3 - Volume de Sólidos
3 - Volume de Sólidos
3 - Volume de Sólidos
Cálculo 2
3- Volume de Sólidos
Volume de um sólido
quando é conhecida a
área de qualquer secção
transversal.
Volume de Sólidos
Exemplo 1:
Usando o Cálculo Integral, mostre que o volume de uma pirâmide
reta de base quadrada - sendo b a medida da aresta da base e h a
altura da pirâmide – é 1 b 2 h.
3
Colocando o sistema de eixos de modo que o eixo y seja perpendicular
à base da pirâmide reta, passando pelo centro, temos:
Para cada corte transversal na altura h - y,
temos que a secção obtida é um quadrado,
paralelo à base, cuja área é (2x)2.
Examinando o corte longitudinal ao lado,
por semelhança de triângulos, podemos
escrever:
e daí
2x
Volume de Sólidos
Exemplo 1:
e daí
A( y ) (2 x) 2 4 x 2
Portanto:
Sólidos de Revolução
Exemplo 6: Seja a região R do plano limitada pela curva y = -x2 + 1 e o
eixo OX. Determinar o volume do sólido obtido com a rotação de R em
torno do eixo de OX.
A intersecção da curva com o eixo OX é dada por: -x2 + 1 = 0.: x2 = 1.: x = ± 1.
Para cada x [-1, 1] a seção transversal ao eixo OX é um círculo gerado pela
rotação do segmento vertical de comprimento y. Logo, possui área A = y2 e o
volume do sólido é igual a:
Portanto:
Sólidos de Revolução
Exemplo 7: Seja a região R do plano limitada pelo eixo OY e pelas curvas
Determinar o volume do sólido obtido com a rotação
de R em torno do eixo de OY.
Na figura temos representada a região R.
Como R é simétrica em relação OY, uma das
duas regiões R1 ou R2 girando em torno de
OY gera todo o sólido. Vamos considerar a
região R1.
Portanto:
Sólidos de Revolução
Exemplo 8: Seja a ciclóide de equações paramétricas
ou usando simetria
ou
Volume de um sólido de
revolução, obtido pela
rotação em torno ao eixo x
- ou y - de um conjunto A.
Sólidos de Revolução
Sólidos de Revolução
Cálculo do volume
Seja f uma função contínua num intervalo [a,b], sendo f(x) 0 para
todo x, tal que a x b. Considere o conjunto A, delimitado pelo
eixo x, o gráfico de f e as retas x1 = a e x2 = b.
Seja B o sólido obtido através da rotação do conjunto A em torno do eixo x:
A
B
x1=a x2=b
Sólidos de Revolução
Cálculo do volume
Considerando uma partição P do intervalo [a,b]: P = {a = x0, x1, x2, ..., xn = b},
tal que a = x0 < x1 < x2 < ... < xn = b, seja:
Sólidos de Revolução
Cálculo do volume
- Seja ainda xi = xi – xi-1 o comprimento do intervalo [xi-1 , xi].
Cálculo do volume
A soma dos volumes dos n cilindros, que representaremos por Vn, é dada
por:
Vn [ f (c1 )]2 x1 [ f (c2 )]2 x2 ... [ f (cn )]2 xn
n
Vn [ f (ci )]2 xi
i 1
Sólidos de Revolução
Cálculo do volume
– A medida que n cresce muito e cada xi torna-se muito
pequeno, a soma dos volumes dos n cilindros aproxima-se do
que intuitivamente entendemos como o volume do sólido B.
Definição
– Seja y = f(x) uma função contínua não negativa em [a,b]. Seja
R a região sob o gráfico de f de a até b. O volume do sólido B,
gerado pela revolução de R em torno do eixo x, é definido por:
n
Vn lim [ f (ci )]2 xi
máxxi 0
i 1
Sólidos de Revolução
Cálculo do volume
– A soma que aparece no slide anterior pode ser substituída pelo
símbolo de integral, uma vez que a função é contínua no intervalo e o
limite existe. Logo:
A
B
x1=a x2=b
b
Vn [ f ( x)] dx
2
a
– Vamos analisar agora o volume de alguns sólidos
em certas situações especiais.
Sólidos de Revolução
Sólidos de Revolução
Sólidos de Revolução
Quando a função f(x) é negativa em alguns pontos de [a,b].
- A fórmula do volume permanece válida, pois |f(x)| = (f(x))2.
