DESENHO TÉCNICO - AULA 1 - Planta Baixa

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DESENHO TÉCNICO

“A normatização para desenhos de arquitetura tem a função de estabelecer regras e conceitos


únicos de representação gráfica, assim como uma simbologia específica e pré‐determinada,
possibilitando ao desenho técnico atingir o objetivo de representar o se quer tornar real”
(SCHULER e MUKAY, 200‐?).

Prof.ª Gabriela Gonçalves


DESENHO  DESENHOS UTILIZADOS NA REPRESENTAÇÃO DO
PROJETO ARQUITETÔNICO DE UMA EDIFICAÇÃO.
TÉCNICO

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 Na representação dos projetos de edificações são utilizados os
seguintes desenhos:
 Planta(s) baixa(s)
 Cortes

DESENHO  Fachadas
 Planta de Localização
TÉCNICO  Planta de Cobertura
 Planta de Situação
 Desenhos de Detalhes
 Perspectivas

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 A Planta baixa é, genericamente, uma vista ortográfica
seccional do tipo corte, feita em cada pavimento através de um
plano horizontal imaginário, posicionado de maneira a
seccionar o maior número possível de elementos, normalmente
em uma altura entre as vergas das portas e os peitoris das
janelas (média 1.20/1.50m).

PLANTA  A porção da edificação acima do plano de corte é eliminada e


representa‐se o que um observador imaginário posicionado a
BAIXA uma distância infinita veria ao olhar do alto a edificação
cortada. Esta representação é acompanhada de todas as
informações necessárias a correta construção da edificação.
Veja a seguir exemplo de representação da planta baixa na
escala 1/50.

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PLANTA
BAIXA

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 Qualquer construção de um único piso terá a necessidade óbvia
de uma única planta baixa, que será denominada simplesmente
de “PLANTA BAIXA”.
 Em construções com vários pavimentos, será necessária uma
planta baixa para cada pavimento arquitetonicamente distinto.
DENOMINAÇ Vários pavimentos iguais terão como representação uma única

ÃO E planta baixa, que neste caos será denominada de “PLANTA


BAIXA DO PAVIMENTO TIPO”.
QUANTIDADE  Quanto aos demais pavimentos, o título da planta inclui a
denominação do piso. Por exemplo, planta baixa do 1º
pavimento (ou pavimento térreo), planta baixa do segundo
subsolo, planta baixa da cobertura, planta baixa da sobre loja, e
assim por diante.
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 Os elementos de uma planta baixa podem ser divididos em:
a) Elementos Construtivos:
Paredes e elementos estruturais; aberturas (portas, janelas,

ELEMENTOS portões, etc.); pisos e seus componentes (degraus, rampas,


escadas, etc.); equipamentos de construção (aparelhos sanitários,
DE UMA armários, lareiras, etc.); aparelhos elétricos de porte (fogões,
geladeiras, máquinas de lavar, etc.) e elementos de importância
PLANTA não visíveis (dutos de ventilação, reservatórios, etc.).

BAIXA b) Informações:
Nome dos compartimentos, áreas úteis dos compartimentos,
níveis, posições dos planos de corte vertical, dimensões das
aberturas, cotas, e outras informações.

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 As paredes, geralmente em alvenaria, seccionadas pelo plano
de corte que gera a planta baixa, são representadas através de
linhas paralelas de espessura grossa. Podem aparecer
preenchidas ou não por textura sólida (cor), e/ou com ou sem
representação do revestimento das alvenarias (reboco ou
outros).

Paredes

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 Os desníveis devem ser representados com linhas finas, mas
mais espessas e/ou escuras do que as que representam os pisos.

Desníveis e
transições de
pisos

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 Os elementos da construção situados a cima do plano de corte
da planta baixa, e por consequência, não visíveis, devem ser
representados em projeção através de linhas tracejadas ou de
linha traço dois pontos. São assim representados: beirais das
coberturas, vãos de aberturas e esquadrias (incluindo
iluminação zenital), elementos da estrutura (vigas), chaminés,

Elementos em alçapões, mezaninos, caixa d’água, escadas, etc.


 As linhas que a representam os elementos em projeção devem
projeção ser finas.

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 As esquadrias, em geral portas e janelas, podem ser
representadas de forma simplificada, ou mais detalhada.
 Abaixo são apresentadas representações simplificadas de porta
e janela formadas por linhas independentes, e representações
mais detalhada das mesmas esquadrias. Quanto menor a escala
mais simplificada deve ser a representação da esquadria.

Esquadrias

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 Os equipamentos fixos, tais como louças sanitárias, balcões de
banheiros e cozinhas, pias, tanques e outros.
 As linhas de contorno, da grande maioria dos equipamentos
fixos, são de espessura média e seus detalhes são representados
Equipamentos por linhas finas.

fixos e outros  Equipamentos tais como geladeira, fogão, freezer, máquina de


lavar e secar roupas, podem ser representados na planta baixa,
equipamentos indicando suas posições e orientando a execução dos projetos
complementares (elétrico e hidros sanitário). Também para
esses equipamentos as linhas de contorno devem ser de
espessura média e seus detalhes representados por linhas finas.

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 Os textos devem ser representados em letras e números
técnicos, evitando‐se fontes “artísticas” e “rebuscadas”.
 Os textos devem ser dispostos sempre no sentido de leitura, ou
seja, de baixo para cima e da esquerda para direita.
 A altura dos textos deve variar seguindo uma hierarquia de
informação, ser compatível com a escala e obedecer a critérios
Textos visuais e de legibilidade. Desta forma, devem ‐se evitar textos
exageradamente grandes e desproporcionais aos desenhos aos
quais se relacionam, ou textos muitos pequenos e por
consequência de difícil leitura. A seguir são apresentados dois
exemplos de alturas de textos em uma mesma planta baixa que
representam, respectivamente, textos exageradamente grandes
e pequenos.
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Textos

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 Os pisos frios e/ou especiais devem ser representados com
linhas finas na cor preta. Devem ser representados levando em
conta a dimensão real do material aplicado evitando
representações desproporcionais.

Pisos

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 As cotas ou dimensionamentos seguem as determinações da NBR 10126
(Cotagem em desenho técnico) e NBR 6492 (Representação de projetos de
arquitetura). As cotas são formadas pelos seguintes elementos:
 Linha de cota: é a linha que contém a dimensão daquilo que está sendo
contado e na qual é na qual é posicionado o valor numérico da cota.
 Linha de extensão (ou auxiliar ou de chamada): é a linha que liga a cota ao
elemento que está sendo cotado. Na representação de arquitetura são
Cotas e utilizadas linhas de extensão de comprimento fixo, ao contrário das linhas de

referências de comprimento variável utilizadas em projetos de outras áreas.


 Finalização das linhas de cota: é o encontro da linha de conta com a linha de
nível extensão. Usualmente na representação dos projetos de arquitetura as linhas
de cota e de extensão se cruzam e são adotados pequenos traços inclinados a
45º ou pontos (com uma espessura mais grossa que as linhas de cotas e
chamadas) neste cruzamento .

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 Dimensionamento de esquadrias: No dimensionamento de
esquadrias são representadas três diferentes dimensões, sempre
na mesma ordem: largura da esquadria, altura da esquadria e
altura do peitoril (distância da parte inferior da esquadria até o
piso interno da edificação). No caso das portas e/ou portas,
sendo a altura de peitoril igual a zero, a mesma não é
informada. Além das dimensões das esquadrias é usual que
Cotas e sejam informados códigos para as mesmas, utilizados para

referências de identificá‐las na planilha e nos desenhos de detalhes de


esquadrias, que frequentemente acompanham os projetos.
nível

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 Referência de nível: na planta baixa utiliza ‐se o símbolo
para informar a altura de determinados pontos do projeto (neste
exemplo, o nível 0.15m). Devem ser indicados todos os
diferentes níveis presentes na planta baixa. Os níveis devem ser

