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Gucci: diferenças entre revisões

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De uma pequena loja de bagagens em Florença para uma das mais lucrativas empresas do mundo. Em 1921, Guccio Gucci fundou aquela que seria a aristocrática e exclusiva marca da Itália, famosa pelo trabalho de couro com os melhores artesãos da Toscana.
'''Gucci''' ou Casa Gucci é uma grife de origem [[Itália|italiana]], fundada por [[Guccio Gucci]] ([[1881]]-[[1953]]) em [[Florença]] em [[1921]]. O sócio majoritário da empresa italiana é a [[Sociedade gestora de participações sociais|holding]] [[França|francesa]] [[PPR (empresa)|PPR]].

O mito de Gucci teve início quando o fundador da maison, Guccio Gucci, em 1897, trabalhando como ascensorista no Hotel Savoy de Londres, enamorou-se do luxo e das malas com brasões das família nobres. Voltando à Itália, inventou uma tradição de família ligada às sagas dos cavaleiros e tornou-se artesão.

A alta burguesia e a nobreza florentina logo reconheceram a excelência e originalidade do produto e em pouco tempo a marca superou os limites da cidade, impondo-se como uma das mais conhecidas entre a elite do país. A herança de Guccio Gucci mudou de Florença para Roma e, nos anos 50, para New York onde as estrelas de Hollywood fizeram brilhar a marca florentina nas capitais do luxo de todo o mundo. Em 1982, a Gucci transforma-se em sociedade anônima e em 1989, adquiriu 50% do pacote acionário que foi comprado totalmente em 1993.
A maison foi reorganizada, e o encargo de relançar a grife coube a Tom Ford e Domenico Del Sole. 1999 assinalou a aliança estratégica com o grupo PPR: em troca de uma quota de 40%, o polo do luxo francês investiu na Gucci 2,9 bilhões de dólares para financiar o crescimento através de aquisições. Em 2005, ainda em clima de mudanças, no posto de comando chega o americano Mark Lee e na direção criativa, em 2006, chega Frida Giannini que reinterpretou em chave-moderna as origens da grife.

Sinônimo absoluto de chic, a Gucci viveu o primeiro auge nos anos 50, lançando a bolsa com alça de bambu, o mocassim com fivela e a bolsa a tiracolo batizada com o nome da primeira cliente preferencial, Jackie Kennedy. A genialidade e o talento criativo fizeram a grife ser desejada por personalidades como a rainha Elizabeth II e Grace Kelly, mas os herdeiros da dinastia Gucci não levaram o desejo pela moda adiante: houve escândalos, processos e extravagâncias na família que quase arruinaram um dos maiores impérios italianos. Os anos 80 foram os da derrocada, mas a década seguinte foi um luxo só: em 1995, Tom Ford assumiu como diretor de criação. Em 1999, o grupo francês Pinault-Printemps-Redoute, do magnata François Pinault, tomou o controle das finanças da casa.

Com dinheiro em caixa e criatividade de sobra, a Gucci voltou aos editoriais de moda e às capas das revistas de business. Foi o mais retumbante comeback da moda internacional, criando uma tendência no mercado do luxo. Hoje o logo GG.brilha nas mãos da estilista Frida Giannini, responsável pelos acessórios e o prêt-à-porter feminino, e de John Ray, que assina a linha masculina. No século XXI a supremacia Gucci prossegue no cenário adequando seus elementos estilísticos às mudanças da moda e do gosto.


A marca no mundo
A empresa possuí cerca de 200 lojas, próprias e em sistema de franchise, ao redor do mundo com faturamento de US$ 1.8 bilhões.
Você Sabia?
* A famosa marca italiana, produz e vende atualmente bolsas, malas de mão e outros acessórios de couro (que representam 30% do total de vendas da marca), sapatos, roupas, gravatas, perfumes e relógios.

