António Ferro: diferenças entre revisões
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|interesses = |
|interesses = Modernismo português, Turismo, Arte Popular, Manifestações museológicas como as Grandes Exposições nacionais e Internacionais. Todas as formas de cultura. |
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|cargo = Director do |
|cargo = Editor da revista Orpheu (1915); Jornalista /1918/1933); Director do SPN - Secretariado de Propaganda Nacional (1933/1944); Director do SNI - Secretariado Nacional de Informação, Cultura Popular e Turismo (1944/1950); Diplomata (1950/1956). |
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|filhos = |
|filhos = António Gabriel de Quadros e Castro Ferro (António Quadros); Fernando Manuel de Castro e Quadros Ferro (Fernando de Castro Ferro). |
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|cônjuge = [[Fernanda de Castro]] |
|cônjuge = [[Fernanda de Castro]] |
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|nacionalidade = Português |
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|ocupação = Escritor, jornalista, político. |
|ocupação = Escritor, jornalista, político, diplomata. |
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'''António Joaquim Tavares Ferro''' <small>[[Ordem Militar de Cristo|OC]] • [[Ordem Militar de Cristo|GOC]] • [[Ordem Militar de Sant'Iago da Espada|ComSE]] • [[Ordem Militar de Sant'Iago da Espada|GOSE]]</small> ([[Lisboa]], [[17 de Agosto]] de [[1895 |
'''António Joaquim Tavares Ferro''' <small>[[Ordem Militar de Cristo|OC]] • [[Ordem Militar de Cristo|GOC]] • [[Ordem Militar de Sant'Iago da Espada|ComSE]] • [[Ordem Militar de Sant'Iago da Espada|GOSE]]</small> ([[Santa Justa (Lisboa)|Santa Justa]], [[Lisboa]], [[17 de Agosto]] de [[1895]] — [[Socorro (Lisboa)|Socorro]], Lisboa, [[11 de Novembro]] de [[1956]]), conhecido por '''António Ferro''', foi um [[escritor]], [[jornalismo|jornalista]], [[político]] e [[Diplomacia|diplomata]] [[Portugueses|português]]. Casado com a poetisa [[Fernanda de Castro]]. Foi o grande dinamizador da política cultural do [[Estado Novo (Portugal)|Estado Novo]]<ref>Revista E n.º 2487 (27 de Junho de 2020). Eça, Ferro e Companhua, pág.42</ref>. |
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==Biografia== |
==Biografia== |
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António Ferro nasceu a 17 de agosto de 1895 num terceiro andar do n.º 237 da [[Rua da Madalena]], em [[Lisboa]], no seio de uma família pequeno-burguesa. Foi batizado a 25 de dezembro de 1896 na igreja paroquial de [[Santa Justa (Lisboa)|Santa Justa]], [[Lisboa]]. O pai, António Joaquim Ferro, natural de Beja (freguesia de [[Baleizão]]), era comerciante, e a mãe, sua mulher, Helena Emília Tavares Afonso, natural de [[Tavira]], era doméstica. Um tio do lado materno, Pedro Tavares, oficial do [[Exército]], publicara alguns livros da sua lavra: ''Estudos Histórico-Militares'' (1892), e também romances, como ''Margarida'' (1900) ou ''Regenerada'' (1905).<ref name="Quadros">{{Citar web |url=http://www.fundacaoantonioquadros.pt/index.php?option=com_content&task=view&id=29&Itemid=59&limit=1&limitstart=1 |título=Biografia |autor= |data= |publicado=Fundação António Quadros |acessodata=2016-06-23}}</ref><ref>{{Citar web|url=https://digitarq.arquivos.pt/viewer?id=4817232|titulo=Livro de registo de batismos da paróquia de Santa Justa - Lisboa (1896)|acessodata=|website=digitarq.arquivos.pt|publicado=Arquivo Nacional da Torre do Tombo|pagina=37v, assento 103}}</ref> |
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António Ferro nasceu em 17 de Agosto de 1895 num terceiro andar do n.º 237 da [[Rua da Madalena]], em [[Lisboa]],<ref>Assento de baptismo nº 103, de 25/12/1896, Santa Justa, Lisboa.</ref> no seio de uma família pequeno-burguesa. |
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O prédio de sua casa ardeu integralmente no famoso «Fogo da Madalena», tinha António Ferro então 11 anos de idade. O jovem foi salvo por um bombeiro, tal como a restante família: a mãe, o pai, os irmãos Umbelina e Pedro, uma velha tia e ainda uma avó imobilizada<ref name="Quadros"/>. |
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O pai, António Joaquim Ferro, alentejano, era comerciante; a mãe, Maria Helena Tavares Afonso Ferro, algarvia, era doméstica. Um tio do lado materno, Pedro Tavares, oficial do [[Exército]], publicara alguns livros da sua lavra: ''Estudos Histórico-Militares'' (1892), e também romances, como ''Margarida'' (1900) ou ''Regenerada'' (1905)<ref name="Quadros"> {{Citar web |url=http://www.fundacaoantonioquadros.pt/index.php?option=com_content&task=view&id=29&Itemid=59&limit=1&limitstart=1 |título=Biografia |autor= |data= |publicado=Fundação António Quadros |acessodata=2016-06-23}}</ref>. |
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Em 1911, estudante do [[Liceu Camões]], é, embora cinco anos mais novo, colega e amigo de [[Mário de Sá-Carneiro]]. O poeta confia-lhe dois dos seus primeiros poemas, ''Quadras para a Desconhecida'' e ''A Um Suicida'', ambos dedicados a [[Tomás Cabreira Júnior]], com quem escrevera a peça ''Amizade'' e que se suicidara com um tiro, nas escadas do liceu, aos 20 anos de idade<ref name="Quadros"/>. |
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O prédio de sua casa ardeu integralmente no famoso «Fogo da Madalena», tinha António Ferro então 11 anos de idade. O jovem foi salvo por um bombeiro, tal como a restante família: a mãe, o pai, os irmãos Umbelina e Pedro, uma velha tia e ainda uma avó imobilizada<ref name="Quadros"> {{Citar web |url=http://www.fundacaoantonioquadros.pt/index.php?option=com_content&task=view&id=29&Itemid=59&limit=1&limitstart=1 |título=Biografia |autor= |data= |publicado=Fundação António Quadros |acessodata=2016-06-23}}</ref>. |
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Em 1912, em colaboração com [[Augusto Cunha]], seu futuro cunhado, publica ''Missal de Trovas'', livro constituído por quadras ao gosto popular dedicadas a [[Augusto Gil]] e a [[Fausto Guedes Teixeira]], que, numa edição de 1914, seriam acompanhadas de apreciações afectuosas de [[Fernando Pessoa]], [[João de Barros (1881)|João de Barros]], [[Mário de Sá-Carneiro]], [[Afonso Lopes Vieira]] e [[Augusto Gil]]<ref name="Quadros"/>. |
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Em 1911, estudante do [[Liceu Camões]], é, embora cinco anos mais novo, colega e amigo de [[Mário de Sá-Carneiro]]. O poeta confia-lhe dois dos seus primeiros poemas, ''Quadras para a Desconhecida'' e ''A Um Suicida'', ambos dedicados a [[Tomás Cabreira Júnior]], com quem escrevera a peça ''Amizade'' e que se suicidara com um tiro, nas escadas do liceu, aos 16 anos de idade<ref name="Quadros"/>. |
