Material de Apoio - Direito Tributário

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Direito

Tributário
Módulo - A
MÓDULO A

Item 1.1 - Exposição - Conceito


Direito Tributário é um ramo do direito que
estuda os princípios e regras legais aplicadas ao
exercício do poder de tributar dos “entes públicos”
(Federal, Estadual e Municipal) e o Contribuinte
(Pessoa Jurídica e Física).
Resumidamente, em outro conceito podemos dizer
que: Direito Tributário é a disciplina da relação entre o
Tesouro Público e o Contribuinte, com objetivo de: (i)
imposição, (ii) arrecadação e (iii) fiscalização dos
MÓDULO A

Item 1.2 Hierarquia das Leis

Constituição Federal
Emenda Constitucional,
Tratados e Convenções
Internacionais.
Leis Complementares
Leis Ordinárias, Medidas Provisórias.
Resoluções no Senado Federal
Convênios Firmados
Atos, instruções Normativos
MÓDULO A

Item 1.3 – Base Legal

CTN – Código Tributário Nacional


“É toda prestação pecuniária compulsória, em moeda
ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua
sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada
mediante atividade administrativa plenamente
Vinculada” (artigo 3º da Lei nº 5.172, de 25 de Outubro
de1966.)
MÓDULO A

Item 1.4 – Entes da Federação


RECEBE
Sujeito Ativo
União;
Distrito Federal;
Municípios

PAGA
Sujeito Passivo
Pessoa Física;
Pessoa Jurídica
MÓDULO A

Impostos Federais
II – Imposto sobre a importação de produtos estrangeiros;
IE – Imposto sobre a exportação de produtos nacionais ou
nacionalizados;
IR – Imposto sobre a renda e os proventos de qualquer natureza;
IPI – Imposto sobre Produtos Industrializados;
IOF – Imposto sobre operações de crédito, câmbio e seguro ou relativas a
títulos ou valores mobiliários;
ITR – Imposto Territorial Rural;
IGF – Imposto sobre Grandes Fortunas (não regulamentado).
MÓDULO A

Impostos Estaduais
ICMS – Imposto sobre as operações relativas a
circulação de mercadorias e serviços de transporte
interestadual e intermunicipal e de comunicação;
IPVA – Imposto sobre Propriedade de Veículos
Automotores e;
ITCMD – imposto sobre transmissões causa mortis e
doações de qualquer bem ou direito.
MÓDULO A

Impostos Municipais
IPTU – Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial
Urbana;
ITBI – Imposto sobre a Transmissão de Bens “Intervivos”
(de bens imóveis e de direitos reais);
ISS – Impostos sobre Serviços de Qualquer Natureza
(ISSQN).
MÓDULO A

Classificação dos Tributos


DIRETOS: São aqueles em que o valor econômico da obrigação tributária é
suportado exclusivamente pelo contribuinte sem que o ônus seja repassado para
terceiros. Os impostos diretos incidem sobre o patrimônio e a renda, e são
considerados tributos de responsabilidade pessoal.
Exemplo: IRPF, IRPJ, IPTU,ITR e IPVA.

INDIRETOS: São aqueles em que a carga financeira decorrente da obrigação


tributária é transferida para terceiros ficando sujeito passivo obrigado a recolher o
respectivo valor, mas o ônus fica transferido para outrem. Os impostos indiretos são
aqueles que incidem sobre a produção e a circulação de bens e serviços e são
repassados para o preço, pelo produtor, vendedor ou prestador de serviço.
Exemplo: IPI e ICMS.
Momento Peer to Peer

Módulo A

Item 1.4
Módulo - B
MÓDULO B

Item 2.1 – Espécies Tributárias

Como vimos no módulo anterior, o Tributo é gênero, e


está fundamentado no CTN - Código Tributário
Nacional que o define como "toda prestação
pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela
se possa exprimir, que não constitua sanção de ato
ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade
administrativa plenamente vinculada".
Assim, a seguir, passaremos em revista as espécies
tributárias.
MÓDULO B

Item 2.2 - Impostos

Como vimos no módulo anterior, o Tributo é gênero, e


está fundamentado no CTN - Código Tributário
Nacional que o define como "toda prestação
pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela
se possa exprimir, que não constitua sanção de ato
ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade
administrativa plenamente vinculada".

