Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (Dpoc) 24

Fazer download em pptx, pdf ou txt
Fazer download em pptx, pdf ou txt
Você está na página 1de 23

DOENÇA PULMONAR

OBSTRUTIVA CRÔNICA (DPOC)


Assistência de Enfermagem ao paciente com alterações
clínicas respiratórias:
DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA (DPOC)

• DPOC é a limitação do fluxo de ar provocada por resposta


inflamatória a toxinas inalatórias, frequentemente fumaça de
cigarro.
• Deficiência de alfa-1 antitripsina" e uma variedade de
exposições ocupacionais constituem causas menos comuns em
Indivíduos que não são tabagistas.

A DPOC envolve:
• Bronquite obstrutiva crônica (determinada clinicamente)
• Enfisema pulmonar (determinado patológica ou
radiologicamente)Muitos pacientes têm características de ambos.
BRONQUITE OBSTRUTIVA CRÔNICA
A bronquite obstrutiva crônica é a bronquite crônica com obstrução das
vias respiratórias.
• A bronquite crônica é definida como tosse produtiva na maioria dos dias
da semana, com duração total de pelo menos 3 meses em 2 anos
consecutivos.
• A bronquite crônica torna-se bronquite obstrutiva crônica se houver o
desenvolvimento de evidências espirométricas de obstrução das vias
respiratórias.
• A bronquite asmática crônica é uma condição sobreposta semelhante,
caracterizada por tosse produtiva crônica, sibilos e obstrução parcialmente
reversível das vias respiratórias em tabagistas com história de asma.
• Em alguns casos, a distinção entre bronquite obstrutiva crônica e
bronquite asmática não é clara e pode ser chamada de sobreposição de
DPOC e asma (SDA)
ENFISEMA PULMONAR
• O enfisema pulmonar é a destruição do parênquima pulmonar,
acarretando a perda da retração elástica dos septos alveolares e
da tração radial das vias respiratórias, o que aumenta a
tendência ao colapso destas.
• É sucedido por hiperinsuflação pulmonar, limitação do fluxo
aéreo e aprisionamento de ar.
• Os espaços aéreos dilatam-se e com o tempo desenvolvem
vesículas ou bolhas.
• Considera-se a obliteração das pequenas vias respiratórias a
lesão mais precoce que precede o desenvolvimento do enfisema.
DPOC – EPIDEMIOLOGIA
Estima-se que cerca de 24 milhões de pessoas nos EUA têm limitação do
fluxo de ar, das quais cerca de 16 milhões têm diagnóstico de DPOC.
• A DPOC é a 3ª principal causa de morte, resultando em mais de 140.000
óbitos a cada ano - em comparação com 52.193 mortes em 1980.
• De 1980 a 2000, a taxa de mortalidade por DPOC aumentou 64% (de
40,7 para 66,9/100.000) e permaneceu estável desde então.
• As taxas de prevalência, incidência e mortalidade aumentam com a idade.
• A prevalência é mais elevada em mulheres, mas a mortalidade total é
semelhante em ambos os sexos.
• ADPOC parece ter um padrão familiar, independentemente da deficiência
de alfa-1 antitripsina (deficiência do Inibidor de alla-1-antiprotease).
CONT...
A DPOC está aumentando no mundo todo em decorrência do
aumento do tabagismo nos países não industrializados, da
redução da mortalidade decorrente de doenças infecciosas e do
uso difundido de combustiveis de origem vegetal como madeira,
gramíneas e outros materiais orgânicos.
• A mortalidade por DPOC também pode afetar os palses em
desenvolvimento mais do que os países desenvolvidos.
• A DPOC afeta 64 milhões de pessoas e causou mais de 3,2
milhões de mortes em todo o mundo em 2015; projeta-se que,
globalmente, será uma das 3 principais causas de morte até
2030.
DPOC – ETIOLOGIA
Existem 2 principais causas de DPOC:
• Tabagismo (e, menos frequentemente, outras exposições
inalatórios)
• Fatores genéticos
EXPOSIÇÃO INALATÓRIA
De todas as exposições inalatórias, o tabagismo é o principal fator de
risco na maioria dos países, embora apenas cerca de 15% dos fumantes
desenvolvam DPOC clinicamente aparente; uma história de exposição
a 40 ou mais anos/maço é especialmente preditivo.

