Domício Alexandre: diferenças entre revisões
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'''Lúcio Domício Alexandre''' ({{langx|la|''Lucius Domitius Alexander''}}) foi um oficial e [[usurpador romano|usurpador]] contra o [[César (título)|césar]] [[Magêncio]] {{nwrap|r.|306|312}} e seu pai [[Maximiano]], eles próprios usurpadores contra [[Valério Severo]] {{nwrap|r.|305|307}} e {{lknb|Constantino|I}} {{nwrap|r.|306|337}}. Originalmente um [[Vigário (Roma Antiga)|vigário]] da [[Diocese da África|África]], rebela-se em 308/309 ao receber ordens para enviar seu filho de nome incerto como refém para [[Roma]]. As tropas elegeram-no [[Augusto (título)|Augusto]] e ele governou com base na África até 309/310, quando foi derrotado e morto por estrangulamento pelo [[Prefeito do pretório|prefeito pretoriano]] [[Caio Ceiônio Rúfio Volusiano|Rúfio Volusiano]] e pelo general [[Zenas]]. |
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'''Lúcio Domício Alexandre''' ({{langx|la|''Lucius Domitius Alexander''}}), provavelmente nascido na [[Frígia]], foi [[vigário (governador)|vigário]] da [[África proconsular|África]] {{nwrap||303|306}} e um [[usurpador romano|usurpador do trono romano]]. A mais detalhada descrição, embora confusa, da insurreição é dada por [[Zósimo]]. Ele relata que [[Magêncio]] enviou seu retrato para a África para ganhar o reconhecimento como imperador, mas as tropas resistiram por causa de sua lealdade a [[Galério]]. Magêncio ordenou que Domínio Alexandre enviasse seu filho para [[Roma]] como refém para garantir sua lealdade. No entanto, Alexandre recusou-se e foi coroado imperador pelo seu exército.{{sfn|name=Smith126|Smith|1867|p=126}} Na verdade, este incidente foi provocado pelo conflito entre Magêncio e seu pai, [[Maximiano]], no início de 308, e Zósimo confundiu Galério com Maximiano em seu relato.{{sfn|Paschoud|2000|p=213}} |
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Além das províncias da África do Norte, Alexandre também controlava a [[Sardenha romana|Sardenha]]. Tais províncias tinham como principal função econômica [[Suprimentos de cereais da cidade de Roma|abastecer os armazéns de Roma com cereais]] tendo, a partir desta conturbação, ocorrido uma escassez de alimentos na capital, o que fez Magêncio aumentar os impostos, principalmente aqueles pagos pelos senadores.{{sfn|Van Dam|2011|p=230}} Alexandre, no momento de sua insurreição já estava em idade avançada e há evidências em uma inscrição de que Alexandre e [[Constantino]] se aliaram em oposição à Magêncio. Salama sugere que o pacto teria sido firmado no outono de 310.{{sfn|Salama|1973|p=365}} Magêncio enviou seu [[prefeito pretoriano]], [[Caio Ceiônio Rúfio Volusiano|Rúfio Volusiano]], e um certo "Zenas" para sufocar a rebelião, e Alexandre acabou preso e, depois, estrangulado.<ref name=Smith126 /> Aparentemente suas tropas não ofereceram muita resistência devido ao despreparo em frente aos exércitos bem treinados de Volusiano.{{sfn|Barnes|1981|p=33}} |
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[[Imagem:MAXENTIUS-RIC VI 95-2380604.jpg|thumb|upright=1.05|[[Fólis]] de [[Magêncio]] {{nwrap|r.|306|312}} emitido em [[Ticino]] ca. 307-308]] |
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[[imagem:Follis-Domitius Alexander-carthage RIC 68.jpg|thumb|upright=1.05|Fólis de Alexandre]] |
