Cursodetrabalhoemaltura nr35

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NR35

TRABALHO EM ALTURA

Portaria
SIT nº313/12

“Todo trabalho em altura começa no solo”


NR35
TRABALHO EM ALTURA

OBJETIVO DO CURSO

Promover a capacitação dos trabalhadores que


realizam trabalhos em altura, no que diz respeito a
prevenção de acidentes no trabalho, análise de
risco, uso correto e particularidades do EPI para
trabalho em altura, condutas em situações de
emergência, e assuntos relacionados.
NR35
TRABALHO EM ALTURA

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
 Trabalho em altura - Introdução
 Segurança e a Saúde do Trabalhador
 Normas e regulamentos aplicáveis ao trabalho em altura
 Acidentes típicos em trabalho em altura
 Condições impeditivas ao trabalho em altura
 Riscos potencias inerentes ao trabalho em altura, medidas
de prevenção e controle
 Medidas de proteção contra quedas de altura
 EPI para proteção contra quedas com diferença de nível
 Análise de Risco
 Permissão de Trabalho – PT
 Condutas em situações de emergência (noções de técnicas de
resgate e de primeiros socorros).
NR35 SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHADOR
TRABALHO EM ALTURA

O que é Trabalho em Altura?


É toda a atividade executada acima de 2 metros do piso de referência.
Uma das principais causas de mortes de trabalhadores se deve a acidentes
envolvendo queda de pessoas e materiais. 30% dos acidentes de trabalho
ocorridos ao ano são decorrentes de quedas. (fonte: MTE).
O risco de queda existe em vários ramos de atividades, devemos intervir
nestas situações de risco regularizando o processo e tornando os trabalhos
mais seguros.
NR35 SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHADOR
TRABALHO EM ALTURA

Acidentes fatais por queda de atura ocorrem principalmente


em:
• Obras da construção civil;
• Serviços de manutenção e limpeza em fachadas;
• Serviços de manutenção em telhados;
• Montagem de estruturas diversas;
• Serviços em ônibus e caminhões;
• Depósitos de materiais;
• Serviços em linha de transmissão e postes elétricos;
• Trabalhos de manutenção em torres;
• Serviços diversos em locais com aberturas em pisos e
paredes sem proteção.
NR35 SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHADOR
TRABALHO EM ALTURA

O que é Segurança do Trabalho?

Segurança do trabalho é o conjunto de medidas que são


adotadas visando minimizar os acidentes de trabalho, doenças
ocupacionais, bem como proteger a integridade do trabalhador e
sua capacidade de trabalho.

O que é Acidente do Trabalho?


Acidente de Trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a
serviço da empresa, provocando lesão corporal ou perturbação
funcional que cause a morte, perda ou redução, permanente ou
temporária da capacidade para o trabalho.
NR35 NORMAS E REGULAMENTOS APLICÁVEIS
TRABALHO EM ALTURA

As normas e regulamentos estabelecidos pelos órgãos


competentes, e aplicados pela empresa, visam proteger o
trabalhador dos possíveis riscos a qual ele possa estar
exposto. Conforme a complexidade e riscos inerentes ao
trabalho são adotadas as medidas necessárias para
eliminação e minimização dos fatores de riscos presentes
no local e condições do trabalho.
A NR 35 estabelece os requisitos mínimos e as
medidas de proteção para o trabalho em altura,
envolvendo o planejamento, a organização e a
execução, de forma a garantir a segurança e a
saúde dos trabalhadores envolvidos direta ou
indiretamente com esta atividade.
NR35 NORMAS E REGULAMENTOS APLICÁVEIS
TRABALHO EM ALTURA

1
NR 1 – DISPOSIÇÕES GERAIS
1.1. As Normas Regulamentadoras - NR, relativas à segurança e medicina do trabalho, são de
observância obrigatória pelas empresas privadas e públicas e pelos órgãos públicos da administração
direta e indireta, bem como pelos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário, que possuam
empregados regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho - CLT.

1.7. Cabe ao empregador:


a)cumprir e fazer cumprir as disposições legais e regulamentares sobre segurança
e medicina do trabalho; b) elaborar ordens de serviço sobre segurança e saúde no trabalho, dando ciência
aos empregados por comunicados, cartazes ou meios eletrônicos;c) informar aos trabalhadores:
I - os riscos profissionais que possam originar-se nos locais de trabalho;
II - os meios para prevenir e limitar tais riscos e as medidas adotadas pela empresa;
III - os resultados dos exames médicos e de exames complementares de diagnóstico aos quais os próprios
trabalhadores forem submetidos;
IV - os resultados das avaliações ambientais realizadas nos locais de trabalho.
1.8. Cabe ao empregado:
a) cumprir as disposições legais e regulamentares sobre segurança e saúde do trabalho, inclusive as
ordens de serviço expedidas pelo empregador; 1.8.1. Constitui ato faltoso a recusa injustificada do
empregado ao cumprimento do disposto no item anterior. 1.9. O não cumprimento das disposições legais e
regulamentares sobre segurança e medicina do trabalho acarretará ao empregador a aplicação das
penalidades previstas na legislação pertinente.
NR35 NORMAS E REGULAMENTOS APLICÁVEIS
TRABALHO EM ALTURA

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NR 6 – EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI
6.1 Para os fins de aplicação desta Norma Regulamentadora, considera-se Equipamento
de Proteção Individual - EPI, todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo
trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde
no trabalho.
6.1.1 Entende-se como Equipamento Conjugado de Proteção Individual, todo aquele composto por vários
dispositivos, que o fabricante tenha associado contra um ou mais riscos que possam ocorrer
simultaneamente e que sejam suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho.
6.2 O equipamento de proteção individual, de fabricação nacional ou importado, só poderá ser posto à
venda ou utilizado com a indicação do Certificado de Aprovação - CA, expedido pelo órgão nacional
competente em matéria de segurança e saúde no trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego.

6.3 A empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, EPI adequado ao risco,
em perfeito estado de conservação e funcionamento, nas seguintes circunstâncias:
a) sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os riscos
de acidentes do trabalho ou de doenças profissionais e do trabalho;
b) enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas; e,
c) para atender a situações de emergência.
NR35 NORMAS E REGULAMENTOS APLICÁVEIS
TRABALHO EM ALTURA

NR 6 – EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI

6.6 Responsabilidades do empregador. 6.6.1 Cabe ao empregador quanto ao EPI:


a) adquirir o adequado ao risco de cada atividade;
b) exigir seu uso;
c) fornecer ao trabalhador somente o aprovado pelo órgão nacional competente em matéria de
segurança e saúde no trabalho;
d) orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, guarda e conservação;
e) substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado;
f) responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica; e,
g) comunicar ao MTE qualquer irregularidade observada.
h) registrar o seu fornecimento ao trabalhador, podendo ser adotados livros, fichas ou sistema
eletrônico.
6.7 Responsabilidades do trabalhador. 6.7.1 Cabe ao empregado quanto ao EPI:
a) usar, utilizando-o apenas para a finalidade a que se destina;

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b) responsabilizar-se pela guarda e conservação;
c) comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio para uso; e,
d) cumprir as determinações do empregador sobre o uso adequado.
NR35 NORMAS E REGULAMENTOS APLICÁVEIS
TRABALHO EM ALTURA

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NR 8 - EDIFICAÇÕES
8.1. Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece requisitos técnicos
mínimos que devem ser observados nas edificações, para garantir
segurança e conforto aos que nelas trabalhem.

11
NR 11 - TRANSPORTE, MOVIMENTAÇÃO, ARMAZENAGEM E
MANUSEIO DE MATERIAIS
11.1 Normas de segurança para operação de elevadores,
guindastes, transportadores industriais e máquinas
transportadoras.