Cotas e sempre indicados em METROS e acompanhados do sinal


negativo caso localizarem abaixo do nível de referência (00) –
referências de (opcionalmente pode ser usado o sinal positivo para o caso de

nível níveis localizados acima do nível de referência). Sempre são


indicados com referência ao nível ZERO do projeto. É costume
omitir‐se o zero, nos casos de níveis menores de 1.00m, mas
deve‐se manter o ponto decimal como forma de informar que a
cota de nível é em metros.

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Cotas e
referências de
nível

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 A seguir é apresentada uma sequência de representação de uma
planta baixa. Trata‐se de uma sequência genérica, podendo
variar em função da prática do desenhista e do tipo de
edificação representada.
1º Representação das paredes: são demarcadas as paredes da
edificação através das linhas horizontais, verticais, inclinadas e
SEQUÊNCIA curvas que as representam (desenhar utilizando linhas auxiliares);

DE MONTAGE 2º Representação dos vãos das aberturas;

M DE UMA
PLANTA BAIXA

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3º Representação dos desníveis e transições de tipos de pisos: são
representados desníveis, degraus, rampas, soleiras, balcões, e
linhas de transição de pisos;
4º Representação através de linhas tracejadas da projeção dos
beirais, marquises e demais elementos necessários (localizados
SEQUÊNCIA acima do plano de corte da planta baixa).
DE MONTAGE
M DE UMA
PLANTA BAIXA

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5º Representação das esquadrias: são desenhadas, nos respectivos
vãos, as portas, janelas e outros tipos de esquadrias que
porventura houver. As esquadrias poderão ser representadas linha
a linha ou inseridas como blocos previamente definidos;

SEQUÊNCIA
DE MONTAGE
M DE UMA
PLANTA BAIXA

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6º Representação esquemática das circulações verticais:
elevadores (com suas dimensões internas) e escadas (número de
degraus, pé‐direito, base e altura dos degraus, sentido de subida);
7º Representação dos equipamentos fixos dos banheiros (louças
sanitárias, balcão(ões) de lavatório(s), chuveiro(s), etc.), da(s)
cozinha(s) (pia(s), balcões e outros), área de serviço (tanque(s) e
SEQUÊNCIA balcões), churrasqueiras (pia(s) e balcões) e de outros
DE MONTAGE compartimentos de serviço que houverem;

M DE UMA
PLANTA BAIXA

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8º Representação dos principais equipamentos de serviço, tais
como fogão(ões), geladeira(s), frezer(s), máquina(s) de lavar e
secar roupas, etc. A representação desses equipamentos não é
obrigatória no projeto arquitetônico, mas é comum, servido como
referência para execução dos projetos complementares
(hidrossanitário, elétrico e gás);
9º Representação dos principais textos: nome e áreas dos
SEQUÊNCIA compartimentos, dimensões das esquadrias;
DE MONTAGE
M DE UMA
PLANTA BAIXA

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10º Representação dos pisos (pisos frios e outros pisos especiais)
através de hachuras quadriculadas e outras;

SEQUÊNCIA
DE MONTAGE
M DE UMA
PLANTA BAIXA

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11º Representação das cotas e dos níveis dos pisos;

SEQUÊNCIA
DE MONTAGE
M DE UMA
PLANTA BAIXA

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12º Representação das indicações dos cortes e detalhes (quando
existirem). 13º Representação dos textos complementares (quando
existirem);

SEQUÊNCIA
DE MONTAGE
M DE UMA
PLANTA BAIXA

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 CORTES:
TRANSVERSAIS E LONGITUDINAIS

PRÓXIMA
AULA...

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 Façam uma representação em prancheta do desenho abaixo;

EXERCÍCIO

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