24.03.18 - AULA 2 - Comorbidades Clinicas Nos Pacientes Psiquiátricos

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COMORBIDADES CLÍNICAS EM

PACIENTES PSIQUIÁTRICOS
INTERNADOS

Jose Verissimo Junior


Chefe de Clínica- Clínica Jorge Jaber
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Clínica Jorge Jaber (pelo menos 1 dia antes da
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Ao serem internados os pacientes
psiquiátricos apresentam, frequentemente,
comorbidades clínicas na maioria da vezes
descompensadas.

A experiência a ser relatada foi adquirida


com 2030 pacientes diferentes em 60 meses
de trabalho com pacientes psiquiátricos
O tratamento das doenças clínicas é
fundamental para que o paciente
possa usufruir sua recuperação e volte
a ter o seu bem estar
A Clínica conta com uma equipe multidisciplinar
composta por :
 médicos psiquiatras mantidos nas 24 horas,
 médicos clínicos,
 psicólogos, enfermeiros, técnicos de
enfermagem, fisioterapeutas, professores de
ginástica, conselheiros em dependência
química,
 pessoal de apoio administrativo e
operacional.
PROTOCOLO DE INTERNAÇÃO

1. Contato do médico plantonista (psiquiatra) com a


família do paciente, o médico ou o hospital que
solicitou a internação para conhecimento da
indicação de internação e avaliação inicial das
condições clínicas do paciente, com preenchimento
de questionário elaborado pela equipe médica.

Nem todo paciente é eletivo para internação na


clínica.

Liberada a vaga o paciente será imediatamente


internado pois os casos, frequentemente requerem
intervenção imediata, razão pelas quais, o
funcionamento é nas 24h
2. O médico plantonista (psiquiatra) procede a
anamnese pessoal e o exame clínico inicial . A
anamnese familiar é sempre realizada e de suma
importância, já que, frequentemente o paciente não
pode ou não quer informar .

3. O paciente é encaminhado à enfermagem para


reavaliar a ectoscopia, PA ,TA ,FR ,FC ,ALT,PESO,
HGT.
4. É realizada inspeção pessoal por técnicos de
enfermagem do sexo masculino (em homens) e
técnicas de enfermagem (em mulheres) sendo em
seguida o paciente encaminhado aos seus aposentos
São devolvidos objetos não permitidos durante a
internação.

5. Em 24 horas no máximo o paciente é reavaliado


pelo médico clínico para complementar os cuidados
de observação e controle das intercorrências
clínicas.
DURANTE A INTERNAÇÃO

1. Laboratórios comparecem á clínica para coleta de


sangue e urina para realização dos exames
complementares em protocolo mínimo já
estabelecido e ampliado quando necessário.

2. Exames adicionais especializados são realizados


com recursos médicos externos

3. Em casos de surgimento de síndromes clínicas


cujo acompanhamento ultrapasse os recursos da
instituição, o paciente é removido para hospital geral
e retorna para continuidade do tratamento.
4. Utilizamos intensamente os recursos de
comunicação hoje disponíveis proporcionando
rapidez na detecção de situações com indicação de
intervenção, além de melhor interação entre os
diversos membros da equipe.
TRATAMENTO

 Medicamentoso

 Não medicamentoso: atendimentos com seu


Médico Assistente Psiquiátrico (MAP), MAC,
Psicólogos, Terapeutas, participação em grupos
de terapia, terapia ocupacional, atividades
físicas individuais e coletivas, futebol, vôlei,
hidroginástica e outros todos em horários
determinados.
A adesão ao tratamento

 O fato do paciente não ter sido internado para


tratamento de doença clínica desvia do MAC o
objeto de rejeição à sua internação.

 A relação com o corpo adoecido é diferente da


postura adotada com a mente doente
(psicofobia) o que também influencia a rápida
aceitação do tratamento das intercorrências
clínicas.
Existem milhares de doenças conhecidas
Intercorrências clínicas mais frequentes
 distúrbios alimentares subnutrição e obesidade
 hábitos purgativos;
 ferimentos diversos;
 úlceras de pressão por decúbitos prolongados;
 problemas odontológicos por total abandono dos
dentes;
 sarna , piolhos;
 obstrução nasal crônica e tosse rebelde em
usuários de cocaína e outras drogas inaladas;
Intercorrências clínicas frequentes
observadas
 doenças sexualmente transmitidas não
diagnosticadas, não tratadas ou com tratamentos
irregulares;
 asma brônquica, enfisema, pneumonias ;
 hepatites incluindo as iatrogênicas, viróticas e as
induzidas por drogas;
 diabetes -102 casos entre os 1724 pacientes
(5,92%),
 HAS -135 (7,83%)
 Dislipidemias 192 (11,14%)
RESULTADOS DO TRATAMENTO

São excelentes e muito melhores do


que os obtidos nos consultórios pois
em regime de internação o controle é
exercido 24hs/dia
Ganho ponderal induzido pelos antipsicóticos,
antidepressivos e estabilizadores de humor -
ocorrem em mais de 80%, dos pacientes
dependendo da droga utilizada, com até 30% de
desenvolvimento de obesidade .
Controlamos o ganho ponderal em regime de
internação com dieta diferenciada e atividades
físicas, dentro de um programa criado e que os
pacientes denominaram de GPS(grupo do peso
saudável).
IMAGENS DE ALGUMAS
COMORBIDADES CLÍNICAS
FREQUENTES OBSERVADAS
EM PACIENTES
DEPENDENTES QUÍMICOS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

 FAUCI, A. et al. Manual de Medicina de Harrison. Porto Alegre: AMG, 2011.


 HELLERSTEIN, D.J.: The Urgent Challenge of Health and Nutrition Issues
in Psychiatric Patients: Strategies for Assessements and Collaboration: An
Expert Interview with David J. Hellerstein, MD. Art Medscape Psychiatry,
2006.
 HERT et al: Prevalence and Severity of Antipsychotic Related
Constipations in Patients with Schizophrenia. BMC Gastroenterol. 2011.
 MAAYAN et all; Management of Antipsychotic – Related Weight Gain.
Expert Rev Neurother. 2010 Jul; 10(7)1175-1200.
 RETTENBACHER,M.A.: Disturbances of Glucose and Lipidic Metabolism
During Treatment with New Generation Antipsychotics. Art Curr Opin
Psychiatry. 2005 Mar; 18(2). 175-9.
 RUMMEL-KLUGE et al; Metabolic Side Effects of Second-generation
Antipsychtics. Art Evid Based Ment Health; 2011.
 MEDICINA INTERNA-HARRISON 18ª EDIÇÃO 2013
 1-DEPENDÊNCIA QUÍMICA -PREVENÇÃO, TRATAMENTO E POLÍTICAS
PÚBLICASRONALDO LARANJEIRA E COL 2011

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