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De 1913 a 1918 frequenta o curso de [[Direito]] na [[Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa|Faculdade de Direito]] da [[Universidade de Lisboa]], que acabará por não concluir. Nessa altura, António Ferro, de aparência sossegada, pesada e pachorrenta, já demonstra o fôlego e a energia que o acompanharão toda a vida. Mobilizador de vontades e aglutinador de grupos, é voz activa e estimulante em tudo o que implique acção e organização<ref name="Quadros"/>. |
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Em 1912, em colaboração com Augusto Cunha, seu futuro cunhado, publica ''Missal de Trovas'', livro constituído por quadras ao gosto popular dedicadas a [[Augusto Gil]] e a [[Fausto Guedes Teixeira]], que, numa edição de 1914, seriam acompanhadas de apreciações afectuosas de [[Fernando Pessoa]], [[João de Barros (1881)|João de Barros]], [[Mário de Sá-Carneiro]], [[Afonso Lopes Vieira]] e [[Augusto Gil]]<ref name="Quadros"/>. |
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De 1913 a 1918 frequenta o curso de [[Direito]] na [[Universidade de Lisboa]], que acabará por não concluir. Nessa altura, António Ferro, de aparência sossegada, pesada e pachorrenta, já demonstra o fôlego e a energia que o acompanharão toda a vida. Mobilizador de vontades e aglutinador de grupos, é voz activa e estimulante em tudo o que implique acção e organização<ref name="Quadros"/>. |
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Em 1914, com apenas 19 anos, António Ferro surge como editor oficial da [[Revista Orpheu|Revista ''Orpheu'']], para o que foi escolhido pelo seu amigo [[Mário de Sá Carneiro]], precisamente por ser ainda menor<ref name="Quadros"/>. |
Em 1914, com apenas 19 anos, António Ferro surge como editor oficial da [[Revista Orpheu|Revista ''Orpheu'']], para o que foi escolhido pelo seu amigo [[Mário de Sá Carneiro]], precisamente por ser ainda menor<ref name="Quadros"/>. |
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Enveredando pela carreira de jornalista, foi redator-principal do diário ''O Jornal'' 1919 (órgão do Partido Republicano Conservador), jornalista de ''[[O Século (Portugal)|O Século]]'' e do ''[[Diário de Lisboa]]'', director durante alguns meses da revista '' [[Ilustração Portuguesa|Illustração Portugueza]]'' e repórter internacional do ''[[Diário de Notícias (Portugal)|Diário de Notícias]]'', para o qual entrevistou numerosas celebridades nacionais e estrangeiras. |
Enveredando pela carreira de jornalista, foi redator-principal do diário ''O Jornal'' 1919 (órgão do Partido Republicano Conservador), jornalista de ''[[O Século (Portugal)|O Século]]'' e do ''[[Diário de Lisboa]]'', director durante alguns meses da revista '' [[Ilustração Portuguesa|Illustração Portugueza]]'' e repórter internacional do ''[[Diário de Notícias (Portugal)|Diário de Notícias]]'', para o qual entrevistou numerosas celebridades nacionais e estrangeiras. |
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Teve colaboração, em prosa e em verso, na II série da revista ''[[Alma Nova (revista)|Alma nova]]'' <ref |
Teve colaboração, em prosa e em verso, na II série da revista ''[[Alma Nova (revista)|Alma nova]]'' <ref>{{Citar web |autor=Rita Correia |data=19 de julho de 2011 |título=Ficha histórica:Alma nova: revista ilustrada (II Série) (1915-1918) |url= http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/FichasHistoricas/AlmaNovaIIserie.pdf|publicado=[[Hemeroteca Municipal de Lisboa]] |acessodata=13 de março de 2015}}</ref> (1915-1918), ''Exílio'' (1915) e na segunda série de ''Contemporânea'' (1922-1924). Em 1921 publicou o manifesto modernista ''Nós''. Em livro, publicou conferências, reportagens, entrevistas, contos, o livro de aforismos e paradoxos ''Teoria da Indiferença'' (1920) e o "romance fragmentário" ''Leviana'' (1921). Também se encontra colaboração da sua autoria na revista [[Ilustração (revista)|Ilustração]] <ref>{{Citar web |autor=Rita Correia |data=16 de Junho de 2009 |título=Ficha histórica: Ilustração (1926-)|url= http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/FichasHistoricas/Ilustracao.pdf|formato=pdf |publicado=[[Hemeroteca Municipal de Lisboa]] |acessodata=6 de Novembro de 2014}}</ref> iniciada em 1926. |
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Depois de ter sido simpatizante do [[Partido Republicano Português|Partido Republicano]], António Ferro evoluiu para [[Sidónio Pais|sidonista]], republicano conservador (próximo de [[Filomeno da Câmara de Melo Cabral|Filomeno da Câmara]]). |
Depois de ter sido simpatizante do [[Partido Republicano Português|Partido Republicano]], António Ferro evoluiu para [[Sidónio Pais|sidonista]], republicano conservador (próximo de [[Filomeno da Câmara de Melo Cabral|Filomeno da Câmara]]). |
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Sob o [[Estado Novo (Portugal)|Estado Novo]], António Ferro abraçou a carreira política, tendo dirigido o [[Secretariado da Propaganda Nacional]] (SPN), sob a tutela da presidência do Conselho de Ministros. Foi ele quem sugeriu a Salazar em 1932 a criação de um organismo que fizesse propaganda aos feitos do regime e foi dele, também, a formulação doutrinária, a partir desse ano, da chamada [[Política do Espírito]], nome que teve em Portugal a política de fomento cultural subordinada aos fins políticos do regime. Depois de em Dezembro de 1932 ter publicado no ''Diário de Notícias'' uma série de entrevistas com o Presidente do Conselho de Ministros, reunidas em livro em 1933 (''Salazar, o Homem e a Obra''), Ferro foi chamado a assumir, como director do SPN, criado em Outubro de 1933, as funções simultâneas de chefe da propaganda e de responsável pela política cultural do Estado Novo. O organismo manteve o nome até final da [[II Guerra Mundial]], quando passou a designar-se [[Secretariado Nacional de Informação]] (SNI). Ferro foi o seu director até 1949, quando partiu para a legação portuguesa em [[Berna]]. |
Sob o [[Estado Novo (Portugal)|Estado Novo]], António Ferro abraçou a carreira política, tendo dirigido o [[Secretariado da Propaganda Nacional]] (SPN), sob a tutela da presidência do Conselho de Ministros. Foi ele quem sugeriu a Salazar em 1932 a criação de um organismo que fizesse propaganda aos feitos do regime e foi dele, também, a formulação doutrinária, a partir desse ano, da chamada [[Política do Espírito]], nome que teve em Portugal a política de fomento cultural subordinada aos fins políticos do regime. Depois de em Dezembro de 1932 ter publicado no ''Diário de Notícias'' uma série de entrevistas com o Presidente do Conselho de Ministros, reunidas em livro em 1933 (''Salazar, o Homem e a Obra''), Ferro foi chamado a assumir, como director do SPN, criado em Outubro de 1933, as funções simultâneas de chefe da propaganda e de responsável pela política cultural do Estado Novo. O organismo manteve o nome até final da [[II Guerra Mundial]], quando passou a designar-se [[Secretariado Nacional de Informação]] (SNI). Ferro foi o seu director até 1949, quando partiu para a legação portuguesa em [[Berna]]. |