Temos como exemplo de Impostos: IPTU,ICMS,IPI e


IPVA.
MÓDULO B

Item 2.3 – Taxas e Contribuição de


Melhoria

Conforme prevê o artigo 77 do CTN – Código Tributário


Nacional, “as taxas cobradas pela União, pelos Estados,
pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de
suas respectivas atribuições, têm como fato gerador o
exercício regular do poder de polícia, ou a utilização,
efetiva ou potencial, de serviço público específico e
divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua
disposição”. Este ditame tem consonância com o 145, II
da CF.
Temos como exemplo de Taxas:
Taxa de Licenciamento Anual de Veículo;
Taxa de Utilização do MERCANTE - decreto 5.324/04;
MÓDULO B

Conforme artigo 81 do CTN – Código Tributário


Nacional, "A contribuição de melhoria cobrada pela
União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos
Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições,
é instituída para fazer face ao custo de obras públicas
de que decorra valorização imobiliária, tendo como
limite total a despesa realizada e como limite individual
o acréscimo de valor que da obra resultar para cada
imóvel beneficiado".
Situações que ensejam a cobrança do Tributo:
Realização de obra pública que valorize o imóvel.
Por exemplo:
Construção de rodovias, metrô, trens dentre outras
MÓDULO B

Item 2.4 – Contribuições Especiais e


Empréstimos Compulsórios
Conforme diretrizes das contribuições especiais estão na
Constituição Federal. O artigo 149 da Carta Magna dispõe: (...)
"Compete exclusivamente à União instituir contribuições sociais,
de intervenção no domínio econômico e de interesse das
categorias profissionais ou econômicas, como instrumento de sua
atuação nas respectivas áreas" (...)
Temos como exemplo de Contribuições Especiais:
PIS (Programa de Integração Social) PASEP (Programa de Formação do Patrimônio do Servidor
Público);
Contribuição Social para o Financiamento da Seguridade Social – COFINS;
Contribuição Social sobre o Lucro Líquido – CSLL.
Contribuição ao Seguro Acidente de Trabalho - SAT;
Contribuição ao Serviço Brasileiro de Apoio a Pequena Empresa - Sebrae -( Lei 8.029/90);
Contribuição ao Serviço Nacional de Aprendizado Comercial - SENAC - Decreto (Lei 8.621/46);
Contribuição ao Serviço Nacional de Aprendizado Industrial - SENAI (Lei 4.048/42);
Contribuição ao Serviço Social da Indústria - SESI (Lei 9.403/46);
Contribuição ao Serviço Social do Comércio - SESC (Lei 9.853/46 );
Contribuição ao Serviço Social do Cooperativismo - SESCOOP (MP 1.715-2/98);
Contribuição ao Serviço Social dos Transportes - SEST (Lei 8.706/93);
MÓDULO B

Por fim, conforme prevê o artigo 15 do CTN – Código


Tributário Nacional, somente a União,
excepcionalmente, pode instituir empréstimos
compulsórios.

 São os casos de:


 guerra externa, ou sua iminência;
 calamidade pública que exija auxílio federal
impossível de atender com os recursos
orçamentários disponíveis; conjuntura que exija a
absorção temporária de poder aquisitivo.
MÓDULO B

Importante destacarmos no tema Espécies tributárias que temos


duas situações, assim vejamos:

a) Teoria Tripartida: Constante no CTN - Código Tributário Nacional:


Temos 3 Espécies Tributárias: Impostos, Taxas e Contribuição de
Melhoria e;

b) Teoria Quinquipartida: Teoria adotada pelo STF - Superior Tribunal


Federal: Temos 5 espécies aqui tratadas: Impostos, Taxas,
Contribuição de Melhoria, Contribuições Especiais e Empréstimos
Compulsórios
Momento Peer to Peer

Módulo B

Item 2.4
Módulo - C
MÓDULO C

Item 3.1 – IRPJ/CSLL – Imposto de


Renda da Pessoa Jurídica e
Contribuição Social sobre o Lucro
Liquido
No que se refere a Competência para instituir o Tributo,
a mesma é de responsabilidade da UNIÃO, ou seja
competência federal.
MÓDULO C

São contribuintes do Imposto de Renda Pessoa Jurídica


(IRPJ e CSLL):
 I – as pessoas jurídicas
 II – as empresas individuais.
MÓDULO C

Item 3.2 – Base Legal


 No final do ano passado (2018), foi publicada, no Diário Oficial
da União de hoje (23/11), mais uma iniciativa para a
simplificação do sistema tributário: a 16º versão do
Regulamento do Imposto de Renda, ou RIR, cuja história
iniciou-se em 1924, data de sua primeira publicação.