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Alexandre era nativo da [[Frígia]], segundo [[Zósimo]], ou da [[Panônia]], segundo [[Sexto Aurélio Vítor]]. A data de seu nascimento é incerta, mas se sabe que era idoso quando aparece nas fontes na década de 300. É citado pela primeira vez em 308, quando ocupava o ofício de [[Vigário (Roma Antiga)|vigário]] da [[África proconsular|África]]. Talvez tenha sido o Valério Alexandre que ocupou a mesma posição entre 303 e 306, indicando, caso a associação esteja correta, que Alexandre mudou de nome ao ascender ao trono em 308 e que seu mandato durou de 303 a 308;{{sfn|Martindale|1971|p=43-44}} a inscrição que cita Valério Alexandre também indica que foi [[homem perfeitíssimo]].{{sfn|Martindale|1971|p=44}} |
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Em 308/309, segundo Zósimo, o [[César (título)|césar]] [[Magêncio]] {{nwrap|r.|306|312}} enviou seu retrato à [[Diocese da África|África]] para obter reconhecimento como imperador, mas as tropas resistiram por sua lealdade a [[Galério]] {{nwrap|r.|293|311}}. Magêncio ordenou que Alexandre enviasse seu filho de nome incerto para [[Roma]] como refém para garantir sua lealdade, mas ele recusou-se e foi nomeado [[Augusto (título)|Augusto]] pelo seu exército.{{sfn|Smith|1867|p=126}} Segundo François Paschoud, o incidente foi provocado pelo conflito entre Magêncio e seu pai [[Maximiano]], no começo de 308, e Zósimo confundiu Galério com Maximiano em seu relato.{{sfn|Paschoud|2000|p=213}} André Chastagnol{{sfn|Chastagnol|1962|p=55-56}} e os autores da ''[[Prosopografia do Império Romano Tardio|PIRT]]'' concordam com essa datação, mas Pierre Salama sugeriu que a usurpação de Alexandre ocorreu em 309.{{sfn|Salama|1954}} |
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Em 11 de novembro, Galério reuniu a [[Conferência de Carnunto]] na qual participaram [[Diocleciano]], Maximiano, [[Licínio]], [[Maximino Daia]] e [[Constantino]]. Na conferência, reafirmaram-se as posições de Galério, Maximino e Constantino (o primeiro como augusto e os outros dois como césares, do Oriente e Ocidente respectivamente), enquanto Licínio foi elevado como Augusto do Ocidente, Maximiano foi removido do quadro imperial e Magêncio e Alexandre foram tidos como usurpadores.{{sfn|name=Od77|Odahl|2004|p=77}} Apesar da situação desfavorável, Alexandre parece ter solicitado apoio de Constantino, que parece ter cautelosamente oferecido, na esperança de pressionar Magêncio;{{sfn|Lenski|2006|p=65}} ele reconheceu Constantino em suas inscrições ([[Corpus Inscriptionum Latinarum|CIL]] 8:22183 = [[Inscriptiones Latinae Selectae|ILS]] 8936), mas Constantino não o reconheceu.{{sfn|Lenski|2006|p=84, nota 32}} Salama sugeriu que o pacto teria sido firmado no outono de 310.{{sfn|Salama|1973|p=365}} |
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Poucas tropas regulares estavam estacionadas na África, e Alexandre recrutou [[getulos]] e [[mauros]], mas estava vulnerável a um ataque rápido.{{sfn|name=Ba33|Barnes|1981|p=33}} Além das províncias da África, detinha a [[Sardenha romana|Sardenha]], governada por [[Lúcio Pápio Pacaciano]],{{sfn|Martindale|1971|p=656}} e o mar entre Itália e África; <ref name=Od77 /> essas províncias eram encarregadas de [[Suprimentos de cereais da cidade de Roma|abastecer Roma com cereais]]. Devido a tal situação, houve escassez de rações, levando Magêncio a aumentar os impostos, sobretudo os pagos por [[Senado romano|senadores]].