Esse
casulo é finalmente liberado no ambiente e,
após se desenvolverem em seu interior, as
jovens minhocas emergem. O
desenvolvimento é, portanto, direto. O
clitelo das minhocas surge com a
maturidade sexual.

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