 Nessa nova edição, o Decreto nº 9.580, de 22 de novembro de


2018, regulamenta e consolida, num único documento, as
normas de tributação, fiscalização, arrecadação e
administração do Imposto sobre a Renda e Proventos de
Qualquer Natureza.
 Importante notar que é o resultado da revisão completa do
texto do Decreto nº 3.000, de 1999 (Antigo Regulamento), ao
qual foram incorporadas as alterações legais ocorridas até 31
de dezembro de 2016.
MÓDULO C

 O novo decreto compila dispositivos contidos em mais de


quatrocentas leis e decretos-lei referentes ao Imposto sobre a
Renda, incluindo o Imposto sobre a Renda da Pessoa Física, o
Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica e Imposto de Renda
Retido na Fonte, sendo o mais antigo datado do ano de 1937.
 Sua publicação torna mais claro e simples o processo de
apuração do imposto, o que se traduz em maior segurança
jurídica ao contribuinte, que terá acesso facilitado às
informações necessárias para o correto adimplemento das
obrigações tributárias concernentes a esse imposto.

 Com a publicação do Decreto nº 9.580, objetiva-se


implementar uma política de atualização constante do
Regulamento do Imposto sobre a Renda, visto ser um
importante instrumento de transparência normativa no Brasil e
de consulta à legislação.
MÓDULO C

As Pessoas Jurídicas, por opção ou por


determinação legal, são tributadas por uma das
seguintes formas:

a) Simples.
b) lucro Presumido – Forma Simplificada.
c) Lucro Real.
d) Lucro Arbitrado.
Alíquotas

Depende da forma de Tributação


a) Simples – Ver regras do SIMPLES NACIONAL
b) Lucro Presumido: 1.6%, 8%, 16% e 32% (Presunção)
c) Lucro Real: 15% + 10% (adicional) = 25% IRPJ e 9% de CSLL
MÓDULO C

A base de cálculo do imposto, determinada segundo a


lei vigente na data de ocorrência do fato gerador, é o
lucro real, presumido ou arbitrado, correspondente ao
período de apuração.
Como regra geral, integram a base de cálculo todos
os ganhos e rendimentos de capital, qualquer que seja
a denominação que lhes seja dada,
independentemente da natureza, da espécie ou da
existência de título ou contrato escrito, bastando que
decorram de ato ou negócio que, pela sua finalidade,
tenha os mesmos efeitos do previsto na norma
específica de incidência do imposto.
MÓDULO C

Item 3.3 – PIS/COFINS - Programa de


Integração Social e Contribuição
para o Financiamento da Seguridade
Social
As contribuições sociais especificamente previstas no
art. 195 da Constituição Federal se presta(ria)m “a
custear atividades públicas relacionadas à saúde,
assistência e previdência, que são os campos
agrupados sob o título Seguridade Social.
MÓDULO C

No que diz respeito ao financiamento direto da seguridade social, a


Constituição não se preocupou apenas em definir a competência,
como também afirmou a espécie tributária cabível, indicou os
contribuintes possíveis e fixou as bases de incidência, neste último
caso deixando claro qual são as hipóteses de incidência que
poderão ser instituídas pelo legislador ordinário.

As Contribuições para o PIS e a COFINS são tributos da


competência da União, que têm nos empregadores, empresas e
entidades equiparadas a empresas os possíveis contribuintes e
que poderão incidir sobre a receita ou o faturamento destes
contribuintes - artigo 195, I, "b", da Constituição, na redação dada
MÓDULO C

A Contribuição para o Programa de


Integração Social (PIS) e a Contribuição para
o Financiamento da Seguridade Social
(COFINS), são regidas pelas seguintes
normas:

a) Leis Complementares nº 07/1970 e nº


70/1991 e;
b) Leis Ordinárias nº 9.718/1998, nº
10.637/2002 e nº 10.833/2003.
c) 12.973/2014 ( Conceito de Receita Bruta).
MÓDULO C

 Importante frisar que o fato gerador para o


recolhimento do tributo é o Faturamento
mensal, assim entendido o total das receitas
auferidas pela pessoa jurídica,
independentemente de sua denominação ou
classificação contábil.