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Desenvolveu grande actividade nas áreas da propaganda interna e externa, edição, radiodifusão, cinema, teatro, bailado, jornalismo, turismo e actividades culturais em geral. Foi comissário-geral das exposições internacionais de Paris (1937) e de Nova Iorque (1939), teve um papel determinante na grande realização do [[Estado Novo (Portugal)|Estado Novo]] que foi a [[Exposição do Mundo Português]] (1940), tendo dirigido a ''[[Revista dos Centenários]]'' <ref |
Desenvolveu grande actividade nas áreas da propaganda interna e externa, edição, radiodifusão, cinema, teatro, bailado, jornalismo, turismo e actividades culturais em geral. Foi comissário-geral das exposições internacionais de Paris (1937) e de Nova Iorque (1939), teve um papel determinante na grande realização do [[Estado Novo (Portugal)|Estado Novo]] que foi a [[Exposição do Mundo Português]] (1940), tendo dirigido a ''[[Revista dos Centenários]]'' <ref>{{Citar web |autor=Helena Bruto da Costa |título=Ficha histórica:Revista dos Centenários (1939-1940) |url=http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/FichasHistoricas/RevistadosCentenarios.pdf |publicado=[[Hemeroteca Municipal de Lisboa]] |acessodata=29 de Maio de 2015}}</ref>, órgão de propaganda da mesma. Foi fundador do [[Museu de Arte Popular (Portugal)|Museu de Arte Popular]], da [[Companhia Portuguesa de Bailado Verde Gaio]] (1940) e presidente da [[Emissora Nacional]] (1941). No plano do turismo, foi por sua iniciativa que foram criadas as [[Pousadas de Portugal|Pousadas]] a partir de 1941-1942. Foi também fundador, em 1941, da revista de arte e turismo ''[[Panorama (revista portuguesa de arte e turismo)|Panorama]]'' e dirigiu em parceria com [[Lourival Fontes]] a revista luso-brasileira ''[[Atlântico: revista luso-brasileira|Atlântico]]'' <ref>{{Citar web |autor=Helena Roldão|data=12 de Outubro de 2012 |título=Ficha histórica:Atlântico: revista luso-brasileira (1942-1950)|url=http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/FichasHistoricas/Atlantico.pdf |formato=pdf |publicado=[[Hemeroteca Municipal de Lisboa]] |acessodata=25 de Novembro de 2019}}</ref>. |
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{{Carece de fontes2|data=abril de 2017|Como homem de cultura desde sempre muito ligado aos meios artísticos, Ferro serviu-se do organismo que dirigiu para defender e divulgar alguns dos artistas mais arrojados do seu tempo. Travou lutas com os conservadores do regime em defesa da [[arte moderna]], mas pessoalmente renegou o "modernismo" literário da sua juventude.}} |
{{Carece de fontes2|data=abril de 2017|Como homem de cultura desde sempre muito ligado aos meios artísticos, Ferro serviu-se do organismo que dirigiu para defender e divulgar alguns dos artistas mais arrojados do seu tempo. Travou lutas com os conservadores do regime em defesa da [[arte moderna]], mas pessoalmente renegou o "modernismo" literário da sua juventude.}} |
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De 1949 a 1954 foi Ministro Plenipotenciário de Portugal na legação em Berna<ref>{{citar web|URL=https://idi.mne.pt/pt/titulares/673-representacao-na-suica-titulares.html|título=Suíça (Confederação Helvética) - Titulares|autor=Ministério dos Negócios Estrangeiros|data=|publicado=|acessodata=14-1-2018|arquivourl=https://web.archive.org/web/20180115001540/https://idi.mne.pt/pt/titulares/673-representacao-na-suica-titulares.html|arquivodata=2018-01-15|urlmorta=yes}}</ref> e de 1954 a 1956 em Roma.<ref>{{citar web|URL=https://idi.mne.pt/pt/titulares/666-italia.html|título=Itália - Titulares|autor=Ministério dos Negócios Estrangeiros|data=|publicado=|acessodata=14-1-2018|arquivourl=https://web.archive.org/web/20180115001521/https://idi.mne.pt/pt/titulares/666-italia.html|arquivodata=2018-01-15|urlmorta=yes}}</ref> |
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António Ferro foi casado com a poetisa [[Fernanda de Castro]], pai do escritor [[António Quadros]] e avô da escritora [[Rita Ferro]]. |
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António Ferro foi casado com a poetisa [[Fernanda de Castro]], pai de António Gabriel de Quadros e Castro Ferro (o escritor António Quadros); Fernando Manuel de Castro e Quadros Ferro (o editor e tradutor Fernando de Castro Ferro). |
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{{Carece de fontes2|data=abril de 2017|António Ferro morreu a 11 de Novembro de 1956 em Lisboa.}} |
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António Ferro morreu a 11 de novembro de 1956, aos 61 anos, vítima de colecistite (perfuração coberta da vesícula biliar), no [[Hospital de São José]], freguesia do [[Socorro (Lisboa)|Socorro]], em Lisboa. |
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== Obras == |
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<ref>http://fabricadesites.fcsh.unl.pt/ghispanicas/2019/05/08/antonio-ferro/</ref><ref>{{Citar web|url=https://digitarq.arquivos.pt/viewer?id=7666286|titulo=Livro de registo de óbitos da 8.ª Conservatória do Registo Civil de Lisboa - Hospital de São José (12-10-1956 a 16-11-1956)|acessodata=|website=digitarq.arquivos.pt|publicado=Arquivo Nacional da Torre do Tombo|pagina=1743v, assento 3484}}</ref> |
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[[Ficheiro:Book cover of Teoria da Indiferença by António Ferro, 1920.JPG|thumb|Capa do livro ''Teoria da Indiferença'', 1920]] |
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* ''Missal de Trovas" (1912) - de colaboração com Augusto Cunha |
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==Obra publicada e inédita== |
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* ''As Grandes Trágicas do Silêncio'' (1917) |
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* ''O Ritmo da Paisagem" (1918) |
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1912: ''Missal de Trovas'', em colaboração com Augusto Cunha. Prefácios de João de Barros, Fernando Pessoa, Mário de Sá-Carneiro, Afonso Lopes Vieira, João Lúcio, Júlio Dantas, Alberto Osório de Castro, Augusto Gil. Capa: Rodríguez Castañé. Lisboa: Livraria Ferreira, 1912. |
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* ''Árvore de Natal'' (1920) |
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* ''Teoria da Indiferença (1920) |
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1917: ''As Grandes Trágicas do Silêncio''. Capa: Armando Basto. Lisboa: edição do autor, 1917. |
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* ''Árvore de Natal'' (1920) |
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* ''Leviana'' (1921) |
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1918: ''O Ritmo da Paisagem''. |
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* ''Gabriele d'Annunzio e Eu'' (1922) |
|||
Lisboa: edição do autor, 1918. |