{{sfn|Van Dam|2011|p=230}} Além disso, enviou seu prefeito pretoriano [[Caio Ceiônio Rúfio Volusiano|Rúfio Volusiano]] e [[Zenas]] para sufocar a rebelião. Aparentemente suas tropas não ofereceram muita luta devido ao despreparo em frente aos exércitos bem treinados de Volusiano e várias cidades, incluindo [[Cartago]], foram atacadas. Alexandre fugiu a [[Cirta]], que foi atacada e saqueada, e ele foi capturado e estrangulado. Os subordinados de Magêncio então conduziram o expurgo dos apoiantes conhecidos e suspeitos de Alexandre, com muitos sendo mortos, e aqueles que fugiram tiveram suas propriedades confiscadas.<ref name=Ba33 /> |
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== Numismática == |
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Alexandre emitiu [[áureo]]s e [[fólis]] na casa da moeda de Cartago, que Maximiano estabeleceu em 296/297. O reverso de suas moedas em sua maioria celebrava a cidade de Cartago e a província da [[África Proconsular]], bem como aludia seu desejo de reconhecimento pelas autoridades legítimas do [[Império Romano]]. Sua [[cunhagem]] foi rara e há falsificações conhecidas.{{sfn|Vagi|2000}} |
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== Bibliografia == |
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* {{Citar livro|sobrenome=Chastagnol|nome=André|ano=1962|título=Les Fastes: de la préfecture de Rome au Bas-Empire|local=Paris|editora=Nouvelles Éditions Latines|ref=harv}} |
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* {{Citar livro|sobrenome=Lenski|nome=Noel Emmanuel|título=The Cambridge companion to the Age of Constantine|editora=Cambridge University Press|capítulo= The Reign of Constantine|editor=Lenski, Noel Emmanuel|ano=2006|local=Cambrígia|isbn=0-521-52157-2|ref=harv}} |
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* {{Citar livro|sobrenome= |
* {{Citar livro|sobrenome=Martindale|nome=J. R.|coautor=A. H. M. Jones|título=The Prosopography of the Later Roman Empire, Vol. I AD 260-395|editora= Cambridge University Press|ano=1971|capítulo=L. Domitius Alexander 17|local=Cambrígia e Nova Iorque|ref=harv}} |
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* {{Citar livro|sobrenome= |
* {{Citar livro|sobrenome=Odahl|nome=Charles Matson|título=Constantine and the Christian Empire|local=Nova Iorque|editora=Routledge|ano=2004|isbn=0-415-38655-1|ref=harv}} |
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* {{Citar livro|sobrenome=Paschoud|nome=François|título=Zosime: Histoire Nouvelle|ano=2000|local=Paris|editora=Les Belles Lettres|ref=harv}} |
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* {{Citar livro|sobrenome=Salama|nome=Pierre|título=Recherches numismatiques sur l'usurpateur africain L. Domitius Alexander|ano=1973|editora=Proceedings of the International Numismatic Congress|local=Glásgua|ref=harv}} |
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* {{Citar periódico|sobrenome=Salama|nome=Pierre|título=A propos de l'usurpateur africain L. Dimitius Alexander|ano=1954|jornal=Bulletin van de Vereeniging tot Bevordering der Kennis van der Antieke|volume=XXIX|páginas=67-74|ref=harv}} |
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* {{Citar livro|sobrenome=Smith|nome=William|autorlink=William Smith (lexicógrafo)|título=[[Dictionary of Greek and Roman Biography and Mythology]]|ano= 1867|editora=Little, Brown, and Company|local=Boston|ref=harv}} |
