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{{Ver desambig|prefixo=Se procura|pelo álbum homônimo|Destiny's Child (álbum)}}
{{Info/Música/artista
| imagem = Destiny's Child Group.jpg
| imagem_tamanho = 290px
| imagem_legenda = A última e mais exitosa formação do Destiny Child, da esquerda para a direita: [[Kelly Rowland]], [[Beyoncé]] e [[Michelle Williams (cantora)|Michelle Williams]].
| fundo = grupo_ou_banda
| origem = [[Houston]], [[Texas]]
| país = [[Estados Unidos]]
| gênero = [[R&B contemporâneo|R&B]]{{·}}''[[Música pop|pop]]''
| período = {{hlist|1990–2006|2013|2018}}
| gravadora = [[Elektra Records|Elektra]]{{·}}[[Columbia Records|Columbia]]
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| afiliações =
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| website = {{URL|destinyschild.com/}}
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| exintegrantes = [[Beyoncé]]<br>[[Kelly Rowland]]<br>[[Michelle Williams (cantora)|Michelle Williams]]<br>[[LaTavia Roberson]]<br>[[LeToya Luckett]]<br>[[Farrah Franklin]]
}}
'''Destiny's Child''' foi um ''[[girl group]]'' americano de [[R&B contemporâneo|R&B]], cuja formação final e mais conhecida incluía as cantoras [[Beyoncé]], [[Kelly Rowland]] e [[Michelle Williams (cantora)|Michelle Williams]]. Formado em 1997 em [[Houston]], [[Texas]], as integrantes do Destiny's Child começaram sua carreira musical em 1990, pertencendo a um grupo musical intitulando '''Girl's Tyme''', que incluía em sua formação Beyoncé, Kelly, [[LaTavia Roberson]] e [[LeToya Luckett]], entre outras.<ref>{{citar web|url=http://www.mtv.com/news/articles/1504044/destinys-childs-long-road-fame.jhtml|título=Destiny's Child's Long Road To Fame (The Song Isn't Called 'Survivor' For Nothing)|publicado=MTV|acessodata=2018-02-21}}</ref> Após anos de busca por um contrato de gravação, o quarteto assinou com a [[Columbia Records]] em 1997, sob o nome de Destiny's Child. O grupo ganhou maior reconhecimento comercial após o lançamento de seu segundo [[álbum de estúdio]], ''[[The Writing's on the Wall]]'' (1999), que continha os ''singles'' número um na [[Billboard 200|''Billboard'' 100]]: "[[Bills, Bills, Bills]]" e "[[Say My Name]]". Apesar do sucesso crítico e comercial, o Destiny's Child foi afetado por conflitos internos e turbulências judiciais, quando as integrantes Roberson e Luckett tentaram separar o grupo do seu gerenciador, [[Mathew Knowles]], alegando que ele possuía um favoritismo injusto por Beyoncé e Rowland.

No início de 2000, tanto Roberson quanto Luckett foram substituídas por Williams e [[Farrah Franklin]]; no entanto, Franklin saiu do grupo depois de cinco meses, deixando o Destiny's Child como um trio. Seu terceiro álbum, ''[[Survivor (álbum de Destiny's Child)|Survivor]]'' (2001), que contém canções com letras que os critícos interpretaram como uma resposta aos conflitos internos do grupo, lançou os sucessos mundiais "[[Independent Women]]", "[[Survivor (canção)|Survivor]]" e "[[Bootylicious]]". Em 2002, elas anunciaram um hiato e se reuniram dois anos depois para o lançamento de seu quarto e último álbum de estúdio, ''[[Destiny Fulfilled]]'' (2004), que incluiu sucessos internacionais como "[[Lose My Breath]]" e "[[Soldier (canção de Destiny's Child)|Soldier]]". Desde sua dissolução oficial em 2006, Beyoncé, Rowland e Williams se reuniram algumas vezes, inclusive no [[Lista de atrações do show do intervalo do Super Bowl|intervalo]] do [[Super Bowl XLVII|Super Bowl de 2013]] e no festival [[Coachella Valley Music and Arts Festival|Coachella]] de 2018.

Até a dissolução, o Destiny's Child havia vendido mais de 60 milhões de discos e ''singles'' em todo o mundo.<ref>{{citar jornal|último =Waxman|primeiro =Olivia|título=Beyoncé and Destiny's Child to Release Original Track for First Time in Eight Years|url=http://entertainment.time.com/2013/01/11/beyonce-and-destinys-child-to-release-original-track-for-first-time-in-eight-years/|publicado=time.com|acessodata=8 de maio de 2020}}</ref> A revista ''[[Billboard]]'' classificou o grupo como um dos maiores trios musicais de todos os tempos,<ref name="BillboardTrios">{{citar web|título=Billboard Greatest Trios of All Time|url=https://www.billboard.com/bbcom/greatesttrios/2006/destinys_child.jsp|obra=[[Billboard]]|acessodata=8 de maio de 2020|arquivourl=https://web.archive.org/web/20080430084937/http://www.billboard.com/bbcom/greatesttrios/2006/destinys_child.jsp|arquivodata=8 de maio de 2020|ligação inativa=sim}}</ref> a nona artista/banda mais bem sucedida dos anos 2000,<ref>{{citar web|língua=en|url=https://www.billboard.com/articles/news/266420/artists-of-the-decade|título=Artists of the Decade|obra=Billboard|publicado=Prometheus Global Media|página=1|acessodata=8 de maio de 2020}}</ref> colocando o grupo no número 68 em sua lista dos 100 Artistas Mais Bem Sucedidos de Todos os Tempos em 2008<ref>{{citar web|língua=en|url=https://www.billboard.com/charts/greatest-hot-100-artists|título=The Billboard Hot 100 All-Time Top Artists |obra=Billboard |publicado=Nielsen Business Media, Inc|acessodata=8 de maio de 2020}}</ref> e em dezembro de 2016, a revista classificou o Destiny's Child como o 90.º artista de ''dance'' de maior sucesso da história.<ref>{{citar web|url=http://www.billboard.com/charts/greatest-top-dance-club-artists|título=Greatest of All Time Top Dance Club Artists : Page 1|língua=en|acessodata=8 de maio de 2020}}</ref> O Destiny's Child foi indicado a catorze [[Grammy Award]]s, vencendo duas vezes nas categorias de Melhor Performance de R&B por um Duo ou Grupo com Vocais e uma vez como [[Grammy Award para Best R&B Song|Melhor Canção de R&B]].

== Biografia ==
=== 1990—97: Começo de carreira e Girl's Tyme ===
[[Imagem:Panoramic Houston skyline.jpg|220px|thumb|direita|Visão panorâmica de [[Houston]], [[Estados Unidos]], cidade onde o grupo se formou.]]
Em 1990, [[Beyoncé]] conheceu a ''[[rapper]]'' [[LaTavia Roberson]] na cidade de [[Houston]], [[Texas]], durante uma audição que buscava formar um novo [[girl group|grupo feminino]].<ref name="Kaufman"/> Elas passaram a integrar um conjunto de ''[[rap]]''.<ref name="Kaufman"/> [[Kelly Rowland]], que se mudou para a casa de Beyoncé por causa de problemas familiares, posteriormente juntou-se a elas em 1992.<ref name="lgt"/> Originalmente nomeado de Girl's Tyme, o grupo consistia em seis integrantes, incluindo Támaor Davis e as irmãs Nikki e Nina Taylor.<ref name="Web">{{citar web|url=https://webputz.com.br/noticia/527106/o-inicio-de-uma-historia-de-sucesso-e-polemicas-do-destinys-child|título=O início de uma história de sucesso e polêmicas do Destiny’s Child|língua=en|publicado=WebPutz|acessodata=8 de maio de 2020}}</ref><ref name="bio">{{citar web|título=Beyoncé Knowles: Biography|url=https://web.archive.org/web/20090324070610/https://www.notablebiographies.com/news/Ge-La/Knowles-Beyonc.html|obra=Biography forum|acessodata=8 de maio de 2020|urlmorta=yes|arquivourl=https://www.notablebiographies.com/news/Ge-La/Knowles-Beyonc.html|arquivodata=8 de maio de 2020}}</ref> Pouco tempo depois de criado, o Girl's Tyme começou a atrair atenção nacional:<ref name="Web"/> Ao tomar ciência de sua existência, o produtor de [[R&B contemporâneo|R&B]] da [[Costa Oeste dos Estados Unidos|costa oeste americana]], Arne Frager, voou para Houston para conhecer as garotas.<ref name="Web"/> Ele as trouxe para o estúdio Plant Recordings, no norte da [[Califórnia]], para gravar algumas canções, dando predileção aos vocais de Beyoncé, porque Frager acreditava que a personalidade dela se destacava sobre as demais e que ela possuía uma maior capacidade para cantar.<ref name="Web"/> Com a intenção de atrair a atenção de alguma gravadora disposta a contrata-las, ele decidiu estreá-las no ''[[Star Search]]'', o maior [[Talent show|''show'' de talentos]] da TV americana na época.<ref name="Web"/> No entanto, elas perderam a competição, porque, segundo Beyoncé, o grupo fez escolhas erradas;<ref>{{citar notícia|último=Farley|primeiro=Christopher John|título=Call of the Child|url=https://web.archive.org/web/20071128090228/http://content.time.com/time/magazine/article/0,9171,94003,00.html|obra=Time|língua=en|acessodata=8 de maio de 2020|urlmorta=yes|arquivourl=http://content.time.com/time/magazine/article/0,9171,94003,00.html|arquivodata=8 de maio de 2020}}</ref> para ela, a decisão de apresentarem um número de ''rap'' foi equivocada e, ao invés disso, elas deveriam ter cantando.<ref name="Kaufman"/>