|||
* ''A Idade do Jazz-Band'' (1923) |
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* ''Batalha de Flores'' (1923) |
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1920: ''Teoria da Indiferença''. |
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* ''A Amadora dos Fenómenos'' (1925) |
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Capa: Armando Basto. |
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* ''Viagem à Volta das Ditaduras'' (1927) |
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Lisboa: Portugália Editora, 1920. ''Árvore de Natal''. |
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* ''Salazar, o Homem e a Obra'' (1933) |
|||
Capa: Jorge Barradas. |
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* ''Homens e Multidões'' (1941) |
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Lisboa: Portugália Editora, 1920. |
|||
* ''D. Manuel II, o Desventurado'' (1954). |
|||
* ''Saudades de Mim'' (editado postumamente, em 1957) |
|||
1921: ''Teoria da Indiferença''. |
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Capa: Armando Basto. |
|||
Lisboa: Portugália Editora, 1921. ''Colette, Willy, Colette''. |
|||
Capa: António Soares. |
|||
Lisboa/Rio de Janeiro: H. Antunes-Editor, 1921. ''Leviana. Novela em fragmentos''. |
|||
Capa e ilustrações: António Soares. |
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Lisboa/Rio de Janeiro: H. Antunes & Cª Editores, 1921. ''Nós''. |
|||
Lisboa: edição do autor, [1921]. |
|||
1922: ''Gabriel d’Annunzio e Eu''. |
|||
Capa: Bernardo Marques. |
|||
Lisboa: Portugália Editora, 1922. |
|||
1923: ''A Arte de Bem Morrer''. |
|||
Prefácio de Menotti del Picchia. |
|||
Capa: Almada Negreiros. |
|||
Rio de Janeiro: H. Antunes & Cª Editores, 1923. ''A Idade do Jazz-Band''. |
|||
Prefácios de Carlos Malheiro Dias, Guilherme de Almeida, Ronald de Carvalho. |
|||
Rio de Janeiro: H. Antunes & Cª Editores, 1923. ''Batalha de Flores''. |
|||
Capa: António Soares. |
|||
Rio de Janeiro: H. Antunes & Cª Editores, 1923. |
|||
''Leviana. Novela em fragmentos''. |
|||
Capa e ilustrações: António Soares. |
|||
Lisboa: Roger Delraux, 1923. |
|||
1924: ''Mar Alto''. |
|||
Lisboa: Portugália Editora, 1924. |
|||
1925: ''A Amadora dos Fenómenos''. |
|||
Capa: Bernardo Marques. |
|||
Porto: Livraria Civilização, 1925. |
|||
1927: ''Viagem à Volta das Ditaduras''. |
|||
Prefácio de Filomeno da Câmara. |
|||
Capa: Bernardo Marques. |
|||
Lisboa: Empresa «Diário de Notícias», 1927. |
|||
1929: ''Praça da Concórdia''. |
|||
Prefácio do autor. |
|||
Capa: Bernardo Marques. |
|||
Lisboa: Empresa Nacional de Publicidade, 1929. |
|||
''Leviana. Novela em fragmentos''. |
|||
Capa e ilustrações: António Soares. |
|||
Lisboa: Roger Delraux, 1929. |
|||
1930: ''Novo Mundo, Mundo Novo''. |
|||
Capa: Bernardo Marques. |
|||
Lisboa: Portugal/Brasil, 1930. |
|||
1931: ''Hollywood, Capital das Imagens''. |
|||
Prólogo do autor. |
|||
Capa: Bernardo Marques. |
|||
Lisboa: Portugal/Brasil, 1931. |
|||
1933: ''Salazar: O Homem e a sua Obra''. |
|||
Prefácio de Oliveira Salazar. |
|||
Lisboa: Empresa Nacional de Publicidade, 1933. |
|||
[com edições publicadas posteriormente em francês, inglês, italiano, espanhol, polaco e concani]. |
|||
Prefácio da República Espanhola. |
|||
Prefácio do autor. |
|||
Lisboa: Empresa Nacional de Publicidade, 1933. |
|||
1934: ''Salazar: Le Portugal et son Chef''. |
|||
Prefácio de Oliveira Salazar. |
|||
Paris : Éditions Bernard Grasset, 1934. |
|||
1935: ''Salazar y su Jefe''. |
|||
Prefácio de Oliveira Salazar. |
|||
Santiago de Chile: Biblioteca Ercilla, 1935. |
|||
1936: ''Dyktator Wspolczesnej Portugalji Salazar''. |
|||
Prefácio de Oliveira Salazar. |
|||
Warszawa, Bibljoteka Polska, 1936. |
|||
1939: ''Salazar; Portugal and her Leader''. |
|||
Prefácio de Oliveira Salazar. |
|||
London: Faber and Faber Limited, 1939. |
|||
1941: ''Homens e Multidões''. |
|||
Prólogo do autor. |
|||
Lisboa: Bertrand, 1941. |
|||
1943: ''Dez Anos de Política do Espírito 1933 1943''. |
|||
Lisboa: Edições SNI, 1943. |
|||
1949: ''Apontamentos para uma Exposição''. |
|||
Colecção “Politica do Espírito”. |
|||
Lisboa: Edições SNI, 1949. |
|||
''Arte Moderna''. |
|||
Colecção “Politica do Espírito”. |
|||
Lisboa: Edições SNI, 1949. |
|||
''Artes Decorativas''. |
|||
Colecção “Politica do Espírito”. |
|||
Lisboa: Edições SNI, 1949. |
|||
''Eça de Queiroz e o Centenário do seu Nascimento''. |
|||
Colecção “Politica do Espírito”. |
|||
Lisboa: Edições SNI, 1949. |
|||
''Estados Unidos da Saudade''. |
|||
Colecção “Política de Espírito”. |
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Lisboa: Edições SNI, 1949. |
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''Imprensa Estrangeira''. |
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Colecção “Politica do Espírito”. |
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Lisboa: Edições SNI, 1949. |
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''Jogos Florais''. |
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Colecção “Politica do Espírito”. |
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Lisboa: Emissora Nacional, 1949. |
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''Museu de Arte Popular''. |
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Colecção “Politica do Espírito”. |
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Lisboa: Edições SNI, 1949. |
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''Panorama dos Centenários 1140-1640''. |
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Colecção “Politica do Espírito”. |
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Lisboa: Edições SNI, 1949. |
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''Turismo Fonte de Riqueza e de Poesia''. |
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Colecção “Politica do Espírito”. |
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Lisboa: Edições SNI, 1949. |
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1950: ''Prémios Literários 1934 1947''. |
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Colecção “Politica do Espírito”. |
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Lisboa: Edições SNI, 1950. |
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''Problemas da Rádio''. |
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Colecção “Politica do Espírito”. |
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Lisboa: Edições SNI, 1950. |
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''Sociedades de Recreio''. |
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Colecção “Politica do Espírito”. |
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Lisboa: Edições SNI, 1950. |
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''Teatro e Cinema 1936-1949''. |
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Colecção “Politica do Espírito”. |