18
NR 18 - CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA
INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO
18.1.1 Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece diretrizes
de ordem administrativa, de planejamento e de organização, que
objetivam a implementação de medidas de controle e sistemas
preventivos de segurança nos processos, nas condições e no
meio ambiente de trabalho na Indústria da Construção.
18.13 Medidas de Proteção contra Quedas de Altura
NR35 NORMAS E REGULAMENTOS APLICÁVEIS
TRABALHO EM ALTURA

35
35.2.1 Cabe ao empregador:
a) garantir a implementação das medidas de proteção estabelecidas nesta Norma;
b) assegurar a realização da Análise de Risco - AR e, quando aplicável,
a emissão da Permissão de Trabalho - PT;
c) desenvolver procedimento operacional para as atividades rotineiras de trabalho em altura;
d) assegurar a realização de avaliação prévia das condições no local do trabalho em altura, pelo
estudo, planejamento e implementação das ações e das medidas complementares de segurança
aplicáveis;
e) adotar as providências necessárias para acompanhar o cumprimento das medidas de proteção
estabelecidas nesta Norma pelas empresas contratadas;
f) garantir aos trabalhadores informações atualizadas sobre os riscos e as medidas de controle;
g) garantir que qualquer trabalho em altura só se inicie depois de adotadas as medidas de
proteção definidas nesta Norma;
h) assegurar a suspensão dos trabalhos em altura quando verificar situação ou condição de risco
não prevista, cuja eliminação ou neutralização imediata não seja possível;
i) estabelecer uma sistemática de autorização dos trabalhadores para trabalho em altura;
j) assegurar que todo trabalho em altura seja realizado sob supervisão, cuja forma será definida
pela análise de riscos de acordo com as peculiaridades da atividade;
k) assegurar a organização e o arquivamento da documentação prevista nesta Norma.
NR35 NORMAS E REGULAMENTOS APLICÁVEIS
TRABALHO EM ALTURA

35.2.2 Cabe aos trabalhadores:


35
a) cumprir as disposições legais e regulamentares sobre trabalho em
altura, inclusive os procedimentos expedidos pelo empregador;
b) colaborar com o empregador na implementação das disposições
contidas nesta Norma;
c) interromper suas atividades exercendo o direito de recusa, sempre que
constatarem evidências de riscos graves e iminentes para sua segurança e
saúde ou a de outras pessoas, comunicando imediatamente o fato a seu
superior hierárquico, que diligenciará as medidas cabíveis;
d) zelar pela sua segurança e saúde e a de outras pessoas que possam ser
afetadas por suas ações ou omissões no trabalho.

Demais normas aplicáveis, deverão ser observadas a fim de garantir seu cumprimento.
NR35 ACIDENTES TÍPICOS
TRABALHO EM ALTURA

PRINCIPAIS CAUSAS DE ACIDENTES

Ato Inseguro

Condição Insegura
NR35 ACIDENTES TÍPICOS
TRABALHO EM ALTURA

Ato Inseguro
São atitudes, atos, ações ou comportamentos do trabalhador contrários às
normas de segurança.

"Segundo as estatísticas correntes, cerca de 80% do total dos acidentes são


oriundos do próprio trabalhador, portanto os atos inseguros no trabalho
provocam a grande maioria dos acidentes, podendo também ser classificado
como as falhas humanas, atribuídas aos trabalhadores"

Exemplos:
 Descumprir as regras e procedimentos de segurança
 Não usar o EPI
 Não ancorar o cinto de segurança
 Trabalhar sob efeito de álcool e/ou drogas
 Operar máquinas e equipamentos sem habilitação
 Distrair-se ou realizar brincadeiras durante o trabalho
 Utilizar ferramentas inadequadas
 Expor-se a riscos desnecessários
NR35 ACIDENTES TÍPICOS
TRABALHO EM ALTURA
NR35 ACIDENTES TÍPICOS
TRABALHO EM ALTURA
NR35 ACIDENTES TÍPICOS
TRABALHO EM ALTURA

Condição Insegura
São deficiências, defeitos ou irregularidades técnicas nas
instalações físicas, máquinas e equipamentos que
presentes no ambiente geram riscos de acidentes.
Exemplos:
Falta de guarda-corpo em patamares
Falta de pontos de ancoragem
Falta de treinamento
Não fornecimento de EPI adequado
Escadas inadequadas
Falta de sinalização
Equipamentos e/ou ferramentas defeituosas
NR35 ACIDENTES TÍPICOS
TRABALHO EM ALTURA
NR35 CONDIÇÕES IMPEDITIVAS
TRABALHO EM ALTURA

AO TRABALHO EM ALTURA

Situações que impedem a realização ou continuidade do serviço que


possam colocar em risco a saúde ou a integridade física do trabalhador.

Os riscos de queda existem em vários ramos de atividade e em diversos


tipos de tarefas. Faz-se necessário, portanto, uma intervenção nestas atuações
de grave e iminente risco, regularizando o processo, de forma a tornar estes
trabalhos seguros.
NR35 CONDIÇÕES IMPEDITIVAS
TRABALHO EM ALTURA

AO TRABALHO EM ALTURA

O trabalho em altura NÃO deverá ser realizado nos seguintes casos:

• Trabalhador não possuir a devida anuência para realizar trabalho em altura


• Trabalhador sem a devida qualificação para o trabalho em altura (treinado)
• Trabalhador sem condições físicas, mentais e psicossociais (ASO)
• Ausência de sistema e pontos de ancoragem adequados
• Ausência da AR – Análise de Risco, Procedimento operacional,
e/ou PT – Permissão de Trabalho
• Ausência de supervisão
• Ausência de EPI adequado
• Falta de inspeção rotineira do EPI e do sistema de ancoragem
• Ausência de isolamento e sinalização no entorno da área de trabalho
• Condições meteorológicas adversas (ventos fortes, chuva, calor excessivo)
• Não observância a riscos adicionais e/ou às demais normas de segurança
NR35 RISCOS POTENCIAIS INERENTES
TRABALHO EM ALTURA

MEDIDAS DE PREVENÇÃO E CONTROLE

Além dos riscos de queda em altura, existem outros riscos, específicos de cada
ambiente ou processo de trabalho que, direta ou indiretamente, podem expor a
integridade física e a saúde dos trabalhadores no desenvolvimento de atividades
em altura. Existe, portanto, a determinação de obrigatoriedade da adoção de
medidas preventivas e de controle para tais riscos “adicionais”:

 Elétricos Trabalhos a quente


 Confinamento
 Explosividade
 Intempéries
 Temperaturas extremas
 Soterramento
 Flora e fauna
 Riscos Mecânicos
NR35 RISCOS POTENCIAIS INERENTES
TRABALHO EM ALTURA

MEDIDAS DE PREVENÇÃO E CONTROLE


 Elétricos
 Trabalhos a quente
 Confinamento
 Explosividade
 Intempéries
 Temperaturas extremas
 Soterramento
 Flora e fauna
 Riscos Mecânicos
NR35 RISCOS POTENCIAIS INERENTES
TRABALHO EM ALTURA

MEDIDAS DE PREVENÇÃO E CONTROLE


 Elétricos
 Trabalhos a quente
 Confinamento
 Explosividade
 Intempéries (vento forte, temporal, seca, calor tórrido,
nevasca etc.)