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* {{Citar livro|sobrenome=Vagi|nome=David L.|ano=2000|título=Coinage and History of the Roman Empire, c. 82 B.C.– A.D. 480|local=Chicago|editora=Fitzroy Dearborn|isbn=9781579583163|capítulo=Lucius Domitius Alexander (Valerius Alexander)|ref=harv}} |
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Edição atual tal como às 19h16min de 23 de outubro de 2018
Domício Alexandre | |
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Fólis com efígie de Domício Alexandre | |
Usurpador do Império Romano do Ocidente | |
Reinado | 308/309 a 309/310 |
Antecessor(a) | Magêncio (usurpador) Maximiano (usurpador) Constantino I (oficial) |
Sucessor(a) | Magêncio (usurpador) Constantino I (oficial) |
Nascimento | século III |
Frígia ou Panônia | |
Morte | 310 |
Cirta, Diocese da África | |
Religião | Paganismo |
Lúcio Domício Alexandre (em latim: Lucius Domitius Alexander) foi um oficial e usurpador contra o césar Magêncio (r. 306–312) e seu pai Maximiano, eles próprios usurpadores contra Valério Severo (r. 305–307) e Constantino I (r. 306–337). Originalmente um vigário da África, rebela-se em 308/309 ao receber ordens para enviar seu filho de nome incerto como refém para Roma. As tropas elegeram-no Augusto e ele governou com base na África até 309/310, quando foi derrotado e morto por estrangulamento pelo prefeito pretoriano Rúfio Volusiano e pelo general Zenas.
Vida
[editar | editar código-fonte]Alexandre era nativo da Frígia, segundo Zósimo, ou da Panônia, segundo Sexto Aurélio Vítor. A data de seu nascimento é incerta, mas se sabe que era idoso quando aparece nas fontes na década de 300. É citado pela primeira vez em 308, quando ocupava o ofício de vigário da África. Talvez tenha sido o Valério Alexandre que ocupou a mesma posição entre 303 e 306, indicando, caso a associação esteja correta, que Alexandre mudou de nome ao ascender ao trono em 308 e que seu mandato durou de 303 a 308;[1] a inscrição que cita Valério Alexandre também indica que foi homem perfeitíssimo.[2]
Em 308/309, segundo Zósimo, o césar Magêncio (r. 306–312) enviou seu retrato à África para obter reconhecimento como imperador, mas as tropas resistiram por sua lealdade a Galério (r. 293–311). Magêncio ordenou que Alexandre enviasse seu filho de nome incerto para Roma como refém para garantir sua lealdade, mas ele recusou-se e foi nomeado Augusto pelo seu exército.[3] Segundo François Paschoud, o incidente foi provocado pelo conflito entre Magêncio e seu pai Maximiano, no começo de 308, e Zósimo confundiu Galério com Maximiano em seu relato.[4] André Chastagnol[5] e os autores da PIRT concordam com essa datação, mas Pierre Salama sugeriu que a usurpação de Alexandre ocorreu em 309.[6]
Em 11 de novembro, Galério reuniu a Conferência de Carnunto na qual participaram Diocleciano, Maximiano, Licínio, Maximino Daia e Constantino. Na conferência, reafirmaram-se as posições de Galério, Maximino e Constantino (o primeiro como augusto e os outros dois como césares, do Oriente e Ocidente respectivamente), enquanto Licínio foi elevado como Augusto do Ocidente, Maximiano foi removido do quadro imperial e Magêncio e Alexandre foram tidos como usurpadores.[7] Apesar da situação desfavorável, Alexandre parece ter solicitado apoio de Constantino, que parece ter cautelosamente oferecido, na esperança de pressionar Magêncio;[8] ele reconheceu Constantino em suas inscrições (CIL 8:22183 = ILS 8936), mas Constantino não o reconheceu.[9] Salama sugeriu que o pacto teria sido firmado no outono de 310.[10]
