O Sustento Da Igreja

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Indispensabilidade dos dízimos e ofertas

NOTA PRÉVIA:

As citações dispostas nessa obra são quase que todas bíblicas,


pelo facto e pela verdade de a mesma ser de carácter doutrinário
cristocêntrico (em conformidade com as doutrinas de Cristo e da
dos apóstolos pioneiros) e, a razão disso é simplesmente pelo facto
de a Bíblia Sagrada ser o um e o único livro por excelência, de regra
fé e conduta para a Igreja (o corpo místico de Cristo – os cristãos),
pelo que, há possibilidade de haver apenas uma, duas ou até
nenhuma citação não bíblica. Há uma certa simbiose bibliográfica
entre as literaturas evangélicas e as não evangélicas.

À vossa compreensão!

O autor.
Apresentação;
Introdução;

CAPÍTULO Nº 01 – OS DÍZIMOS

a) O conceito de dízimo;
b) A importância e os fins dos dízimos;
c) As consequências de não dizimar;
d) Dízimo negativo;
e) Dízimo positivo;

CAPÍTULO Nº 02 – AS OFERTAS

f) O conceito de oferta;
g) A importância e os fins das ofertas
h) As consequências de não ofertar;
i) Oferta negativa;
j) Oferta positiva
CAPÍTULO Nº 03 – OS NEGÓCIOS DA IGREJA

a) Conceito de negócio;
b) Tipos de negócios;
c) A importância e os fins dos negócios da Igreja;
d) Que negócios a Igreja pode fazer?
e) Que negócios a Igreja não pode fazer?
f) De quem deve partir a iniciativa da criação de negócios para a Igreja?
g) Passos fundamentais para a criação dum negócio.

CONCLUSÃO

FONTES BIBLIOGRÁFICAS.
“Penso, logo existo…”

R. Descarte

Deus, ao criar a humanidade semelhantemente à Ele (Gênesis 1:26), instalou-lhe a


faculdade de pensar – Pensar direito para fazer direito todas as coisas, pensar direito para
viver direito. Ainda na senda do pensamento, Paulo, pensando direito na direcção e
iluminação do Santo Espírito, a respeito escreve: “nisso pensai” Filipenses 4:8.

Prezados, a presente obra em suas não menos abençoadas mãos, visa, de facto e de
verdade, levar-te a pensar direito, para fazer as coisas direito e para viveres direito, no que
tange a questão do Sustento da Igreja à luz das Sagradas Escrituras e do nosso pensar
direito não inconforme a Ela – Sagradas Escrituras (II Timóteo 3:16-17).

Do Senhor é o ouro e a prata (Ageu 2:8), por isso se pelos feitos espirituais não adorarmos,
pelo menos pelos feitos materiais o podemos adorar. Porém, a essência e a excelência da
adoração à Deus, não está pelo que Ele tem e faz, mas sim pelo que Ele é (Êx. 3:14; 34:6; Jo.
3:16; Sl. 103:8; 4:24; ).
Boa leitura e bom proveito!
Deveras, O sustento da Igreja, é uma das gotas no Oceano da Séria em curso sobre
Liderança Cristã.

Essa obra, apresenta naturalmente os segredos do ter e manter próspera, tremendamente


próspera a Congregação, além da indispensabilidade dos dízimos e das ofertas.

Nessa, está em disposição três capítulos dos quais no primeiro espelha-se sobre os
dízimos, começando pelo conceito de dízimo, discorrendo para a importância e os fins dos
dízimos, entrando pelas consequências de não dizimar onde percebe-se ser maldição, e
adiante vemos o dízimo negativo e dízimo positivo. No segundo capítulo fala-se das ofertas
onde os seus pontos são meios que semelhantes aos dos dízimos – O conceito de oferta; A
importância e os fins das ofertas; As consequências de não ofertar; Oferta negativa e por
fim a oferta positiva. Já no terceiro e último capítulo, fala-se sobre os negócios da Igreja,
discriminado nos pontos: Conceito de negócio; Tipos de negócios; A importância e os fins
dos negócios da Igreja; Que negócios a Igreja pode fazer? Que negócios a Igreja não pode
fazer? De quem deve partir a iniciativa da criação de negócios para a Igreja? E por fim os
passos fundamentais para a criação dum negócio.

BOA APETITE!
O CONCEITO DE DÍZIMO

[Do lat. decima, décima parte de uma importância ou quantia], é a oferenda entregue
voluntariamente à Obra de Deus constituindo-se da décima parte da renda do adorador.

Dito doutro modo, dízimo é a décima parte não do salário, mas sim do rendimento de tudo
e, nisso incluí o salário, devendo ser devolvidos ao Senhor, em adoração e gratidão a Ele
(Malaquias 3:10).

Ora, para quem tem apenas o salário como rendimento e nenhuma outra fonte, é óbvio
que seu dízimo virá somente do seu salário, caso contrário virá dos dois ou mais lados, isso
é, do salário e dos outros negócios (negócios legais – sensatos e não obscuros).

Os não empregados e os não empreendedores, podem dizimar de forma especial – De


acordo com o que tiverem em mãos, quer por mesadas, quer por certas ofertas ou
presentes por eles/elas dados.

O dízimo não tem carácter mercantilista (comercial), nem pode ser visto como um …
… investimento. É um acto de amor e adoração que devemos a àquele que tudo nos
concede – Deus – o dono de tudo e de todas as riquezas – das já descobertas pela a
humanidade e das ainda não descobertas (Gênesis 1:1-26; Ageu 2:8).

Também se pode dizer que, o dízimo, é uma aliança prática entre Deus e o homem – O
Criador e a criatura.

Como compreender ser o dízimo uma aliança?

Uma aliança é um trato, um acordo, um ajuste, um pacto e, em tudo o que é um pacto, um


ajuste, um trato ou acordo, há a vigência dum direito e duma obrigação entre as partes.
Confira ai:

1. Na primeira parte do versículo número 10 de Malaquias capítulo 3, percebe-se a nossa


obrigação pela ordem – “Trazei todos os dízimos”.