 Temperaturas extremas
 Soterramento
 Flora e fauna
 Riscos Mecânicos
NR35 RISCOS POTENCIAIS INERENTES
TRABALHO EM ALTURA

MEDIDAS DE PREVENÇÃO E CONTROLE


 Elétricos
 Trabalhos a quente
 Confinamento
 Explosividade
 Intempéries
 Temperaturas extremas
 Soterramento
 Flora e fauna
 Riscos Mecânicos
 Outros riscos
NR35 MEDIDAS DE PROTEÇÃO
TRABALHO EM ALTURA

CONTRA QUEDAS DE ALTURA


No planejamento do trabalho devem ser adotadas as medidas, de acordo
com a seguinte hierarquia:
a)medidas para evitar o trabalho em altura, sempre que existir meio
alternativo de execução;
b)medidas que eliminem o risco de queda dos trabalhadores, na
impossibilidade de execução do trabalho de outra forma;
c)medidas que minimizem as consequências da queda, quando o risco de
queda não puder ser eliminado.
NR35 MEDIDAS DE PROTEÇÃO
TRABALHO EM ALTURA

CONTRA QUEDAS DE ALTURA

PRIODIDADES NO CONTROLE DE RISCO

 Eliminar o risco;
 Neutralizar / isolar o risco, através do uso de Equipamento de
Proteção Coletiva;
 Proteger o trabalhador através do uso de Equipamentos de
Proteção Individual.
NR35 MEDIDAS DE PROTEÇÃO
TRABALHO EM ALTURA

CONTRA QUEDAS DE ALTURA


NR35 MEDIDAS DE PROTEÇÃO
TRABALHO EM ALTURA

CONTRA QUEDAS DE ALTURA


NR35 MEDIDAS DE PROTEÇÃO
TRABALHO EM ALTURA

CONTRA QUEDAS DE ALTURA


NR35 MEDIDAS DE PROTEÇÃO
TRABALHO EM ALTURA

CONTRA QUEDAS DE ALTURA


NR35 EPI – EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
TRABALHO EM ALTURA

PARA TRABALHO EM ALTURA

Cinturão de segurança tipo paraquedista


O cinturão de segurança tipo paraquedista fornece segurança quanto a possíveis
quedas e, posição de trabalho ergonômico.
É essencial o ajuste do cinturão ao corpo do empregado para garantir a correta
distribuição da força de impacto e minimizar os efeitos da suspensão inerte.
NR35 EPI – EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
TRABALHO EM ALTURA

PARA TRABALHO EM ALTURA

Talabarte de Segurança
Equipamento de segurança utilizado para proteção contra risco de queda no
posicionamento e movimentação nos trabalhos em altura, sendo utilizado em
conjunto com cinturão de segurança tipo paraquedista.
NR35 EPI – EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
TRABALHO EM ALTURA

PARA TRABALHO EM ALTURA

Trava-quedas
É um dispositivo de segurança utilizado para proteção do empregado contra
quedas em operações com movimentação vertical ou horizontal, quando utilizado
com cinturão de segurança tipo paraquedista.
NR35 TREINAMENTO EM CAMPO
TRABALHO EM ALTURA

COLOCAÇÃO DE CINTO DE SEGURANÇA


NR35 TREINAMENTO EM CAMPO
TRABALHO EM ALTURA

USO DO TALABARTE E PONTOS DE ANCORAGEM


Montagem de “linhas de vida” – cordas ou cabos de aço fixados em estruturas
que proporcionam pontos de ancoragem para os cintos de segurança.
NR35 TREINAMENTO EM CAMPO
TRABALHO EM ALTURA

MONTAGEM/DESMONTAGEM DE ANDAIMES
NR35 TREINAMENTO EM CAMPO
TRABALHO EM ALTURA

INSPEÇÃO DOS EQUIPAMENTOS


NR35 TREINAMENTO EM CAMPO
TRABALHO EM ALTURA

SINALIZAÇÃO E ISOLAMENTO DE ÁREA


NR35 TREINAMENTO EM CAMPO
TRABALHO EM ALTURA

TECNICAS DE RESGATE
NR35 EPI – EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
TRABALHO EM ALTURA

PARA TRABALHO EM ALTURA

Demais EPI necessários à atividade


NR35 EPI – EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
TRABALHO EM ALTURA

PARA TRABALHO EM ALTURA


Fator de Quedas
Relação entre a altura da queda e o comprimento do talabarte.
Quanto mais alto for a ancoragem menor será o fator de queda.
FQ = distância da queda / comprimento do talabarte
NR35 EPI – EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
TRABALHO EM ALTURA

PARA TRABALHO EM ALTURA

O trabalhador deve permanecer


conectado ao sistema de
ancoragem durante todo o
período de exposição ao risco
de queda.

O talabarte e o dispositivo trava quedas


devem estar fixados acima do nível da
cintura do trabalhador, ajustados de modo a
restringir a altura de queda.
NR35 APR – ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCO
TRABALHO EM ALTURA

35.3.2.1
b) assegurar a realização da Análise de Risco - AR e, quando aplicável, a
emissão da Permissão de Trabalho - PT;

APR – ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCO - É uma técnica de


análise prévia de riscos. Uma visão do trabalho a ser executado,
que permite a identificação dos riscos envolvidos em cada passo
da tarefa, e ainda propicia condição para evita-los ou conviver com
eles em segurança.
NR35 APR – ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCO
TRABALHO EM ALTURA

A partir da descrição dos riscos, são identificadas as


causas (agentes) e efeitos (consequências) dos mesmos, o
que permitirá a busca e elaboração de ações e medidas de
prevenção ou correção das possíveis falhas detectadas.

A Análise de Risco é importante para a determinação de


uma série de medidas de controle e prevenção de riscos,
antes do início dos trabalhos, permitindo revisões de
planejamento em tempo hábil, com maior segurança, além
de definir responsabilidades no que se refere ao controle
de riscos e permissões para o trabalho.
NR35 APR – ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCO
TRABALHO EM ALTURA

Definições
Risco: capacidade de uma grandeza com potencial para causar lesões ou
danos à saúde das pessoas. Os riscos podem ser eliminados ou
controlado.
Perigo: situação ou condição de risco com probabilidade de causar lesão
física ou dano à saúde das pessoas por ausência de medidas de controle.

Causa de acidente: é a qualificação da ação,


frente a um risco/perigo, que contribuiu para um
dano seja pessoal ou impessoal.

Controle: é uma ação que visa


eliminar/controlar o risco ou quando isso não é
possível, reduzir a níveis aceitáveis o risco na
execução de uma determinada etapa do
trabalho, seja através da adoção de materiais,
ferramentas, equipamentos ou metodologia
apropriada.
NR35 APR – ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCO
TRABALHO EM ALTURA

Planejamento
Antes da fase de execução, serão analisados todos os fatores de risco e possíveis
condições de insegurança existentes no ambiente de trabalho e etapas da
atividade.
APR deverá contemplar no mínimo:
a) o local em que os serviços serão executados e seu entorno;
b) o isolamento e a sinalização no entorno da área de trabalho;
c) o estabelecimento dos sistemas e pontos de ancoragem;
d) as condições meteorológicas adversas;
e) a seleção, inspeção, forma de utilização e limitação de uso dos sistemas de
proteção coletiva e individual;
f) o risco de queda de materiais e ferramentas;
g) os trabalhos simultâneos que apresentem riscos específicos;
h) o atendimento a requisitos de segurança e saúde;
i) os riscos adicionais;
j) as condições impeditivas;
k) as situações de emergência e o planejamento do resgate e primeiros socorros;
l) a necessidade de sistema de comunicação;
m) a forma de supervisão.
NR35 APR – ANÁLISE DE RISCO
TRABALHO EM ALTURA

APR
Analise de Risco

Atividade PT – Permissão
rotineira
N de Trabalho

S
Procedimento
Supervisão
de trabalho

Execução da
Atividade
NR35 AR – ANÁLISE DE RISCO
TRABALHO EM ALTURA

Modelo
LOGO DA
ANALISE PRELIMINAR DE RISCO - APR Nº
EMPRESA
Atividade : Área:

Data de execução:

Equipamentos envolvidos:

Etapas da tarefa Riscos Medidas de Controle


NR35 PERMISSÃO DE TRABALHO - PT
TRABALHO EM ALTURA

35.3.2.1
b) assegurar a realização da Análise de Risco - AR e, quando aplicável, a
emissão da Permissão de Trabalho - PT;

PERMISSÃO DE TRABALHO - PT
• A PT é uma permissão, por escrito, que autoriza o início do trabalho,
tendo sido avaliados os riscos envolvidos na atividade, com a devida
proposição de medidas de segurança aplicáveis;
• A PT deve ser emitida, aprovada pelo responsável pela autorização da
permissão, disponibilizada no local de execução da atividade e, ao final,
encerrada e arquivada de forma a permitir sua rastreabilidade;
• A Permissão de Trabalho deve conter:
a) os requisitos mínimos a serem atendidos para a execução dos
trabalhos;
b) as disposições e medidas estabelecidas na Análise de Risco;
c) a relação de todos os envolvidos e suas autorizações;
• A PT deve ter validade limitada à duração da atividade, restrita ao
turno de trabalho, podendo ser revalidada pelo responsável pela
aprovação nas situações em que não ocorram mudanças nas condições
estabelecidas ou na equipe de trabalho.
NR35 PERMISSÃO DE TRABALHO - PT
TRABALHO EM ALTURA

Modelo
NR35 PROCEDIMENTO OPERACIONAL
TRABALHO EM ALTURA

Para as atividades rotineiras de trabalho em altura, deverão ser


desenvolvidos procedimentos operacionais para cada atividade.