 E sua Base de cálculo é o total do


faturamento ou a receita bruta, a depender
do regime a que se submetem as pessoas
jurídicas, se cumulativo (Lei nº 9.718/1998)
ou não cumulativo (Lei nº 10.637/2002 e Lei
nº 10.833/2003 combinado com a Lei nº
MÓDULO C
Regime de Incidência Cumulativa

 A base de cálculo é a receita operacional bruta da pessoa jurídica, sem deduções


em relação a custos, despesas e encargos.
Nesse regime, as alíquotas da Contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS são,
respectivamente, de 0,65% e de 3%.
As pessoas jurídicas de direito privado, e as que lhe são equiparadas pela legislação
do imposto de renda, que apuram o IRPJ com base no Lucro Presumido ou arbitrado
estão sujeitas à incidência cumulativa
MÓDULO C
Regime de Incidência Não Cumulativa
 Os regimes de incidência da Contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS foram instituídos em
dezembro de 2002 e fevereiro de 2004, respectivamente. O diploma legal da Contribuição para o
PIS/PASEP não cumulativa é a Lei 10.637/2002, e o da COFINS a Lei 10.833/2003.

Neste regime é permitido o desconto de créditos apurados com base em custos, despesas e encargos
da pessoa jurídica.
Nesse regime, as alíquotas da Contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS são, respectivamente, de
1,65% e de 7,6%.
As pessoas jurídicas de direito privado, e as que lhe são equiparadas pela legislação do imposto de
renda, que apuram o IRPJ com base no Lucro Real estão sujeitas à incidência não cumulativa, exceto: as
instituições financeiras, as cooperativas de crédito, as pessoas jurídicas que tenham por objeto a
securitização de créditos imobiliários e financeiros, as operadoras de planos de assistência à saúde, as
empresas particulares que exploram serviços de vigilância e de transporte de valores de que trata a Lei

7.102/1983, e as sociedades cooperativas.


MÓDULO C

O regime da não-cumulatividade foi criado em 2002 para o PIS e em 2003 para a COFINS.
Desde então, todas as empresas que estão no chamado lucro real, foram obrigadas a sair do
regime cumulativo e entrar no regime não-cumulativo.

Conforme observado no regime cumulativo as empresas recolhem mensalmente sobre


seu faturamento um percentual de 3,65%. Já o regime da não-cumulatividade, apesar de ter
uma alíquota maior – de 9,25% para as duas contribuições -, foi criado com a finalidade de
reduzir a carga tributária das empresas que utilizam insumos e matéria-prima; ou seja,
porque ele permite que insumos e matérias-primas gerem créditos que são abatidos do
valor final a ser recolhido de PIS/Cofins.
No entanto, para as empresas que usam poucos insumos ou nenhum, como é o caso das
prestadoras de serviço, estar na não-cumulatividade pode significar prejuízo e;

Assim, far-se-á necessário cada empresa analisar especificamente seus INSUMOS, a fim
de efetuarem um estudo especifico a fim de aproveitar dos referidos créditos de PIS e da
COFINS.
MÓDULO C
 Apuração dos créditos

Conforme previsto na legislação se empresa enquadrada no Lucro Real modalidade não-


cumulativa poderá descontar créditos de PIS e COFINS de bens e serviços, utilizados como
insumo na prestação de serviços e na produção ou fabricação de bens ou produtos
destinados à venda.( art. 3° da Lei n° 10.833 de 2003).

Assim, para as empresas enquadradas na sistemática de recolhimento descrita, poderão


amortizar as contribuições devidas, com créditos que relativamente aos custos inerentes à
sua atividade.

 Lembrando que as alíquotas são:


Para PIS/Pasep alíquota de 1,65% e;
Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social COFINS alíquota de 7,60%.
MÓDULO C

Item. 3.4 Conceito de Insumos

São aqueles utilizados na fabricação ou produção de bens destinados à venda, ou seja


as matérias primas, os produtos intermediários, o material de embalagem e quaisquer
outros bens que sofram alterações, tais como: o desgaste, o dano ou a perda de
propriedades físicas ou químicas, em função da ação diretamente exercida sobre o
produto em fabricação, desde que não estejam incluídas no ativo imobilizado; os
serviços prestados por pessoa jurídica domiciliada no País, aplicados ou consumidos
na produção ou fabricação do produto;
Também os utilizados na prestação de serviços, como: os bens aplicados ou
consumidos na prestação de serviços, desde que não estejam incluídos no ativo
imobilizado; e os serviços prestados por pessoa jurídica domiciliada no País, aplicados
ou consumidos na prestação do serviço
MÓDULO C

.
DESCONTO DE CRÉDITOS DE INSUMOS – Legais – Previsão em Lei
a) Bens e serviços, utilizados como insumo na prestação de serviços, e na
produção ou fabricação de bens e serviços destinados a revenda, inclusive
combustíveis e lubrificantes – energia elétrica consumida nos estabelecimentos
da pessoa jurídica;
b) Alugueis de prédios, maquinas e equipamentos, pagos a pessoas jurídicas, e
utilizado, nas atividades da empresa;
C) Energia elétrica dentre outros previstos na legislação aqui tratada. (Leis nº
10.637/2002 e Lei nº 10.833/2003)
O crédito não aproveitado em um mês poderá sê-lo nos meses subsequentes.
MÓDULO C

