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Discussão:Fortaleza de Sagres: diferenças entre revisões

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Estive a rever este artigo com o objetivo de eventualmente prepará-lo a uma candidatura a destaque. Na generalidade, o artigo tem bastante conteúdo referenciado. Portanto, o que vou escrever deve ser lido na perspetiva de o aperfeiçoar ao máximo para AD, e não porque haja erros a corrigir. No fundo, é apenas um ''roadmap'' para orientar edições futuras.
#A secção de história dá um [[WP:PESO|peso]] muito grande a eventos recentes. Por comparação, é parca em informações sobre a construção da atual fortaleza no século XVIII. Isto acontece sobretudo na secção "Século XXI". É importante relatar ''factos'' que efectivamente aconteceram, como obras de recuperação ou instalação de equipamentos. Mas o texto perde-se muito em minúcias e notícias de jornal de ''intenções futuras'' do tipo "o ministro anunciou", "foi anunciado que", "foram disponibilizados fundos para" e várias declarações de personalidades mais adequadas a um jornal.
#A secção do "século XV", sobre a ''Vila do Infante'' e sobre a presença do Infante na zona, não é clara. Neste caso, a culpa é um bocado das fontes. Não é fácil trabalhar com este tema e a questão é um ninho de vespas. Com o exacerbar dos nacionalismos no início do século XX e mais tarde com o Estado Novo, a figura do Infante D. Henrique e da fortaleza de Sagres foi sequestrada para ser um símbolo quase mitológico da nacionalidade. E, como é habitual nestas situações, começou-se a produzir imensa especulação, distorção e ''junk science'' à volta do tema para encaixá-lo à força na narrativa oficial. E os mitos são tão fortes que mesmo 50 anos depois em democracia continua a ser difícil distinguir onde está o consenso científico atual. Por exemplo:[https://ensina.rtp.pt/artigo/vila-infante-d-henrique/ Aqui] José Hermano Saraiva é claro em dizer que a Vila do Infante se situava no Cabo de São Vicente, e não no Cabo de Sagres, uma vez que o testamento do Infante referia especificamente o Cabo de São Vicente. Contradizendo isto, o próprio site da DGPC [https://servicos.dgpc.gov.pt/pesquisapatrimonioimovel/detalhes.php?code=70550 afirma] que os vestígios da Vila estão dentro do perímetro da fortaleza. Repare-se que não andei a escavar em fontes com 70 anos, nem ligadas ao Estado Novo, nem em guias turísticos que só escrevem tretas. São duas fontes alegadamente fiáveis e recentes (RTP Ensina e DGPC), e mesmo assim contradizem-se. Face a isto, e por ser um tema polémico, acho que deveria ser tratado com mais atenção e baseado exclusivamente em publicações com rigor académico ou científico o mais recentes possíveis, que permitissem esclarecer cabalmente qual a posição atual dos historiadores sobre isto. [[Usuário:JMagalhães|JMagalhães]] ([[Usuário Discussão:JMagalhães|discussão]]) 14h03min de 17 de abril de 2024 (UTC)

Revisão das 14h03min de 17 de abril de 2024

Revisão para destaque

Estive a rever este artigo com o objetivo de eventualmente prepará-lo a uma candidatura a destaque. Na generalidade, o artigo tem bastante conteúdo referenciado. Portanto, o que vou escrever deve ser lido na perspetiva de o aperfeiçoar ao máximo para AD, e não porque haja erros a corrigir. No fundo, é apenas um roadmap para orientar edições futuras.

  1. A secção de história dá um peso muito grande a eventos recentes. Por comparação, é parca em informações sobre a construção da atual fortaleza no século XVIII. Isto acontece sobretudo na secção "Século XXI". É importante relatar factos que efectivamente aconteceram, como obras de recuperação ou instalação de equipamentos. Mas o texto perde-se muito em minúcias e notícias de jornal de intenções futuras do tipo "o ministro anunciou", "foi anunciado que", "foram disponibilizados fundos para" e várias declarações de personalidades mais adequadas a um jornal.
  2. A secção do "século XV", sobre a Vila do Infante e sobre a presença do Infante na zona, não é clara. Neste caso, a culpa é um bocado das fontes. Não é fácil trabalhar com este tema e a questão é um ninho de vespas. Com o exacerbar dos nacionalismos no início do século XX e mais tarde com o Estado Novo, a figura do Infante D. Henrique e da fortaleza de Sagres foi sequestrada para ser um símbolo quase mitológico da nacionalidade. E, como é habitual nestas situações, começou-se a produzir imensa especulação, distorção e junk science à volta do tema para encaixá-lo à força na narrativa oficial. E os mitos são tão fortes que mesmo 50 anos depois em democracia continua a ser difícil distinguir onde está o consenso científico atual. Por exemplo:Aqui José Hermano Saraiva é claro em dizer que a Vila do Infante se situava no Cabo de São Vicente, e não no Cabo de Sagres, uma vez que o testamento do Infante referia especificamente o Cabo de São Vicente. Contradizendo isto, o próprio site da DGPC afirma que os vestígios da Vila estão dentro do perímetro da fortaleza. Repare-se que não andei a escavar em fontes com 70 anos, nem ligadas ao Estado Novo, nem em guias turísticos que só escrevem tretas. São duas fontes alegadamente fiáveis e recentes (RTP Ensina e DGPC), e mesmo assim contradizem-se. Face a isto, e por ser um tema polémico, acho que deveria ser tratado com mais atenção e baseado exclusivamente em publicações com rigor académico ou científico o mais recentes possíveis, que permitissem esclarecer cabalmente qual a posição atual dos historiadores sobre isto. JMagalhães (discussão) 14h03min de 17 de abril de 2024 (UTC)Responder