Objetivo
Estabelecer os procedimentos necessários para a realização de trabalhos em
altura, visando garantir segurança e integridade física dos trabalhadores que
realizaram este tipo de trabalho e a proteção dos que transitam nas áreas
próximas.

O procedimento operacional deve ser documentado, divulgado, conhecido,


entendido e cumprido por todos os trabalhadores e demais pessoas
envolvidas.
NR35 CONDUTAS EM SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA
TRABALHO EM ALTURA

6. Emergência e Salvamento
6.1 O empregador deve disponibilizar equipe para respostas em caso de
emergências para trabalho em altura. Estas equipes deverão estar preparadas e
aptas a realizar as condutas mais adequadas para os possíveis cenários de
situações de emergência em suas atividades.
6.1.1 A equipe pode ser própria, externa ou composta pelos próprios trabalhadores
que executam o trabalho em altura, em função das características das atividades.
6.2 O empregador deve assegurar que a equipe possua os recursos necessários
para as respostas a emergências.
6.3 As ações de respostas às emergências que envolvam o trabalho em altura
devem constar do plano de emergência da empresa.
6.4 As pessoas responsáveis pela execução das medidas de
salvamento devem estar capacitados a executar o resgate,
prestar primeiros socorros e possuir aptidão física e mental
compatível com a atividade a desempenhar.
NR35 CONDUTAS EM SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA
TRABALHO EM ALTURA

 O plano de ação de emergência deverá ser de conhecimento de todos os


envolvidos.
 Todo acidente deve ser imediatamente comunicado ao SESMT.
 O atendimento ao acidentado será realizado no local, por pessoal treinado.
 Quando o trabalhador cair em função da perda da consciência, e ficar
dependurado, estando ele equipado com um sistema de segurança, ficará
suspenso pelo cinturão de segurança até o momento do socorro.
NR35 CONDUTAS EM SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA
TRABALHO EM ALTURA

Resgate

Podemos considerar um bom sistema de resgate aquele que necessita de um


menor número de equipamentos para sua aplicação, tornando com isso um ato
simplificado.
É essencial que todos os trabalhadores tenham curso de técnicas de resgate em
estruturas elevadas bem como noções básicas de Primeiros Socorros.
Estudos comprovam que a suspensão inerte, mesmo em períodos curtos de
tempo, podem desencadear transtornos fisiológicos graves, em função da
compressão dos vasos sanguíneos e problemas de circulação. Estes transtornos
podem levar a morte se o resgate não for realizado rapidamente.

Um bom socorrista se preocupa primeiro com a sua segurança e depois


com a da vítima, parece um sentimento egoísta, mas não é. Em várias
ocasiões de resgate o socorrista se tornou outra vítima ou veio falecer
devido a imprudências pelo seu desespero.
Outro fator importante é o exercício periódico do treinamento de resgate,
pois ao longo do tempo vários conceitos são esquecidos.
NR35
TRABALHO EM ALTURA

O Trabalhador poderá interromper


suas atividades exercendo o direito de
recusa, sempre que constatarem
evidências de riscos graves e
iminentes para sua segurança e saúde
ou a de outras pessoas, comunicando
imediatamente o fato a seu superior
hierárquico, que diligenciará as
medidas cabíveis.
NR35
TRABALHO EM ALTURA

PRIMEIROS
SOCORROS
NR35
TRABALHO EM ALTURA

O que é primeiros socorros?

 Os primeiros socorros constitue em a primeira


ajuda ou assistência dada a uma vítima de
acidente ou doença súbita para estabilizar a sua
situação antes da chegada de uma ambulância
ou médico qualificado.
NR35
TRABALHO EM ALTURA

O que falar no telefone ao pedir socorro?

Identifique-se.
Dê o número do telefone de onde está ligando.
Dê uma boa referência do local do acidente.
Número de acidentados.
Se possível faça um pequeno histórico
do que aconteceu.
Esta ligação não é cobrada, e pode ser feita de
qualquer tipo de aparelho telefônico.
NR35
TRABALHO EM ALTURA

LEGISLAÇÃO

Art. 135-Deixar de prestar assistência, quando possível faz-lo sem risco pessoal, à
criança abandonada ou extraviada, ou à pessoa inválida ou ferida, ao desamparado ou
em grave e iminente perigo; ou não pedir, nesses casos, o socorro da autoridade
pública.

Pena: Detenção de 01 (um) a 6 (seis) meses ou multa.


Parágrafo único: A pena é aumentada de metade, se a omissão resulta lesão corporal de
natureza grave, e triplica, se resulta em morte.

Todo cidadão é obrigado a prestar auxílio a quem esteja necessitando, tendo três formas
para faze-lo:

Atender.
Auxiliar quem esteja atendendo
Solicitar auxílio.
NR35
TRABALHO EM ALTURA

LEGISLAÇÃO

 Negligência –Abandonar a vitima, não realizar os procedimentos necessário etc.


(quebra de protocolo).

 Imprudência – Não seguir adequadamente os padrões de atendimento ou


executá-lo sem o devido zelo, promovendo o agravamento do problema
existente.

 Imperícia – Executar procedimentos acima de seu nível de treinamento, sendo


estes procedimentos próprios de área médica ou de enfermagem, ou para o
qual não foi devidamente treinado.
NR35
TRABALHO EM ALTURA Qualidades de um Bom Socorrista!

 Capacidade de improvisação.
 Compromisso com a Vida.
 Bom senso.
 Reconhecer seus limites.
 Saber o que fazer, e o que não fazer.
 Paciência e calma.
 Determinação.
NR35
TRABALHO EM ALTURA

SINAIS VITAIS

São aqueles que evidenciam o funcionamento e as alterações da função corporal.


Dentre os inúmeros sinais que são utilizados na prática diária para o auxílio do exame
clínico, destacam-se pela sua importância e por nós serão abordados:

R – RESPIRAÇÃO
P – PULSAÇÃO
PA – PRESSÃO ARTERIAL
T - TEMPERATURA
NR35
TRABALHO EM ALTURA

FREQÜÊNCIA CARDÍACA NORMAL

Lactentes: 120-160

Crianças: 90-140

Adolescente: 60-90 bat/min

Adulto: 60-100 bat/min


NR35
TRABALHO EM ALTURA

FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA (FR)

É o número de ventilações que ocorre a cada minuto.

Homem – 15 a 20 MRM

Mulher – 18 a 20 MRM

Criança – 20 a 25 MRM

Lactente – 30 a 40 MRM

MRM – Movimentos Respiratórios por Minuto


**Valores médios
NR35
TRABALHO EM ALTURA

CHECANDO A PULSAÇÃO

CARÓTIDEO

Coloque a polpa do dedo (médio e


indicador)
sobre o “Pomo de Adão” e deslize-o
aproximadamente dois dedos para
o lado.
NR35
TRABALHO EM ALTURA

CHECANDO A PULSAÇÃO

RADIAL

Para palpar, segure na palma na


mão a
superfície dorsal do pulso do
paciente e
coloque seus dedos em torno do
lado
do polegar do pulso do paciente.