Poucas tropas regulares estavam estacionadas na África, e Alexandre recrutou getulos e mauros, mas estava vulnerável a um ataque rápido.[11] Além das províncias da África, detinha a Sardenha, governada por Lúcio Pápio Pacaciano,[12] e o mar entre Itália e África; [7] essas províncias eram encarregadas de abastecer Roma com cereais. Devido a tal situação, houve escassez de rações, levando Magêncio a aumentar os impostos, sobretudo os pagos por senadores.[13] Além disso, enviou seu prefeito pretoriano Rúfio Volusiano e Zenas para sufocar a rebelião. Aparentemente suas tropas não ofereceram muita luta devido ao despreparo em frente aos exércitos bem treinados de Volusiano e várias cidades, incluindo Cartago, foram atacadas. Alexandre fugiu a Cirta, que foi atacada e saqueada, e ele foi capturado e estrangulado. Os subordinados de Magêncio então conduziram o expurgo dos apoiantes conhecidos e suspeitos de Alexandre, com muitos sendo mortos, e aqueles que fugiram tiveram suas propriedades confiscadas.[11]
Numismática
[editar | editar código-fonte]Alexandre emitiu áureos e fólis na casa da moeda de Cartago, que Maximiano estabeleceu em 296/297. O reverso de suas moedas em sua maioria celebrava a cidade de Cartago e a província da África Proconsular, bem como aludia seu desejo de reconhecimento pelas autoridades legítimas do Império Romano. Sua cunhagem foi rara e há falsificações conhecidas.[14]
Referências
- ↑ Martindale 1971, p. 43-44.
- ↑ Martindale 1971, p. 44.
- ↑ Smith 1867, p. 126.
- ↑ Paschoud 2000, p. 213.
- ↑ Chastagnol 1962, p. 55-56.
- ↑ Salama 1954.
- ↑ a b Odahl 2004, p. 77.
- ↑ Lenski 2006, p. 65.
- ↑ Lenski 2006, p. 84, nota 32.
- ↑ Salama 1973, p. 365.
- ↑ a b Barnes 1981, p. 33.
- ↑ Martindale 1971, p. 656.
- ↑ Van Dam 2011, p. 230.
- ↑ Vagi 2000.
Bibliografia
[editar | editar código-fonte]- Barnes, Timothy D. (1981). Constantine and Eusebius. Cambridge, MA: Harvard University Press. ISBN 978-0-674-16531-1
- Chastagnol, André (1962). Les Fastes: de la préfecture de Rome au Bas-Empire. Paris: Nouvelles Éditions Latines
- Lenski, Noel Emmanuel (2006). «The Reign of Constantine». In: Lenski, Noel Emmanuel. The Cambridge companion to the Age of Constantine. Cambrígia: Cambridge University Press. ISBN 0-521-52157-2
- Martindale, J. R.; A. H. M. Jones (1971). «L. Domitius Alexander 17». The Prosopography of the Later Roman Empire, Vol. I AD 260-395. Cambrígia e Nova Iorque: Cambridge University Press
- Odahl, Charles Matson (2004). Constantine and the Christian Empire. Nova Iorque: Routledge. ISBN 0-415-38655-1
- Paschoud, François (2000). Zosime: Histoire Nouvelle. Paris: Les Belles Lettres
- Salama, Pierre (1973). Recherches numismatiques sur l'usurpateur africain L. Domitius Alexander. Glásgua: Proceedings of the International Numismatic Congress
- Salama, Pierre (1954). «A propos de l'usurpateur africain L. Dimitius Alexander». Bulletin van de Vereeniging tot Bevordering der Kennis van der Antieke. XXIX: 67-74
- Smith, William (1867). Dictionary of Greek and Roman Biography and Mythology. Boston: Little, Brown, and Company
- Van Dam, Raymond (2011). Remembering Constantine at the Milvian Bridge. Cambrígia: Cambridge University Press
- Vagi, David L. (2000). «Lucius Domitius Alexander (Valerius Alexander)». Coinage and History of the Roman Empire, c. 82 B.C.– A.D. 480. Chicago: Fitzroy Dearborn. ISBN 9781579583163