QUADRO COMPARATIVO
CUMULATIVO E NÃO-CUMULATIVO

INCIDÊNCIA CUMULATIVA INCIDÊNCIA NÃO-CUMULATIVA

PIS = Alíquota de 0,65 % PIS = Alíquota de 1,65 %


COFINS = Alíquota de 3% COFINS = Alíquota de 7,6%
Não poderá utilizar créditos Permitida a utilização de créditos
Aplica-se a pessoas jurídicas tributadas pelo lucro
presumido ou arbitrado. Não se aplica a pessoas
jurídicas tributadas pelo lucro real, exceto nos casos
específicos previsto em lei.
Momento Peer to Peer

Módulo C

Item 3.4
Módulo - D
MÓDULO D

Item 4.1 – IPI - imposto sobre


produtos industrializados.
 No que se refere a Competência para instituir o Tributo, a mesma é de
responsabilidade da UNIÃO, ou seja competência Federal.

 Suas disposições estão regulamentadas pelo Decreto nº 7.212/2010 (RIPI/2010).

 O campo de incidência do imposto abrange todos os produtos com alíquota, ainda que
zero, relacionados na Tabela de Incidência do IPI (TIPI), observadas as disposições contidas
nas respectivas notas complementares.
MÓDULO D
I – a que, exercida sobre matéria-prima ou produto
intermediário, importe na obtenção de espécie nova
(transformação);
II – a que importe em modificar, aperfeiçoar ou, de
 Caracteriza
qualquer forma, alterar o funcionamento, a utilização, o
industrialização qualquer acabamento ou a aparência do produto (beneficiamento);
operação que modifique III – a que consista na reunião de produtos, peças ou
a natureza, o partes e de que resulte um novo produto ou unidade
funcionamento, o autônoma, ainda que sob a mesma classificação fiscal
acabamento, a (montagem);
IV – a que importe em alterar a apresentação do
apresentação ou a
finalidade do produto, ou produto, pela colocação da embalagem, ainda que em
substituição da original, salvo quando a embalagem
o aperfeiçoe para colocada se destine apenas ao transporte da mercadoria
consumo, tal como: (acondicionamento ou reacondicionamento);
V – a que, exercida sobre produto usado ou parte
remanescente de produto deteriorado ou inutilizado,
renove ou restaure o produto para utilização (renovação
ou recondicionamento).
MÓDULO D
I – o preparo de produtos alimentares, não
acondicionados em embalagem de apresentação:
a) na residência do preparador ou em restaurantes,
bares, sorveterias, confeitarias, padarias, quitandas e
semelhantes, desde que os produtos se destinem a venda
direta a consumidor;
b) em cozinhas industriais, quando destinados a venda
direta a corporações, empresas e outras entidades, para
Não se considera consumo de seus funcionários, empregados ou dirigentes;
II – o preparo de refrigerantes, à base de extrato
industrialização concentrado, por meio de máquinas, automáticas ou não,
em restaurantes, bares e estabelecimentos similares, para
venda direta a consumidor;
III – a confecção ou preparo de produto de artesanato.
IV - confecção de vestuário, por encomenda direta do
consumidor ou usuário, em oficina ou na residência do
confeccionador;
Dentre outras constante na Lei.
MÓDULO D
CONTRIBUINTES

São obrigados ao pagamento do IPI como contribuinte:

I – o importador, em relação ao fato gerador decorrente do desembaraço aduaneiro de


produto de procedência estrangeira;
II – o industrial, em relação ao fato gerador decorrente da saída de produto que
industrializar em seu estabelecimento, bem assim quanto aos demais fatos geradores
decorrentes de atos que praticar;
III – o estabelecimento equiparado a industrial, quanto ao fato gerador relativo aos
produtos que dele saírem, bem assim quanto aos demais fatos geradores decorrentes de atos
que praticar;
IV – os que consumirem ou utilizarem em outra finalidade, ou remeterem a pessoas que
não sejam empresas jornalísticas ou editoras, o papel destinado à impressão de livros, jornais
e periódicos, quando alcançado pela imunidade.
MÓDULO D
.Fato gerador do IPI são:

1 – o
desembaraço aduaneiro de produto de
procedência estrangeira;
2 – a saída de produto do estabelecimento
industrial, ou equiparado a industrial.
MÓDULO D
Alíquotas

 Pode variar de 0 a 300%;


 São várias e estão presentes na Tabela de Incidência do Imposto
sobre Produtos Industrializados (TIPI).
 Determinado produto tanto pode ser isento, Não Tributado,
quanto ter alíquota de mais de 300%. Ex.: Cigarro.