Obs. Por causa da palavra “trazei” é percebível a imperatividade (a ordem), por isso é uma
Obrigação nossa dizimar, de forma voluntária, em amor e por amor a Deus.
2. Na segunda parte do mesmo verso, vemos a motivação “fazei prova de mim”;
3. Na terceira parte do mesmo verso, vemos promessa de tremenda prosperidade “se eu
não vos abrir as janelas do céu e não derramar sobre vós uma bênção tal, que dela vos
advenha a maior abastança” ;
4. Na primeira parte do verso número onze, vemos a promessa de destruição dos
impedimentos das bênçãos “repreenderei o devorador”;
5. Já no verso número doze, vemos ai a promessa de notoriedade social “todas as nações
vos chamarão bem-aventurados”.

Desse modo, percebe-se que a doutrina do dízimo está assente em três princípios:

6. Princípio da imperatividade -----------------------------------------------------------------► Ordem;


7. Princípio da motivacionalidade --------------------------------------------------------► Motivação;
8. Princípio da promissoriedade -----------------------------------------------------------► Promessa.
Ml. 3:10-12.

NB. Bom líder não dá só ordens, motiva obediência às ordens; Não só motiva, faz
promessas, não só promete – cumpre com as promessas (Sl. 23:1-6; Nm 23:19; At. 2:43-47).
Quando a Igreja (você e eu), cumprimos com a nossa parte (nossa obrigação) nessa aliança,
temos a garantia do usufruir do nosso direito às bênçãos de Deus; Deus vê-se na obrigação
de nos abençoar conforme à nós prometeu (abençoar-nos no tempo e na estação própria, e
esse tempo ou estação própria é projectado por Ele – Deus).

Como já atrás vimos, dízimo não é um mercantilismo (um comércio), onde você paga algo e
leva logo, não, não é mesmo! Não sendo um comércio, isso significa que se tens sido bom
dizimista e quase que nada está a mudar positivamente na tua vida, não deves parar de
dizimar, tens é de esperar seu tempo de exaltação, pois não é da noite para o dia que a
semente cresce, se transforma em arvore, dá frutos e se colhe já, não! Se não está
chegando ainda o que sonhas, não viva ansioso, viva embora em adoração porque Deus
sabe e conhece tudo “outras coisas é livramento” (Êx. 13:17-18; Mt. 7:7-11; 6:26).

Deus nunca vai abençoar tremendamente alguém sem antes o/a preparar (I Pd. 5:7)

Ei! Psiu! Aguente mais um pouco, Deus não esqueceu-te não, te está a preparando para
grandes coisas. Aguenta firme, não desista, pois a vontade Dele é …

… BOA, AGRADÁVEL E PERFEITA! (Rm. 12:2)!


A IMPORTÂNCIA E OS FINS DOS DÍZIMOS

“Dá-se a importância quando se sabe a importância …”

Sem barganhas (rodeios), confiro a importância e os fins dos dízimos:

1. Com os dízimos se pode sustentar os ministros íntegros “não parciais” na Obra do


Senhor “aqueles que só trabalham para Deus” (Números 18:23; I Coríntios 9:13; 10:18);
2. Com os dízimos se pode ajudar os irmãos em extremas dificuldades;
3. Com os dízimos se pode dar algum subsídio na manutenção dos móveis e imóveis da
Congregação, como:

a) Pagar o arrendamento do espaço (caso o espaço não seja próprio);


b) Pagar a energia;
c) Pagar a água;
d) Pagar a compra ou manutenção da música;
e) Comprar os produtos para a Santa Ceia;
f) Comprar os acessórios da Secretaria da Congregação;
g) Comprar alguns materiais e literaturas para o ensino e etc.
NB. O ponto número um é o fundamental, o resto é complementar, pois normalmente só se
recorre aos valores dos dízimos para questões complementares quando o saldo das ofertas
não forem o suficiente.

As vantagens de ter os ministros a tempo integral na Congregação são:

1. Mais tempo para o atendimento das ovelhas;


2. Mais tempo para o acompanhamento e conhecimento das ovelhas;
3. Mais organização na Congregação;
4. Mais dinamismo na Congregação;
5. Mais progresso no desenrolar das actividades na Congregação, fora dela e etc.

Vale lembrar que faz-se tudo a seu tempo (Ec. 3:1-7), e que a implementação de ministros a
tempo integral não é para qualquer um, é para quem manifesta disponibilidade total e
fortíssimo amor a Deus e as almas (Mateus 22:37-40; João 21:15-17).

Entretanto, enquanto as condições não estiverem ainda bem ajustadas do ponto de vista
material e não só, não convêm instituir ministros a tempo integral.
AS CONSEQUÊNCIAS DE NÃO DIZIMAR

Antes de discriminar algumas possíveis consequências de não dizimar, é-me conveniente


conceituar o termo consequência.

Consequência – [Do lat. consequentia.], Em simples palavras, o termo percebe-se como


sendo o resultado, o efeito.

Consequência, é o resultado ou o efeito dos feitos, de toda acção ou acto previamente


consumado.

Desse modo, compreende-se que as consequências sucedem os actos e, os actos


antecedem as consequência; Dito doutro modo: Primeiro são os actos, depois as
consequências – Primeiro é plantar, depois é colher.

Desde a queda da humanidade (Gn. 3:1-19), todos os actos, quer positivos quanto
negativos acarretam consigo alguma consequência – actos positivos geram consequências
positivas, os negativos geram negativas (Mt. 7:16-18; Tg. 3:12). O que o homem semear isso
colherá (Gl. 6:7) – Quem não devolve os dízimos ao Senhor, colhe MALDIÇÃO (Ml. 3:9) e, da
… maldição advenham outras consequências, porque tal irmão ou irmã que assim procede
é furtador (gatuno, ingrato – Ml. 3:8-9) – Falo daqueles e daquelas que sabem sobre o
dízimo, sempre têm possibilidade de dizimar mais não o fazem (III João 1:11; Judas 1:10).

