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AMANDA PRONIÉWICZ 7 SEMESTRE – JOÃO BAZZO
PROVAS CLÍNICAS
AJUSTES E CARACTERÍSTICAS DAS
ESTRUTURAS METÁLICAS
SELEÇÃO E PROVA DOS DENTES
INSTALAÇÃO DA PPR PROVAS CLÍNICAS
Todas as etapas do processo da PPR estão
sujeitas a erros e distorções, tornando a prova da estrutura em boca indispensável. Na prova clínica são verificadas, detalhadamente, as características da peça, para que, se houver algum desajuste maior, este possa ser resolvido antes de dar continuidade à execução do tratamento, sem maiores prejuízos. Em primeiro lugar, é A existência de poros e realizada a conferência da falhas na fundição, armação metálica no rugosidades e bordas modelo de gesso. agudas devem ser Depois, o acabamento e o removidas com pedras polimento do metal e a montadas e polidas com adaptação ao modelo. discos de borracha. A armação metálica, fora do modelo, deve ser testada quanto à rigidez e deve propor resistência adequada à pressão digital nos seus extremos. A uniformidade e a espessura dos conectores maior e menor devem estar adequadas. A pressão digital dos grampos também deve oferecer resistência, mas uma leve flexibilidade no braço de Prova da armação no modelo de gesso resistência é esperada. A estrutura metálica deve ser colocada em boca, aplicando-se e uma leve pressão sobre os apoios.
É no momento da prova da estrutura metálica em boca que
o eixo é conferido, para verificar se houve alguma alteração entre o estudo do modelo e a confecção da peça metálica. Deve-se observar completamente o conector maior, que deve estar justaposto aos tecidos de suporte no arco superior, havendo alivio no arco inferior por conta dos tecidos. Já a sela deve ter um mínimo de 1 mm de distância até os tecidos, para promover a retenção e adaptação da base em resina acrílica. Essa resistência deve ser dada pelos braços de retenção dos grampos, que devem ser avaliados quanto à sua flexibilidade, devendo ter somente a ponta ativa em contato com o esmalte e localizada abaixo da zona retentiva. O braço de oposição deve apresentar uniformidade em sua extensão, para propiciar a rigidez necessária para a estabilidade do dente pilar durante a movimentação da peça. Durante a prova metálica em boca, avaliamos: Deve ser testado, durante uma conversa simples, se a armação metálica interfere na fonética, principalmente na pronúncia dos fonemas labiodentais e linguodentais . Só depois de verificado o correto assentamento da armação metálica é que a oclusão deve ser avaliada em todo o arco dentário com o uso de um papel articular fino em todas as posições , e qualquer interferência oclusal dos apoios e grampos deve ser ajustada. A prova da armação metálica em boca tem como objetivo avaliar: • O eixo de inserção. • A adaptação e o assentamento. • Os princípios biomecânicos (resistência, estabilidade, retenção). • A estética e a fonética. • A oclusão. Prova clínica da armação: verificar assentamento e adaptação As principais áreas de interferência durante a prova da estrutura metálica Apoios Uma vez feitos os ajustes, Planos deve-se fazer o acabamento Guias progressivo com pedras de Corpo dos grampos granulação grossa e mais fina e circunferenciais e as extensões o polimento com interproximais das placas linguais discos de borracha das áreas (quando estas estiverem presentes desgastadas para que não como parte do conector maior). fiquem zonas ásperas, evitando Obs.: A verificação da adaptação assim o acúmulo de placa e a dessas estruturas à arcada do paciente pode ser feita pelo uso de agressão aos substâncias evidenciadoras – como tecidos de suporte. o carbono líquido. SELEÇÃO DE CORES
Quanto à cor dos dentes artificiais, essa escolha