Todos os produtos tem um código de classificação Nomenclatura


Brasileira de Mercadoria (NBM/SH) idêntica a Norma Comum do
MERCOSUL (NCM).

A alíquota é seletiva em função da essencialidade do


produto: quanto mais essencial o produto, menor será sua
alíquota.
MÓDULO D

Item 4.2 – ICMS - Imposto sobre


Operações relativas à Circulação de
Mercadorias e Prestação de Serviços de
Transporte Interestadual e Intermunicipal
e de Comunicação

O ICMS (Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de


Serviços de Transporte Interestadual, Intermunicipal e de
Comunicação) é uma criação da CF/88. A norma constitucional
definida no art. 155, II, dispõe que "compete aos Estados e ao
Distrito Federal instituir impostos sobre operações relativas à
circulação de mercadorias e sobre prestação de serviço de
transporte interestadual, intermunicipal e de comunicação, ainda
que as operações e as prestações se iniciem no Exterior“.
MÓDULO D
Características

I - É um imposto de competência estadual - Os Estados e o


Distrito Federal possuem competência constitucional para legislar
acerca do tributo;
II - O ICMS é um imposto "por dentro", cuja base de cálculo
será integrada pelo montante do próprio imposto, constituindo o
seu destaque mera indicação para fins de controle;
III - Trata-se de imposto indireto, cuja carga tributária será
sempre transferida para a etapa seguinte;
IV - O imposto poderá ser seletivo de acordo com a
essencialidade do produto. Os produtos de importância vital,
cuja ausência acarretaria graves consequências, como, por
exemplo, alimentos básicos e medicamentos, devem ser
tributados pela alíquota mínima prevista no Estado; em
contrapartida, os produtos considerados supérfluos, produtos de
mero deleite, serão tributados com alíquotas máximas previstas
na legislação Estadual. Ver alíquotas em cada RICMS e;
V – Trata-se de um Imposto Não-Cumulativo
MÓDULO D

 Fato Gerador
O ICMS tem como fato gerador as
operações relativas à circulação de
mercado e as prestações de serviços
de transporte interestadual e
intermunicipal e de comunicação.
MÓDULO D

 Contribuintes

Dispõe a legislação tributária que


Contribuinte do ICMS é qualquer pessoa, física
ou jurídica, que realize operação de circulação
de mercadoria ou prestação de serviço,
descrita como fato gerador do ICMS
MÓDULO D
 Alíquota interna – 4% a 18% a
depender do NCM. Nomenclatura
Comum do Mercosul.
MÓDULO D

 Alíquota interestadual – 7% a 12%


MÓDULO D
 Ambiente da NF Eletrônica
MÓDULO D

Nesse item, como exemplo, o


Estado de São Paulo
utilizamos a Base Legal do
Decreto nº 45.590/2000
RICMS-SP
Artigo 127 e ss RICMS-SP.
MÓDULO D

CFOP

CFOP (Código Fiscal de Operações e Prestações)


Composto por quatro dígitos, deverá,
obrigatoriamente, ser informado no
preenchimento da Nota Fiscal conforme Tabela
de Códigos Fiscais.
Exemplos: Vide Fichário SENAC – ANEXO
Nesse item, estaremos analisando as principais
operações de ICMS, tais como:
(i) 5.101 - Venda de Produção do
Estabelecimento;
(ii) 5.102 – Venda de Mercadoria adquirida ou
recebida de Terceiro;
(iii) 5.110 – Zona Franca de Manaus e ou Área de
Livre Comercio;;
(iv) 5.116 – Venda a Ordem e entrega Futura;
(v) 5.106 – Operação Armazém Geral e Deposito
Fechado;
(iv) 5123 – Operação de Industrialização;
MÓDULO D

Demais itens da NF

DADOS DO DESTINATÁRIO/REMETENTE
Campos de preenchimento obrigatório, devendo
ser preenchidos de forma correta, legível e sem
rasuras.
CNPJ - (CADASTRO NACIONAL DE PESSOAS
JURÍDCAS)
Composto por 14 dígitos, deve ser preenchido
corretamente, pois o seu não preenchimento ou
preenchimento de forma incorreta poderá
acarretar penalidades fiscais. Em se tratando de
Pessoa Física deverá ser informado o número do
CPF.
INSCRIÇÃO ESTADUAL
No Estado de São Paulo a Inscrição Estadual é
composta por 12 (doze) dígitos. Quando o
destinatário for não contribuinte (pessoa física ou
empresa exclusivamente prestadora de serviços)
mencionar a expressão “ISENTO”.
MÓDULO D