NB. Quando os lucros (salários ou mesadas), atrasam, é obvio que também os dízimos
podem atrasar, porém, vale lembrar que: Os dízimos em atraso devem ser devolvidos
também, não importa se por dois, três quatro ou mais meses de atraso.

As consequências que podem advir da maldição por não dizimar são:

1. Má gestão do dinheiro;
2. Constantes enfermidades – (aqui se vais gastar mais para doença e nunca para os
planos);
3. Mau funcionamento no trabalho empresa – (o que pode causar o baixar de categoria);
4. Não promoção no trabalho;
5. Despromoção do cargo no trabalho ou até mesmo perca de emprego e, etc.

NB. Quem ama a Deus é humilde de coração e nunca quer escapar de dizimar e, no mais:
fomenta vindouras riquezas e prosperidade (Provérbios 22:4).
DÍZIMO NEGATIVO

Naturalmente, todos sabemos o que é algo negativo – aquilo que é oponente ao positivo,
aquilo que se opõe ao que é positivo, é o errado e não o certo, é o mal e não o bem.

Dízimo negativo é todo aquele dízimo não certo e que não agrada nenhum pouquinho a
Deus.

Esses dízimos podem ser:

1. Vindos de negócios obscuros como:

a) Tráfico de drogas;
b) Roubo ou furtos;
c) Serviços de corrupção;
d) Outros serviços secretos ilegais e etc;

2. Vindos ou dados com o coração duro e arrogante (I Crônicas 29:9);


3. Vindos ou dados por alguém que não está em paz com o próximo (Hebreus 12:14);
4. Vindos ou dados por maus motivos como:

a) Para ser visto pelos irmãos como o melhor dizimista;


b) Para ganhar maior atenção do líder (o líder não pode ser parcial, não pode ter
preferências no prestar atenção às almas, não pode ter os favoritinhos ou favoritos, deve
tratar a todos igualitariamente);
c) Para escapar da maldição;
d) Dados por medo e não por amor a Deus.

5. Quantidade não correspondente ao dízimo “quantia não completa” (Actos 5:1-11);


6. Quantia acima dos dez porcentos “10%” dos ganhos (Ml. 8:10).

Os dízimos negativos também acarretam consigo algumas consequências, e, essas


consequências são semelhantes daquelas às quais distamos no ponto anterior
“Consequências de não dizimar”. Saliento que, uma das consequências do dízimo negativo
pode ser a morte dos praticantes desse mesmo mal – Actos 5:1-11.

É de salientar que as quantias dadas acima dos 10% dos ganhos, o líder não tem como
saber do sucedido senão quando o praticante assim o contar. Uma vez contado, o líder deve
… repreender com mansidão tal irmão/irmã que assim procede. Se o mesmo (a) insistir
aconselha-o (a) fazer da percentagem acrescida uma oferta, porque dízimo é mesmo só
dízimo, é mesmo só 10% do rendimento, porém, as ofertas vão mui além dos 10% de todo o
ganho. As ofertas são ilimitadas – Diferente do Dízimo.

DÍZIMO POSITIVO

Diferente do negativo, o dízimo positivo é todo aquele dízimo certo e que agrada a Deus e
só trazem bênçãos sem medidas aos dizimistas.

Esses dízimos podem ser:

1. Vindos de negócios não obscuros como:

a) Trabalho propriamente legal;


b) Do emprego próprio;
c) Serviços sensatos;
d) Outros serviços legais;
e) Vindos do empreendimento legal e etc.
2. Vindos ou dados com o coração humilde e alegre (I Crônicas 29:9);
4. Vindos ou dados por alguém que está em paz com o próximo (Hebreus 12:14);
5. Vindos ou dados por muitos bons motivos como:

a) Para o apoio aos ministros integrais e não só (Gn. 14:20);


b) Para o apoio a obra missionária;
c) Para auxiliar os mais carecidos na Congregação e etc.

5. Quantidade correspondente ao dízimo “quantia completa” (Gn. 14:18-20);


6. Quantia não acima dos dez porcentos “10%” dos ganhos (Ml. 8:10).

Oro para que todos sejamos bons dizimistas que nem Melquisedeque.
Aleluias!
CONCEITO DE OFERTA

Ofertar – [Do lat. *offerta, por oblata, fem. do part. pass. de offerre.], O ato de oferecer;
Oferecimento; Aquilo que se oferece; Oferenda; Dádiva; Oblação. Retribuição de certos
actos litúrgicos.

Do ponto de vista teológico, também conhecida por oferenda ou esmola, a oferta é o


retribuir (devolver), dalgum bem a Deus “na sua obra”, em amor e por amor a Ele.

Sendo ela parte não fora do culto, a oferta é uma das expressões de adoração a Deus em
espírito e em verdade (João 4:24).

Ela (oferta), excede, vai muito além dos dízimos, ou seja, não tem nada haver com o dízimo,
pois o dízimo é um limite determinado por Deus, devendo a nós a observância e obediência
em humildade e amor a Ele, sem questionamento algum, porque muito de nós ao Senhor
temos roubado – Ml. 3:8-9. As ofertas vão além dos dízimos pelo simples facto de as
mesmas não serem limitadas, é devolvida ao Senhor segundo o nosso bom intento, sendo
muita ou pouca em relação ao dízimo, não fará diferença alguma (II Coríntios 9:7-14). As
ofertas não são apenas monetárias (dinheiro), podem ser por artigos (os bens materiais).
Como dito antes, as ofertas vão mui além dos dízimos. Nessa ordem doutrinária, é
importante discriminarmos alguns tipos ou formas de ofertas ao nosso bom Deus. A saber:

1. Oferta alçada – Também conhecida como a “grande oferta”, representa uma oferta
levantada de entre as outras (Êx 29. 27 - Lv 7.14), proveniente do produto ganho pelos
esforços da pessoa que oferece (Dt 12.6), é uma oferta de sacrifício, de muito suor.