Após a derrota do Girl's Tyme, o pai de Beyoncé, [[Mathew Knowles]], voluntariamente dedicou seu tempo para gerencia-las.<ref name="Web"/><ref name="VH1Driven">{{citar livro|url=https://books.google.com.br/books?id=wrttCQAAQBAJ&pg=PA444&lpg=PA444&dq=Driven:+Beyonce+Knowles+vh1&source=bl&ots=l1WbLalDhU&sig=ACfU3U3HrPbo6a1G-Eg7jtwsR5iADemqIA&hl=pt-BR&sa=X&ved=2ahUKEwj14Nm7gJnpAhWcGLkGHd2KA1QQ6AEwB3oECAsQAQ#v=onepage&q=Driven%3A%20Beyonce%20Knowles%20vh1&f=false |autor=J. Randy Taraborrelli|titulo=Becoming Beyoncé: The Untold Story|editora=EDUFBA |data=2009|pagina=444 |acessodata=8 de maio de 2020}}</ref> Em 1993, ele começou a reformular o grupo, retirando Támar Davis e as Irmãs Taylor e incluindo [[LeToya Luckett]] em seus lugares, assim, a banda passou ter quatro integrantes.<ref name="Kaufman"/><ref name="Web"/> Além disso, a sonoridade do Girl's Tyme também foi alterada, passando do ''rap'' para o R&B.<ref name="Kaufman"/><ref name="Web"/> Com a intenção de se aperfeiçoarem, as garotas começaram a dedicar algum tempo dos seus dias a ensaiar em uma igreja de Houston, nos quintais de casa e no [[salão de beleza]] de propriedade da mãe de Beyoncé, Tina.<ref name="lgt">{{citar web|último=Boucher|primeiro=Geoff|url=https://www.latimes.com/archives/la-xpm-2001-jul-01-ca-17550-story.html|titulo=Destiny, Manifest|data=1 de julho de 2001|acessodata=1 de novembro de 2016|obra=[[Los Angeles Times]]}}</ref> O grupo passou a criar coreografias no salão e às vezes recebiam dicas dos clientes.<ref name="lgt"/> Durante os dias sem escola, Girl's Tyme se apresentava em pequenos ''shows'' locais.<ref name="lgt"/> Quando o verão chegava, Mathew Knowles estabelecia um "campo de treinamento" para treiná-las em exercícios de dança e vocais.<ref name="DunnDate">{{citar notícia|url=https://www.theguardian.com/theobserver/2001/jun/10/life1.lifemagazine5|título=Date with destiny|último=Dunn|primeiro=Jancee|língua=en|acessodata=8 de maio de 2020|obra=The Observer|arquivourl=https://web.archive.org/web/20090117214946/https://www.theguardian.com/theobserver/2001/jun/10/life1.lifemagazine5|arquivodata=8 de maio de 2020|urlmorta=yes}}</ref> Após um treinamento rigoroso, elas começaram a atuar como artistas de abertura para grupos de R&B, em ascensão da época, como [[SWV]], [[Dru Hill]] e Immature.<ref name="Kaufman"/> Tina Knowles passou a desenhar os figurinos usados pelo grupo em suas performances.<ref name="DunnDate"/>

Ao longo dos primeiros anos de sua carreira, Girl's Tyme mudou seu nome para Something Fresh, Cliché, The Dolls entre outros.<ref name="GillingsSoul">{{citar notícia|url=https://www.essence.com/news/destinys-child-soul-survivors/|título=Destiny's Child: Soul-Survivors|último=Gillings|primeiro=Andrew|língua=en|acessodata=3 de maio de 2020|obra=Essence|arquivourl=https://web.archive.org/web/20081015053632/https://www.essence.com/news/destinys-child-soul-survivors/|arquivodata=28 de novembro de 2007|urlmorta=yes}}</ref> O grupo assinou com a [[Elektra Records]] sob o nome de Destiny, mas foi alterado vários meses depois, antes que elas pudessem lançar qualquer material.<ref name="VH1Driven"/> Nesse período, a busca por um contrato de gravação começou a afetar a família Knowles: em 1995, Mathew renunciou ao seu emprego como vendedor de equipamentos médicos,<ref name="Web"/> uma medida que fez reduzir a renda de sua família pela metade e ocasionou em uma breve separação com Tina, devido à pressão.<ref name="Web"/><ref name="VH1Driven"/> Em 1997, elas finalmente mudaram seu nome para Destiny's Child, inspiradas por uma passagem contida no [[Livro de Isaías]] da [[Bíblia]].<ref name="Kaufman"/> Mathew Knowles ajudou na negociação de um contrato com a [[Columbia Records]], que assinou com o grupo no mesmo ano.<ref name="Kaufman"/><ref name="bio"/> Antes de assinar com a gravadora, o Destiny's Child já havia gravado várias faixas em [[Oakland, Califórnia]], sob a produção de [[D'wayne Wiggins]] do [[Tony! Toni! Toné!]], incluindo uma faixa intitulada "Killing Time", que segundo a gravadora, apesar de incitantes, elas já detinham uma "qualidade única".<ref name="Stacy-Deanne"/> A canção foi posteriormente inclusa na trilha sonora do filme ''[[Men in Black]]''.<ref name="Kaufman"/><ref name="Stacy-Deanne">{{Citar livro|autor1=Kenyatta, Kelly|autor2=Lowery, Natasha|título=Alicia Keys, Ashanti, Beyoncé, Destiny's Child, Jennifer Lopez & Mya: Divas of the New Millennium|url=https://books.google.com/books?id=1ZGMcUEvkyEC&pg=PA60|publicado=Amber Books Publishing|ano=2005|número=0-9749779-6-9|língua=en|acessodata=3 de maio de 2020}}</ref>

=== 1997—2000: ''Destiny's Child'', ''The Writing's on the Wall'' e mudanças de formação ===
Em 27 de outubro de 1997, é lançado o ''single'' de estreia do Destiny's Child, "[[No, No, No]]".<ref name="Kaufman"/> Seu [[Destiny's Child (álbum)|álbum de estreia homônimo]] alcançou o número 77 na tabela [[Billboard 200|''Billboard'' 200]] e 14 na genérica [[Top R&B/Hip-Hop Albums]].<ref name="BillAlbumChart">{{citar web|língua=en|url=https://archive.ph/1ZD4k|título=Destiny's Child (''Billboard'' 200)|obra=Billboard|publicado=Nielsen Business Media, Inc|acessodata=8 de maio de 2020}}</ref><ref name="BillR&BChart">{{citar web|língua=en|url=https://archive.ph/zYgze|título=Destiny's Child (Top R&B/Hip-Hop Albums)|obra=Billboard|publicado=Nielsen Business Media, Inc|acessodata=8 de maio de 2020}}</ref> O projeto conseguiu vender mais de um milhão de unidades nos Estados Unidos, obtendo uma [[Certificações por vendas de gravação musical#Certificação RIAA (por vendas nos Estados Unidos)|certificação de platina]] pela [[Recording Industry Association of America]] (RIAA).<ref name="RIAA">{{citar web|língua=en|url=https://www.riaa.com/gold-platinum/?tab_active=default-award&se=DESTINY%27S+CHILD#search_section|título=Gold and Platinum|publicado=Recording Industry Association of America|acessodata=8 de maio de 2020|arquivourl=https://web.archive.org/web/20151219133356/https://www.riaa.com/gold-platinum/?tab_active=default-award&se=DESTINY%27S+CHILD#search_section|ligação inativa=sim|arquivodata=8 de maio de 2020}}</ref> Uma versão ''remixada'' de "No, No, No" foi lançada, alcançando o número um na [[Hot R&B/Hip-Hop Singles & Tracks]] e três na [[Billboard Hot 100|''Billboard'' Hot 100]].<ref name="BillSingleChart">{{citar web|língua=en|url=https://archive.ph/P96V9|título=Destiny's Child (''Billboard'' 100)|obra=Billboard|publicado=Nielsen Business Media, Inc|acessodata=4 de maio de 2020}}</ref><ref name="BillSingleR&BChart">{{citar web|língua=en|url=https://archive.ph/5B1mJ|título=Destiny's Child (''Billboard'' Hot R&B/Hip-Hop Singles & Tracks)|obra=Billboard|publicado=Nielsen Business Media, Inc|acessodata=4 de maio de 2020}}</ref> Seu ''single'' de acompanhamento, "[[With Me|With Me Part 1]]" falhou em repetir o sucesso de seu predecessor.<ref name="BillR&BChart"/><ref name="BillSingleChart"/> Na sequência, o grupo participou de uma música da trilha sonora do filme ''[[Why Do Fools Fall in Love]]'' (1998) e lançou "[[Get on the Bus]]", que teve um lançamento limitado na Europa e em outros mercados.<ref>{{citar revista|url=https://americanradiohistory.com/Archive-Music-and-Media/90s/1999/MM-1999-01-30.pdf|título=Eurochart Hot 100 Singles|revista=Music & Media|volume=16|número=5|página=25|data=30 de janeiro de 1999|acessodata=8 de maio de 2020}}</ref> Nos [[Soul Train Music Award]]s, o Destiny's Child ganhou três condecorações, incluindo o de Melhor Artista Revelação.<ref name="Kaufman"/><ref>{{citar web|URL=http://www.mtv.com/news/1425316/destinys-child-erykah-badu-mary-j-blige-and-lil-kim-big-winners-at-lady-of-soul-awards/|título=Destiny's Child, Erykah Badu, Mary J. Blige And Lil' Kim Big Winners at Lady of Soul Awards|língua=en|autor=|data=9 de abril de 1998|obra=MTV|ligação inativa=sim|arquivourl=https://web.archive.org/web/20070717070757/http://www.mtv.com/news/1425316/destinys-child-erykah-badu-mary-j-blige-and-lil-kim-big-winners-at-lady-of-soul-awards/|arquivodata=8 de maio de 2020}}</ref> Beyoncé considerou a estreia do grupo bem-sucedida, porém não tão grandiosa, alegando que um disco de sonoridade ''[[neo soul]]'' havia soado maduro demais para elas naquele momento.<ref name="Anthony">{{citar notícia|língua=en|último=Anthony|primeiro=James|título=Of course you can lose yourself|url=http://arts.guardian.co.uk/filmandmusic/story/0,,1852025,00.html|obra=The Guardian|acessodata=4 de maio de 2020|localização=Londres|arquivourl=https://archive.today/20121211061848/http://arts.guardian.co.uk/filmandmusic/story/0,,1852025,00.html|ligação inativa=sim|arquivodata=8 de maio de 2020}}</ref> Após o sucesso de seu álbum de estreia, o Destiny's Child voltou aos estúdios para começar a produzir seu segundo álbum de estúdio, recrutando novos produtores, incluindo [[Kevin Briggs|Kevin "She'kspere" Briggs]] e [[Rodney Jerkins]].<ref name="Kaufman"/> Em julho de 1999, ''[[The Writing's on the Wall]]'' é liberado, alcançado o número cinco na ''Billboard'' 200 e o dois na Top R&B/Hip-Hop Albums.<ref name="BillAlbumChart"/><ref name="BillR&BChart"/> "[[Bills, Bills, Bills]]" foi lançado como o primeiro ''single'' do projeto e liderou a ''Billboard'' 100, tornando-se a primeira música do grupo a alcançar essa posição da tabela.<ref name="BillSingleChart"/> O disco foi considerado inovador pelas integrantes do grupo, impulsionando suas carreiras e as apresentando a um público mais amplo.<ref name="DunnDate"/><ref name="FlynnLose">{{citar notícia|língua=en|url=https://www.theguardian.com/music/2006/aug/18/urban.popandrock|título=Of course you can lose yourself|último=Flynn|primeiro=Paul|acessodata=4 de maio de 2020|obra=The Guardian|arquivourl=https://web.archive.org/web/20100714153604/https://www.theguardian.com/music/2006/aug/18/urban.popandrock|ligação inativa=sim|arquivodata=8 de maio de 2020}}</ref>