idealmente deve ser realizada à luz do dia, com o paciente de frente para o profissional, e não pode haver sombra. Deve levar em consideração a opinião do paciente, aliada à experiência e ao senso crítico do profissional. Observe como base a cor dos dentes remanescentes, para que haja harmonia quando a peça for finalizada. Exemplo de escala de cores: Como os dentes artificiais são feitos em resina acrílica, a seleção da cor deve ser feita pela escala de cores da marca que o dentista costuma trabalhar. Após a seleção de cor, formato e tipo dos dentes artificiais pelo dentista, o registro intermaxilar feito com o rodete de cera, que pode ser refinado com um material mais preciso como poliéter, pasta zinco enólica ou até a pasta leve da silicona para registro da oclusão, é enviado ao laboratório juntamente com as referências de tipo, formato, tamanho e cor dos dentes escolhidos. A armação metálica, agora com os dentes já montados, é provada em boca, para verificar clinicamente os aspectos estéticos, fonéticos e se a relação oclusal obtida está correta. Essa é a última oportunidade para que alguma eventual mudança seja feita, então primeiramente deve-se avaliar junto ao paciente se a cor, o tamanho, o formato e a posição dos dentes artificiais ficaram satisfatórios. INSTALAÇÃO DA PPR
Após a montagem dos dentes e ajustes em boca, o dentista
deve enviar a peça novamente ao técnico, juntamente com um novo registro intermaxilar, quando for o caso, para que o técnico acrilize/a prótese, tornando-a uma peça única, como a conhecemos. Para a acrilização da peça protética, o técnico fará a inclusão em mufla com gesso comum. A mufla desempenha um papel fundamental no processo de fundição de peças protéticas para PPR, garantindo a precisão e a qualidade das peças finais. MUFLA: COMO FUNCIONA? Preparação das Peças Protéticas: Após a confecção das peças protéticas da PPR, como os dentes artificiais e as estruturas metálicas, elas são montadas em uma mufla de acordo com o desenho da prótese. Envolver com Gesso: As peças protéticas montadas na mufla são então envolvidas com gesso especial para moldagem de precisão. Esse gesso é conhecido como gesso refratário, que suporta altas temperaturas sem deformação. Queima do Gesso: A mufla com as peças envoltas em gesso é colocada em um forno de queima. Durante esse processo, o gesso é submetido a altas temperaturas, o que causa sua calcinação, removendo a umidade e tornando-o mais resistente. Derretimento do Metal: Uma vez que o gesso está devidamente calcinado, a mufla é colocada em um forno de fundição. O metal (geralmente uma liga metálica como cromo-cobalto) é então derretido e despejado na mufla através de um canal de entrada. Resfriamento e Remoção do Gesso: Após o metal fundido preencher os espaços vazios na mufla, o conjunto é deixado para esfriar. Uma vez resfriado, o gesso é quebrado e removido, revelando as peças protéticas fundidas. Acabamento e Polimento: As peças fundidas são então removidas da mufla e passam por um processo de acabamento e polimento para remover quaisquer imperfeições superficiais e garantir um ajuste adequado na boca do paciente. Montagem na PPR: Finalmente, as peças protéticas fundidas são montadas na estrutura da PPR e ajustadas conforme necessário antes de serem entregues ao paciente. Após a acrilização da PPR, e antes que ela seja instalada, é necessário novo ajuste no modelo e em boca, para verificar se não houve alteração da estrutura metálica ou da posição dos dentes artificiais durante o processo de acrilização. AJUSTES
Somente após verificado o assentamento correto da
prótese no modelo e em boca e realizados os devidos ajustes é que se faz o ajuste oclusal definitivo. Se todos os passos para a confecção da PPR foram seguidos corretamente até aqui, esse ajuste oclusal em boca será mínimo. O ajuste oclusal é realizado com o auxílio de tiras de carbono oclusal, para eliminar contatos excessivos, visando a um equilíbrio bilateral dos contatos oclusais. PARA FINALIZAR:
Após a instalação da PPR, é As orientações ao paciente
imprescindível que sejam são passadas de forma oral e, passadas ao paciente as orientações quanto ao período de idealmente, também por adaptação, a escrito. conservação e a higienização da prótese parcial removível. Esse é o momento em que o profissional divide com o paciente a responsabilidade pelo sucesso do tratamento em longo prazo e oferece um tratamento diferenciado. OBRIGADA!