Revisão Semiologia AV2

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REVISÃO

Noções de anatomia cardíaca


• Coração separado em 2 partes (direita e
esquerda) e cada metade consiste em 2
câmaras:
• Átrios -> Recebem sangue das veias
• Ventrículos -> Impulsionam o sangue para as artérias

• O átrio direito (recebe sangue venoso pelas veias


cavas) -> Valva tricúspide-> Ventrículo direito ->
Valva pulmonar -> Artéria pulmonar -> Pulmão ->
Veias pulmonares -> Átrio esquerdo -> Valva
Mitral -> Ventrículo Esquerdo -> Valva aórtica ->
Aorta
Ictus Cordis
• Extensão
• Normal – 2 polpas digitais
• Intensidade
• Palpação com a palma da
mão
• Mobilidade
• Ictus varia com a posição
do indivíduo
• Ritmo e frequência
Ictus Cordis
• Hipertrofia e/ou dilatação do VE ->
Deslocamento do ictus para baixo e para
esquerda

• Hipertrofia do VD -> Deslocamento horizontal


para esquerda
• Ictus difuso (ou globoso) -> ≥ 3 polpas digitais
(dilatação)
• Ictus propulsivo -> Hipertrofia
Semiologia Abdominal: quais sãos as regiões abdominais?

A cavidade abdominal é divida por quatro


planos: dois horizontais e dois verticais,
delimitando as seguintes regiões:

 Hipocôndrio direito (HCD): fígado, vesícula


biliar, rim direito;
 Epigástrio: lobo esquerdo do fígado, piloro,
duodeno, cólon transverso e cabeça e corpo
do pâncreas;
 Hipocôndrio esquerdo: baço,
estômago, rim esquerdo, cauda do
pâncreas;
 Flanco direito (ou região
lateral): cólon ascendente, rim direito e
jejuno;
 Mesogástrio (ou região
umbilical): duodeno, jejuno, íleo, aorta
abdominal, mesentério, linfonodos;
 Flanco esquerdo (ou região lateral): cólon
descendente, jejuno, íleo;
 Fossa ilíaca direita (ou região
inguinal): ceco, apêndice, ovário e tuba
uterina direita;
 Hipogástrio: bexiga, útero, ureter;
 Fossa ilíaca esquerda (ou região
inguinal): cólon sigmoide, ovário e tuba
esquerda.
 A cavidade abdominal também pode ser
divida em quatro quadrantes. A partir
do plano mediano (vertical), seguindo o
trajeto da linha alba e o plano
transumbilical (horizontal) entre L3 e L4.
A partir do exame físico minucioso e história
clínica do paciente, é possível estabelecer
suspeitas diagnósticas. Isso a depender da região
acometida.

Importante: diferente do sistema cardiovascular e


respiratório, a ausculta deve ser o primeiro
elemento a ser avaliado após a inspeção. A
explicação é que a palpação ou percussão do
abdome pode alterar os movimentos peristálticos.
Inspeção na semiologia abdominal

Deve ser realizada com o paciente em


decúbito dorsal com pernas estendidas. São
observadas, forma, volume e alterações
cutâneas do abdome.
Forma: avaliar se há presença de assimetria,
como pode ocorrer na hepatoesplenomegalia,
hérnias de parede abdominal, neoplasias e
obstruções. Globoso (panículo adiposo ou
líquido ascítico), escavado (emagrecimento
ou síndrome consuptiva), pendular (gravidez).
FORMA
Avaliar se há presença de assimetria,
como pode ocorrer na
hepatoesplenomegalia, hérnias de parede
abdominal, neoplasias e obstruções.
Globoso (panículo adiposo ou líquido
ascítico), escavado (emagrecimento ou
síndrome consuptiva), pendular
(gravidez).
 Abaulamentos: presença de massas
abdominais, como neoplasias ou hérnia
da parede abdominal.
 Retrações (depressões): bridas pós-
cirúrgicas, caquexia.
 Circulação colateral: pode ser visível
em caso de obstrução do sistema
venoso porta (cabeça de medusa) ou
veia cava.
 Ondas peristálticas: em geral não são
observadas em indivíduos normais, mas
pode estar presente quadros
obstrutivos.

 Lesões cutâneas: sinal de Cullen e


sinal de Turner, presentes na
pancreatite aguda.
PALPAÇÃO:
 McBurney: união do terço externo com
dois terços internos da linha que une a
espinha ilíaca ântero-superior à cicatriz
umbilical.
 Dor nessa região sugere apendicite
aguda. O Sinal de Blumberg , dor a
descompressão, pode ser pesquisado
na palpação profunda.
Palpação profunda:

 Tem como objetivo palpar órgãos abdominais em


busca de visceromegalias e tumorações.

 Palpação do fígado: o método mais utilizado na


prática é o de Lemos Torres. Em que o examinador
com a mão esquerda na região lombar direita do
paciente. Tenta evidenciar o fígado para frente e
com a mão direita espalmada sobre a parede
anterior. Tenta palpar a borda hepática anterior
durante a inspiração profunda.
Palpação do fígado
Deve ser avaliado a borda hepática, se tem borda fina ou romba;
regularidade da superfície, sensibilidade, consistência, presença de
nodulações.
Palpação do baço:
Normalmente não é palpável, exceto
quando atinge duas ou três vezes seu
tamanho normal. Para palpá-lo, o
examinador posiciona-se à direita do
paciente e com a mão direita em garra
tenta sentir o polo esplênico inferior
durante a inspiração profunda próximo ao
rebordo costal esquerdo.
BAÇO

Causas de esplenomegalia: hipertensão portal, infecção, anemia


hemolítica, linfomas, esquistossomose.
Percussão na semiologia abdominal

 A partir da percussão é possível


identificar presença de ar livre,
líquidos e massas intra-
abdominais. A técnica é digito-digital,
em que o examinador posiciona uma
das mãos sobre o abdome e percute
com o dedo indicador.
 Som normal: maciço (baço e fígado),
timpânico (vísceras ocas);
 Percussão normal: macicez hepática no
hipocôndrio direito; timpanismo no espaço
de Traube, timpanismo nas demais regiões.
 Massas abdominais sólidas ou líquidas
(ascite) são maciços.
 Timpanismo generalizado pode indicar
obstrução
 Algumas manobras são fundamentais
para avaliar o paciente com suspeita de
ascite, que é o acúmulo de líquido na
cavidade peritoneal. Essa avaliação
baseia-se justamente na percussão
como veremos nas duas principais
manobras abaixo:
 Macicez móvel: ocorre em casos de
ascite de médio volume. Quando o
paciente está em decúbito dorsal o
líquido acumula-se na região lateral do
abdome, revelando timpanismo na região
anterior, quando o paciente posiciona-se
em decúbito lateral, o líquido desloca-se
para o mesmo lado, onde fica maciço e a
região acima fica timpânica.
 Semi-círculo de Skoda: com o paciente em
decúbito dorsal percute-se a regiçao
periumbilical do meio para as extremidades.
Em casos de ascite, observa-se alteração do
timpanismo.
Exame do abdome normal
 ABDOME: plano, sem lesões de pele,
cicatrizes, circulação colateral, retrações ou
abaulamentos. Peristalse não identificável à
inspeção. Ruídos hidroaéreos presentes nos
quatros quadrantes (+/IV). Ausência de
timpanismo difuso e macicez em flancos.
Traube livre. Fígado e baço não palpáveis.
Abdome indolor à palpação profunda e
superficial.
Disciplina de
Semiologia e
Semiotécnica

Propedêutica do Aparelho Locomotor

Álvaro Costa
Inspeção:
O que
observar ?
A) Aumento de volume
B) Rubor
C) Atrofia
D) Desalinhamento articular
E) Deformidades
F) Fístulas
G) Nódulos
MOBILIDADE DO OMBRO
• FLEXÃO/EXTENSÃO-(HORIZONTAL/
VERTICAL)

• ABDUÇÃO/ADUÇÃO

• ROTAÇÕES INT/EXT
MOBILIDAD
E
PROPEDÊUTICA APENDICULAR

Semiologia
Inspeção
Palpação
Mobilidade
Inspeção:
O que
observar ?
A) Aumento de volume
B) Rubor
C) Atrofia
D) Desalinhamento articular
E) Deformidades
F) Fístulas
G) Nódulos
Sacroilíacas (SI)

▪ Compressão anterior
▪ Compressão lateral

▪ Teste de Patrick
A) Dor na virilha ipsilateral: quadril
B) Dor região posterior contralateral: SI
Posição do paciente: decúbito dorsal com um membro
inferior em posição de Flexão Abdução e Rotação Externa (
FABERE)

Objetivo do Teste: avaliar bursite, artrose da art. Do


quadril, distensões musculares, contraturas na região
inguinal, condropatias e lesão meniscal

Descrição do teste: Com uma das mãos, o médico


exerce uma pressão para baixo sobre o joelho ipsilateral
e com a outra exerce uma força contra a espinha ilíaca
ântero-superior da pelve, no lado contralatera l.

Manobra de Patrick
DÚVIDAS?

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