(b)
(b)
Sólidos de Revolução
Exercício 1: Se f(x) = x2, determine o volume do sólido gerado pela
revolução, em torno do eixo x, da região sob o gráfico de f no
intervalo [1, 2].
b
De acordo com a definição: V [ f ( x)] dx
2
a
Sólidos de Revolução
Exercício 2: Se f(x) = x2 + 1, determine o volume do sólido gerado
ela revolução, em torno do eixo x, da região sob o gráfico de f no
intervalo [-1, 1]. b
- De acordo com a definição: V [ f ( x)]2 dx
1
a
V [ x 1] dx
2 2
1
1
( x 4 2 x 2 1)dx
1
1 5 2 3 1
x x x
5 3 1
1 2 1 2 56
1 1
5 3 5 3 15
Sólidos de Revolução
x sen 2x
x
2
sen C
2 4
x sen 2 x 0 2
V 0
sen 2 x dx
2 4 0
2 4 2
Integral Indefinida
Revisão
INTEGRAÇÃO DE POTÊNCIAS QUADRÁTICAS DAS
FUNÇÕES TRIGONOMÉTRICAS SEN(X) E COS(X)
Sejam as identidades trigonométricas:
1 cos2x 1 cos2x
sen 2 x cos 2 x
2 2
Assim,
1 cos2x 1 1
x dx dx dx cos2x dx
2
sen
2 2 2 cos2x dx
u 2x
1 x 01 1 sen2x du du
2 dx
2 0 1 2 2 dx
1
2
cos2x dx
2 cos u du
1
x sen 2x sen u C
x
2
sen C 2
2 4
Sólidos de Revolução
Quando, ao invés de girar ao redor do eixo dos x, a região A
gira em torno do eixo dos y.
d
- Neste caso, temos:
V [ g ( y )]2 dy
c
Sólidos de Revolução
Sólidos de Revolução
Exercício 4: Calcule o volume do sólido que se obtém por rotação da
região limitada por y = x3, y = 0 e x = 1 em torno do eixo y.
Sólidos de Revolução
Exercício 5: Considere a região do plano delimitada pelo eixo x, o
gráfico de y = x, para 0 x 2, sendo girada primeiro ao redor do
eixo x e depois ao redor do eixo y. Calcule o volume dos dois
sólidos gerados.
a) A região do plano delimitada pelo eixo x, o gráfico de , para
é girada ao redor do eixo x:
O volume do sólido é dado
por:
0 2 0 2
Sólidos de Revolução
Exercício 5:
b) A região do plano delimitada pelo eixo x, o gráfico de , para
é girada ao redor do eixo y:
2 2
0 0
y dy
2 2
2 2
O volume do sólido é dado por: y 4 dy
0 0
Sólidos de Revolução
Exercício 5:
b) A região do plano delimitada pelo eixo x, o gráfico de , para
é girada ao redor do eixo y:
2 2
0 0
a)
S1
1 S2
V1
V2
1/2 1 3
Sólidos de Revolução
Exemplo 6:
Logo, o volume do sólido é:
S1
1 S2
1/2 1 3
Sólidos de Revolução
Nesse caso, o volume do sólido gerado, calculado pelo método das cascas, é:
A( x) f ( x) g ( x)
2 2
b
V ( x) f ( x ) 2
g ( x) dx
2
a
Volume de Sólidos
A( x) f ( x) g ( x)
2 2
x5
30 x 3 40 x 2 1
V 69 x | F (1) F (3)
16 5 3 2 3
x5 1
V 10 x 20 x 69 x |
3 2
16 5 3
1 (3)
5
V 10 20 69 10(3) 20(3) 69(3)
3 2
16 5 5
1 243
V 30 69 270 180 207
16 5 5
1 243
V 39 117
16 5 5
Sólidos de Revolução
Exercício 7: V 244 156
16 5
244 780
V
16 5
1024 1024
V
16 5 80
Sólidos de Revolução
Sólidos de Revolução
c 5 0
8 5
3 3 3 85
V [3 y ] .dy
2
V .(8) 3 0
0 5 5
8 2
V y .dy
3 3 3 (25 ) 3 3 .32 96
0 5 5 5
Sólidos de Revolução
Quando a rotação se efetua ao redor de uma reta paralela a
um dos eixos coordenados.
Se o eixo de revolução
y = f(x) for a reta y = L, temos:
b
L A
V [ f ( x) L]2 dx
a
a b
Sólidos de Revolução
Quando a rotação se efetua ao redor de uma reta paralela a
um dos eixos coordenados.
d Se o eixo de revolução
for a reta x = M, temos:
A
d
y = f(x)
V [ g ( y ) M ]2 dy
c
c
M
Sólidos de Revolução
Volume de Sólidos
ou ainda, colocando e ,
Sólidos de Revolução
Cálculo do volume
Seja f uma função contínua num intervalo [a,b], com a x < b.
Considere o conjunto A, delimitado pelo eixo x, o gráfico de f e as
retas x1 = a e x2 = b.
Suponhamos que a região gira ao redor do eixo y, gerando um sólido D,
cujo volume queremos calcular.
onde
indica o raio de cada invólucro
e indica sua altura.
Sólidos de Revolução
Exercício 10: Através do método dos invólucros cilíndricos encontre
o volume do sólido gerado pela rotação da região do plano
delimitada pelo eixo x, o gráfico de y = x , para 0 x 2, ao redor
do eixo y.
Logo, x = 1: