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Revolta dos Condes: diferenças entre revisões

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== Curso ==
== Curso ==
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A revolta foi causada pela recusa do rei (em sua ausência – ele estava na Normandia desde 1073) em sancionar o casamento entre Ema (filha de Guilherme FitzOsbern, 1.º Conde de Hereford e Adelissa de Tosny) e [[Raul de Gael]], Conde de East Anglia em 1075. Casaram-se da mesma forma.
A revolta foi causada pela recusa do rei (em sua ausência – ele estava na Normandia desde 1073) em sancionar o casamento entre Ema (filha de Guilherme FitzOsbern, 1.º Conde de Hereford e Adelissa de Tosny) e [[Raul de Gael]], Conde da Ânglia Oriental em 1075. Casaram-se da mesma forma.


Então, na ausência de Guilherme, Raul, [[Rogério de Breteuil]], 2.º Conde de Hereford (seu novo cunhado), e Waltheof, 1.º Conde de Northumberland começaram a revolta; mas foram assolados por desastres. Waltheof logo perdeu o coração e confessou a conspiração a [[Lanfranc|Lanfranco]], [[arcebispo de Cantuária]], que pediu ao Conde Rogério para voltar à sua lealdade, e, finalmente, o [[Excomunhão|excomungou]] junto aos seus seguidores, e, em seguida, a Guilherme, que estava na [[Normandia]].<ref>{{Citar livro |sobrenome=Harper-Bill |nome=Christopher |título=Medieval East Anglia |subtítulo= |idioma=inglês |edição= |local= |editora=Boydell Press |ano=2005 |página=169 |páginas= |volumes= |isbn=1843831511 }}</ref>
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Rogério, que deveria trazer a sua força a partir do oeste para juntar-se a Raul, foi mantida em cheque no [[rio Severn]] pela ''fyrd'' de Worcestershire que o bispo inglês Wulfstan trouxe para o campo contra ele. Raul, no entanto, encontrou uma força muito superior sob os bispos guerreiros Odo de Bayeux e Godofredo de Montbray (este último ordenou que todos os rebeldes deveriam ter o seu pé direito cortado), perto de [[Cambridge]] e se retirou às pressas para [[Norwich]], perseguido pelo exército real. Deixando Ema defender o [[Castelo de Norwich]], Raul embarcou para a [[Dinamarca]] em busca de ajuda. Ele finalmente voltou para a Inglaterra com uma frota de 200 navios sob [[Canuto IV da Dinamarca|Canuto]] e Hakon, mas eles não conseguiram fazer nada eficaz.
Rogério, que deveria trazer a sua força a partir do oeste para juntar-se a Raul, foi mantida em cheque no [[rio Severn]] pela ''fyrd'' de [[Worcestershire]] que o bispo inglês Vulstano trouxe para o campo contra ele. Raul, no entanto, encontrou uma força muito superior sob os bispos guerreiros Odo de Bayeux e Godofredo de Montbray (este último ordenou que todos os rebeldes deveriam ter o seu pé direito cortado), perto de [[Cambridge]] e se retirou às pressas para [[Norwich]], perseguido pelo exército real. Deixando Ema defender o [[Castelo de Norwich]], Raul embarcou para a [[Dinamarca]] em busca de ajuda. Ele finalmente voltou para a Inglaterra com uma frota de 200 navios sob [[Canuto IV da Dinamarca|Canuto]] e Hakon, mas eles não conseguiram fazer nada eficaz.


Enquanto isso, a [[Ema de Guader, Condessa de Norfolk|condessa]] resistiu em Norwich até que ela obteve termos para ela e seus seguidores, que foram privados de suas terras, mas foram autorizados a terem 40 dias para deixar o reino. A condessa se ​​retirou para sua propriedade, na Bretanha, onde foi acompanhada por seu marido.
Enquanto isso, a [[Ema de Guader, Condessa de Norfolk|condessa]] resistiu em Norwich até que ela obteve termos para ela e seus seguidores, que foram privados de suas terras, mas foram autorizados a terem 40 dias para deixar o reino. A condessa se ​​retirou para sua propriedade, na Bretanha, onde foi acompanhada por seu marido.


== Resultados ==
== Resultados ==
* Raul foi privado de todas as suas terras e de seu Condado.
* Raul foi privado de todas as suas terras e de seu condado.
* Rogério foi julgado antes do Grande Conselho, privado de suas terras e condado, e condenado à prisão perpétua; mas ele foi libertado, com outros presos políticos, após a morte de Guilherme I em 1087.
* Rogério foi julgado antes do Grande Conselho, privado de suas terras e de seu condado, e condenado à prisão perpétua. Porém ele foi libertado, com outros presos políticos, após a morte de Guilherme I em 1087.
* Retornando à Inglaterra com Guilherme, Waltheof foi preso, e depois de ser levado duas vezes antes para corte do rei foi condenado à morte. No dia 31 de maio de 1076, ele foi decapitado na Colina de St. Giles, perto de [[Winchester]].<ref>{{Citar livro |sobrenome=Chisholm |nome=Hugh |título=The Encyclopædia britannica |subtítulo= |idioma=inglês |edição=11 |local= |editora=The Encyclopædia Britannica Company |ano=1911 |páginas= |volumes= |isbn= }}</ref> Disse ter sido um homem de imensa força física, fraco e pouco confiável ainda devoto e caridoso, e assim foi considerado pelos ingleses como um mártir, e milagres foram ditos a terem acontecido em seu túmulo em [[Crowland]].
* Retornando à Inglaterra com Guilherme, Valteofo foi preso, e depois de ser levado duas vezes antes para a corte do rei, foi condenado à morte. No dia 31 de maio de 1076, ele foi [[Decapitação|decapitado]] na colina de St. Giles, perto de [[Winchester]].<ref>{{Citar livro |sobrenome=Chisholm |nome=Hugh |título=The Encyclopædia britannica|idioma=inglês |edição=11|editora=The Encyclopædia Britannica Company |ano=1911}}</ref> Disse ter sido um homem de imensa força física, fraco e pouco confiável ainda devoto e caridoso, e assim foi considerado pelos ingleses como um mártir, e milagres foram ditos a terem acontecido em seu túmulo em [[Crowland]].


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Edição atual tal como às 19h15min de 29 de julho de 2024

A revolta dos Condes em 1075 foi uma rebelião de três condes contra Guilherme I de Inglaterra (Guilherme, o Conquistador). Foi o último grave ato de resistência contra o rei inglês após a conquista normanda.[1]

Guilherme, o Conquistador.

A revolta foi causada pela recusa do rei (em sua ausência – ele estava na Normandia desde 1073) em sancionar o casamento entre Ema (filha de Guilherme FitzOsbern, 1.º Conde de Hereford e Adelissa de Tosny) e Raul de Gael, Conde da Ânglia Oriental em 1075. Casaram-se da mesma forma.

Então, na ausência de Guilherme, Raul, Rogério de Breteuil, 2.º Conde de Hereford (seu novo cunhado), e Valteofo, 1.º Conde da Nortúmbria começaram a revolta; mas foram assolados por desastres. Valteofo logo perdeu o coração e confessou a conspiração a Lanfranco, arcebispo de Cantuária, que pediu ao conde Rogério para voltar à sua lealdade, e, finalmente, o excomungou junto aos seus seguidores, e, em seguida, a Guilherme, que estava na Normandia.[2]

Rogério, que deveria trazer a sua força a partir do oeste para juntar-se a Raul, foi mantida em cheque no rio Severn pela fyrd de Worcestershire que o bispo inglês Vulstano trouxe para o campo contra ele. Raul, no entanto, encontrou uma força muito superior sob os bispos guerreiros Odo de Bayeux e Godofredo de Montbray (este último ordenou que todos os rebeldes deveriam ter o seu pé direito cortado), perto de Cambridge e se retirou às pressas para Norwich, perseguido pelo exército real. Deixando Ema defender o Castelo de Norwich, Raul embarcou para a Dinamarca em busca de ajuda. Ele finalmente voltou para a Inglaterra com uma frota de 200 navios sob Canuto e Hakon, mas eles não conseguiram fazer nada eficaz.

Enquanto isso, a condessa resistiu em Norwich até que ela obteve termos para ela e seus seguidores, que foram privados de suas terras, mas foram autorizados a terem 40 dias para deixar o reino. A condessa se ​​retirou para sua propriedade, na Bretanha, onde foi acompanhada por seu marido.

  • Raul foi privado de todas as suas terras e de seu condado.
  • Rogério foi julgado antes do Grande Conselho, privado de suas terras e de seu condado, e condenado à prisão perpétua. Porém ele foi libertado, com outros presos políticos, após a morte de Guilherme I em 1087.
  • Retornando à Inglaterra com Guilherme, Valteofo foi preso, e depois de ser levado duas vezes antes para a corte do rei, foi condenado à morte. No dia 31 de maio de 1076, ele foi decapitado na colina de St. Giles, perto de Winchester.[3] Disse ter sido um homem de imensa força física, fraco e pouco confiável ainda devoto e caridoso, e assim foi considerado pelos ingleses como um mártir, e milagres foram ditos a terem acontecido em seu túmulo em Crowland.

Referências

  1. Horspool, David (2009). The English Rebel (em inglês). [S.l.]: Penguin UK. ISBN 0670918261 
  2. Harper-Bill, Christopher (2005). Medieval East Anglia (em inglês). [S.l.]: Boydell Press. p. 169. ISBN 1843831511 
  3. Chisholm, Hugh (1911). The Encyclopædia britannica (em inglês) 11 ed. [S.l.]: The Encyclopædia Britannica Company