Demais itens da NF

CÓDIGO DO PRODUTO
Caso a empresa adote código interno do produto,
a sua indicação no documento fiscal passa a ser
obrigatória.
Utilização de códigos de barras: Indicação obrigatória do código
de barras no campo “código do produto” quando o contribuinte
utilizar código de barra para seu controle interno e identificação
do produto.
DESCRIÇÃO DO PRODUTO
Quadro destinado à identificação do produto para que permita a
sua perfeita identificação.
a) Utilização de códigos na discriminação das mercadorias ou
serviços.
O contribuinte poderá utilizar códigos para discriminação das
mercadorias ou serviços, desde que haja decodificação no verso
do próprio documento. A permissão não se aplica a Nota Fiscal
modelo 1 ou 1 A (Art. 19, IV, b, Conv. Sinief, art. 182 RICMS)
b) Descontos concedidos e outras informações do produto.
É permitida a inclusão de colunas no quadro “Dados do Produto”
com a finalidade de complementar a identificação do produto
como desconto, peso, etc.
MÓDULO D

Item 4.3 – ISS – Imposto sobre


Serviços de qualquer natureza
 Também denominado simplesmente Imposto Sobre Serviços - ISS,
encontra-se genericamente previsto no art. 156, III, da
Constituição Federal, onde se estipula que:

“Compete aos municípios instituir impostos sobre serviços de


qualquer natureza, não compreendidos no art. 155, II, definidos em
lei complementar”.
MÓDULO D
Fato Gerador

Prestação de um serviço. Obrigação de fazer. Esforço humano. Não é uma obrigação de


DAR, que caracterizará uma outra figura jurídica, mas sim, uma obrigação de FAZER.
(Prestar serviços de: limpeza, manutenção, vigilância.......)

Estabelece o caput do art. 1º da LC 116/2003 que:


“O Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza, de competência dos Municípios e do
Distrito Federal, tem como fato gerador a prestação de serviços constantes da lista anexa,
ainda que esses não se constituam como atividade preponderante do prestador”.
Vide eventuais alterações na Lei Complementar nº 157/2016.
MÓDULO D
 Da Base de Cálculo
O art. 7º, caput, da Lei Complementar 116/2003 estabeleceu que:

“A Base de Cálculo do imposto é o “Preço do Serviço”

 Da Alíquota
Nos termos do disposto no art. 156, §3º, inc. I, da CF, com a redação que lhe deu a EC
nº37/2002, atualizada pela Lei Complementar nº 157/2016.
(2% a 5%)
LOCAL DE RECOLHIMENTO DO ISS

O imposto é devido na sede do Estabelecimento


Prestador, ressalvados as regras constantes na Lei
Complementar nº 116/2003 atualizado pela Lei
Complemetar nº 157/2016

Artigo 3º da Lei Complementar 116/2003, assim


vejamos:

(...) O serviço considera-se prestado e o imposto


devido no local do estabelecimento prestador ou, na
falta do estabelecimento, no local do domicílio do
prestador, exceto nas hipóteses previstas Lei
Complementar nº 116/2003 atualizado pela Lei
Complemetar nº 157/2016 (...)
MÓDULO D

 APURAÇÃO DO ISS

 Deve ser apurado mensalmente (último dia do mês) pelos


estabelecimentos contribuintes e recolhido a cada dia conforme
determina cada Legislação Municipal, por exemplo: 5, 10, 15, 20,
25 do mês subsequente à ocorrência da prestação do Serviço.
(Fechamento de ISS
MÓDULO D

Item 4.4 – Lançamento em eventual


ERP
Momento Peer to Peer

Módulo D

Item 4.4
Módulo - E
MÓDULO E
Item 5.1 – Atual situação Tributária
Brasileira
Importante destacarmos que, a atual situação tributária brasileira é de extrema
complexidade, sendo considerada parte do chamado “Custo Brasil”, que nada mais é
que o conjunto de dificuldades que encarecem, ou até mesmo inviabilizam, o
investimento no Brasil.

Assim, além da complicação “natural” desse sistema, ainda há a enorme quantidade


de atualizações, alterações e criação de novas normas que afetam diretamente
empresas e cidadãos.