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Como outras grandes marcas, a Casa Gucci começou com a fabricação de peças de [[couro]] feitas artesanalmente pela [[família]]. Quase na falência, a direcção artística da marca italiana e de todo o grupo [[Yves Saint Laurent]] foi entregue a [[Tom Ford]], que lhe atribuiu um novo look, jovem e chick, popularizando a marca por todo o mundo. Provavelmente devido a conflitos internos, Tom Ford retirou-se da Gucci em [[2005]] e assumiu uma [[marca]] própria.
Gucci gerou US$ 7,7 bilhões das receitas mundiais em 2007, segundo a revista BusinessWeek e recofirmed- 46ª posição do ano anterior na revista anual do "Top 100 Brands" chart. Por esta razão Gucci é a segunda maior marca de moda venda após a [[Louis Vuitton]]. O mais importante é que a Gucci é recordista mundial de vendas italianas. Gucci opera cerca de 425 lojas em todo o mundo e também vende seus produtos através de franqueados e de lojas de luxo.
Hoje a marca Gucci, além de aclamada por muitos, participa nos principais eventos de [[moda]] do [[mundo]].


=={{Ligações externas}}==
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[[Categoria:Empresas de moda]]
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[[Categoria:Marcas da PPR]]
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Revisão das 17h16min de 7 de agosto de 2008

De uma pequena loja de bagagens em Florença para uma das mais lucrativas empresas do mundo. Em 1921, Guccio Gucci fundou aquela que seria a aristocrática e exclusiva marca da Itália, famosa pelo trabalho de couro com os melhores artesãos da Toscana.

O mito de Gucci teve início quando o fundador da maison, Guccio Gucci, em 1897, trabalhando como ascensorista no Hotel Savoy de Londres, enamorou-se do luxo e das malas com brasões das família nobres. Voltando à Itália, inventou uma tradição de família ligada às sagas dos cavaleiros e tornou-se artesão.

A alta burguesia e a nobreza florentina logo reconheceram a excelência e originalidade do produto e em pouco tempo a marca superou os limites da cidade, impondo-se como uma das mais conhecidas entre a elite do país. A herança de Guccio Gucci mudou de Florença para Roma e, nos anos 50, para New York onde as estrelas de Hollywood fizeram brilhar a marca florentina nas capitais do luxo de todo o mundo. Em 1982, a Gucci transforma-se em sociedade anônima e em 1989, adquiriu 50% do pacote acionário que foi comprado totalmente em 1993. A maison foi reorganizada, e o encargo de relançar a grife coube a Tom Ford e Domenico Del Sole. 1999 assinalou a aliança estratégica com o grupo PPR: em troca de uma quota de 40%, o polo do luxo francês investiu na Gucci 2,9 bilhões de dólares para financiar o crescimento através de aquisições. Em 2005, ainda em clima de mudanças, no posto de comando chega o americano Mark Lee e na direção criativa, em 2006, chega Frida Giannini que reinterpretou em chave-moderna as origens da grife.

Sinônimo absoluto de chic, a Gucci viveu o primeiro auge nos anos 50, lançando a bolsa com alça de bambu, o mocassim com fivela e a bolsa a tiracolo batizada com o nome da primeira cliente preferencial, Jackie Kennedy. A genialidade e o talento criativo fizeram a grife ser desejada por personalidades como a rainha Elizabeth II e Grace Kelly, mas os herdeiros da dinastia Gucci não levaram o desejo pela moda adiante: houve escândalos, processos e extravagâncias na família que quase arruinaram um dos maiores impérios italianos. Os anos 80 foram os da derrocada, mas a década seguinte foi um luxo só: em 1995, Tom Ford assumiu como diretor de criação. Em 1999, o grupo francês Pinault-Printemps-Redoute, do magnata François Pinault, tomou o controle das finanças da casa.

Com dinheiro em caixa e criatividade de sobra, a Gucci voltou aos editoriais de moda e às capas das revistas de business. Foi o mais retumbante comeback da moda internacional, criando uma tendência no mercado do luxo. Hoje o logo GG.brilha nas mãos da estilista Frida Giannini, responsável pelos acessórios e o prêt-à-porter feminino, e de John Ray, que assina a linha masculina. No século XXI a supremacia Gucci prossegue no cenário adequando seus elementos estilísticos às mudanças da moda e do gosto.


A marca no mundo A empresa possuí cerca de 200 lojas, próprias e em sistema de franchise, ao redor do mundo com faturamento de US$ 1.8 bilhões. Você Sabia?

  • A famosa marca italiana, produz e vende atualmente bolsas, malas de mão e outros acessórios de couro (que representam 30% do total de vendas da marca), sapatos, roupas, gravatas, perfumes e relógios.

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