Dor Mencia 335

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DORMÊNCIA DE SEMENTES

INTRODUÇÃO

– Conceito:
 dormência
 quiescência
– Vantagens X desvantagens
 sobrevivência: épocas do ano
 viveiro: germinação desuniforme
tempo para produção da muda
morfológica
mecânica química
física fisiológica
CAUSAS DA DORMÊNCIA:

– Genética
 impermeabilidade do tegumento: alguns genes
 espécies agronômicas X florestais

– ambiental
 ambiente durante a formação
germinação

ambiente

nitrato

dormente luz
genótipo
ão por
frio inaç
Pós- rm
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CAUSAS DA DORMÊNCIA:

genética

Variação genética em sementes de guapuruvú


(% de germinação)

Progênies Testemunha H 2O
60oC

A 1,0 10,0
B 4,0 18,0
C 18,0 53,0
CAUSAS DA DORMÊNCIA

ambiental

Porcentagem de germinação de sementes de bracatinga submetidas à


superação de dormência com água quente.

30oC 60oC 90oC altitude latitude

Lages 64,0 99 31,5 916 27 o 48´

Curitibanos 43,5 92 34,5 950 27 o48´

Campo tenente 15,5 78 22,5 900 26 o00´

Curitiba 19,0 69,5 41,5 900 25 o20´

Jaguaraíva 3,0 62 6,0 740 24 o40´


Valores médios de germinação, sementes duras de Schizolobium parahyba
procedentes do Rio Grande do Sul (RS), Santa Catarina (SC) e Paraná
(PR). CERNE, v.16, n.3, p.407, 2010
local germinação sementes duras

RS 26 b 40a

SC 34ª 49a

PR 35ª 40a
Aparecimento da dormência

Porcentagem de germinação sementes inteiras (S.I) e sementes


cortadas (S.C.), peso seco e umidade de sementes de
Enterolobium contortisiliquum

Data de coleta teor de água peso seco germinação


S. I. S. C.
10/5 66,82 39,21 --- ---
25/5 59,10 39,23 13,75 ---
18/7 18,14 37,22 38,75 98,75
Tipos de dormência
– Primária – devido à própria semente
 Exógena – extra embrião

tipos indicadores de dormência

Física impermeabilidade do tegumento

Mecânica restrição ao crescimento da radícula

Química inibidores no tegumento


Exógena

causas:

Física:
células palissádicas/ células lacunosas (osteoclereídeos):
impermeabilização por lignina, suberina, tanino
interfere na absorção de água e gases
barreira à saída de inibidores do embrião
Mecânica: espessura do tegumento
Química: supre inibidor para o embrião (fenois no tegumento:
floridzim, ác. clorogênico, ác. para cumaril-quínico)
Mecânica:

Restrição física ao crescimento potencial do embrião


Inibidores

Efeitos dos extratos de sementes de pequi

tratamentos germinação

testemunha 88,5 a
água semente 91,0 a
água endosperma 50,0 b
metanol endosperma 49,5 b
Endógena - embrionária

Tipos Indicadores de dormência


Morfológica embrião subdesenvolvido (rudimentar ou torpedo)

Fisiológica bloqueio metabólico ou ausência de intermediários


desequilíbrio hormonal

Morfofisiológica exo–endodormência

Inibidores químicos
Resumo da aula:

1 – Conceito de dormência
2 – Causas da dormência:
genética
ambiental
3 – Tipos de dormência:
3.1 – Primária:
3.1.1 – exógena
a – física
b – mecânica
c – química
3.1.2 – endógena
a – morfológica
b – fisiológica
c - morfofisiológica
Dormência secundária
Imposta por condições ambientais:
Temperaturas muito altas
Prolongada escuridão
Prolongada exposição à luz vermelha distante
Anoxia
Estresse hídrico
Luz

Comprimento de onda (nm)

Fotoequilíbrio: Φ= Pfr/Ptotal

Φluz fluorescente = 0,65


Φluz solar = 0,55
Φluz incandescente = 0,45
Bewley et al. SEEDS, 2013
Espécies cuja germinação das sementes é inibida por
luz filtrado pela folhagem: Cecropia glaziovi, Pinus densiflora e Piper
auritum. Elas requerem alta razão vermelha/vemelha distante, difícil de se
obter sob dossel.

Baskin & Baskin, 2014


Escuro:
O componente mais importante associado às sementes enterradas ou sob o dossel é
a falta de luz ou de sua qualidade.

A penetração da luz no solo depende de:


tamanho das partículas do solo:> tamanho > penetração
cor do solo: + escuro < penetração
espécie vegetal: algumas espécies germinam somente se estiverem na
superfície.
Sementes que germinam no escuro entram em dormência secundária
(eskotodormência) se mantidas por período prolongado sob determinada
temperatura:

espécie temperaturas (ºC) de


indução da dormência secundária

Ambrosia artemisiifolia 25/15


Lamium amplexicaule 15
Oldelandia corymbosa 35
Lactuca sativa 20

Será que espécies climáxicas ou secundárias tardias apresentam eskotodormência


por prolongado período no escuro (sob dossel) e temperatura inapropriada e, por
isso, demoram a responder à abertura do dossel?
ou
Será que sementes de árvores nativas pioneiras que ficam enterradas no solo ou
sob folhagem no solo por longo tempo aumentam a sensibilidade à luz e, por isso,
produzem plântulas mais rapidamente quando se abre o dossel?
Nitrito e nitrato são os compostos que mais afetam a superação da dormência no
campo.

As variações nos níveis de nitrato se devem, entre outros fatores a presença de


vegetação.
ex: Plantago lanceolata regenerou melhor em abertura do que em áreas
com vegetação intacta.
o nível de nitrato na abertura foi de 0,2 a 1,1mM
na área intacta 0,1mM

a nitrificação aumenta na floresta após distúrbio


MÉTODOS DE QUEBRA DA DORMÊNCIA EXÓGENA
Lavagem em água corrente ou em água parada por 24 a 48 horas
Remoção do tegumento
Desponte
Água quente
Ácido sulfúrico
Escarificação

canafístula ác. sufúrico 30´


jatobá escarificação
tamboril água 72 horas
guapuruvú água quente 1´
flamboyant desponte + água 24 horas
Cassia fistula escarificação + água 24 horas
Água quente desponte

Ácido sulfúrico escarificação


Efeito do desponte em sementes de flamboyant
MÉTODOS DE QUEBRA DA DORMÊNCIA ENDÓGENA

- Aplicação de solução de giberelina


– Estratificação a frio
– Luz vermelha

– KNO3

– Armazenamento a seco (37oC)


Mudança no estado de dormência fisiológica superficial:

As mudanças do estado dormente para o não dormente e vice-versa, são graduais e


ocorrem em resposta às mudanças ambientais.

Temperatura:
temperatura alta – pós-maturação
temperatura baixa – estratificação
Pós-maturação de sementes de brauna ( Vinicius,
2013)
dormência X morte
Lote não germinado

embebição sem embebição

dorm. tegumentar
com sem
germinação germinação

com
dorm. fisiológica
germinação

sem com
germinação germinação

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