NOTA: Jamais utilizar o polegar, devido a pulsação própria deste.


NR35
TRABALHO EM ALTURA

AVALIAÇÃO DA CENA
DE
EMERGÊNCIA
NR35
TRABALHO EM ALTURA

Abordagem inicial?

Que
Que técnicas
decisões aplicar?
tomar?
NR35
TRABALHO EM ALTURA

SEGURANÇA DO SOCORRISTA
O atendimento / socorro de uma vítima de acidente, pode ser algo perigoso. Não corra risco
tentando resgates heroicos em circunstâncias perigosas.

As situações que tenham originado na


emergência em atendimento, podem ainda
estar presente.

Faça a si mesmo, as seguintes perguntas:

Ainda há perigo?
A vida de alguém, está correndo risco imediato?
Há alguém no local que dispõem-se em ajudar?
Preciso de ajuda especializada?
NR35
TRABALHO EM ALTURA

AVALIAÇÃO
DA
VÍTIMA
NR35
TRABALHO EM ALTURA

ABORDAGEM INICIAL
Você está me ouvindo?
O que aconteceu?
Qual o seu nome?

Sempre utilize os ombros da vitima para o


primeiro contato, mantendo a outra mão
sob a cabeça da vitima.

Uma resposta verbal, indica respiração e


Pulsação, porém se não houver a resposta,
Proceda com AVDI, através da estimulação
A dor, conforme segue:

A – Alerta V – Responde quando é chamado D – Dor I - Inconsciente


NR35
TRABALHO EM ALTURA

ABORDAGEM INICIAL

• Chame pela vítima no mínimo 3


vezes.
• Estimule-a de forma auditiva e
tátil.
NR35
TRABALHO EM ALTURA

PROTOCOLO
AMERICANO (novo protocolo)

ABCDE / CAB

American Heart Association – 2010


Guidelines CPR ECC 2010
NR35
TRABALHO EM ALTURA

PROTOCOLO AMERICANO
PROTOCOLO ABCDE DO TRAUMA

Tendo como objetivo uniformizar as condutas de atendimento a emergências com vitimas,


adotaremos a sistematização proposta pelo Colégio Americano de Cirurgiões, que se
constituem no A B C D e E / C B A D E do trauma, ou atendimento à vitima de qualquer
mál súbito.

A - Vias Aéreas e controle da col. cervical


B - Respiração
C - Circulação com controle da hemorragia
D - Avaliação Neurológica
E - Exposição prevenção da hipotermia
NR35
TRABALHO EM ALTURA

LIBERE AS VIAS AÉREAS

• Utilize técnica adequada de


liberação de vias aéreas, de
acordo com a situação da
vítima.
NR35
TRABALHO EM ALTURA

LIBERE AS VIAS AÉREAS

• MANOBRA DE ELEVAÇÃO
DA MANDÍBULA.
• Utilizada no atendimento
de vítima de trauma por
um segundo socorrista
posicionado detrás da
cabeça da vítima.
NR35
TRABALHO EM ALTURA

LIBERE AS VIAS AÉREAS

DESOBSTRUÇÃO DE VIAS
AÉREAS SUPERIORES

 Limpeza e retirada de corpos estranhos

 Colocação do colar cervical

 Retirada de próteses ou outros objetos

que estejam bloqueando a passagem de ar.


NR35
TRABALHO EM ALTURA

MANOBRA TRÍPLICE

 Hiperextensão do pescoço

 Alinhamento e posicionamento da coluna

 Colocar o colar cervical


NR35
TRABALHO EM ALTURA

MANOBRA DE HEIMLICH
Posicione-se atrás da vitima, colocando o seu braço ao redor da
cintura da mesma;

Posicione uma das mãos fechadas abaixo do apêndice xifoide e a


segunda por cima da primeira;

Num movimento brusco, com auxilio de seu ombro, “jogue” a


vitima para frente fazendo ao mesmo tempo uma compressão
abdominal para dentro e para cima. Repita este movimento até
que se observe se houve o deslocamento do corpo estranho para
a boca da vitima.
NR35
TRABALHO EM ALTURA

MANOBRA DE HEIMLICH Se a vitima estiver inconsciente, esta manobra


poderá ser realizada com a vítima na posição
decúbito dorsal, utilizando-se a região palmar do
socorrista.

Realiza-se o mesmo movimento anterior sobre a


região do diafragma.

Vitimas Inconscientes
NR35
TRABALHO EM ALTURA
NR35
TRABALHO EM ALTURA

RESPIRAÇÃO
A somatória de um movimento de inspirar, mais um ato de expirar, é igual a respiração.

A verificação do ato de respirar de uma vitima, é verificado a partir da movimentação


torácica da mesma, sendo esta técnica denominada como ver.

Nesta inspeção visual, observa-se as expansões

e contrações do tórax, observa-se ainda se há

dificuldades em respirar, ou respira de forma

ruidosa e frequência.

A respiração deve ser verificada por um período

de 7 a 10 segundos.
NR35
TRABALHO EM ALTURA

VENTILAÇÃO ARTIFICIAL

Conhecendo o ambú (insuflador de ar)

1- máscara facial
2- Válvula unidirecional
3 – Balão
4- Extensão de oxigênio
5 – Válvula do reservatório

1
3
2 4 5
NR35
TRABALHO EM ALTURA

VENTILAÇÃO ARTIFICIAL

Mascáras para respiração Artificial (boca /boca)


NR35
TRABALHO EM ALTURA

VENTILAÇÃO ARTIFICIAL

1- Com a vitima deitada em decúbito dorsal,


remova qualquer obstrução possível, inclusive
próteses quebradas ou deslocadas.
2- Desobstrua as vias aérea inclinando a cabeça e
elevando o queixo da vitima.
3- Posicione o ambú sobre a narina e a boca da
vitima, aperte o balão do ambú para insuflar ar
para a vitima.
NR35
TRABALHO EM ALTURA

VENTILAÇÃO ARTIFICIAL

Quando não houver a expansão do tórax, verifique:

 Se a cabeça da vítima está bem inclinada para trás


 Verifique se não há frestas entre a máscara facial e a boca/narina da vitima
 Se a passagem de ar não esteja bloqueada
NR35
TRABALHO EM ALTURA
NR35
TRABALHO EM ALTURA

Parada Cardíaca

 Quando o coração pára de bombear sangue para o organismo, as células deixam de


receber oxigênio. Existem órgãos que resistem vivos, até algumas horas, porém, os
neurônios do sistema nervoso central (SNC) não suportam mais do que seis minutos
sem serem oxigenados e entram em processo de necrose. Desta forma, a identificação
e a recuperação cardíaca devem ser feitas de imediato. Caso haja demora na
recuperação cardíaca, o SNC pode sofrer lesões graves e irreversíveis, e a vítima pode,
até mesmo, morrer.
NR35
TRABALHO EM ALTURA

DUTA PARA COMPRESSÃO CARDÍACA - ADULTO


1- Mantenha a vitima deitada de costas em uma
superfície dura, ajoelhe-se ao seu lado e procure
encontrar uma de suas costelas inferiores utilizando
os dedos indicador e médio. Deslize seus dedos para
cima até em que os limites das costelas se
encontram junto ao esterno, coloque o dedo médio
nesse ponto (processo xifoide) e o indicador no osso
esterno, que se localiza logo acima.

2- Coloque a base da mão sobre o osso esterno, e


deixe-o deslizar para baixo até que alcance seu dedo
indicador. Este é o ponto em que você poderá
aplicar a pressão.
NR35
TRABALHO EM ALTURA

DUTA PARA COMPRESSÃO CARDÍACA - ADULTO


has comuns no posicionamento das mãos

Muito para a direita


Muito para a direita pode causar fratura de costela
pode causar fratura de costela e lacerações do pulmão e no coração
e lacerações do pulmão e do fígado

Muito baixo
Pode quebrar o processo
Muito alto Xifoide e lacerar o fígado
Pode trincar o esterno
NR35
TRABALHO EM ALTURA

DUTA PARA COMPRESSÃO CARDÍACA - ADULTO

3- Coloque a base da palma da mão por cima da outra mão e


entrelace os dedos.

4- Reclinando-se sobre a vítima, com os braços estendidos,


Pressione verticalmente o osso do esterno até conseguir uma
Depressão de 4 a 5 cm. Depois relaxe a pressão sem tirar as mãos.
NR35
TRABALHO EM ALTURA

POSICIONAMENTO ADEQUADO
Movimento ascendente
Movimento
descendente
• Posicione a vítima em decúbito
dorsal em superfície plana;
• Posicione-se adequadamente em
relação à vítima.
• Deprima o esterno do adulto cerca de
4 a 5 cm numa freqüência de 100
vezes por minuto.
• Socorrista: 30:2
NR35
TRABALHO EM ALTURA

POSICIONAMENTO ADEQUADO
NR35
TRABALHO EM ALTURA

HEMORRAGIAS
NR35
TRABALHO EM ALTURA

HEMORRAGIA INTERNA

GERALMENTE, A HEMORRAGIA INTERNA É PRECEDIDA DE HISTÓRICO DE LESÃO NO TÓRAX


OU ABDOMEN, EM RAZÃO DE IMPACTOS NESTAS ÁREAS.
EX: UMA CONTUSÃO OU FRATURA DE COSTELA, PODE LESAR UMA ARTÉRIA DO PULMÃO,
CAUSANDO HEMORRAGIA PULMONAR.
NO ABDÔMEN, UMA COMPRESSÃO EXTERNA EM RAZÃO DE IMPACTOS, PODE ROMPER O
BAÇO, FÍGADOS, RINS OU INSTESTINO, FAZENDO-OS SANGRAR INTERNAMENTE.

SINAIS MAIS COMUNS DE HEMORRAGIAS INTERNAS:


PALIDEZ
PELE FRIA
SEDE
AUMENTO DOS BATIMENTOS CARDÍACOS
NR35
TRABALHO EM ALTURA

HEMORRAGIA INTERNA

Sinais e sintomas
• Sangramento geralmente não visível;
• Nível de consciência variável dependente da intensidade e local do sangramento.

Primeiros socorros
• Manter a vítima aquecida e deitada, acompanhando os sinais vitais e atuando
adequadamente nas intercorrências;
• Agilizar o encaminhamento para o atendimento hospitalar.
NR35
TRABALHO EM ALTURA

HEMORRAGIA INTERNA

O QUÊ NÃO FAZER?

NÃO DÊ QUALQUER TIPO DE ALIMENTO OU BEBIDA À


VITIMA, ELA PODE TORNAR-SE INCONSCIENTE, VOMITAR E
ASPIRAR O ALIMENTOR E/OU ÁGUA.

SE ELA QUEIXAR-SE MUITO DE SEDE, MOLHE UM LENÇO


APENAS PARA UMIDIFICAR OS LÁBIOS.

NÃO RETIRE OBJETOS INCRUSTADOS NO FERIMENTO,


COMO GRAVETOS, HASTES METÁLICAS.
NR35
TRABALHO EM ALTURA

HEMORRAGIA EXTERNA
AS HEMORRAGIAS EXTERNAS DIVIDEM-SE EM:
ARTERIAL
VENOSA
CAPILAR
ARTERIAL
EM HEMORRAGIAS ARTERIAIS, O SANGUE É VERMELHO VIVO, RICO EM OXIGÊNIO, E A
PERDA É PULSÁTIL, OBEDECENDO ÀS CONTRAÇÕES SISTÓLICAS DO CORAÇÃO.

ESTE TIPO DE HEMORRAGIA É PARTICULAMENTE GRAVE, PELA RAPIDEZ COM QUE A


PERDA DE SANGUE SE PROCESSA.
NR35
TRABALHO EM ALTURA

HEMORRAGIA EXTERNA

VENOSA
EM HEMORRAGIAS VENOSAS SÃO CONHECIDAS PELO SANGUE VERMELHO ESCURO, POBRE
EM OXIGÊNIO, E A PERDA É DE FORMA CONTÍNUA E COM POUCA PRESSÃO.

ESTE TIPO DE HEMORRAGIA É MENOS GRAVE EM RELAÇÃO A HEMORRAGIA ARTERIAL,


PORÉM CUIDADOS SÃO NECESSÁRIOS, POIS A DEMORA PODERÁ RESULTAR EM SÉRIAS
COMPLICAÇÕES.
NR35
TRABALHO EM ALTURA

HEMORRAGIA EXTERNA

CAPILAR

EM HEMORRAGIAS CAPILARES, É IDENTIFICADA ATRAVÉZ DE PEQUENAS PERCAS DE


SANGUE, A QUAL OCORRE PELO ROMPIMENTO EM VASOS DE PEQUENOS CALIBRES QUE
RECOBREM A SUPERFÍCIE DO CORPO.
NR35
TRABALHO EM ALTURA

HEMORRAGIA EXTERNA
COMO TRATAR UMA HEMORRAGIA EXTERNA

ELEVAÇÃO DA REGIÃO ACIDENTADA: PEQUENAS HEMORRAGIAS


NOS MEMBROS E OUTRAS PARTES DO CORPO PODEM SER
DIMINUÍDAS, OU MESMO ESTANCADAS, ELEVANDO-SE A PARTE
ATINGIDA E, CONSEQUENTEMENTE, DIFICULTANDO A CHEGADA
DO FLUXO SANGUÍNEO.

Não elevar o segmento ferido se isto produzir dor ou se houver suspeita de lesões
internas.
NR35
TRABALHO EM ALTURA

HEMORRAGIA EXTERNA EXPOR O LOCAL DA LESÃO

Verificar o tipo de ferimento e material a ser utilizado no controle de


sangramento.
NR35
TRABALHO EM ALTURA

HEMORRAGIA EXTERNA
COMO TRATAR UMA HEMORRAGIA EXTERNA

TAMPONAMENTO: PEQUENAS, MÉDIAS E GRANDES HEMORRAGIAS PODEM SER DETIDAS PELA


OBSTRUÇÃO DO FLUXO SANGUÍNEO, COM AS MÃOS OU, PREFERENCIALMENTE, COM UM PANO
LIMPO OU GAZE ESTERELIZADA, FAZENDO UM CURATIVO COMPRESSIVO.

ESTE É O MÉTODO DE MAIOR EFICÁCIA PARA ESTANCAR UMA HEMORRAGIA.


NR35
TRABALHO EM ALTURA

HEMORRAGIA EXTERNA
COMO TRATAR UMA
HEMORRAGIA EXTERNA

COMPRESSÃO ARTERIAL: SE OS
MÉTODOS ANTERIORES NÃO FOREM
SUFICIENTES PARA ESTANCAR A
HEMORRAGIA, OU SE NÃO FOR
POSSÍVEL COMPRIMIR DIRETAMENTE
NO FERIMENTO, DEVE-SE
COMPRIMIR AS GRANDES ARTÉRIAS
PARA DIMINUIR O FLUXO
SANGUÍNEO, DEVENDO ESTA
COMPRESSÃO, OCORRER O MAIS
PRÓXIMO POSSÍVEL DO FERIMENTO.
NR35
TRABALHO EM ALTURA

HEMORRAGIA EXTERNA

COMO TRATAR UMA


HEMORRAGIA EXTERNA

TORNIQUETE: ESTA PRÁTICA NÃO É MAIS UTILIZADA, EM


RAZÃO DO TORNIQUETE IMPEDIR O “RIGAMENTO” DO
TECIDO E OUTRAS PARTES A FRENTE DA LESÃO. A
PRÁTICA DO TORNIQUETE PODE RESULTAR EM
GANGRENA DE ÓRGÃOS E TECIDOS, EM RAZÃO DA FALTA
DE FLUXO SANGUÍNEO.