• A fumaça proveniente de cozimento ou aquecimento em ambientes


internos é um importante fator causador em países em
desenvolvimento.

• Os tabagistas com reatividade preexistente das vias respiratórias


(definida pelo aumento da sensibilidade à inalação de metacolina),
mesmo na ausência de asma clínica, têm risco mals elevado de
desenvolver DPOC do que aqueles que não têm esta reatividade.
FATORES GENÉTICOS
• A doença genética causadora mais bem definida é a
deficiência de alta-1 antitripsina, que é uma causa
importante de enfisema em não tabagistas e aumenta
acentuadamente a suscetibilidade à doença em fumantes.

• Descobriu-se que mais de 30 alelos genéticos estão


associadas à DPOC ou à deterioração da função pulmonar
em populações especificas, mas nenhum mostrou ser tão
relevante quanto a alla-1antitripsina.
DPOC - FISIOPATOLOGIA
• O agravamento da hiperinsuflação pulmonar dinâmica,
com aprisionamento aéreo, consiste no principal
fenômeno fisiopatológico na exacerbação da DPOC.

• O aumento na resistência das vias aéreas (causada por


inflamação, hipersecreção brônquica e
broncoespasmo)acompanhado de redução da retração
elástica pulmonar leva a limitação ao fluxo expiratório.
CONT...
 • Ocorre um prolongamento da constante de tempo expiratória ao mesmo tempo em
que se eleva a frequência respiratória como resposta ao aumento da demanda
ventilatória, encurtando-se o tempo para expiração.

 • Haverá o aparecimento de pressão expiratória positiva final intrinseca (PEEPI),


impondo uma carga adicional de trabalho à musculatura inspiratória e disfunção
muscular que poderá levar à fadiga.

 • O paciente pode adquirir um padrão de respiração rápida e superficial, devido à


estimulação dos centros respiratórios, na tentativa de manter ventilação alveolar
adequada.

 • A despeito disso e do aumento da pressão negativa intratorácica a retenção de CO2


e a acidemia podem ocorrer.
CONT...
• Somando-se a isso, a hiperinsuflação pulmonar modifica
a conformação geométrica das fibras musculares
diafragmáticas reduzindo sua capacidade de gerar tensão e
comprometendo o desempenho muscular respiratório
global.

• O pH arterial reflete a piora aguda da ventilação alveolar


e a despeito do nível de retenção de C02 prévio representa
o melhor marcador de gravidade de Insuficiência
respiratória nesses pacientes.
DPOC – SINAIS E SINTOMAS
A DPOC leva anos para se desenvolver e progredir. A
maioria dos pacientes fumou 2 20 cigarros/dia durante
mais de 20 anos.

• Habitualmente, a tosse produtiva é o sintoma Inicial em


pacientes tabagistas com 40 a 50 anos de idade.

• A dispneia que é progressiva, persistente, relacionada


com o esforço ou que piora na vigência de infecção
respiratória surge eventualmente no momento em que o
paciente está entre os 50 e os 60 anos de idade.
CONT...

• Em geral, os sintomas progridem rapidamente em pacientes que continuam a


fumar e têm exposição mais elevada ao tabaco durante a vida toda.

• A cefaleia matinal desenvolve-se na doença mais avançada e sinaliza


hipercapnia ou hipoxemia noturnas.

• Os sinais de DPOC incluem sibilos, uma fase expiratória prolongada da


respiração; hiperinsuflação pulmonar que se manifesta pela atenuação dos sons
cardíacos e pulmonares; e aumento do diámetro anteroposterior do tórax (tórax
em barril).