{{multiple image
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| footer = [[Michelle Williams (cantora)|Michelle Williams]] (''imagem'') se juntou ao grupo substituindo Roberson e Luckett.

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}}
Em dezembro de 1999, Luckett e Roberson tentaram separar o grupo de seu empresário, alegando que ele as repassavam uma parcela desproporcional dos lucros e favorecia injustamente Beyoncé e Rowland.<ref name="Kaufman"/> Embora elas nunca tivessem a intenção de deixar a banda, quando o vídeo de "[[Say My Name]]", o terceiro ''single'' do ''The Writing's on the Wall'', estreou em fevereiro de 2000, ambas descobriram que duas novas integrantes estavam em seus lugares ao lado de Beyoncé e Rowland.<ref>{{citar web|primeiro=Rob|último=Mancini|url=https://web.archive.org/web/20120427174427/http://www.mtv.com/news/1428048/destinys-child-loses-two-gains-two/|título=Destiny's Child Loses Two, Gains Two|data=24 de março de 2000|acessodata=8 de maio de 2020|publicado=MTV|arquivourl=http://www.mtv.com/news/1428048/destinys-child-loses-two-gains-two/|ligação inativa=sim|arquivodata=8 de maio de 2020}}</ref><ref name="integrantes">{{Citar web|url=https://web.archive.org/web/20130331043924/http://www.mtv.com/news/621405/destinys-child-shuffle-lineup/|título=Destiny's Child Shuffle Lineup|publicado=MTV|data=19 de fevereiro de 2000|acessodata=8 de maio de 2020|arquivourl=http://www.mtv.com/news/621405/destinys-child-shuffle-lineup/|ligação inativa=sim|arquivodata=8 de maio de 2020}}</ref> Luckett e Roberson foram substituídas por [[Michelle Williams (cantora)|Michelle Williams]], uma ex-[[vocal de apoio|vocalista de apoio]] da cantora [[Monica (cantora)|Monica]], e [[Farrah Franklin]], uma aspirante a cantora e atriz.<ref name="integrantes"/> Logo após sua passagem pela equipe de Monica, Williams foi apresentada ao Destiny's Child por um amigo coreógrafo e foi levada de avião para Houston, onde ficou com a família Knowles.<ref name="DunnDate"/> Em março de 2000, as ex-integrantes entraram com uma ação contra Mathew e suas ex-companheiras de banda por quebra de parceria e deveres fiduciários.<ref>{{citar web|primeiro=Rob|último=Mancini|URL=http://www.mtv.com/news/1428047/destinys-child-sued-by-former-members/|título=Destiny's Former Children Settle Suit|língua=en|data=24 de março de 2000|publicado=MTV|arquivourl=http://web.archive.org/web/20080621222104/http://www.mtv.com/news/1428047/destinys-child-sued-by-former-members/|ligação inativa=sim|arquivodata=8 de maio de 2020}}</ref> Após o processo, ambos os lados foram depreciativos uns com os outros na mídia.<ref>{{citar web|língua=en|url=https://web.archive.org/web/20110721193412/http://www.mtv.com/news/1428046/destinys-child-manager-responds-to-lawsuit/|título=Destiny's Child Manager Responds To Lawsuit|primeiro=Kara|último=Manning|data=27 de março de 2000|acessodata=8 de maio de 2020|arquivourl=http://www.mtv.com/news/1428046/destinys-child-manager-responds-to-lawsuit/|ligação inativa=sim|arquivodata=8 de maio de 2020}}</ref> No entanto, com apenas cinco de permanência, Franklin foi demitida.<ref>{{Citar web|língua=en|url=https://web.archive.org/web/20101227050500/http://www.mtv.com/news/1122287/destinys-child-change-lineup-again/|título=Destiny's Child Change Lineup Again|data=20 de julho de 2000|obra=MTV|autor=Elon Johnson|arquivourl=http://www.mtv.com/news/1122287/destinys-child-change-lineup-again/|ligação inativa=sim|arquivodata=8 de maio de 2020}}</ref> As integrantes restantes afirmaram que isso ocorreu devido a sua constante ausência em apresentações e ações promocionais.<ref>{{citar web|URL=https://web.archive.org/web/20090117214946/http://www.mtv.com/news/1428043/destinys-child-talks-split-with-farrah/|título=Destiny's Child Talks Split With Farrah|língua=en|publicado=MTV|arquivourl=http://www.mtv.com/news/1428043/destinys-child-talks-split-with-farrah/|data=20 de julho de 2000|acessodata=8 de maio de 2020|ligação inativa=sim|arquivodata=8 de maio de 2020}}</ref> Segundo Williams, Franklin não estava conseguindo lidar com o estresse.<ref name="DunnDate"/> Franklin, no entanto, revelou que sua ruptura se deu devido à negatividade em torno do grupo e à sua incapacidade de afirmar qualquer controle nas tomadas de decisões.<ref name="Kaufman"/> Sua partida foi vista como menos controversa.<ref name=trio/> Williams, por outro lado, revelou que, sua inclusão no Destiny's Child, resultou em "lutar contra sua insegurança": "Eu estava me comparando às outras integrantes, e a pressão estava sobre mim".<ref name="DunnDate"/>

No final de 2000, Roberson e Luckett desistiram da parte de seu processo destinado a Rowland e Beyoncé em troca de um acordo não divulgado, embora continuassem a ação contra o gerenciador do grupo.<ref>{{Citar web|primeiro=Brian|último=Hiatt|língua=en|url=https://web.archive.org/web/20131213114233/http://www.mtv.com/news/1435886/destinys-child-members-dropped-from-ex-members-lawsuit/|título=Destiny's Child Members Dropped From Ex-Members' Lawsuit|publicado=MTV |acessodata=8 de maio de 2020|arquivourl=http://www.mtv.com/news/1435886/destinys-child-members-dropped-from-ex-members-lawsuit/|ligação inativa=sim|arquivodata=8 de maio de 2020}}</ref> Como parte do acordo, os dois lados foram proibidos de se referir uns aos outros publicamente.<ref name="Kaufman"/> Ambas formaram outro grupo feminino, chamado Anjel, mas também o deixaram devido a problemas com a gravadora.<ref>{{Citar web |url=http://www.mtv.com/news/1441286/ex-destinys-child-members-say-their-name-is-angel/|título=Ex-Destiny's Child Members Say Their Name Is Angel |publicado=MTV |primeiro=Teri Van |último=Horn |acessodata=8 de maio de 2020|arquivourl=https://web.archive.org/web/20130531045545/http://www.mtv.com/news/1441286/ex-destinys-child-members-say-their-name-is-angel/|ligação inativa=sim|arquivodata=8 de maio de 2020}}</ref> Embora o Destiny's Child tenham sido afetado pelas trocas de formação, a polêmica ajudou a impulsionar ainda mais a popularide do grupo e elas se tornaram um fenômeno da [[cultura pop|cultura ''pop'']].<ref name="Allmusic"/> "Say My Name" liderou o ''Billboard'' 100 por três semanas consecutivas, enquanto o quarto ''single'', "[[Jumpin', Jumpin']]", também alcançou as dez primeiras posições na parada.<ref name="BillSingleChart"/> ''The Writing's on the Wall'' vendeu mais de oito milhões de cópias nos Estados Unidos, ganhando oito certificações de platina pela RIAA.<ref name="Kaufman"/><ref name="RIAA"/> Em todo o mundo, a obra vendeu mais de quinze milhões de unidades e foi um dos álbuns mais vendidos de 2000.<ref name="urbandaily">{{citar web|língua=en|url=https://theurbandaily.com/1461795/who-was-the-better-girl-group-tlc-or-destinys-child/|título=Who Was The Better Girl Group? TLC Or Destiny's Child|data=3 de Agosto de 2011|acessodata=8 de maio de 2020}}</ref> Durante esse período, o Destiny's Child começou a se apresentar como artistas de abertura nos ''shows'' das cantoras ''pop'' [[Britney Spears]] e [[Christina Aguilera]].<ref name="Kaufman"/> Com Williams na nova formação, o grupo lançou uma música-tema para a trilha sonora do filme ''[[Charlie's Angels (filme de 2000)|Charlie's Angels]]'' (2000); lançado como ''single'', "[[Independent Women|Independent Women Part 1]]" passou onze semanas consecutivas no topo do ''Billboard'' 100, de novembro de 2000 a janeiro de 2001, a permanência mais longa já conquistada por uma faixa do Destiny's Child e daquele ano nos Estados Unidos.<ref name="BillSingleChart"/><ref>{{citar notícia|língua=en|url=https://www.billboard.com/articles/news/64057/chart-beat-bonus|título=Chart Beat Bonus: Endless Love|obra=Billboard|publicado=Nielsen Business Media, Inc|acessodata=8 de maio de 2020|arquivourl=https://web.archive.org/web/20130525152728/http://www.billboard.com/articles/news/64057/chart-beat-bonus|ligação inativa=sim|arquivodata=8 de maio de 2020}}</ref> O lançamento bem-sucedido do ''single'' aumentou as vendas do álbum da trilha sonora de ''Charlie's Angels'' para mais de um milhão de unidades.<ref name="GillingsSoul"/> Por fim, o grupo foi condecorado como Artista do Ano nos Soul Train Music Awards.<ref name="GillingsSoul"/>