ESTA PRÁTICA NÃO DEVE SER APLICADA.


NR35
TRABALHO EM ALTURA

QUEIMADURAS
NR35
TRABALHO EM ALTURA

ACIDENTE PROVOCADO POR


AGENTE QUÍMICO, FÍSICO OU POR
ELETRICIDADE, LESIONANDO A
PELE EM PROFUNDIDADE E
EXTENSÃO.
NR35
TRABALHO EM ALTURA

QUEIMADURA QUÍMICA

1 - VERIFIQUE SE O AGENTE QUIMICO FOI REMOVIDO DO CORPO DA VITIMA


2 - NÃO ENTRE EM CONTATO COM RESTOS DO PRODUTO QUIMICO QUE ESTEJAM NA VITIMA
3 - CUIDADO COM OS OLHOS DA VITIMA
4 - REMOVA AS VESTIMENTAS CONTAMINADAS
5 - LAVE A ÁREA AFETADA COM ÁGUA LIMPA E CORRENTE POR 15 MINUTOS

6 - VERIFIQUE O ESTADO DE CHOQUE DA VITIMA


7 - APLIQUE COMPRESSAS ÚMEDECIDAS COM SORO
FISIOLÓGICO PARA ALIVIAR AS DORES DA VITIMA
8 - PROCURE IDENTIFICAR QUAL PRODUTO QUIMICO
CAUSOU A QUEIMADURA.
9 - QUANDO ENCAMINHAR AO HOSPITAL, LEVE TAMBÉM
A FISPQ DO PRODUTO QUIMICO.
FISPQ – FICHA DE INFORMAÇÃO DE SEGURANÇA DO PRODUTO QUIMICO.
QUIMICO
NR35
TRABALHO EM ALTURA

QUEIMADURA 1º GRAU

Vermelhidão e dor intensa local


NR35
TRABALHO EM ALTURA

QUEIMADURA 2º GRAU

CARACTERISTICA:
FORMAÇÃO DE BOLHAS
DOR INTENSA
VERMELHIDÃO
NR35
TRABALHO EM ALTURA

QUEIMADURA 3º GRAU

ATINGE TODAS AS CAMADAS DA


PELE, CAUSANDO NECROSE DOS
TECIDOS E NÃO
HÁ DOR INTENSA.
QUEIMADURAS DE 1º E 2º GRAU AO
REDOR.
NR35
TRABALHO EM ALTURA

QUEIMADURA

Queimaduras causadas por eletricidade.


NR35
TRABALHO EM ALTURA

QUEIMADURA

REGRAS GERAIS
 IRRIGAR AS ÁREAS QUEIMADAS COM ÁGUA LIMPA, NA TEMPERATURA AMBIENTE,
PARA ELIMINAR O CALOR E CESSAR A QUEIMADURA.
 REMOVER AS VESTES QUE ESTEJAM QUEIMADAS
 REMOVER ADORNOS (ANÉIS, RELÓGIOS, PULSEIRAS)
 QUANTO MAIOR A ÁREA ATINGIDA, MAIOR SERÁ A GRAVIDADE, INDEPENDENTE DO
GRAU DA QUEIMADURA.
 PREVENIR A HIPOTERMIA NAS GRANDES QUEIMADURAS
 COBRIR O FERIMENTO COM COMPRESSA DE GAZE UMEDECIDA COM SORO
FISIOLÓGICO.
NR35
TRABALHO EM ALTURA

QUEIMADURA

O QUE NUNCA FAZER


 PERFURAR AS BOLHAS
 REMOVER VESTES QUE ADERIRAM A QUEIMADURA
 PASSAR CREME DENTAL, PÓ DE CAFÉ, OU QUALQUER OUTRA SUBSTÂNCIA SOBRE A
QUEIMADURA.
 PASSAR GELO SOBRE A QUEIMADURA
 DAR LIQUÍDOS PARA O ACIDENTADO BEBER.
NR35
TRABALHO EM ALTURA

QUEIMADURA

Fogo em Vestimentas / roupas

• Não permitir que a vítima


corra, pois pode
aumentar as chamas.
NR35
TRABALHO EM ALTURA

ESTADO DE
CHOQUE
NR35
TRABALHO EM ALTURA

ESTADO DE CHOQUE

 Sede intensa;

 Náuseas e vômitos;

 Decréscimo do nível de consciência;

 Pulso rápido e fraco;

 Respiração rápida e superficial;

 Pele fria, pálida e úmida;

 Hipotensão arterial;

 Pupilas dilatadas;
NR35
TRABALHO EM ALTURA

TRATAMENTO NO ESTADO DE CHOQUE

• Liberar as vias aéreas;

• Controlar sangramentos.

• Afrouxar as vestes;

• Aquecer a vítima.
NR35
TRABALHO EM ALTURA

DESMAIO
NR35
TRABALHO EM ALTURA

DESMAIO

É a súbita perda dos sentidos, normalmente passageira, com interrupção das


atividades normais do cérebro, em geral causada por:

•Fortes emoções;

•Excesso de esforço físico e mental;

•Cansaço ou fome;

•Queda da Pressão Arterial;

•Permanência em ambientes pouco ventilados.

O QUE FAZER?
MANTENHA O AMBIENTE VENTILADO
ELEVE AS PERNAS DA VÍTMA (DESDE QUE NÃO HAJA FRATURAS)
FRATURAS
NR35
TRABALHO EM ALTURA

INTOXICAÇÃO
NR35
TRABALHO EM ALTURA

INTOXICAÇÃO

 IDENTIFIQUE AS CAUSAS DA TOXIDADE


(GASES, VAPORES, NÉVOAS, PRODUTOS)
 QUAL O TEMPO ESTIMADO DE EXPOSIÇÃO?
 QUANTIDADE INGERIDA?
 MANTENHA AS VIAS AÉREAS LIBERADAS
 MANTENHA A VITIMA AQUECIDA
 AFASTE A VITIMA DO LOCAL DE RISCO
 NÃO DÊ QUALQUER TIPO DE LIQUIDO PARA A VITIMA INGERIR.
 SE A VITIMA ESTIVER CONSICENTE OU OCORRER VÔMITOS, MANTENHA A
VITIMA LATERALIZADA.
NR35
TRABALHO EM ALTURA

INTOXICAÇÃO
SINAIS E SINTOMAS MAIS COMUNS

 MANCHAS OU QUEIMADURAS AO REDOR DA BOCA


 RESPIRAÇÃO OU HÁLITO COM CHEIRO DE VENENO OU CORRELATIVO.
 SALIVAÇÃO EXCESSIVA OU ESPUMA PELA BOCA
 DOR NA BOCA / VÔMITO
 RESPIRAÇÃO ANORMAL
 SUOR ACENTUADO
 TEMORES, AGITAÇÃO OU APATIA.
NR35
TRABALHO EM ALTURA

PROCEDIMENTO NOS CASOS DE INTOXICAÇÃO

Afaste a vítima do local de risco;


Não provoque vômitos;
Não tente neutralizar venenos dando líquidos ou leite para beber, pois somente agrava
a intoxicação;
Se a vítima se tornar inconsciente ou houver vômitos, mantenha a vítima deitada
lateralmente.
NR35
TRABALHO EM ALTURA

ATAQUE POR
ANIMAIS PEÇONHENTOS
NR35
TRABALHO EM ALTURA

PICADAS e FERROADAS DE ANIMAIS PEÇONHENTOS

•Animais peçonhentos são aqueles que introduzem no organismo humano


substâncias tóxicas. Por exemplo, cobras venenosas, aranhas e escorpiões.