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Lisboa: Edições SNI, 1950. |
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1954: ''D. Manuel II, o Desventurado''. |
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Lisboa: Livraria Bertrand, 1954. |
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1957: ''Saudades de Mim''. |
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Prefácio de António Quadros. |
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Lisboa: Livraria Bertrand, 1957. |
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1978: ''Salazar: o homem e a sua obra''. |
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Prefácio de Oliveira Salazar. |
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Lisboa: Edições do Tempo, 1978. |
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1979: ''Leviana. Novela em fragmentos''. |
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Capa e ilustrações: António Soares. |
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Lisboa: Roger Delraux, 1979. |
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''Teoria da Indiferença''. |
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Capa: Armando Basto. |
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Lisboa: Portugália Editora, 1979. |
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1982: ''Salazar: o homem e a sua obra''. |
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Prefácio de Oliveira Salazar. |
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Lisboa: Edições Fernando Pereira, 1982. |
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1989: ''Batalha de Flores''. |
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Prefácio de António Quadros. |
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Capa: António Soares. |
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Lisboa: Europress, 1989. |
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1996: ''Leviana''. |
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Capa: Francisco Providência. |
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Colecção “Brevíssima Portuguesa”, n.º 13. |
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Lisboa: Contexto Editora, 1996. |
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2003: ''Entrevistas de António Ferro a Salazar''. |
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Prefácio de Fernando Rosas. |
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Lisboa: Parceria A. M. Pereira, 2003. |
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2007: ''Entrevistas a Salazar''. |
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Prefácio de Fernando Rosas. |
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Lisboa: Parceria A. M. Pereira, 2007. |
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2016: ''Novo Mundo, Mundo Novo'' (fac-simile). |
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Capa: Bernardo Marques. |
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Lisboa: A Bela e Monstro, Editores/Jornal Público, 2016. |
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2018: ''Algumas Memórias do Bom Jesus do Monte'' |
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Coautoria: Camilo Castelo Branco, Raul Brandão, António Ferro, António Manuel Couto Viana. |
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Coordenação: Eduardo Jorge Madureira Lopes. |
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Braga: Fundação Bracara Augusta, 2018. |
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Inéditos: ''A suspeita'' (episódio dramático em um acto e dois quadros, assinado com o pseudónimo «João Simples», terminado a 4 de Setembro de 1912). |
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''Confissão Pública'' (diário). |
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''Eu não sei dançar'' (peça em 3 actos). |
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''O Estandarte'' (peça em 3 actos).<ref name=":0">{{Citar web|url=http://www.fundacaoantonioquadros.pt/|titulo=Fundação António Quadros - EDITORIAL, por Mafalda Ferro|acessodata=2020-12-19|website=www.fundacaoantonioquadros.pt}}</ref> |
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==Homenagens== |
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* A 4 de Novembro de 1941 recebeu a Grã-Cruz da [[Ordem da Coroa da Roménia|Ordem da Coroa]] da [[Reino da Roménia|Roménia]] <ref>http://www.fundacaoantonioquadros.pt/index.php?option=com_content&task=view&id=233&Itemid=329</ref> |
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* A 29 de Outubro de 1943 foi elevado a Grande-Oficial da Ordem Militar de Cristo.<ref name="OHn">{{citar web |url=http://www.ordens.presidencia.pt/?idc=153 |título=Cidadãos Nacionais Agraciados com Ordens Portuguesas|autor=|data=|publicado=Presidência da República Portuguesa|acessodata=2015-09-11 |notas=Resultado da busca de "António Joaquim Tavares Ferro".}}</ref> |
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==Ver também== |
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== Bibliografia == |
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* {{Citar livro |último1=Leal |primeiro1=Ernesto Castro| título=António Ferro; Espaço Político e Imaginário Social: (1918-32) |local=Lisboa |editora=Edições Cosmos |ano=1994 |ISBN=978-972-8081-33-2}} |
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Edição atual tal como às 22h14min de 3 de julho de 2024
Esta página contém uma lista de referências no fim do texto, mas as suas fontes não são claras porque não são citadas no corpo do artigo, o que compromete a confiabilidade das informações. (Abril de 2017) |
António Ferro | |
---|---|
Nascimento | 17 de agosto de 1895 Santa Justa, Lisboa, Portugal |
Morte | 11 de novembro de 1956 (61 anos) Socorro, Lisboa, Portugal |
Nacionalidade | Português |
Cônjuge | Fernanda de Castro |
Filho(a)(s) | António Gabriel de Quadros e Castro Ferro (António Quadros); Fernando Manuel de Castro e Quadros Ferro (Fernando de Castro Ferro). |
Ocupação | Escritor, jornalista, político, diplomata. |
Cargo | Editor da revista Orpheu (1915); Jornalista /1918/1933); Director do SPN - Secretariado de Propaganda Nacional (1933/1944); Director do SNI - Secretariado Nacional de Informação, Cultura Popular e Turismo (1944/1950); Diplomata (1950/1956). |
Magnum opus | Novo Mundo, Mundo Novo |
Principais interesses | Modernismo português, Turismo, Arte Popular, Manifestações museológicas como as Grandes Exposições nacionais e Internacionais. Todas as formas de cultura. |
António Joaquim Tavares Ferro OC • GOC • ComSE • GOSE (Santa Justa, Lisboa, 17 de Agosto de 1895 — Socorro, Lisboa, 11 de Novembro de 1956), conhecido por António Ferro, foi um escritor, jornalista, político e diplomata português. Casado com a poetisa Fernanda de Castro. Foi o grande dinamizador da política cultural do Estado Novo[1].