2. Oferta de acção de graça – Sendo uma variante da oferta pacífica, essa oferta
manifesta gratidão a DEUS por livrar seu povo das aflições, por curar as doenças, por
responder à oração ou por alguma outra bênção recebida (Lv 7.12).

3. Oferta de manjares – Oferta apresentada como ato de adoração (Lv 2). Tendo por único
objectivo fazer lembrar o favor de DEUS e agradá-lo com essa lembrança. O ofertante
preparava pães, bolos ou bolinhos fritos e os levava ao santuário; Uma parte era consumida
pelo fogo, e o restante da oferta servia para os sacerdotes (líderes).

4. Oferta movida – Cerimônia pela qual as ofertas são dedicadas mais provavelmente
levantando-se o objecto diante do Senhor. Vários objectos podiam ser levantados na oferta
movida, dentre os quais a porção do peito da oferta pacífica (Lv 7.30).
5. Oferta pacífica – Manifesta a gratidão a DEUS, o ofertante sacrificava no altar um
animal sem defeito. Uma parte dele era queimada, e outra parte era comida para o
ofertante, simbolizando paz e comunhão com DEUS (Levítico 3).

6. Oferta pela culpa – A que absolvia o ofertante nos casos em que se fazia necessária a
restituição furto ou fraude, por exemplo. Oferecia-se um carneiro (nenhum substituto era
aceito), e a restituição completa, acrescida de 20%, devia ser paga, satisfazendo tanto a
DEUS quanto a pessoa lesada. Só as ofertas pela culpa aliviavam a consciência pesada.

7. Oferta pelo pecado – Sacrifícios de sangue exigido no AT no caso de pecados não


intencionais (Lv 4.1-35). Ofertas pelo pecado eram realizadas a favor de toda a
Congregação, em todos os dias de festa, sobretudo no Dia da Expiação, sendo ainda
estipuladas em vários casos individuais, os quais exigissem uma pena pelos pecados.

8. Ofertas em voto – [Do lat. votu, promessa], é um empenho voluntário de uma pessoa a
Deus, ou de uma pessoa a outra. O voto é um acto sagrado e não deve ser revogado –
anular, não cumprir (Eclesiastes 5:4-5).

O voto pode ser individual como colectivo. Eis abaixo:


8.1. Voto individual – É aquele voto que alguém faz a Deus sozinho sem terceira pessoa ou
também aquele que esse alguém faz sozinha para outra pessoa humana.

Exemplo: O voto de Ana a Deus (I Samuel 1:1-28).

8.2. Voto colectivo – É aquele voto que um grupo de pessoas ou a Igreja toda faz a Deus
ou a alguém.

Exemplos:

1. O voto de Israel a comando de Moisés (Êxodo 19:18);


2. O voto de Israel a comando de Saul (I Samuel 14:24-35).

O voto tem seus princípios ou regras a observar, a saber:

3. Princípio ou regra da voluntariedade;


4. Princípio ou regra da consciência e responsabilidade;
5. Princípio ou regra da conformação à Palavra de Deus;
6. Princípio ou regra da não envolvência de terceiros sem o seu prévio consentimento.
NB. A oferta em voto pode ser:

1. Monetária ------------------------------------------------------------------------------------- ►
Dinheiro;
2. Não monetária -------------------------- ► Alguns artigos materiais ou até mesmo biológico.

9. Oferta por contribuição – É, ou são aquelas ofertas em que seus fins são determinados
antecipadamente. Normalmente esse fim é comunicado publicamente à Congregação toda
e, antes da data da entrega dessas mesmas ofertas a Congregação vai indo anunciando
(relembrando) a todos nos dias dos cultos, ou até mesmo realizar uma actividade num
período de tempo com o lema e temas voltados a essa oferta até o dia da entrega das
mesmas ofertas. Nesse mesmo dia das entregas das ofertas será o encerramento da
actividade. De acordo o fim dessa oferta, ela pode ter um tecto inicial. O tecto inicial pode
ser geral ou especial. Exemplos:

10. Tecto inicial geral: Toda Igreja vai ofertar a partir de 1000 kwanzas (sem excepção);
11. Tecto inicial especial: As criança vão ofertar a partir de 500 kz; Os adolescentes a partir
de 1000 kz; Os jovens a partir de 2000 kz; As mamães a partir de 3000 kz; As esposas dos
líderes a partir de 4000 kz; Os líderes a partir de 5000 kz.
Atenção: O termo ou a frase “a partir de…” significa que se a pessoa tiver mais valores além
… do tecto anunciado, pode com muito gosto e vontade ofertar.

NB. A chuva cai para todos, mas, como nem sempre todos conseguem colher ou ter mesma
quantidade de água em casa, é obvio que apesar dos tectos para as ofertas, os que tiverem
valores abaixo dos tectos, podem também dar suas ofertas normalmente. Lembremo-nos
da oferta da pobre viúva (Marcos 12:41-44; Lucas 21:1-4).

É também oferta por contribuição, aquelas contribuições que a Congregação faz para dar a
alguém e/ou aquelas que um Departamento faz também para dar a alguém ou a
Congregação. Eis abaixo os exemplos Bíblico de oferta por contribuição:

1. As contribuições de Israel para a construção do Santuário (Êxodo25:1-40);


2. As contribuições de Israel para a reconstrução dos muros de Jerusalém (Neemias 2:1
20; 3:1-32; 4:1-23; 5:1-19; 6:1-19; 7:1-6).

NB. O segundo exemplo lembrou-me duma das pregações do papá Rafael Mendes.