•Se possível deve-se capturar ou identificar o animal que picou a vítima, mas sem
perda de tempo com esse procedimento. Na dúvida, tratar como se o animal
fosse peçonhento.
NR35
TRABALHO EM ALTURA

PICADAS e FERROADAS DE ANIMAIS PEÇONHENTOS


Sinais e sintomas

 Marcas da picada;

 Dor, inchaço;

 Manchas roxas, hemorragia;

 Febre, náuseas;

 Sudorese, urina escura;

 Calafrios, perturbações visuais;

 Eritema, dor de cabeça;

 Distúrbios visuais;

 Queda das pálpebras;

 Convulsões;

 Dificuldade respiratória.
NR35
TRABALHO EM ALTURA

PICADAS e FERROADAS DE ANIMAIS PEÇONHENTOS


Primeiros socorros - Cobras

 Manter a vítima deitada. Evite que ela se movimente para não favorecer
a absorção de veneno;
 Se a picada for na perna ou braço, mantenha-os em posição mais baixa
que o coração;
 Lavar a picada com água e sabão;

 Colocar gelo ou água fria sobre o local;

 Remover anéis, relógios, prevenindo assim complicações decorrentes do


inchaço;
 Encaminhar a vítima imediatamente ao serviço de saúde mais próximo,
para que possa receber o soro em tempo;
 Não fazer garroteamento ou torniquete;

 Não cortar ou perfurar o local da picada.


NR35
TRABALHO EM ALTURA

PICADAS e FERROADAS DE ANIMAIS PEÇONHENTOS

•Sinais e sintomas - Escorpiões/Aranhas


 Dor;
 Eritema;
 Inchaço;
 Febre;
 Dor de cabeça.

•Primeiros socorros
 Os mesmos utilizados nas picadas de cobras;
 Encaminhar a vítima imediatamente ao serviço de saúde mais próximo,
para avaliar a necessidade de soro específico.
NR35
TRABALHO EM ALTURA

PICADAS e FERROADAS DE ANIMAIS PEÇONHENTOS

•Há pessoas alérgicas que sofrem reações graves ou generalizadas, devido a


picadas de insetos (abelhas e formigas).

•Sinais e sintomas
 Eritema local que pode se estender pelo corpo todo;
 Prurido;
 Dificuldade respiratória (Edema de glote).
NR35
TRABALHO EM ALTURA

CHOQUE ELÉTRICO

•É o fenômeno da passagem da corrente elétrica pelo corpo quando em contato


com partes energizadas.

Sinais e sintomas
 Parada cardiorrespiratória;
 Queimaduras;
 Lesões traumáticas.
NR35
TRABALHO EM ALTURA

CHOQUE ELÉTRICO

Primeiros socorros
 Interromper imediatamente o contato da vítima com a corrente elétrica,
utilizando luvas isolantes de borracha de acordo com a classe de tensão,
com luvas de cobertura ou bastão isolante;
 Certificar-se de estar pisando em chão seco, se não estiver usando botas
com solado isolante;
 Realizar avaliação primária (grau de consciência, respiração e pulsação);

 Aplicar as condutas preconizadas para parada cardiorrespiratória,


queimaduras e lesões traumáticas;
 Encaminhar para atendimento hospitalar.
NR35
TRABALHO EM ALTURA

FRATURAS
&
TRANSPORTE VITIMAS
NR35
TRABALHO EM ALTURA

ENTORSE / DISTENSÃO E LUXAÇÃO

 Entorse é a separação momentânea das superfícies ósseas articulares,


provocando o estiramento ou rompimento dos ligamentos;

 Distensão é o rompimento ou estiramento anormal de um músculo ou


tendão;

 Luxação é a perda de contato permanente entre duas extremidades


ósseas numa articulação.
NR35
TRABALHO EM ALTURA

ENTORSE / DISTENSÃO E LUXAÇÃO


Sinais e sintomas
 Dor local intensa;
 Dificuldade em movimentar a região afetada;
 Hematoma;
 Deformidade da articulação;
 Inchaço.

Primeiros socorros
 Manipular o mínimo possível o local afetado;
 Não colocar o osso no lugar;
 Proteger ferimentos com panos limpos e controlar sangramentos nas
lesões expostas;
 Imobilizar a área afetada antes de remover a vítima;
 Se possível, aplicar bolsa de gelo no local afetado;
 Encaminhar para atendimento hospitalar.
NR35
TRABALHO EM ALTURA

FRATURA

É a perda de continuidade de um tecido ósseo.


As fraturas podem ser abertas (expostas) ou
fechadas.
NR35
TRABALHO EM ALTURA

FRATURAS
&
TRANSPORTE VITIMAS
NR35
TRABALHO EM ALTURA

FRATURA

É a perda de continuidade de um tecido ósseo.


As fraturas podem ser abertas (expostas) ou
fechadas.
NR35
TRABALHO EM ALTURA

IMOBILIZAÇÃO DE FRATURAS

• Reduz os espasmos musculares


diminuindo o sangramento;
• Evita lesão arterial;
• Previne lesões de nervos e tecidos ao
redor da fratura.
NR35
TRABALHO EM ALTURA

IMOBILIZAÇÃO
NR35
TRABALHO EM ALTURA

TRANSPORTE DE VÍTIMAS
•O transporte de acidentados deve ser feito por equipe especializada em resgate
(Corpo de Bombeiros, SAMU, outros).

•O transporte realizado de forma imprópria poderá agravar as lesões,


provocando seqüelas irreversíveis ao acidentado.

•A vítima somente deverá ser transportada com técnicas e meios próprios, nos
casos onde não é possível contar com equipes especializadas em resgate.
NR35
TRABALHO EM ALTURA

Lesões da coluna vertebral

 A coluna vertebral é composta de 33 vértebras


sobrepostas, localizada do crânio ao cóccix, e
no seu interior há a medula espinhal, que
realiza a condução dos impulsos nervosos.

 As lesões da coluna vertebral mal conduzidas


podem produzir lesões graves e irreversíveis
de medula,com comprometimento
neurológico definitivo(tetraplegia ou
paraplegia).

 Todo o cuidado deverá ser tomado com estas


vitimas para não surgirem lesões adicionais.
NR35
TRABALHO EM ALTURA

TRANSPORTE DE VÍTIMAS

• Possibilidade de lesões de coluna

– pode causar paralisias ou morte imediata


– comuns em acidentes que envolvam velocidade com parada brusca
• trânsito, queda de alturas e esportivos: futebol, patins, etc.

– sintomas: dor na coluna, formigamentos irradiando-se para braços ou pernas


• quando já houve lesão do tronco nervoso,
podem não sentir o membro
NR35
TRABALHO EM ALTURA

TRANSPORTE DE VÍTIMAS

• Quando a locomoção da vítima é inevitável

• Formas mais comuns:


– puxar pela roupa imobilizando o pescoço
– puxar pelos ombros
– puxar com cobertor
– carregamento
(ideal 3 socorristas)
NR35
TRABALHO EM ALTURA

RANSPORTE DE VÍTIMAS

MANIPULAÇÕES ERRADAS NA COLUNA CERVICAL SÃO


RESPONSÁVEIS POR INÚMERAS LESÕES DEFINITIVAS OU
AGRAVAMENTO DAS CONDIÇÕES DA MEDULA ESPINHAL.
NR35
TRABALHO EM ALTURA

192 / 193
NR35 AVALIAÇÃO DO CONHECIMENTO ADQUIRIDO
TRABALHO EM ALTURA
NR35
TRABALHO EM ALTURA
NR35
TRABALHO EM ALTURA
NR35
TRABALHO EM ALTURA
NR35
TRABALHO EM ALTURA
NR35
TRABALHO EM ALTURA

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