Biografia
[editar | editar código-fonte]António Ferro nasceu a 17 de agosto de 1895 num terceiro andar do n.º 237 da Rua da Madalena, em Lisboa, no seio de uma família pequeno-burguesa. Foi batizado a 25 de dezembro de 1896 na igreja paroquial de Santa Justa, Lisboa. O pai, António Joaquim Ferro, natural de Beja (freguesia de Baleizão), era comerciante, e a mãe, sua mulher, Helena Emília Tavares Afonso, natural de Tavira, era doméstica. Um tio do lado materno, Pedro Tavares, oficial do Exército, publicara alguns livros da sua lavra: Estudos Histórico-Militares (1892), e também romances, como Margarida (1900) ou Regenerada (1905).[2][3]
O prédio de sua casa ardeu integralmente no famoso «Fogo da Madalena», tinha António Ferro então 11 anos de idade. O jovem foi salvo por um bombeiro, tal como a restante família: a mãe, o pai, os irmãos Umbelina e Pedro, uma velha tia e ainda uma avó imobilizada[2].
Em 1911, estudante do Liceu Camões, é, embora cinco anos mais novo, colega e amigo de Mário de Sá-Carneiro. O poeta confia-lhe dois dos seus primeiros poemas, Quadras para a Desconhecida e A Um Suicida, ambos dedicados a Tomás Cabreira Júnior, com quem escrevera a peça Amizade e que se suicidara com um tiro, nas escadas do liceu, aos 20 anos de idade[2].
Em 1912, em colaboração com Augusto Cunha, seu futuro cunhado, publica Missal de Trovas, livro constituído por quadras ao gosto popular dedicadas a Augusto Gil e a Fausto Guedes Teixeira, que, numa edição de 1914, seriam acompanhadas de apreciações afectuosas de Fernando Pessoa, João de Barros, Mário de Sá-Carneiro, Afonso Lopes Vieira e Augusto Gil[2].
De 1913 a 1918 frequenta o curso de Direito na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, que acabará por não concluir. Nessa altura, António Ferro, de aparência sossegada, pesada e pachorrenta, já demonstra o fôlego e a energia que o acompanharão toda a vida. Mobilizador de vontades e aglutinador de grupos, é voz activa e estimulante em tudo o que implique acção e organização[2].
Em 1914, com apenas 19 anos, António Ferro surge como editor oficial da Revista Orpheu, para o que foi escolhido pelo seu amigo Mário de Sá Carneiro, precisamente por ser ainda menor[2].
Enveredando pela carreira de jornalista, foi redator-principal do diário O Jornal 1919 (órgão do Partido Republicano Conservador), jornalista de O Século e do Diário de Lisboa, director durante alguns meses da revista Illustração Portugueza e repórter internacional do Diário de Notícias, para o qual entrevistou numerosas celebridades nacionais e estrangeiras.
Teve colaboração, em prosa e em verso, na II série da revista Alma nova [4] (1915-1918), Exílio (1915) e na segunda série de Contemporânea (1922-1924). Em 1921 publicou o manifesto modernista Nós. Em livro, publicou conferências, reportagens, entrevistas, contos, o livro de aforismos e paradoxos Teoria da Indiferença (1920) e o "romance fragmentário" Leviana (1921). Também se encontra colaboração da sua autoria na revista Ilustração [5] iniciada em 1926.
Depois de ter sido simpatizante do Partido Republicano, António Ferro evoluiu para sidonista, republicano conservador (próximo de Filomeno da Câmara).
Interessou-se e aprofundou conhecimentos sobre o fascismo e os regimes autoritários da época, como ficou patente na sua colectânea de entrevistas Viagem à Volta das Ditaduras (1927). Entrevistou Benito Mussolini três vezes, em Roma (na última entrevista, Mussolini ofereceu a Ferro dois retratos seus com dedicatória, um deles destinado a Salazar, que o colocou emoldurado sobre a sua secretária). Também Hitler concedeu uma breve entrevista a Ferro (que não se chegou a concretizar, segundo a sua neta Rita Ferro), bem como o ditador espanhol Primo de Rivera.
Sob o Estado Novo, António Ferro abraçou a carreira política, tendo dirigido o Secretariado da Propaganda Nacional (SPN), sob a tutela da presidência do Conselho de Ministros. Foi ele quem sugeriu a Salazar em 1932 a criação de um organismo que fizesse propaganda aos feitos do regime e foi dele, também, a formulação doutrinária, a partir desse ano, da chamada Política do Espírito, nome que teve em Portugal a política de fomento cultural subordinada aos fins políticos do regime. Depois de em Dezembro de 1932 ter publicado no Diário de Notícias uma série de entrevistas com o Presidente do Conselho de Ministros, reunidas em livro em 1933 (Salazar, o Homem e a Obra), Ferro foi chamado a assumir, como director do SPN, criado em Outubro de 1933, as funções simultâneas de chefe da propaganda e de responsável pela política cultural do Estado Novo. O organismo manteve o nome até final da II Guerra Mundial, quando passou a designar-se Secretariado Nacional de Informação (SNI). Ferro foi o seu director até 1949, quando partiu para a legação portuguesa em Berna.