As ofertas por contribuição normalmente devem-se para grandes projectos da Igreja como
a compra dum espaço, construção ou reconstrução do templo e etc.
Naturalmente, deu para perceber quão ilimitada é a oferta, observando os exemplos do
Antigo Testamento. Apesar de dentre as nove tipos de ofertas outras já não serem usuais
hoje pela Igreja (Oferta pela culpa e a pelo pecado), ambas podem ser dadas doutras
formas como: Cantando, dançando para Ele (Deus) pela sua misericórdia, bênçãos e
livramento e etc. Entretanto, não havendo algum valor, alguma coisa, algum bem material
para oferecer ao Senhor, ofereça-o seu louvor, uma musica, uma dança, um cântico ou uma
canção – Fl. 2:13.

Quem dá, mesmo não esperando, recebe; D →→→→→→→→→→ Dom;


A mão que dá é a mão que recebe; A →→→→→→→→→→ Adquirir;
A melhor forma de receber é dar; R →→→→→→→→→→ Riqueza.
Melhor é dar do que receber.
At. 20:35. DAR – É o Dom de Adquirir Riquezas.

Quando vivemos cumprindo activamente nossa obrigação de dizimistas e ofertantes na casa


do Senhor, temos o grande, o tamanho prazer e muito orgulho, em dizermos
apaixonadamente em alto e bom tom, que…

“O Senhor é o meu Pastor; nada me faltará” – Sl. 23:1.


A IMPORTÂNCIA E OS FINS DAS OFERTAS

Diferente dos dízimos que apontam primeiramente aos ministros integrais, sendo que as
ofertas vão mui além dos dízimos, nos seus fins distam:

1. Ajudar aos irmãos em extremas dificuldades;


2. Manutenção dos móveis e imóveis da Congregação, tais como:

a) Pagar o arrendamento do espaço (caso o espaço não seja próprio);


b) Pagar a energia;
c) Pagar a água;
d) Pagar compra dos instrumentos musicais;
e) Manutenção dos instrumentos musicais;
f) Apoio a obra missionária;
g) Comprar os acessórios da Secretaria da Congregação;

3. Apoio às acções sociais da Congregação, como:

a) Doação de alimentos aos carecidos;


b) Doação de roupas, calçados;
c) Doação de outros bens de primeiras necessidades.

NB. A alínea “f” – Apoio a obra missionária, compreende-se por:

1. Apoio as campanhas de evangelização em massa;


2. Apoio as cruzadas evangelisticas;
3. Apoio aos órfãos e as viúvas em condições precárias (Tiago 1:27);
4. Compra de lote ou terrenos para a Igreja;
5. Compra de alguma casa ou edifício para a Igreja;
6. Arrendamento ou compra de um estabelecimento para a Igreja;
7. Apoio a abertura e implantação de novos pontos de pregação, novas congregações etc.

AS CONSEQUÊNCIAS DE NÃO OFERTAR

Quando lemos Malaquias 3:8-12, vemos que de facto e de verdade, a questão dos dízimos
e das ofertas andam de mãos dadas, apesar de serem paralelas (diferentes ou seja, perto
um do outro mais diferentes). Nessa ordem de ideias, percebe-se que as consequências
de não dizimar chegam a ser as mesmas de não ofertar, pois o roubo ao Senhor tem sido …
… nos dízimos e nas ofertas (Malaquias 3:8-9).

Entretanto, para relembrar-te das consequências, repito-as abaixo:

Quem não devolve as ofertas ao Senhor, colhe igualitariamente MALDIÇÃO (Ml. 3:9) e, da
maldição advenham outras consequências, porque tal irmão ou irmã que assim procede
é furtador (gatuno, ingrato – Ml. 3:8-9) – Falo daqueles e daquelas que sabem sobre as
ofertas, sempre têm possibilidade de ofertar mais não o fazem (III João 1:11; Judas 1:10).

As consequências que podem advir da maldição por não ofertar são:

1. Má gestão do dinheiro;
2. Constantes enfermidades – (aqui se vai gastar mais para doença e nunca para os
planos);
3. Mau funcionamento no trabalho empresa – (o que pode causar o baixar de categoria);
4. Não promoção no trabalho;
5. Despromoção do cargo no trabalho;
6. Perca de emprego e, etc.
OFERTA NEGATIVA

Assim como na questão dos dízimos, as ofertas negativas têm os mesmos traços dos
dízimos negativos.

Oferta negativa é toda aquela oferta que não agrada nenhum pouquinho a Deus.

Essas ofertas podem ser:

1. Vindas de negócios obscuros como:

a) Tráfico de drogas;
b) Roubo ou furtos;
c) Serviços de corrupção;
d) Outros serviços secretos ilegais e etc;

2. Vindas ou dadas com o coração duro e arrogante (II Coríntios 9:7);


3. Vindas ou dadas por alguém que não está em paz com o próximo (Mateus 5:25);
4. Vindas ou dadas por maus motivos como:
a) Para ser visto pelos irmãos como o melhor ofertante;
b) Para ganhar maior atenção do líder (o líder não pode ser parcial, não pode ter
preferências no prestar da atenção às almas, não pode ter os favoritinhos ou favoritos, deve
tratar a todos igualitariamente);
c) Para escapar da maldição;
d) Dados por medo e não por amor a Deus.

5. Quantidade ou quantia não programada “restas” (Marcos 12:41-44; Lucas 21:1-4)

As ofertas negativas também acarretam consigo algumas consequências, e, essas


consequências são semelhantes daquelas às quais distamos no ponto anterior
“Consequências de não ofertar”.

Uma das consequências das ofertas negativas, é não rebermos do Senhor o que muito
desejamos receber (Tiago 4:3).

OFERTA POSITIVA

Oferta positiva é toda aquela oferta que agrada a Deus e só trazem bênçãos sem medidas …
… aos ofertantes.

Essas ofertas podem ser:

1. Vindas de negócios não obscuros como:

a) Trabalho propriamente legal;


b) Do emprego próprio;
c) Serviços sensatos;
d) Outros serviços legais;
2. Vindas do empreendimento legal e etc.

