Este documento discute a relação entre enfermagem e religião no cuidado de pacientes, destacando a importância da fé na recuperação. Apresenta estudos que mostram que a frequência a serviços religiosos reduz o risco de morte e níveis de interleucina-6, além de que a fé auxilia na cura ou recuperação de pacientes. Argumenta que os enfermeiros devem considerar a espiritualidade dos pacientes para melhor compreendê-los e se comunicarem, visando um atendimento mais eficiente.
Este documento discute a relação entre enfermagem e religião no cuidado de pacientes, destacando a importância da fé na recuperação. Apresenta estudos que mostram que a frequência a serviços religiosos reduz o risco de morte e níveis de interleucina-6, além de que a fé auxilia na cura ou recuperação de pacientes. Argumenta que os enfermeiros devem considerar a espiritualidade dos pacientes para melhor compreendê-los e se comunicarem, visando um atendimento mais eficiente.
Este documento discute a relação entre enfermagem e religião no cuidado de pacientes, destacando a importância da fé na recuperação. Apresenta estudos que mostram que a frequência a serviços religiosos reduz o risco de morte e níveis de interleucina-6, além de que a fé auxilia na cura ou recuperação de pacientes. Argumenta que os enfermeiros devem considerar a espiritualidade dos pacientes para melhor compreendê-los e se comunicarem, visando um atendimento mais eficiente.
Este documento discute a relação entre enfermagem e religião no cuidado de pacientes, destacando a importância da fé na recuperação. Apresenta estudos que mostram que a frequência a serviços religiosos reduz o risco de morte e níveis de interleucina-6, além de que a fé auxilia na cura ou recuperação de pacientes. Argumenta que os enfermeiros devem considerar a espiritualidade dos pacientes para melhor compreendê-los e se comunicarem, visando um atendimento mais eficiente.
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MOSTRA CIENTÍFICA Instituição de
Ensino XXV SEMANA DA ENFERMAGEM - 2022 “AVANÇOS E CONQUISTAS NO EXERCÍCIO PROFISSIONAL DA ENFERMAGEM”
CUIDADOS DE ENFERMAGEM NAS UNIDADES HOSPITALARES:
ASPECTOS SOCIAIS E ANTROPOLÓGICOS COM ÊNFASE NA RELIGIÃO FEITOSA, M.G.A.¹, Centro Universitário Estácio da Amazônia; CARVALHO, L.L.², Centro Universitário Estácio da Amazônia; SILVA, N.S.³, Centro Universitário Estácio da Amazônia.
INTRODUÇÃO A rotina de turnos variados e sobrecarga facilita a ação dos profissionais
por impessoalidade, corroborando com o não envolvimento. ). Somente A religião, considerada matriarca da enfermagem, está intimamente atrelada quando o sujeito sente que alguém está disposto a ouvi-lo, é que ele nos a carreira mesmo após seu reconhecimento como ciência. Esta, iniciou-se ajuda a assisti-lo (ARAÚJO, 1975). Cultura, percepção da doença e pelo cumprimento de promessas e penitencias e tem sua face moderna linguagem podem desencadear falhas de comunicação entre enfermeiro e definida pela figura de Florence Nightingale, que acreditava fervorosamente paciente (QUEIROZ et al, 2012). O entendimento do contexto em que esta ser chamada por Deus para servir a humanidade (HALLET, 2021).A equipe relação se encontra é fundamental para uma melhor compreensão da de enfermagem, possuindo maior convivência com o paciente, é comunicação (CERON, 2012). privilegiada na capacidade de vizualizar marjoritariamente suas Um estudo prospectivo de seis anos com 557 idosos, conduzido por necessidades. Porém, ainda hoje, não compreende os reais significados de Lutgendorf et al, em 2004, apontou que, naqueles que frequentavam religiosidade e espiritualidade, diretamente atrelados ao cuidado prestado serviços religiosos, o risco de morte reduzia-se 78% e os níveis de (BENKO et al, 1996). A relevância deste trabalho se aplica à necessidade de interleucina-6 eram 66% menores durante o período de seguimento. Outro compreensão da enfermagem às necessidades holísticas do paciente. estudo, realizado em 2013 na Paraíba conduzido por Pereira e Kluppel, Levantou-se a problemática: relação enfermeiro-paciente religioso, pois o mostrou que 77,7% dos pacientes foram curados ou tiveram ajuda na Brasil possui 90% de sua população declarada religiosa (PICKEL, 2013). recuperação com o auxílio da fé. Diante disso, este trabalho tem o objetivo de compreender a relação entre enfermagem e religião, entender a relação entre fé e recuperação do paciente CONSIDERAÇÕES FINAIS e dimensionar sociedade e cultura. Não há como citar a enfermagem sem relembrar sua precursora PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS histórica, a religião. Como profissão baseada em evidências, há necessidade de considerar a eficácia dos estudos de Lutgendorf, Pereira e Kluppel e Trata-se de uma pesquisa descritiva e bibliográfica com abordagem Marta acerca da facilidade de recuperação dos pacientes por intermédio da qualitativa, permitindo a construção de novas reflexões (GIL, 2010). No fé. A religião, identifica-se como parte estrutural de determinada cultura, período de março à abril de 2022 foram coletados vinte artigos, destes fez- logo, remete um senso de identidade ao crente. O Brasil, como um dos se seleção de apenas doze. Além do embasamento em doze livros, países com maior número de religiosos do mundo, possui diversas gamas de legislação e estudos internacionais. Em sua maioria encontrados na identidades culturais em convivência. Scientific Eletronic Library Online, Biblioteca Virtual em Saúde) e Google A equipe profissional de enfermagem, deve despir-se de qualquer acadêmico. Pelos descritores: Cuidado; Religião; Enfermagem. preconceito religioso ou intelectual e acatar a ideia da fé como instrumento pessoal e fundamental do paciente no enfrentamento de suas debilidades RESULTADOS E DISCUSSÃO utililizando as crenças na facilitação de aproximação e comunicação. Propõe-se a identificação da religião dos pacientes na anamnese e Cultura é definida como um conjunto de símbolos sistematizados, expressos documentadas no prontuário para um melhor atendimento. por idioma, matrimônio, economia, arte, o saber em ciência e a religião, indicando uma realidade física e social incluindo REFERÊNCIAS instrução, convicção, arte, regras, moralidade, costumes, e outras BOFF, Leonardo. Saber cuidar: ética do humano. 20. ed. [S. l.]: Vozes, capacidades e hábitos (ROCHA, 1991). Para Laplatine (1989), a sociedade é 2014. p 37 LAPLANTINE, François. Aprender Antropologia. São Paulo: o conjunto das relações dos agrupamentos entre si. Anna Valéria cita a Brasiliense, 2003. enfermagem como carreira centrada no indivíduo resultada na arte do QUEIROZ, Alessandra Teixeira et al. A importância da comunicação em enfermagem no cuidado com o cliente. [S. l.], p. 1, 2012. cuidar. Para Boff (2014), cuidar é uma atitude revelada no momento de ROCHA, Everaldo. O que é etnocentrismo. 8º edição. São Paulo. Ed. atenção através do zelo. É um compromisso de ocupação e Brasiliense, 1991. LUTGENDORF, Suzan at al. Religius participation, interleukin-6, responsabilização pelo outro. Sá (2009) aborda a excelência dos and mortality in older adults. Health Psychol, 2004. enfermeiros no cuidar do corpo físico, entretanto sinaliza o lado psico-sócio-espiritual deixado em segundo plano, tornando a recuperação comprometida. E-mail : [email protected]¹; [email protected] ²; [email protected] ³