Desenvolveu grande actividade nas áreas da propaganda interna e externa, edição, radiodifusão, cinema, teatro, bailado, jornalismo, turismo e actividades culturais em geral. Foi comissário-geral das exposições internacionais de Paris (1937) e de Nova Iorque (1939), teve um papel determinante na grande realização do Estado Novo que foi a Exposição do Mundo Português (1940), tendo dirigido a Revista dos Centenários [6], órgão de propaganda da mesma. Foi fundador do Museu de Arte Popular, da Companhia Portuguesa de Bailado Verde Gaio (1940) e presidente da Emissora Nacional (1941). No plano do turismo, foi por sua iniciativa que foram criadas as Pousadas a partir de 1941-1942. Foi também fundador, em 1941, da revista de arte e turismo Panorama e dirigiu em parceria com Lourival Fontes a revista luso-brasileira Atlântico [7].
De 1949 a 1954 foi Ministro Plenipotenciário de Portugal na legação em Berna[8] e de 1954 a 1956 em Roma.[9]
António Ferro foi casado com a poetisa Fernanda de Castro, pai de António Gabriel de Quadros e Castro Ferro (o escritor António Quadros); Fernando Manuel de Castro e Quadros Ferro (o editor e tradutor Fernando de Castro Ferro).
António Ferro morreu a 11 de novembro de 1956, aos 61 anos, vítima de colecistite (perfuração coberta da vesícula biliar), no Hospital de São José, freguesia do Socorro, em Lisboa. [10][11]
Obra publicada e inédita
[editar | editar código-fonte]1912: Missal de Trovas, em colaboração com Augusto Cunha. Prefácios de João de Barros, Fernando Pessoa, Mário de Sá-Carneiro, Afonso Lopes Vieira, João Lúcio, Júlio Dantas, Alberto Osório de Castro, Augusto Gil. Capa: Rodríguez Castañé. Lisboa: Livraria Ferreira, 1912.
1917: As Grandes Trágicas do Silêncio. Capa: Armando Basto. Lisboa: edição do autor, 1917.
1918: O Ritmo da Paisagem. Lisboa: edição do autor, 1918.
1920: Teoria da Indiferença. Capa: Armando Basto. Lisboa: Portugália Editora, 1920. Árvore de Natal. Capa: Jorge Barradas. Lisboa: Portugália Editora, 1920.
1921: Teoria da Indiferença. Capa: Armando Basto. Lisboa: Portugália Editora, 1921. Colette, Willy, Colette. Capa: António Soares. Lisboa/Rio de Janeiro: H. Antunes-Editor, 1921. Leviana. Novela em fragmentos. Capa e ilustrações: António Soares. Lisboa/Rio de Janeiro: H. Antunes & Cª Editores, 1921. Nós. Lisboa: edição do autor, [1921].
1922: Gabriel d’Annunzio e Eu. Capa: Bernardo Marques. Lisboa: Portugália Editora, 1922.
1923: A Arte de Bem Morrer. Prefácio de Menotti del Picchia. Capa: Almada Negreiros. Rio de Janeiro: H. Antunes & Cª Editores, 1923. A Idade do Jazz-Band. Prefácios de Carlos Malheiro Dias, Guilherme de Almeida, Ronald de Carvalho. Rio de Janeiro: H. Antunes & Cª Editores, 1923. Batalha de Flores. Capa: António Soares. Rio de Janeiro: H. Antunes & Cª Editores, 1923. Leviana. Novela em fragmentos. Capa e ilustrações: António Soares. Lisboa: Roger Delraux, 1923.
1924: Mar Alto. Lisboa: Portugália Editora, 1924.
1925: A Amadora dos Fenómenos. Capa: Bernardo Marques. Porto: Livraria Civilização, 1925.
1927: Viagem à Volta das Ditaduras. Prefácio de Filomeno da Câmara. Capa: Bernardo Marques. Lisboa: Empresa «Diário de Notícias», 1927.
1929: Praça da Concórdia. Prefácio do autor. Capa: Bernardo Marques. Lisboa: Empresa Nacional de Publicidade, 1929. Leviana. Novela em fragmentos. Capa e ilustrações: António Soares. Lisboa: Roger Delraux, 1929.
1930: Novo Mundo, Mundo Novo. Capa: Bernardo Marques. Lisboa: Portugal/Brasil, 1930.
1931: Hollywood, Capital das Imagens. Prólogo do autor. Capa: Bernardo Marques. Lisboa: Portugal/Brasil, 1931.
1933: Salazar: O Homem e a sua Obra. Prefácio de Oliveira Salazar. Lisboa: Empresa Nacional de Publicidade, 1933. [com edições publicadas posteriormente em francês, inglês, italiano, espanhol, polaco e concani]. Prefácio da República Espanhola. Prefácio do autor. Lisboa: Empresa Nacional de Publicidade, 1933.
1934: Salazar: Le Portugal et son Chef. Prefácio de Oliveira Salazar. Paris : Éditions Bernard Grasset, 1934.
1935: Salazar y su Jefe. Prefácio de Oliveira Salazar. Santiago de Chile: Biblioteca Ercilla, 1935.
1936: Dyktator Wspolczesnej Portugalji Salazar. Prefácio de Oliveira Salazar. Warszawa, Bibljoteka Polska, 1936.
1939: Salazar; Portugal and her Leader. Prefácio de Oliveira Salazar. London: Faber and Faber Limited, 1939.
1941: Homens e Multidões. Prólogo do autor. Lisboa: Bertrand, 1941.
1943: Dez Anos de Política do Espírito 1933 1943. Lisboa: Edições SNI, 1943.
1949: Apontamentos para uma Exposição. Colecção “Politica do Espírito”. Lisboa: Edições SNI, 1949. Arte Moderna. Colecção “Politica do Espírito”. Lisboa: Edições SNI, 1949. Artes Decorativas. Colecção “Politica do Espírito”. Lisboa: Edições SNI, 1949. Eça de Queiroz e o Centenário do seu Nascimento. Colecção “Politica do Espírito”. Lisboa: Edições SNI, 1949. Estados Unidos da Saudade. Colecção “Política de Espírito”. Lisboa: Edições SNI, 1949. Imprensa Estrangeira. Colecção “Politica do Espírito”. Lisboa: Edições SNI, 1949. Jogos Florais. Colecção “Politica do Espírito”. Lisboa: Emissora Nacional, 1949. Museu de Arte Popular. Colecção “Politica do Espírito”. Lisboa: Edições SNI, 1949. Panorama dos Centenários 1140-1640. Colecção “Politica do Espírito”. Lisboa: Edições SNI, 1949. Turismo Fonte de Riqueza e de Poesia. Colecção “Politica do Espírito”. Lisboa: Edições SNI, 1949.