• Pacientes com enfisema avançado perdem peso e desenvolvem perda


muscular decorrente da imobilidade; hipóxia; ou da liberação de mediadores
inflamatórios sistémicos
CONT...
 Os sinais da doença avançada envolvem respiração com lábios cerrados, uso
de músculos respiratórios acessórios, movimento paradoxal da caixa torácica
inferior para dentro durante a inspiração (sinal de Hoover) e cianose.

•Os sinais de cor pulmonar e incluem distensão da veia do pescoço;


desdobramento da 2° bulha cardíaca, com hiperfonese do componente
pulmonar, sopro da insuficiência tricúspide; e edema periférico.

• Os impulsos do ventrículo direito são incomuns na DPOC, em virtude da


hiperinsuflação pulmonar.• O pneumotórax espontâneo pode ocorrer
(possivelmente relacionado com ruptura das bolhas) e deve-se suspeitar dele
em qualquer paciente com DPOC cujo estado pulmonar piora de maneira
abrupta.
NA URGÊNCIA PRIORIZAR
 Verificar o nível de consciência.
 Providenciar desobstrução de vias aéreas,

 Verificar respiração.

 Administrar oxigênio suplementar sob máscara dez


litros por minuto observando cuidados com depressão
respiratória.
 Assistir respiração com Bolsa-Valvula-Mascara (Ambü),
se indicado.
 Manter saturação > 90%
.

.
DPOC: DIAGNOSTICO

 Diagnostico pela história clínica


 Radiografia de tórax

 Tomografia de tórax

 Testes de função pulmonar

 Laboratoriais (hematócrito e hemoglobina)


.
EXAME FÍSICO; ASPECTO
CONT...
 • O tratamento da DPOC estável visa prevenir as exacerbações e
melhorar as funções pulmonar e física.
 Aliviar os sintomas rapidamente, sobretudo com fármacos beta-
adrenérgicos de ação rápida e diminuir as exacerbações com corticoides
inalatórios, fármacos beta-adrenérgicos de ação prolongada,
anticolinérgicos de ação prolongada, ou uma combinação entre eles.
 A reabilitação pulmonar preve o treinamento com exercícios
estruturados e supervisionados, orientação nutricional e instruções sobre
como se cuidar.
 Indica-se oxigenioterapia para pacientes selecionados.

 O tratamento das exacerbações assegura oxigenação adequada e pH


sanguíneo próximo do normal, reverte a obstrução das vias respiratórias
e trata qualquer causa.
EXACERBAÇÕES AGUDAS
 As agudizações ocorrem de forma esporádica durante a evolução
da DPOC e são anunciadas pelo aumento da gravidade dos
sintomas.

 A causa especifica de qualquer exacerbação é quase sempre


impossível de ser determinada, mas as exacerbações são
frequentemente atribuídas à infecção da via respiratória superior
de etiologia viral, bronquite bacteriana aguda ou exposição a
irritantes respiratórios.

 À medida que a DPOC progride, as agudizações tendem a se


tornar mais frequentes, chegando a cerca de 1 a 3 episódios/ano.
DPOC ; TRATAMENTO

 Cessação do tabagismo- Broncodilatadores inalatórios,


corticoides, ou ambos

 Tratamento de suporte (p. ex. suplementação de


oxigênio reabilitação pulmonar)

 O tratamento da DPOC engloba o tratamento da doença


crônica estavel e prevenção e tratamento de
exacerbações.
CONT...

 Os sinais da doença avançada envolvem respiração com lábios cerrados, uso de


músculos respiratórios acessórios, movimento paradoxal da caixa torácica
inferior para dentro durante a inspiração (sinal de Hoover) e cianose.

 Os sinais de cor pulmonal e incluem distensão de veia jugular; desdobramento


da 2ª bulha cardíaca, com hiperfonese do componente pulmonar; sopro da
insuficiência tricúspide; e edema periférico.

 Os impulsos do ventrículo direito são incomuns na DPOC, em virtude da


hiperinsuflação pulmonar.

 O pneumotórax espontâneo pode ocorrer (possivelmente relacionado com


ruptura das bolhas) e deve-se suspeitar dele em qualquer paciente com DPOC
cujo estado pulmonar piora de maneira abrupta.

Você também pode gostar