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Melisso de Samos: diferenças entre revisões

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Um estadista e comandante naval sâmio que também contribuiu com a filosofia, e produziu influência no atomismo de Leucipo e Demócrito, tornando-se um dos continuadores da escola eleática, os quais tenderam a conciliações. Inicialmente o militar, desempenhou papel de relevância na política grega, como comandante da esquadra naval que derrotou os atenienses de Péricles (441 a.C.). Praticamente este é a única ação que se sabe de sua vida e como filósofo, que tenha atingido o apogeu de sua existência pelos anos posteriores a esta batalha (444-441 a.C.). Pela sua obra depreende-se que foi mais um polemista e defensor das idéias de Parmênides de Eleia, portanto antipitagórico, e sobretudo contra Empédocles, não se sabe todavia como teria tomado contato com as doutrinas da escola ocidental. Tratou de ajustar os extremismos do eleaticismo com a filosofia jônica, tornando-se responsável pela sistematização dessa doutrina, além de mudar alguns pontos de vista, e estabeleceu que o ser é infinito, tal como é infinito no tempo, ou seja eterno. Seu principal poema foi Sobre o ser ou Sobre a Natureza, do qual se conservaram até nossos dias dez fragmentos, e morreu em lugar incerto. Simplício se referiu a um seu livro, denominando-o Tratado sobre a física ou do ente.
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Edição atual tal como às 14h08min de 11 de julho de 2020

 Nota: Se procura pela figura mitológica, veja Melisso de Creta.
Melisso de Samos
Melisso de Samos
Uma ilustração de Melisso de Samos da Crônica de Nuremberg
Nome completo Μέλισσος
Escola/Tradição Escola Eleata
Data de nascimento c. 470 a.C.
Local Ilha de Samos, Mar Egeu
Principais interesses Metafísica
Trabalhos notáveis Espaço Infinito, e uma visão monista da realidade
Era Pré-socráticos
Influências Parmênides de Eleia

Melisso de Samos (em grego clássico: Μέλισσος ὁ Σάμιος) foi um militar, político, filósofo e poeta grego.

Ele nasceu na ilha de Samos, Mar Egeu, em c.470 a.C..[1] Melisso foi um filósofo da Escola eleática, sendo, provavelmente, discípulo de Parmênides.[1]

Provavelmente o filósofo é o mesmo Melisso que Plutarco menciona como comandante da frota de Samos, que derrotou os atenienses em 442 a.C..[1]

Um estadista e comandante naval sâmio que também contribuiu com a filosofia, e produziu influência no atomismo de Leucipo e Demócrito, tornando-se um dos continuadores da escola eleática, os quais tenderam a conciliações. Inicialmente o militar, desempenhou papel de relevância na política grega, como comandante da esquadra naval que derrotou os atenienses de Péricles (441 a.C.). Praticamente este é a única ação que se sabe de sua vida e como filósofo, que tenha atingido o apogeu de sua existência pelos anos posteriores a esta batalha (444-441 a.C.). Pela sua obra depreende-se que foi mais um polemista e defensor das idéias de Parmênides de Eleia, portanto antipitagórico, e sobretudo contra Empédocles, não se sabe todavia como teria tomado contato com as doutrinas da escola ocidental. Tratou de ajustar os extremismos do eleaticismo com a filosofia jônica, tornando-se responsável pela sistematização dessa doutrina, além de mudar alguns pontos de vista, e estabeleceu que o ser é infinito, tal como é infinito no tempo, ou seja eterno. Seu principal poema foi Sobre o ser ou Sobre a Natureza, do qual se conservaram até nossos dias dez fragmentos, e morreu em lugar incerto. Simplício se referiu a um seu livro, denominando-o Tratado sobre a física ou do ente.

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Referências

  1. a b c Este artigo incorpora texto da verbete Melissus of Samos na Catholic Encyclopedia, publicação de 1913 em domínio público.