Nesse passo, tais modificações ocorrem com frequência e são feitas para tentar
equilibrar as finanças do país e dos diversos ramos de atividade do mercado,
contudo, nem sempre funciona da maneira que se imaginava e, para tentar
reequilibrar, novas legislações vão sendo publicadas, benefícios concedidos, impostos
suspensos ou tem seu percentual de cálculo aumentado e assim por diante.
MÓDULO E
 Para tanto, pela complexidade desse setor, uma das vertentes da contabilidade, a
chamada contabilidade tributária, responsável pela administração dos tributos,
vem ganhando importância no ambiente corporativo, influenciando diversos outros
setores das empresas.

 Esse setor é mais conhecido como nas empresas como departamento fiscal ou
departamento tributário, normalmente alocado na área Financeira e ou
Controladoria.
MÓDULO E

Item 5.2 – Ferramentas atuais da


área tributária
 No Atual mundo globalizado e a necessidade de cada
vez mais de resultados no caixa e no resultado das
empresas o uso da inteligência fiscal vem cada vez
mais ganhando força nas empresas.
 Assim, observamos uma tendência de adoção da
inteligência fiscal passam a ter valor na gestão fiscal
das empresas, a fim de conseguimos um melhor
acompanhamento e, consequentemente, termos um
monitoramento tributário mais eficiente da empresa
evitando assim, eventuais autuações por parte da
fiscalização.
MÓDULO E
 Por outro lado, vem surgindo a RPA sigla em inglês para Robotic
Process Automation, que vem gerado impactos significativos
nas empresas, principalmente para fins melhor de
competitividade das organizações.

 Nesse sentido, a automação de processos por softwares de


robótica, cabível às operações fiscais e tributárias, contribuem
diretamente para a redução dos custos operacionais e ainda
permitem aumento de eficiência nas atividades, gerando
consequentemente, valor e satisfação para clientes e
principalmente para os colaboradores das empresas,
proporcionando uma melhor qualidade de vida.

 Por fim, outra boa função importante da aplicação de RPA nas


ações que envolvam atividades repetitivas e com grande
quantidade de dados a produzir, vem permitir e garantir o
compliance dos processos internos e a redução de riscos
fiscais.
MÓDULO E

Item 5.3 – Mercado de trabalho


Atualmente, a área tributária não é responsável apenas
pela apuração e administração dos tributos, exigidos pelos
entes federativos, a mesma também é responsável em
garantir a continuidade do negócio da empresa, ficando
responsável pelo acompanhamento das atualizações legais
que afetam as atividades desenvolvidas pela empresa,
além de atender as diversas obrigações acessórias
impostas pela União, Estados e Municípios.
Item 5.4 – Principais Funções da Área
Tributária
 As principais funções da área tributária podem ser sintetizadas da seguinte maneira:

 Escrituração fiscal das atividades da empresa


 Apuração dos tributos e recolhimento dos tributos
 Controle dos prazos de recolhimento e entrega de obrigações acessórias
 Elaboração e entrega de obrigações acessórias dos entes da federação
 Assessoria na apuração e registro do lucro tributável
 Assessoria no registro contábil das provisões tributárias
MÓDULO E

 Reduzir o custo tributário, através de oportunidades fiscais;


 Efetuar defesas em auto de infração;
 Apoiar o negócio da empresa, mapeando a carga tributária nas operações
 Atendimento a auditoria interna, externa e internacional;

Atualmente, à área vem ganhando cada vez mais


espaço como fator determinante dos administradores
na tomada de decisões e auxiliando na redução dos
impactos decorrentes da alta carga tributária
brasileira.
MÓDULO E
 Face a importância que a área tributária atingiu nos últimos
anos, o mercado de trabalho para os profissionais que desejam
ingressar na respectiva área é muito promissor.
 Diante da alta carga tributária brasileira, bem como a
necessidade de profissionais cada vez mais especializados nos
tributos, o ambiente empresarial é propicio para o
desenvolvimento técnico dos profissionais da área tributária.
 Com a constante mudança nas normas legais e tributárias que
disciplinam o sistema tributário brasileiro, os empresários viram
na área tributária a oportunidade de minimizar os custos
tributários, aumentar os lucros e manter-se competitivas no
mercado globalizado.
 Por fim, uma área tributária, quando bem estruturada e com
objetivos bem definidos, podem reduzir os custos tributários das
empresas, possibilitando que seus profissionais estejam sempre
em destaque no ambiente corporativo.
Momento Peer to Peer

Módulo E

Item 5.4

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