João Bernardo Estado A Silenciosa Multiplicação Do Poder
João Bernardo Estado A Silenciosa Multiplicação Do Poder
João Bernardo Estado A Silenciosa Multiplicação Do Poder
JÕAO BERNARDO
ESTADO
A SILENCIOSA MULTIPLICAÇÃO DO PODER
Fragmentos do texto
Conceito de mais-valia
Considerado enquanto processo e, portanto, apenas no seu decurso, o
trabalho manifesta-se como tempo de trabalho. Para Marx o trabalho
não é mais do que o exercício do trabalho, manifestado portanto no
tempo.
... Por outro lado, enquanto versão económica do que em termos sociológicos é
a alienação, a mais-valia consiste numa versão económica do que em termos
sociológicos é a alienação, a mais-valia consiste num processo internamente
repartido.
Esta divisão interna, supondo a união indissolúvel dos seus termos, é a
exploração. Antes de os trabalhadores serem despossuídos dos objetos ou
serviços que produzem, é a força de trabalho que, segundo as concepções de
Marx, é despossuída do controle sobre a sua própria atividade, ou seja, sobre o
exercício do seu tempo.
A exploração incide, antes de mais nada, na questão do controle.
Modelo da Mais-Valia: o tempo de trabalho que os trabalhadores são capazes de
despender no processo de produção é maior do que o tempo de trabalho que eles
incorporam na sua própria força de trabalho.
... Por outro lado, enquanto versão económica do que em termos sociológicos é
a alienação, a mais-valia consiste numa versão económica do que em termos
sociológicos é a alienação, a mais-valia consiste num processo internamente
repartido.
Esta divisão interna, supondo a união indissolúvel dos seus termos, é a
exploração. Antes de os trabalhadores serem despossuídos dos objetos ou
serviços que produzem, é a força de trabalho que, segundo as concepções de
Marx, é despossuída do controle sobre a sua própria atividade, ou seja, sobre o
exercício do seu tempo.
A exploração incide, antes de mais nada, na questão do controle. (6)
Modelo da Mais-Valia: o tempo de trabalho que os trabalhadores são capazes de
despender no processo de produção é maior do que o tempo de trabalho que eles
incorporam na sua própria força de trabalho.
p.6-7
A SILENCIOSA MULTIPLICAÇÃO DO PODER
A SILENCIOSA MULTIPLICAÇÃO DO PODER
2. As relações sociais enquanto relações de conflito: visão
plástica dos conflitos
... hoje o tempo do lazer já não é alheio à esfera do trabalho. Pelo contrário,
constitui um dos componentes necessários à formação da força de trabalho
consoante modelos inteiramente capitalistas, quer enquanto consumidora quer
enquanto produtora. (22)
A SILENCIOSA MULTIPLICAÇÃO DO PODER
5. O Estado enquanto mecanismo geral do poder: a produção de
trabalhadores mediante trabalhadores (21)
O único quadro social que nega aquele totalitarismo e lhe abre uma
via de saída resulta das relações coletivistas e igualitárias geradas
nas lutas ativas e coletivas. É isto que no mundo contemporâneo
permite respirar, ou mais ainda.
A SILENCIOSA MULTIPLICAÇÃO DO PODER
6. O Estado enquanto mecanismo geral do poder: Estado
Restrito e Estado Amplo (p23)
E se isto me leva a pensar de maneira diferente tanto a política como a ideologia, obriga-me igualmente a reestruturar a
economia. (...)