2. Vindas ou dadas com o coração humilde e alegre (I Crônicas 29:9);


3. Vindas ou dadas por alguém que está em paz com o próximo (Hebreus 12:14);
4. Vindas ou dadas por muitos bons motivos como:

a) Para o apoio aos ministros integrais e não só (Gn. 14:20);


b) Para apoio a obra missionária;
c) Para auxiliar os mais carecidos da Congregação e etc.
5. Quantidade ou quantia de bens ou valor programado “preparado”;

Oro para que todos sejamos bons ofertantes e bons dizimistas que nem Melquisedeque.

Aleluias!
CONCEITO DE NEGÓCIO

Do latim [negotiu], comércio; Relações comerciais; Transacção.

Negócio é toda actividade económica ou não económica, beneficiantes às partes


envolvidas.

Exemplo:

1. Comércio – Formal ou informal;


2. Indústria – Formal ou informal;
3. Educação – Formal ou informal;
4. Saúde – Formal ou informal;
5. Construção civil – Formal ou informal;
6. Questões jurídicas – Formal.

TIPOS DE NEGÓCIOS

1. Negócios comerciais
Os negócio comerciais, são todos os feitos comercialmente, podendo ser formal ou
informal.

Comércio – [Do lat. commerciu.], permutação, troca, compra e venda de produtos ou


valores. É a troca ou venda de pequenas ou grandes mercadorias, de modo formal ou
informal.

1.1. Comércio formal – O comércio pelo qual requer exigivelmente as práticas formais tais
como:
1. Documentações legais do comerciante e/ou do estabelecimento, conforme a lei
comercial vigente no Estado/País em que está instalado esse mesmo negócio;
2. Estabelecimento devidamente estruturado e equipado em conformidade a lei vigente
naquele País/Estado;
3. Recibo (factura) ou boleto de compra (ficando uma para o comerciante e outra que leva
o comprador - consumidor);
4. Garantia de tempo determinado para alguma reclamação (direito do consumidor),
passado documentalmente e etc.

1.2. Comércio informal – O que não requer formalidade alguma – O oposto do anterior,
… porém, não devendo abusar dalguma lei vigente.

Exemplo: O comércio ambulante; O comércio nas feiras (não formais) e etc.

2. Negócios industriais

São todos aqueles negócios pelos quais fazem-se produtos normalmente a partir das
matérias primas até chegar ao produto acabado.

Exemplo: Na padaria se tem como matérias primas o trigo, a água, o fermento e, o produto
acabo é aquele já conhecido – O pão.

Os negócios industriais podem ser também formais como informais.

3. Negócios de Educação e Formação Profissionais

São os negócios voltados à Educação e formação profissionais.

Exemplo: Escolas, Centros de formações Profissionais; Creches ou Centros infantis e etc.


Alguns dos negócios de Educação e Formação Profissionais também podem ser formais e
informais.

Informal – Centro infantil em uma casa (um cuida-se); Centro de explicação de algumas
cadeiras académicas como Matemática, Física, Química e etc, numa casa – casa de alguém
e etc.

4. Negócios voltados à Saúde

São todos aqueles negócios que visam a promoção do bem estar da saúde dos cidadãos e
não só.

Exemplo: Hospitais, Centros de Saúde, Clínicas, Postos médicos e etc. Também podem ser
formais como informais.

Informal: Um indivíduo que faz em sua casa tratamento de certas doenças quer ou não a
base de medicina natural.

5. Negócios voltados à Construção civil


São todos os negócios ligados à construção de infra-estruturas sociais ou comunitárias.

Exemplo: Construção de edifícios (prédios), construção de casas, construção de escolas,


construção de poços e etc.

Podem ser formais ou informais.

Informais: Um individuo que trabalha por conta própria construindo casebres ou casas.

6. Negócios jurídicos

Em Direito Civil, negócio jurídico é todo acto jurídico feito com manifestação da vontade do
agente. Ao contrário do acto jurídico, depende da vontade expressa do agente, geralmente
porque quer atingir um objectivo previsto em lei. Exemplos: Contratos.

Acto jurídico é todo fenómeno jurídico a que a vontade do agente deve considerar (ou se
submeter) à lei, seja em carácter lícito ou ilícito.

Exemplos: Crime, caça, pesca, ocupação, venda, etc.


No negócio Jurídico se procura criar normas para regular interesses das partes,
harmonizando vontades que, na aparência, parecem antagônicas (testamento, contratos,
adopção, etc) e que se subordinam a disposições comuns.

Já no acto Jurídico em sentido estrito, se objectiva a mera realização da vontade do agente


(perdão, reconhecimento de filho ilegítimo, confissão, etc).

Entretanto, se pode afirmar que um negócio jurídico é o feito entre:

1. Um advogado e um cidadão civil;


2. Um advogado e entidades duma empresa;
3. Uns advogados e um ou mais cidadãos civis;
4. Uns advogados e entidades duma empresa.
7. Negócios voltados à agricultura e pecuária

O conjunto de negócio feitos no campos agrícola ou em certas matas / florestas.

Exemplo: Criação de fazendas, Lavras ou quintas etc.

Podem ser formalizados.

8. Negócios voltados ao Esportes / Desportos

Todos os negócios dos quais envolvem algumas modalidades desportivas como:


Futebol, andebol, futsal, basquetebol, Natação, Voleibol, Artes Marciais, Golfe e etc.

Podem ser formalizados.


A IMPORTÂNCIA E OS FINS DOS NEGÓCIOS DA IGREJA

Quando lemos Actos 2:45-47, compreendemos que a Igreja no Primitivo era próspera,
ninguém padecia necessidade, pois todos viviam unânimes e compassivos Actos 2:44.

Naturalmente, compreende-se também que eles só não viviam de orações, jejuns, pregação
e ensino do Evangelho, não e não mesmo!