=== 2001—03: ''Survivor'', lançamentos subsequentes, hiato e projetos paralelos ===
Nos [[Billboard Music Awards]], o Destiny's Child ganhou condecorações em várias categorias, incluindo o de Artista ou Duo/Grupo do Ano, e novamente foi eleito o Artista do Ano entre os cinco prêmios que conquistou em 2001.<ref>{{citar notícia|url=http://www.mtv.com/news/articles/1374996/20001206/sisqo.jhtml|título=Sisqo Wins Big at Billboard Awards|último=VanHorn|primeiro=Teri|publicado=MTV|acessodata=8 de maio de 2008 |língua=en |arquivourl=http://web.archive.org/web/20071110072702/http://www.mtv.com/news/articles/1374996/20001206/sisqo.jhtml |arquivodata=8 de maio de 2020|ligação inativa=sim}}</ref><ref>{{citar notícia|url=http://www.mtv.com/news/articles/1451323/20011205/destinys_child.jhtml|título=Destiny's Child, R. Kelly Win Big, Britney Gets Soaked at Billboard Awards|último=Vineyard|primeiro=Jennifer|língua=en|publicado=MTV|arquivourl=https://archive.today/20121205071828/http://www.mtv.com/news/articles/1451323/20011205/destinys_child.jhtml|arquivodata=8 de maio de 2020 |ligação inativa=sim}}</ref> Em setembro de 2000, o grupo levou para casa duas condecorações na sexta edição dos Soul Train Lady of Soul, incluindo o de Álbum de R&B/''Soul'' do Ano, por ''The Writing's on the Wall''.<ref>{{citar notícia|língua=en|url=https://www.rollingstone.com/artists/tonibraxton/articles/story/5923742/mary_j_blige_angie_stone_destinys_child_win_big_at_soul_awards|título=Mary J. Blige, Angie Stone, Destiny's Child Win Big at Soul Awards|último=Schafer|primeiro=Gabrielle|obra=Rolling Stone|arquivourl=https://web.archive.org/web/20060818015916/http://www.rollingstone.com/artists/tonibraxton/articles/story/5923742/mary_j_blige_angie_stone_destinys_child_win_big_at_soul_awards|acessodata=8 de maio de 2020|arquivodata=8 de maio de 2020 |ligação inativa=sim}}</ref> Após isso, o Destiny's Child entrou em estúdio para gravar seu terceiro álbum de estúdio, de meados de 2000 até o início de 2001.<ref name="VanHornCDs"/> No processo de produção, Beyoncé assumiu maior controle ao co-produzir e co-escrever quase todo o material.<ref name="Kaufman"/><ref name="VanHornCDs">{{Citar notícia|último=VanHorn|primeiro=Teri|título=Destiny's Child Solo CDs Won't Compete With Group, Each Other|url=http://www.mtv.com/news/articles/1375022/20001208/destinys_child.jhtml|obra=MTV News|língua=en |arquivourl=http://web.archive.org/web/20071009224558/http://www.mtv.com/news/articles/1375022/20001208/destinys_child.jhtml|acessodata=8 de maio de 2020|arquivodata=8 de maio de 2020|ligação inativa=sim}}</ref><ref>{{citar web|url=http://www.mtv.com/bands/archive/d/destiny01/index2.jhtml|título=Destiny's Child: Survivors|publicado=MTV|arquivourl=https://web.archive.org/web/20071015051436/http://www.mtv.com/bands/archive/d/destiny01/index2.jhtml|acessodata=8 de maio de 2020|arquivodata=8 de maio de 2020|ligação inativa=sim}}</ref> Intitulado ''[[Survivor (álbum de Destiny's Child)|Survivor]]'', o disco chegou às lojas em 1 de maio de 2001 e estreou no primeiro lugar da ''Billboard'' 200, vendendo mais de 663 mil unidades em sua semana de liberação.<ref name="BillAlbumChart"/><ref>{{Citar notícia|último=Cohen|primeiro=Jonathan|título=Destiny's Child Shoot Straight To No. 1|url=https://www.billboard.com/articles/news/79810/destinys-child-shoot-straight-to-no-1|obra=Billboard|publicado=Nielsen Business Media, Inc|acessodata=8 de maio de 2020|língua=en }}</ref> Os temas "[[Independent Women Part I]]" e "[[Bootylicious]]", desenvolvidos como focos de promoção, alcançaram a posição máxima na ''Billboard'' 100 e no Reino Unido.<ref name="Kaufman"/><ref name="BillSingleChart"/><ref>{{Citar notícia|último=Sexton|primeiro=Paul|título=Destiny's Child 'Survive' On UK Singles Chart|url=https://www.billboard.com/articles/news/80044/destinys-child-survive-on-uk-singles-chart|obra=Billboard|publicado=Nielsen Business Media, Inc|língua=en |arquivourl=http://web.archive.org/web/20080212004230/https://www.billboard.com/articles/news/80044/destinys-child-survive-on-uk-singles-chart |acessodata=8 de maio de 2020|arquivodata=8 de maio de 2020|ligação inativa=sim}}</ref> Em termos comerciais, ''Survivor'' foi certificado com quatro platinas pela RIAA denotando vendas de 4 milhões de exemplares.<ref>{{citar web|título=ARIA Charts – Accreditations – 2001 Albums|url=http://www.aria.com.au/pages/aria-charts-accreditations-albums-2001.htm|obra=Australian Recording Industry Association|língua=en |arquivourl=https://web.archive.org/web/20091112030256/http://www.aria.com.au/pages/aria-charts-accreditations-albums-2001.htm|acessodata=8 de maio de 2020|arquivodata=8 de maio de 2020 |ligação inativa=sim}}</ref> Desde então, estimam-se que tenha distribuído cerca de 12 milhões à nível mundial.<ref name="urbandaily" /> Após os [[Ataques de 11 de setembro de 2001|atentados de 11 de setembro daquele ano]], Destiny's Child cancelou uma turnê europeia e se apresentaram em um ''show'' para os sobreviventes do ataque.<ref name="Kaufman"/> Em seguida, o grupo lançou ''[[8 Days of Christmas]]'', que continha versões atualizadas de canções clássicas de Natal.<ref>{{Citar notícia|último=VanHorn|primeiro=Teri|título=Destiny's Child Put 'Stank' Into Christmas on Holiday Album|url=http://www.mtv.com/news/articles/1449126/20010924/destinys_child.jhtml|obra=MTV News|língua=en |arquivourl=https://web.archive.org/web/20071014222454/http://www.mtv.com/news/articles/1449126/20010924/destinys_child.jhtml|acessodata=8 de maio de 2020|arquivodata=8 de maio de 2020|ligação inativa=sim}}</ref> Obteve o número trinta e quatro como melhor na ''Billboard''&nbsp;200.<ref name="BillAlbumChart"/> Em fevereiro de 2001, elas ganharam dois [[Grammy Awards]] por "Say My Name" nas categorias; Melhor Performance Vocal de R&B por Duo ou Grupo e [[Grammy Award para Best R&B Song|Melhor Canção de R&B]].<ref>{{Citar notícia|último=Reese|primeiro=Lori|título=Steel Yourself|url=https://www.ew.com/ew/article/0,,100210,00.html|obra=Entertainment Weekly|língua=en|arquivourl=https://web.archive.org/web/20120331021749/https://www.ew.com/ew/article/0,,100210,00.html|acessodata=8 de maio de 2020|arquivodata=8 de maio de 2020|ligação inativa=sim}}</ref> Receberam também uma condecoração nos [[American Music Awards]], na categoria de Melhor Grupo de ''Soul''/R&B.<ref name="Kaufman"/> Mais tarde, forneceram [[vocal de apoio|vocais de apoio]] para [[Solange Knowles]], em uma canção que tornou-se tema do desenho animado ''[[The Proud Family]]'' (2001), da [[Disney Channel]].<ref>{{citar web|url=http://biz.yahoo.com/bw/010710/0436.html|língua=en|arquivourl=https://web.archive.org/web/20010717123606/http://biz.yahoo.com/bw/010710/0436.html|título=Solange & Destiny's Child and Baha Men Tune-Up At Disney Channel to Sing Theme Songs for Two All-New Animated Series|obra=[[Business Wire]]|publicado=[[Berkshire Hathaway]]|acessodata=8 de maio de 2020|arquivodata=8 de maio de 2020 |ligação inativa=sim}}</ref> Um [[Álbum de remisturas|álbum de ''remixes'']], intitulado ''[[This Is the Remix (álbum de Destiny's Child)|This Is the Remix]]'' (2002), foi divulgado na sequência para conquistar os fãs até que um novo lançamento em estúdio fosse lançado.<ref>{{Citar notícia|último=Cohen|primeiro=Jonathan|título=Destiny's Child Groove On 'Remix'|url=https://www.billboard.com/articles/news/76898/destinys-child-groove-on-remix|obra=Billboard|publicado=Nielsen Business Media, Inc |arquivourl=https://web.archive.org/web/20130326004911/https://www.billboard.com/articles/news/76898/destinys-child-groove-on-remix |acessodata=8 de maio de 2020|arquivodata=8 de maio de 2020 |ligação inativa=sim}}</ref> Desde o seu lançamento, o ''single'', "[[Survivor (canção)|Survivor]]" foi constantemente interpretado como uma resposta aos conflitos entre as integrantes da banda, apesar de Beyoncé, que o compôs, afirmar que não foi direcionado a ninguém.<ref>{{citar web|url=http://news.bbc.co.uk/2/hi/entertainment/2150671.stm|título=Destiny's Child settle libel case|data=25 de julho de 2002 |publicado=[[BBC News]] |acessodata=8 de maio de 2020|arquivodata=8 de maio de 2020 |língua=en|ligação inativa=sim |arquivourl=https://web.archive.org/web/20141114212120/http://news.bbc.co.uk/2/hi/entertainment/2150671.stm}}</ref> Vendo isso como uma violação do acordo que impedia cada parte de fazer comentários públicos depreciativos contra o outro, Roberson e Luckett mais uma vez entraram com uma ação judicial contra o Destiny's Child e a Sony Music.<ref name="processo">{{citar web|último=Joe |primeiro=D'Angelo|url=http://www.mtv.com/news/1452696/destinys-child-ex-members-sue-group-over-survivor-jabs/|título=Destiny's Child Ex-Members Sue Group Over 'Survivor' Jabs|data=1 de janeiro de 2002 |publicado=MTV |língua=en |arquivourl=https://web.archive.org/web/20100709025815/http://www.mtv.com/news/1452696/destinys-child-ex-members-sue-group-over-survivor-jabs/|acessodata=8 de maio de 2020|arquivodata=8 de maio de 2020 |ligação inativa=sim}}</ref> Em junho de 2002, os demais casos foram resolvidos no tribunal.<ref>{{citar web|último=Jennifer|primeiro=Vineyard|url=http://www.mtv.com/news/1456291/destinys-child-settle-with-ex-members-over-survivor-dis/ |título=Destiny's Child Settle With Ex-Members Over 'Survivor' Dis|publicado=MTV |língua=en |arquivourl=https://web.archive.org/web/20090116085623/http://www.mtv.com/news/1456291/destinys-child-settle-with-ex-members-over-survivor-dis/ |acessodata=8 de maio de 2020|arquivodata=8 de maio de 2020 |ligação inativa=sim}}</ref>