1950: Prémios Literários 1934 1947. Colecção “Politica do Espírito”. Lisboa: Edições SNI, 1950. Problemas da Rádio. Colecção “Politica do Espírito”. Lisboa: Edições SNI, 1950. Sociedades de Recreio. Colecção “Politica do Espírito”. Lisboa: Edições SNI, 1950. Teatro e Cinema 1936-1949. Colecção “Politica do Espírito”. Lisboa: Edições SNI, 1950.
1954: D. Manuel II, o Desventurado. Lisboa: Livraria Bertrand, 1954.
1957: Saudades de Mim. Prefácio de António Quadros. Lisboa: Livraria Bertrand, 1957.
1978: Salazar: o homem e a sua obra. Prefácio de Oliveira Salazar. Lisboa: Edições do Tempo, 1978.
1979: Leviana. Novela em fragmentos. Capa e ilustrações: António Soares. Lisboa: Roger Delraux, 1979. Teoria da Indiferença. Capa: Armando Basto. Lisboa: Portugália Editora, 1979.
1982: Salazar: o homem e a sua obra. Prefácio de Oliveira Salazar. Lisboa: Edições Fernando Pereira, 1982.
1989: Batalha de Flores. Prefácio de António Quadros. Capa: António Soares. Lisboa: Europress, 1989.
1996: Leviana. Capa: Francisco Providência. Colecção “Brevíssima Portuguesa”, n.º 13. Lisboa: Contexto Editora, 1996.
2003: Entrevistas de António Ferro a Salazar. Prefácio de Fernando Rosas. Lisboa: Parceria A. M. Pereira, 2003.
2007: Entrevistas a Salazar. Prefácio de Fernando Rosas. Lisboa: Parceria A. M. Pereira, 2007.
2016: Novo Mundo, Mundo Novo (fac-simile). Capa: Bernardo Marques. Lisboa: A Bela e Monstro, Editores/Jornal Público, 2016.
2018: Algumas Memórias do Bom Jesus do Monte Coautoria: Camilo Castelo Branco, Raul Brandão, António Ferro, António Manuel Couto Viana. Coordenação: Eduardo Jorge Madureira Lopes. Braga: Fundação Bracara Augusta, 2018.
Inéditos: A suspeita (episódio dramático em um acto e dois quadros, assinado com o pseudónimo «João Simples», terminado a 4 de Setembro de 1912). Confissão Pública (diário). Eu não sei dançar (peça em 3 actos). O Estandarte (peça em 3 actos).[12]
Homenagens
[editar | editar código-fonte]- A 5 de Outubro de 1930 foi feito Oficial da Ordem Militar de Nosso Senhor Jesus Cristo[13]
- A 23 de Setembro de 1931 foi feito Comendador da Antiga, Nobilíssima e Esclarecida Ordem Militar de Sant'Iago da Espada, do Mérito Científico, Literário e Artístico[13]
- A 4 de Março de 1941 foi elevado a Grande-Oficial da Antiga, Nobilíssima e Esclarecida Ordem Militar de Sant'Iago da Espada, do Mérito Científico, Literário e Artístico[13]
- A 4 de Novembro de 1941 recebeu a Grã-Cruz da Ordem da Coroa da Roménia [14]
- A 29 de Outubro de 1943 foi elevado a Grande-Oficial da Ordem Militar de Nosso Senhor Jesus Cristo.[13]
Ver também
[editar | editar código-fonte]Referências
- ↑ Revista E n.º 2487 (27 de Junho de 2020). Eça, Ferro e Companhua, pág.42
- ↑ a b c d e f «Biografia». Fundação António Quadros. Consultado em 23 de junho de 2016
- ↑ «Livro de registo de batismos da paróquia de Santa Justa - Lisboa (1896)». digitarq.arquivos.pt. Arquivo Nacional da Torre do Tombo. p. 37v, assento 103
- ↑ Rita Correia (19 de julho de 2011). «Ficha histórica:Alma nova: revista ilustrada (II Série) (1915-1918)» (PDF). Hemeroteca Municipal de Lisboa. Consultado em 13 de março de 2015
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- ↑ Helena Bruto da Costa. «Ficha histórica:Revista dos Centenários (1939-1940)» (PDF). Hemeroteca Municipal de Lisboa. Consultado em 29 de Maio de 2015
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- ↑ Ministério dos Negócios Estrangeiros. «Suíça (Confederação Helvética) - Titulares». Consultado em 14 de janeiro de 2018. Arquivado do original em 15 de janeiro de 2018
- ↑ Ministério dos Negócios Estrangeiros. «Itália - Titulares». Consultado em 14 de janeiro de 2018. Arquivado do original em 15 de janeiro de 2018
- ↑ http://fabricadesites.fcsh.unl.pt/ghispanicas/2019/05/08/antonio-ferro/
- ↑ «Livro de registo de óbitos da 8.ª Conservatória do Registo Civil de Lisboa - Hospital de São José (12-10-1956 a 16-11-1956)». digitarq.arquivos.pt. Arquivo Nacional da Torre do Tombo. p. 1743v, assento 3484
- ↑ «Fundação António Quadros - EDITORIAL, por Mafalda Ferro». www.fundacaoantonioquadros.pt. Consultado em 19 de dezembro de 2020
- ↑ a b c d «Cidadãos Nacionais Agraciados com Ordens Portuguesas». Resultado da busca de "António Joaquim Tavares Ferro". Presidência da República Portuguesa. Consultado em 11 de setembro de 2015
- ↑ http://www.fundacaoantonioquadros.pt/index.php?option=com_content&task=view&id=233&Itemid=329
Bibliografia
[editar | editar código-fonte]- Ferro, Mafalda; Ferro, Rita (1999). Retrato de uma família: Fernanda de Castro, António Ferro, António Quadros. Lisboa: Círculo de Leitores. ISBN 972-42-1910-0
- Guedes, Fernando (1997). António Ferro e a sua Política do Espírito. Inclui antologia de textos de António Ferro. Lisboa: Academia Portuguesa da História. ISBN 978-972-624-111-9
- Henriques, Raquel Pereira (1990). António Ferro: estudo e antologia. Lisboa: Publicações Alfa
- Leal, Ernesto Castro (1994). António Ferro; Espaço Político e Imaginário Social: (1918-32). Lisboa: Edições Cosmos. ISBN 978-972-8081-33-2 Verifique
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(ajuda)
Ligações externas
[editar | editar código-fonte]- Nascidos em 1895
- Mortos em 1956
- Naturais de Lisboa
- Escritores de Portugal
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