Att: Imagine que todos na Igreja só cantam, só oram, só pregam e etc, e ninguém trabalha,
ninguém é comerciante, ninguém é empresário e etc, como é que a Congregação se vai
sustentar se todos só passam o dia a pregar, orar, ensinar a palavra e etc? Essa Congregação
não cresce socialmente, alias, nem é isso que a Bíblia ensina não. Pedro, João (e
provavelmente também Tiago), parecem ser os líderes que mais trabalhavam
integralmente, o resto era parcial, isto é: Uns além de crentes, pastores, evangelistas,
diácono, diaconisas e etc, eram pessoas que socialmente tinham alguma profissão e
exerciam essa mesma profissão, uns eram comerciantes, outros pastores de ovelhas, uns
fazendeiros e etc. Todos traziam seus dízimos e suas ofertas na Congregação.

Eu ainda acho que além de serem bons dizimistas e ofertantes, a Congregação tinha …
… provavelmente alguns negócios (alguns empreendimentos), afim de conseguir ter e
manter constantemente bem sustentada e próspera a Igreja.

Nessa ordem de ideia, praz-me dizer que é importante que Igreja não viva somente dos
dízimos e das ofertas, é! É sim importante, pois os negócios da Igreja são importantes pelo
facto e pela verdade de os mesmo serem uns dos promotores ou elevadores do ter e do
manter próspera a Igreja continuamente. Desse modo, também se pode afirmar que dum
modo geral, os fins dos negócios da Igreja são para:

1. Ter e manter a Igreja continuamente próspera;


2. Reduzir ou até eliminar o índice de desemprego dentre os irmãos;
3. Reduzir o índice de desemprego no país.

NB. Quanto mais na congregação estiverem irmãos empregados, mais o bolo das ofertas e
dos dízimos vão crescendo; Haverá mais facilidade no apoio às obras missionárias, as obras
de acções sociais da Igreja etc, e aí o Salmos 23:1-6, para nós não será simplesmente
citação, mas sim a realidade mais concreta no hoje e no amanhã.

Vale lembrar que devem ser prioridade empregar os irmãos em Cristo depois os não. Porém
… isso não significa que em casos de desobediência ou descumprimento de suas obrigações
os irmãos em Cristo não sejam sancionado, não! Não e não mesmo! Uma coisa é a relação
de irmandade, outra coisa é a relação jurídico-laboral, uma coisa não tem nada haver com a
outra, deve haver separação das águas.

Por outro: Os empregos devem ser dados de acordo as habilitações e competências de


cada, e isso não é uma questão de irmandade, é uma questão de meritocracia, senão
afunda-se a empresa ou os negócios da Igreja.

QUE NEGÓCIOS A IGREJA PODE FAZER?

A Igreja é livre de fazer todo e quaisquer tipo de negócio, desde que sejam legais e
convenientes, tais como:

1. Educação – Escola, Universidade, Creche ou Centro infantil etc;


2. Formação Profissional – Centros de formação profissionais
3. Saúde – Hospital, Centro de saúde, Posto médico, etc;
4. Comércio – Venda de produtos de primeiras ou segundas necessidades e etc.
5. Agricultura e pecuária – Cultivo de diversos produtos, criação de animais e etc.
6. Indústria – Panificadora, Pasteleira, Carpintaria etc.
7. Serviços Cybernéticos;
8. Hospedaria;
9. Hotéis;
10. Estação de serviço;
11. Parqueamento de viaturas;
12. Lavandaria e etc, e etc.

QUE NEGÓCIOS A IGREJA NÃO PODE FAZER?

A Igreja não pode de jeito nenhum, fazer negócios obscuros (ilícitos e corruptos), como:

13. Branqueamento de capitais;


14. Tráfico humano;
15. Tráfico de drogas;
16. Tráficos de órgãos biológicos;
17. Comércio de bebidas alcoólicas;
18. Todo o tipo de negócio que põe em causa a saúde e bem-estar do homem.
DE QUEM DEVE PARTIR A INICIATIVA DA CRIAÇÃO DE NEGÓCIOS PARA A IGREJA?

A, ou as ideias de criação de negócios para a Igreja, podem muito bem partir de quaisquer
irmão ou irmã na Congregação, devendo essas ideias serem partilhadas junto do Concílio
ou à Direcção da Congregação para dali se unirem mais ideias e indicar a responsabilidade
desses negócios à alguém muito experiente na área (de negócios).

“Grandes ideias são como as nascentes dos rios;


parecem insignificantes, mas o seu curso alimentam milhares de famílias…”

Pr. Sansão Coimbra


PASSOS FUNDAMENTAIS PARA A CRIAÇÃO DUM NEGÓCIO

Para criar um negócio, é preciso:

1. Ter a ideia do negócio que se quer fazer – Saber o quê, ou que negócios se vão fazer;

2. Reunir as condições necessárias – Factores de produção / comercialização;

3. Estudo de viabilidade – Estudar as vias pelas quais esse ou aquele negócio será
aderido facilmente podendo assim gerar lucros esperados – Identificar os prós e contras;

4. Legalização do negócio – A formalização documental do negócio em conformidade as


leis vigentes no país pelo qual esse ou aquele negócio será feito.

Obs. A legalização dum negócio pode ser feita enquanto se está fazendo estudo de
viabilidade (inquérito), se possível.

5. Execução – O começo da materialização das ideias no terreno. Enquanto isso, estando


no meio ou na recta final a construção da instalação, já se pode fazer recrutamento e dar …
… alguma formação ou informação aos contados como admitidos primariamente, isso numa
sala já concluída.

Já na recta final, faltando por aí umas três semanas ou até mesmo um mês, é conveniente
rever e refazer o estudo de viabilidade no intuito de se ter mais solidez das vias, uma vez já
passado algum tempo.

6. Marketing Publicitário – Faltando ainda mesmo um mês para a conclusão final da


instalação, é esse o período mais ideal para tornar público e bem conhecido o negócio e a
firma em si, quer do ponto de vista de produção quer do ponto de vista comercial.

O Marketing Publicitário (Também conhecida por propaganda comercial ou industrial), é


feito de todos e com todos os meios necessário, a saber:

7. Meios biológicos – A passagem do testemunhos da firma às outras pessoas pelos os


contados admitidos;
2. Meios físicos – Colagem ou estampagens de papeis ou painéis publicitários;
Oferecimento de cartazes ou folhetos publicitários, camisolas/t-shirts, chapéus e etc.
3. Meios digitais – Passagens publicitárias nas redes sociais, nas TV´s, Rádios e etc.
7. Abertura pública – Aqui os admitidos já começam a trabalhar, ou seja o que era antes
sonho, plano e construção, já está em vida visivelmente pública e em funcionamento. Essa
fase, os consultores de empresas e tantos outros, chamam de fase “embrionária” ou fase
“bebé” da firma.

Nb. Depois de dois meses ou um trimestre (três meses) de vida da firma, já se pode fazer
então o chamado Estudo de Campo ou de mercado – período pelo qual se vai avaliar o
produto já em mãos dos consumidores, saber deles como está o/os produtos, quais as
falhas, quais as partes boas. Aqui se busca as críticas e sugestões dos consumidores de
modos tal que a firma melhore ou reduza a qualidade do produto.

Atenção: Só se reduz a qualidade do produto quando o mesmo está muito bem recebido, a
fim de acrescer a quantidade do mesmo (política comercial).

Factores de produção

Sabe-se que, para produzir requer os factores de produção. Entende-se por factores de
produção, todos os elementos que tornam possível a produção, quer a curto, médio ou
longo prazo. A saber:
1. Homem;
2. Terra;
3. Capital;
4. Máquina;
5. Tecnologia.

6. Homem – O factor primário, pois ele é o detentor das ideias, dos projectos de
produção, o dominador “domine…sobre toda a terra” (Gênesis 1:26). Onde não há homem
não há produção.

2. Terra – O espaço do domínio do homem. Toda a produção é normalmente feita na terra,


assim como todo o corpo ou matéria é atraído nela.

3. Capital – Fala de financiamento, o dinheiro, a posse em todas as formas necessária


como: Moeda metálica, papel-moeda.

4. Máquina – Refere-se ao conjunto dos mecanismos normalmente físicos usuais para


tornar fáceis as produções. Exemplo: Charruas, Caterpillars, Computadores, robôs,
betoneiras, e etc.
5. Tecnologia – O conjunto das técnicas feitas quer de formas físicas, digitais ou até
mesmo biológicas voltadas à produção de bens e serviços.

De facto e de verdade, para o homem produzir precisa de terra, capital, máquinas e


tecnologia.

NB. A produção não é simplesmente material, ela pode ser não material, como:

6. Ensinando – Professor/Professora;

2. Tratando dum paciente não mental – Médico (a) ou enfermeiro (a);

3. Tratando dum paciente mental – Psicólogo (a) ou psiquiatra;

4. Aconselhamento familiar – Terapeuta familiar, Líder Evangélico e etc.

“A vida é feita de produção; Quem não produz não serve para viver…”

Pr. Sansão Coimbra


Como está atrás exposto, percebe-se que de facto e de verdade, as ofertas são importantes,
os dízimos também são, ou seja, ambos são indispensáveis no ter e no manter do sustento
próspero da Congregação. Apesar das duas questões acima ditas, vimos que naturalmente
os dízimos e as ofertas venham a não ser o suficiente para ter e manter tremendamente o
sustento próspero da Congregação, pelo que obviamente deu-se o salto a compreensão da
necessidade de a Igreja ter certos negócios (legais), para não depender apenas dos dízimos
e das ofertas. Em Filipenses capítulo quatro versículo oito (Fl. 4:8), vemos a frase “tudo o
que é agradável, tudo o que é honesto…nisso pensai”, essa passagem dá-nos a
autenticidade de que a Igreja, mais do que pensar em investir, empreender nalguma
questão, deve fazer isso, pois assim sendo o sonho de ter e manter uma Igreja
tremendamente próspera torna-se mais do que real – VERDADE. Entretanto, concluo pois
que, as ofertas, os dízimos e os negócios da Congregação fazem um indispensável triângulo
da tremenda prosperidade:
Sansão Domingos Siabra Coimbra, ou simplesmente “Sansão Coimbra”, nasceu aos 10 de
Julho de 1989, é natural de Sambizanga, hoje um dos Distrito da Província Capital da
República de Angola – Luanda. É casado com Stela Coimbra.

Sansão Coimbra, é Pastor pela Assembleia Internacional do Espírito Santo “AIES”, em


Angola, na Província de Luanda “Capital de Angola”. É Técnico Teológico pela Universidade
Global de Angola “UGA”; É Técnico em Higiene Segurança e Saúde no Trabalho “HSST”; Foi
estudade de Língua e Literatura em Língua Portuguesa na Universidade Agostinho Neto
“UAN - Angola”; Foi estudante de Relações Internacionais no Instituto Superior de Relações
Internacionais “ISRI - Angola”; Foi professor acadêmico há oito anos;Vem a pregar desde os
seus 7 anos de idade e, presidindo várias palestras evangélicas e sociais, desde os seus 16
anos de idade aos dias de hoje, do seu jeito e a seu jeito.

Ligações:
------------------------------------------------------- ››› Pastor Sansão Coimbra
------------------------------------------------------- ››› Pastor Sansão Coimbra
------------------------------------------------------- ››› (+244) 991 194 172
1. ARC_Bíblia Sagrada;

2. PESSOAL_Aplicação_Bíblia Sagrada;

3. SWAGGART_Jimmy_Do expositor Bíblia;

4. ELECTRÔNICA Bíblia_Oliveira de Ribeiro Marcelo de;

5. WILLIAM,Derek, Nova Vida_Bíblico Dicionário;

6. AURÉLIO_PT. Dicionário;

7. DE ANDRADE, Corrêa Claudionor_Dicionário Teológico;

8. ECONOMIA_Apostila 9º Ano de;

9. MARKETING, Públicas Relações e_Apostila de;

10. CARREIRA, Gonçalo_Negócio, Gerir e criar como Manual de;

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