[[Imagem:Solange_Knowles_@_The_Ruby_Lounge,_Manchester,_(14_11_08)_(3041189101).jpg|direita|thumb|upright|A irmã de Beyoncé, [[Solange Knowles]] (''foto''), que havia gravado músicas e se apresentado com o Destiny's Child, iria se juntar ao grupo quando elas se reunissem, mas isso foi confirmado mais tarde como apenas uma notícia para testar a reação do público.]]

Ainda em 2000, durante as gravações de ''Survivor'', Beyoncé anunciou que elas entrariam em hiato para cada membro trabalhasse em lançamentos individuais nos anos seguintes, os quais eram, supostamente, projetados para aumentar o interesse no Destiny's Child.<ref name="vanHorn">{{citar web |último=VanHorn |primeiro=Teri |título=Destiny's Child Solo CDs Won't Compete With Group, Each Other |url=https://archive.ph/pOHC |acessodata=1 de março de 2024|língua=en|obra=MTV News |data=8 de dezembro de 2000}}</ref> Essa ideia surgiu do empresário de Matthew.<ref name="CNN">{{citar web |título=Kelly Rowland pursues her own destiny |url=https://archive.ph/24Ww |acessodata=1 de março de 2024|língua=en|obra=[[CNN]] |data=13 de janeiro de 2003 }}</ref> Apresentando diferentes estilos musicais, os álbuns das integrantes não haviam sido planejados para competir nas tabelas musicais. Estrategicamente, a gestão da banda planejou o lançamento de cada disco em diferentes épocas.<ref name="Kaufman">{{citar web |último=Kaufman |primeiro=Gil |título=Destiny's Child's Long Road To Fame (The Song Isn't Called 'Survivor' For Nothing) |url=https://archive.ph/8olA |acessodata=1 de março de 2024|língua=en|obra=MTV News |data=13 de junho de 2005}}</ref> Williams foi a primeira a ter um material solo lançado, com ''[[Heart to Yours]]'', sendo editado em abril de 2002.<ref name="Kaufman" /> Beyoncé, por sua vez, estreava nos cinemas como uma das protagonistas do longa-metragem ''[[Austin Powers in Goldmember]]'', e gravou seu ''single'' de estreia "[[Work It Out (canção de Beyoncé Knowles)|Work It Out]]", com [[Missy Elliott]], a qual faz parte da trilha sonora do filme.<ref name="Kaufman" /> Rowland colaborou com o ''[[rapper]]'' [[Nelly]] na canção "[[Dilemma]]" como participação especial; a música tornou-se um sucesso em 2002, levando sua gravadora a avançar o lançamento de seu primeiro disco, ''[[Simply Deep]]'', no final do ano. Beyoncé também participou de ''[[The Fighting Temptations]]'' e gravou outra faixa solo.<ref name="Kaufman" /> Em agosto de 2002, ela colaborou com o ''rapper'', e seu então namorado, [[Jay-Z]] em "[['03 Bonnie & Clyde]]". A obra rendeu credibilidade à cantora e aumentou as expectativas do lançamento de seu disco de estreia.<ref name="Kaufman" /><ref name="Louie">{{citar notícia |último=Louie |primeiro=Rebecca |título=Crazy in love with Beyonce |url=https://archive.ph/QL1i|acessodata=1 de março de 2024|língua=en|obra=[[New York Daily News]] |data=6 de agosto de 2007}}</ref>

Em julho de 2002, ela já havia gravado diversas canções que iriam aparecer no projeto. A [[Columbia Records]] planejou lança-lo em outubro do mesmo ano; contudo, o lançamento foi adiado diversas vezes para capitalizar o sucesso de "Dilemma".<ref>{{citar web|língua=en|url=http://www.mtv.com/news/articles/1456206/20020722/destinys_child.jhtml|título=Nelly Hit Forces Change In Plans For Destiny's Child LPs|autor=Corey Moss|publicado=[[MTV News]]. [[MTV Networks]]|data=22 de julho de 2002|acessodata=16 de novembro de 2014}}</ref> Nomeado ''[[Dangerously in Love]]'', comercializou 317 mil unidades em sua semana de lançamento e culminou na ''Billboard'' 200; mais tarde, recebeu um [[Certificações por vendas de gravação musical|certificado de platina quádrupla]] pela RIAA por 5 milhões de réplicas adquiridas.<ref name="Martens">{{Citar notícia|último=Todd|primeiro=Martens|título=Beyonce, Branch Albums Storm The Chart|url=https://www.billboard.com/articles/news/70145/beyonce-branch-albums-storm-the-chart|obra=Billboard|publicado=Nielsen Business Media, Inc|língua=en |acessodata=8 de maio de 2020}}</ref><ref>{{citar web|url=https://www.billboard.com/articles/columns/chart-beat/6828205/beyonce-dangerously-in-love-surpasses-5-million-sold-us|título=Beyoncé's 'Dangerously in Love' Album Surpasses 5 Million Sold in U.S.|último=Caulfield|primeiro=Keith|obra=[[Billboard]]|língua=en |arquivourl=https://web.archive.org/web/20090511072123/https://www.billboard.com/articles/columns/chart-beat/6828205/beyonce-dangerously-in-love-surpasses-5-million-sold-us|acessodata=8 de maio de 2020|arquivodata=8 de maio de 2020 |ligação inativa=sim}}</ref><ref>{{citar web|título=Beyonce Scores Her Sixth Million-Selling Album in U.S. With 'Lemonade'|url=https://www.billboard.com/articles/columns/chart-beat/7400402/beyonce-lemonade-sixth-million-selling-album|último=Cauldfield|primeiro=Keith|língua=en|obra=Billboard|arquivourl=https://web.archive.org/web/20110702200222/https://www.billboard.com/articles/columns/chart-beat/7400402/beyonce-lemonade-sixth-million-selling-album |acessodata=8 de maio de 2020|arquivodata=8 de maio de 2020 |ligação inativa=sim}}</ref> Atualmente, registra vendas de mais de 11 milhões de exempláres, sendo o mais vendido da carreira solo de Beyoncé.<ref name="musicstarx.net">{{citar web|url=http://www.musicstarx.net/biography/biography-destinys-child/|título=Destiny's Child Biography and Sales|língua=en|arquivourl=https://web.archive.org/web/20120107234633/http://www.musicstarx.net/biography/biography-destinys-child/|arquivodata=2 de Julho de 2011 |ligação inativa=sim}}</ref><ref>{{citar web|url=http://www.prnewswire.co.uk/cgi/news/release?id=171923|título=Beyoncé & Fans to Celebrate Superstar's 25th Birthday With Eagerly Awaited New Solo Album, 'B'Day,' Coming in September|publicado=Prnewswire.co.uk|arquivourl=https://web.archive.org/web/20110613171729/http://www.prnewswire.co.uk/cgi/news/release?id=171923|acessodata=8 de maio de 2020|arquivodata=8 de maio de 2020 |ligação inativa=sim}}</ref> Foi bem recebido pelos críticos e rendeu-lhe cinco condecorações nos Grammy Awards, o que igualou Beyoncé à [[Norah Jones]], [[Lauryn Hill]] e [[Alicia Keys]] entre as artistas femininas com a maior quantidade de prêmios vencidos em uma uma única edição.<ref>{{Citar notícia|língua=en|último=Silverman|primeiro=Stephen|título=Much Grammy 'Love' for Beyoncé, OutKast|url=http://www.people.com/people/article/0,,627723,00.html|obra=People|arquivourl=https://web.archive.org/web/20090626072948/http://www.people.com/people/article/0,,627723,00.html |acessodata=8 de maio de 2020|arquivodata=8 de maio de 2020 |ligação inativa=sim}}</ref> Gerou dois sucessos número um na ''Billboard'' 100 — "[[Crazy in Love (canção de Beyoncé Knowles)|Crazy in Love]]" e "[[Baby Boy]]" — além de "[[Me, Myself and I]]" e "[[Naughty Girl]]" que alcançaram os cinco primeiros postos da tabela.<ref>{{citar web|língua=en|url=https://www.billboard.com/music/Beyonce/chart-history/HSI|título=Beyoncé (''Billboard'' 100)|obra=Billboard|publicado=Nielsen Business Media, Inc|acessodata=8 de maio de 2020}}</ref> ''Dangerously in Love'' foi considerado o mais bem-sucedido entre os três lançamentos solos das integrantes.<ref name="BBCSplit">{{citar notícia|url=http://news.bbc.co.uk/1/hi/entertainment/music/4087228.stm|título=R&B stars Destiny's Child split|publicado=BBC|língua=en |arquivourl=https://web.archive.org/web/20090511072123/http://news.bbc.co.uk/1/hi/entertainment/music/4087228.stm|arquivodata=11 de Maio de 2009 |ligação inativa=não}}</ref> Em novembro de 2003, Williams apareceu em ''[[Aida (musical)|Aida]]'', musical da ''[[Broadway]]'', e, em janeiro de 2004, lançou seu segundo álbum solo, ''[[Do You Know (álbum de Michelle Williams)|Do You Know]]''.<ref name="Kaufman"/> D'wayne Wiggins, que havia produzido suas primeiras gravações com o Destiny's Child, entrou com uma ação em 2002 contra seu antigo advogado (Bloom, Hergott, Diemer & Cook LLP), pedindo 15 milhões de [[Dólar dos Estados Unidos|dólares]] em indenizações por diminuir seu contrato com o grupo sem o seu consentimento, anulando efetivamente seu contrato original que oferecia os serviços de gravação exclusivos para Sony Music/Columbia por sete anos iniciais, em troca de "certos [[direitos autorais]]", em vez de direitos apenas pelos três primeiros álbuns da banda. O caso foi resolvido por um valor não divulgado.<ref>{{citar web|língua=en|url=https://www.allmusic.com/artist/tony%21-toni%21-ton%C3%A9%21-mn0000790667/biography|título=Artist Biography by Andy Kellman|publicado=allmusic|acessodata=8 de maio de 2020}}</ref> Em junho de 2003, Mathew anunciou que o Destiny's Child voltaria a ser um quarteto com a adição de Solange.<ref name="solange">{{citar web|língua=en |url=https://archive.today/20130908215817/http://www.mtv.com/news/1473417/destinys-child-may-get-a-new-member-next-year/|título=Destiny's Child May Get A New Member Next Year|primeiro=Corey|último=Moss|data=26 de junho de 2003|publicado=MTV|acessodata=8 de maio de 2020|arquivourl=http://www.mtv.com/news/1473417/destinys-child-may-get-a-new-member-next-year/|arquivodata=8 de maio de 2020|ligação inativa=sim}}</ref> Ela já havia gravado músicas com o grupo e substituiu Rowland em alguns ''shows'', depois que ela machucou os dedos dos pés enquanto se apresentava.<ref name="solange"/> Em agosto, Beyoncé desmentiu a informação e garantiu que o grupo continuaria a permanecer como um trio.<ref>{{citar notícia|url=http://www.mtv.com/news/articles/1477173/20030825/destinys_child.jhtml|título=Destiny's Child To Remain A Trio, Says Beyoncé|último=Corey|primeiro=Moss|publicado=MTV|arquivourl=https://web.archive.org/web/20080417000456/http://www.mtv.com/news/articles/1477173/20030825/destinys_child.jhtml|acessodata=8 de maio de 2020|arquivodata=8 de maio de 2020|ligação inativa=sim}}</ref> O empresário, por sua vez, revelou que a ideia foi usada apenas para testar as reações do público.<ref name="solange"/>

=== 2004—06:''Destiny Fulfilled'', ''#1's'' e separação ===
[[Imagem:Destiny's Child Tour (cropped).jpg|290px|thumb|esquerda|A formação final do Destiny's Child se apresentando durante a turnê de 2005, ''[[Destiny Fulfilled ... And Lovin' It]]''.]]
Após dois anos em hiato, as integrantes do Destiny's Child se reuniram novamente para gravarem seu quarto e último álbum de estúdio, ''[[Destiny Fulfilled]]''.<ref name="Kaufman"/> O álbum apresenta ao ouvinte uma sonoridade mais "[[Urban contemporary|urbano contemporâneo]]" e as músicas contidas na obra são conceitualmente inter-relacionadas.<ref name="Destinys Fulfilled"/> ''Destiny Fulfilled'' mostrou, pela primeira vez, total igualdade dentro do trio:<ref name="Anthony"/> cada integrante contribuiu igualmente para o processo de escrita e produção executiva da maioria das canções presentes no trabalho,<ref>{{Citar notícia|último=Moss|primeiro=Corey|título=Destiny's Child: Reunited And It Feels So Good (Part 2)|url=http://www.mtv.com/bands/d/destinys_child/news_feature/041108/index2.jhtml|obra=MTV News|lingua=en|arquivourl=https://web.archive.org/web/20111130210535/http://www.mtv.com/bands/d/destinys_child/news_feature/041108/index2.jhtml |acessodata=8 de maio de 2020|arquivodata=8 de maio de 2020|ligação inativa=sim}}</ref> além do gerenciador do grupo.<ref name="Destinys Fulfilled">{{citar web|lingua=en|título=Destinys Fulfilled|publicado=AllMusic|ano=2004|url=https://www.allmusic.com/album/destiny-fulfilled-mw0000261084/credits|acessodata=8 de maio de 2020}}</ref> Lançado em 15 de novembro de 2004, ''Destiny Fulfilled'' não conseguiu repetir feito de ''Survivor''; não conseguindo liderar a ''Billboard'' 200 e tendo alcançando apenas o número dois na semana seguinte, sendo adquirido mais de 497 mil vezes em sua primeira semana, comparado a 663 mil do álbum que o precedeu.<ref name="BillAlbumChart"/><ref>{{Citar notícia|último=Whitmire|primeiro=Margo|título=Eminem Thankful To Remain No. 1|url=https://www.billboard.com/articles/news/65514/eminem-thankful-to-remain-no-1|obra=Billboard|publicado=Nielsen Business Media, Inc|lingua=en|acessodata=8 de maio de 2020|arquivodata=8 de maio de 2020}}</ref> Como resultado das suas vendas, recebeu três certificações de platina nos Estados Unidos e tornou-se um dos álbuns mais vendidos de 2005, com mais de oito milhões de cópias faturadas em todo o mundo.<ref name="RIAA"/><ref name="musicstarx.net"/> Quatro ''singles'' foram lançados para promovê-lo, com "[[Lose My Breath]]" e "[[Soldier (canção de Destiny's Child)|Soldier]]" listando-se entre as três primeiras posições no ''Billboard'' 100.<ref name="BillSingleChart"/><ref name="RIAA"/> Para promover ainda mais o lançamento do trabalho, o Destiny's Child embarcou em sua primeira turnê mundial, [[Destiny Fulfilled ... And Lovin' It]].<ref>{{citar web|língua=en |URL=https://www.billboard.com/articles/news/62652/destinys-child-makes-summer-tour-plans|título=Destiny's Child Makes Summer Tour Plans|autor=Rick Fulton|data=6 de agosto de 2005|publicado=Billboard|arquivourl=https://web.archive.org/web/20131112175820/https://www.billboard.com/articles/news/62652/destinys-child-makes-summer-tour-plans|acessodata=8 de maio de 2020|arquivodata=8 de maio de 2020|ligação inativa=sim}}</ref>

Em 11 de junho de 2005, enquanto estavam se apresentando no [[Palau Sant Jordi|Palácio São Jorge]], em [[Barcelona]], na [[Espanha]], o grupo anunciou à plateia de 16 mil pessoas que planejavam se separar oficialmente quando a turnê terminasse.<ref name="Split">{{citar web|primeiro=Gil|último=Kaufman|url=http://www.mtv.com/news/1503975/destinys-child-announce-split/ |título=Destiny's Child Announce Split |data=12 de junho de 2005 |obra=MTV|língua=en |arquivourl=http://web.archive.org/web/20190404224702/http://www.mtv.com/news/1503975/destinys-child-announce-split/|acessodata=8 de maio de 2020|arquivodata=8 de maio de 2020|ligação inativa=sim}}</ref> Beyoncé afirmou que o título do álbum ''Destiny Fulfilled''{{nota de rodapé|grupo=n|Em língua portuguesa (tradução livre): "Destino Cumprido."}} não era uma coincidência e refletia o fato de que a separação já estava sendo planejada quando o álbum ainda estava sendo gravado.<ref name="VineyardSplit">{{Citar notícia|lingua=en|último=Vineyard|primeiro=Jennifer|título=Destiny's Child Talk Split: 'It's Not The End'|url=https://web.archive.org/web/20110513000521/http://www.mtv.com/news/articles/1504619/20050623/destinys_child.jhtml|obra=MTV |arquivourl=http://www.mtv.com/news/articles/1504619/20050623/destinys_child.jhtml |acessodata=8 de maio de 2020|arquivodata=8 de maio de 2020|ligação inativa=sim}}</ref> Desde esse momento, elas já planejavam se separar após seus quatorze anos de existência como um grupo para facilitar suas buscas contínuas por aspirações individuais. Beyoncé afirmou que seus destinos já estavam cumpridos.<ref name="VineyardSplit"/> O grupo enviou um comunicado à MTV sobre a decisão, dizendo:

<blockquote>
Trabalhamos juntas como Destiny's Child desde os 9 anos e viajamos juntas desde os 14 anos. Depois de muita discussão e profunda pesquisa, percebemos que nossa turnê atual nos deu a oportunidade de deixarmos o Destiny's Child em alta, unidas em nossa amizade e cheias de uma gratidão avassaladora por nossa música, nossos fãs e umas as outras. Percebemos que agora é a hora de perseguir seriamente nossos objetivos pessoais e trabalhos solos... Aconteça o que acontecer, sempre nos amaremos como amigas e irmãs e sempre nos apoiaremos como artistas. Queremos agradecer a todos os nossos fãs por seu incrível amor e apoio e estamos ansiosas para vê-los novamente, enquanto continuamos a cumprir nossos destinos.<br />—Destiny's Child, MTV<ref name="Split"/>
</blockquote>

Após isso, a gravadora liberou a primeira coletânea oficial do grupo, ''[[Number 1's (álbum de Destiny's Child)|#1's]]'', em 25 de outubro de 2005. A compilação inclui todos os sucessos número um da banda, incluindo "Independent Woman Part 1", "Say My Name" e "Bootylicious".<ref name="Moss#1's"/> Três novas faixas foram gravadas para o projeto incluindo "[[Stand Up for Love]]" e "[[Check on It]]", uma canção solo gravada por Beyoncé para a trilha sonora do filme ''[[The Pink Panther (filme de 2006)|The Pink Panther]]'' (2006).<ref name="Moss#1's">{{Citar notícia|lingua=en|último=Moss|primeiro=Corey|título=Destiny's Child Look Back With #1's Before Going Their Separate Ways|url=http://www.mtv.com/news/articles/1510101/09212005/destinys_child.jhtml|obra=MTV News|arquivourl=https://web.archive.org/web/20101113043525/http://www.mtv.com/news/articles/1510101/09212005/destinys_child.jhtml|acessodata=8 de maio de 2020|arquivodata=8 de maio de 2020|ligação inativa=sim}}</ref> O produtor musical [[David Foster]], sua filha Amy Foster-Gillies e Beyoncé escreveram "Stand Up for Love" como o tema oficial para o [[Dia das Crianças|Dia Mundial da Criança]], um evento mundial anual que visa aumentar a conscientização e fundos para as causa infanto-juvenil.<ref name="mc"/> Os lucros do ''single'' foram arrecadados para beneficiar a casa de caridade ''Ronald McDonald'' e outras instituições de proteção à infância.<ref name="mc"/> O Destiny's Child emprestou suas vozes e apoio como embaixadoras globais do programa em 2005.<ref name="mc">{{Citar notícia|lingua=en|título=Destiny's Child Releases New Anthem for World Children's Day at McD's|url=http://www.mcdonalds.com/corp/news/corppr/2005/CPR_09272005.html|publicado=McDonald's|arquivourl=https://web.archive.org/web/20090215055920/http://www.mcdonalds.com/corp/news/corppr/2005/CPR_09272005.html|acessodata=8 de maio de 2020|arquivodata=8 de maio de 2020|ligação inativa=sim}}</ref> Contrariando o título do álbum, apenas cinco das 16 faixas do ''#1's'' alcançaram o primeiro lugar nas paradas de [[Hot R&B/Hip-Hop Songs|R&B/''Hip-Hop'']] ou na ''Billboard'' 100; o escritor Keith Caulfield, da revista ''[[Billboard]]'', sugeriu que o título era "uma estratégia de ''marketing''".<ref>{{citar web|último=Caulfield|primeiro=Keith|título=Ask Billboard|url=https://www.billboard.com/articles/news/60849/ask-billboard|obra=Billboard|publicado=Nielsen Business Media, Inc|lingua=inglês |arquivourl=https://web.archive.org/web/20110816231610/https://www.billboard.com/articles/news/60849/ask-billboard |acessodata=8 de maio de 2020|arquivodata=8 de maio de 2020|ligação inativa=sim}}</ref> Apesar disso, o jornalista Chris Harris, da MTV, disse que o álbum "faz jus ao nome".<ref name="Harris#1's">{{Citar web|lingua=en|último=Harris |primeiro=Chris |título=Destiny's Child's #1's Hits – You Guessed It – #1 |url=https://web.archive.org/web/20111028095238/http://www.mtv.com/news/articles/1512779/20051102/destinys_child.jhtml |obra=MTV News |arquivourl=http://www.mtv.com/news/articles/1512779/20051102/destinys_child.jhtml |acessodata=8 de maio de 2020|arquivodata=8 de maio de 2020|ligação inativa=sim}}</ref> ''#1's'' também foi comercializado no formato [[DualDisc]], apresentando a mesma lista de faixas, sete vídeos musicais selecionados e um ''[[trailer]]'' do concerto ''[[Destiny's Child: Live in Atlanta]]'',<ref name="Moss#1's"/> que foi filmado durante uma apresentação do grupo na turnê ''[[Destiny Fulfilled ... And Lovin' It]]'' em [[Atlanta]]. O material foi lançado em 28 de março de 2006, sendo posteriormente certificado como platina pela RIAA, denotando mais de um milhão de unidades comercializadas no país.<ref name="RIAA"/>

== Após o término ==
As integrantes do Destiny's Child se reuniram para uma apresentação de despedida no [[NBA All-Star Game]] em 19 de fevereiro de 2006 em [[Houston]], Texas; no entanto, Beyoncé comentou: "É o último álbum, mas não é o último ''show''".<ref name="TraceyNBA">{{citar notícia|url=https://www.rollingstone.com/news/story/9215816/destinys_child_reunite_for_nba|título=Destiny's Child Reunite for NBA|último=Ford|primeiro=Tracey|obra=Rolling Stone|lingua=en|acessodata=8 de maio de 2020 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20080318185310/http://www.rollingstone.com/news/story/9215816/destinys_child_reunite_for_nba|arquivodata=8 de maio de 2020|ligação inativa=sim}}</ref><ref>{{Citar notícia|autor=MTV News staff|título=For The Record: Quick News On Kanye West, Destiny's Child, Metallica, Kelly Clarkson, Paris Hilton & More|url=http://www.mtv.com/news/articles/1523969/20060208/west_kanye.jhtml?|lingua=en|obra=MTV News|arquivourl=https://web.archive.org/web/20090117214946/http://www.mtv.com/news/articles/1523969/20060208/west_kanye.jhtml?|arquivodata=8 de maio de 2020 |ligação inativa=sim}}</ref> Sua apresentação final na televisão ocorreu no concerto beneficente do ''Fashion Rocks'', em [[Nova Iorque]], alguns dias depois.<ref name="TraceyNBA"/> Em 28 de março, o grupo foi introduzido à [[Calçada da Fama de Hollywood]], sendo o {{Fmtn|2035}}° ato adicionado ao cobiçado reconhecimento.<ref name="WalkOfFame">{{citar notícia|lingua=en|agência=Associated Press|título=Destiny's Child Gets Star on Walk of Fame|url=http://www.foxnews.com/story/0,2933,189491,00.html?sPage=fnc/entertainment/beyonce|obra=FOX News|arquivourl=https://web.archive.org/web/20060110074536/http://www.foxnews.com/story/0,2933,189491,00.html?sPage=fnc/entertainment/beyonce|arquivodata=8 de maio de 2020 |ligação inativa=sim}}</ref> Ainda em 2006, durante a cerimônia do [[BET Awards]], o Destiny's Child foi condecorado como melhor grupo, uma categoria no qual já havia obtido vitória em 2005 e 2001.<ref>{{citar notícia|lingua=en|url=https://www.ew.com/ew/gallery/0,,20208394_8,00.html|título=BET Awards Style: 28 Past Winner Portraits|obra=Entertainment Weekly|arquivourl=https://web.archive.org/web/20060110074536/https://www.ew.com/ew/gallery/0,,20208394_8,00.html|arquivodata=8 de maio de 2020 |ligação inativa=sim}}</ref>

Após sua dissolução formal, todas as integrantes retomaram suas carreiras solo e experimentaram diferentes níveis de popularidade.<ref name="wherearethey"/> Desde então, Beyoncé, Rowland e Williams continuaram a colaborar em projetos solos uma das outras através de aparições em músicas, videoclipes e apresentações ao vivo. No videoclipe de Beyoncé para seu ''single'' "[[Get Me Bodied]]" (2007), sua irmã Solange aparece em algumas cenas do vídeo juntamente com Rowland e Williams.<ref name="Vineyard">{{citar web|lingua=en|último=Vineyard |primeiro=Jennifer |título=Beyoncé: Behind The B’Day Videos |url=http://www.mtv.com/bands/b/beyonce/videos_07/news_feature_040207/index2.jhtml |publicado=[[MTV News]]. [[MTV Networks]] |arquivourl=https://web.archive.org/web/20071214222230/http://www.mtv.com/bands/b/beyonce/videos_07/news_feature_040207/index2.jhtml|arquivodata=8 de maio de 2020 |ligação inativa=sim}}</ref> Em 26 de junho de 2007, o grupo fez uma mini-reunião no Prêmio da Televisão de Entretenimento Negro (BET){{nota de rodapé|grupo=n|Tradução livre para "BET Awards."}} daquele ano, onde Beyoncé apresentou "Get Me Bodied", com Williams e Solange como dançarinas de apoio.<ref name="Vineyard"/> Após sua apresentação, Beyoncé anunciou a apresentação de Rowland, que performou seu ''single'' "[[Like This (canção de Kelly Rowland)|Like This]]" com a participação do ''rapper'' [[Eve (rapper)|Eve]].<ref>{{citar notícia|lingua=en|título=Hudson, Beyonce, T.I. Among BET Winners|url=https://www.washingtonpost.com/wp-dyn/content/article/2007/06/26/AR2007062601233.html?tid=informbox|obra=The Washington Post|primeiro=Sandy|último=Cohen|acessodata=8 de maio de 2020 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20060110074536/https://www.washingtonpost.com/wp-dyn/content/article/2007/06/26/AR2007062601233.html?tid=informbox|arquivodata=8 de maio de 2020 |ligação inativa=sim}}</ref> Em de 2 de setembro do mesmo ano, durante a passagem da turnê ''[[The Beyoncé Experience]]'' por [[Los Angeles]], Beyoncé cantou um ''trecho'' de "Survivor" com Rowland e Williams, e as duas últimas cantaram "Happy Birthday" em celebração ao seu aniversário.<ref name="The Beyoncé Experience"/> A apresentação foi incluída no registro em vídeo da turnê, ''[[The Beyoncé Experience Live]]''.<ref name="The Beyoncé Experience">{{Citar notícia|lingua=en|último=Crosley|primeiro=Hillary|título=Billboard Bits: Beyonce, Bob Marley, Bragg/Brad|url=https://www.billboard.com/articles/news/1048957/billboard-bits-beyonce-bob-marley-braggbrad|obra=Billboard|publicado=Nielsen Business Media, Inc|arquivourl=https://web.archive.org/web/20081113230740/https://www.billboard.com/articles/news/1048957/billboard-bits-beyonce-bob-marley-braggbrad|arquivodata=8 de maio de 2020 |ligação inativa=sim}}</ref> Em 2008, Beyoncé gravou um ''[[versão cover|cover]]'' de "[[Honesty#Versão de Beyoncé Knowles|Honesty]]", de [[Billy Joel]], para o álbum de compilação do Destiny's Child, ''[[Mathew Knowles & Music World Present Vol.1: Love Destiny]]'' (2012), lançado apenas no Japão para comemorar o décimo aniversário de existência grupo.<ref>{{citar web|lingua=en|url=https://www.allmusic.com/album/mathew-knowles-and-music-world-present-vol-1-love-destiny-r1416105|título=Mathew Knowles and Music World Present, Vol. 1: Love Destiny|obra=AllMusic|acessodata=8 de maio de 2020 }}</ref><ref>{{citar web|lingua=en|url=https://www.amazon.com/Mathew-Knowles-Music-World-Present/dp/B0018Q7IAA|título=Mathew Knowles and Music World Present, Vol. 1: Love Destiny|acessodata=8 de maio de 2020 }}</ref>

[[Imagem:Destiny Child at Super Bowl XLVII halftime show.jpg|255px|thumb|Destiny's Child se apresentando durante o [[Lista de atrações do show do intervalo do Super Bowl|''show'' de intervalo]] na [[Super Bowl XLVII|trigésima primeira edição do ''Super Bowl'']], em 2013.]]
Rowland fez uma aparição no videoclipe de Beyoncé para seu ''single'' "[[Party (canção de Beyoncé)|Party]]" (2011).<ref>{{citar web|url=http://www.rap-up.com/2011/08/02/beyonce-pulls-into-trailer-park-to-shoot-party-video/|título=Beyoncé Pull into Trailer Park to Shoot 'Party' Video|obra=[[Rap-Up]]|arquivourl=https://web.archive.org/web/20050417234656/http://www.rap-up.com/2011/08/02/beyonce-pulls-into-trailer-park-to-shoot-party-video/|arquivodata=8 de maio de 2020 |acessodata=1 de janeiro de 2020|ligação inativa=sim}}</ref><ref>{{citar web|último=Vena|primeiro=Jocelyn|url=http://newsroom.mtv.com/2011/08/05/beyonces-party-video/|arquivourl=https://archive.today/20120713202123/http://newsroom.mtv.com/2011/08/05/beyonces-party-video/|ligação inativa=sim|título=Beyonce's 'Party' Video: Why We're Dying For An Invite|publicado=MTV|arquivodata=8 de maio de 2020 }}</ref> Em 2012, o terceiro álbum de compilação do grupo, ''[[Playlist: The Very Best of Destiny's Child]]'', foi lançado em comemoração ao décimo quinto aniversário da banda desde a sua formação.<ref>{{citar web|url=http://www.destinyschild.com/news/destinys-childs-playlist-compiles-signature-hits-and-deep-album-tracks-first-release-seven-year|título=Destiny's Child's Playlist Compiles Signature Hits and Deep Album Tracks on First Release in Seven Years|publicado=Destiny's Child's Official Website (Music World Entertainment/[[Columbia Records]]/[[Legacy Recordings]])|arquivourl=https://web.archive.org/web/20110717201141/http://www.destinyschild.com/news/destinys-childs-playlist-compiles-signature-hits-and-deep-album-tracks-first-release-seven-year|arquivodata=8 de maio de 2020 |ligação inativa=sim}}</ref> ''[[Love songs (álbum de Destiny's Child)|Love Songs]]'', o quarto álbum de compilação do Destiny's Child, foi liberado em 29 de janeiro de 2013 e incluiu a música recém-gravada "Nuclear", produzida por [[Pharrell Williams]].<ref name="Nuclear">{{citar notícia|url=http://www.destinyschild.com/news/destinys-child-love-songs-coming-january-29th-features-newly-recorded-song-nuclear|título=Love Songs|obra=Destiny's Child|arquivourl=https://web.archive.org/web/20130112220838/http://www.destinyschild.com/news/destinys-child-love-songs-coming-january-29th-features-newly-recorded-song-nuclear|arquivodata=8 de maio de 2020|ligação inativa=sim}}</ref> "Nuclear" tornou-se a primeira música inédita do grupo em oito anos.<ref name="Nuclear"/> No mês seguinte, Rowland e Williams apareceram como convidadas especiais na apresentação de Beyoncé no [[Lista de atrações do show do intervalo do Super Bowl|''show'' de intervalo]] da [[Super Bowl XLVII|trigésima primeira edição do ''Super Bowl'']], onde elas performaram "Bootylicious", "Independent Women" e a música do catálogo solo de Beyoncé, "[[Single Ladies (Put a Ring on It)]]".<ref>{{citar notícia|url=http://www.digitalspy.ca/music/news/a455988/destinys-child-reunite-at-beyonce-super-bowl-half-time-show.html|título=Destiny's Child reunite at Beyoncé Super Bowl half-time show|obra=[[Digital Spy]]|arquivourl=https://web.archive.org/web/20080102103605/http://www.digitalspy.ca/music/news/a455988/destinys-child-reunite-at-beyonce-super-bowl-half-time-show.html|arquivodata=8 de maio de 2020 |ligação inativa=sim}}</ref> em maio do mesmo ano, as gravadoras [[Columbia Records|Columbia]] e [[Legacy Recordings|Legacy]] liberaram um [[álbum de vídeo]] intitulado ''[[Destiny's Child Video Anthology]]'', o material continha dezesseis dos videoclipes lançados pelo grupo.<ref>{{citar web|url=http://www.destinyschild.com/news/destinys-child-video-anthology-be-released-june-4th|título=Destiny's Child Video Anthology To Be Released June 4th|publicado=Destiny's Child Official Website|arquivourl=https://web.archive.org/web/20140810120628/http://www.destinyschild.com/news/destinys-child-video-anthology-be-released-june-4th|arquivodata=8 de maio de 2020 |ligação inativa=sim}}</ref> Beyoncé e Williams participaram vocalmente na música de Rowland "You Changed" que foi incluída em seu quarto álbum de estúdio solo ''[[Talk a Good Game]]'' (2013).<ref>{{citar web|url=https://www.digitalspy.com/music/a485013/kelly-rowland-previews-new-destinys-child-song-youve-changed/|título=Kelly Rowland previews new Destiny's Child song 'You've Changed' – Music News|obra=Digital Spy|arquivourl=https://web.archive.org/web/20070925193420/https://www.digitalspy.com/music/a485013/kelly-rowland-previews-new-destinys-child-song-youve-changed/|arquivodata=8 de maio de 2020 |ligação inativa=sim}}</ref> Mais tarde naquele ano, Rowland e Williams fizeram aparições nos videoclipes das músicas de Beyoncé, "[[Superpower (canção de Beyoncé)|Superpower]]" e "Grown Woman", que foram incluídas em seu quinto álbum de estúdio solo [[Beyoncé (álbum)|auto-intitulado]].<ref>{{citar web|url=http://www.idolator.com/7498128/beyonce-superpower-destinys-child|título=Beyonce Reunites With Kelly Rowland & Michelle Williams In 'Superpower' Video: Watch|publicado=Idolator|primeiro=Sam|último=Lansky|arquivourl=https://archive.is/20070217072117/http://www.idolator.com/7498128/beyonce-superpower-destinys-child|arquivodata=1 de janeiro de 2020|ligação inativa=sim}}</ref><ref>{{citar web|url=http://www.mtv.com/news/2520051/beyonce-grown-woman-music-video-look-by-look/|título=Beyonce's 'Grown Woman' Music Video: Look By Look|último=Wilson|primeiro=Gaby|publicado=MTV|arquivourl=https://web.archive.org/web/20070205052716/http://www.mtv.com/news/2520051/beyonce-grown-woman-music-video-look-by-look/|arquivodata=8 de maio de 2020 |ligação inativa=sim}}</ref> Williams lançou o ''single'' "Say Yes" em junho de 2014, apresentando suas ex companheiras de banda como convidadas.<ref>{{citar notícia|url=https://www.billboard.com/articles/columns/the-juice/6092294/destinys-child-reunites-for-michelle-williams-solo-track-music|título=Destiny's Child Reunites for Michelle Williams Solo Track & Music Video: Listen|obra=Billboard|primeiro=Colin|último=Stutz|arquivourl=https://web.archive.org/web/20110225044115/https://www.billboard.com/articles/columns/the-juice/6092294/destinys-child-reunites-for-michelle-williams-solo-track-music|arquivodata=8 de maio de 2020 |ligação inativa=sim}}</ref> No ano seguinte, Elas performaram "Say Yes" juntas durante o Prêmio ''Stellar'', e a versão ao vivo da música foi publicada no [[iTunes Store|iTunes]] em abril do mesmo ano.<ref>{{citar notícia|url=https://itunes.apple.com/us/album/say-yes-stellar-awards-2015/id985986925?ls=1|título=Say Yes (Stellar Awards 2015) [Live] [feat. Beyoncé & Kelly Rowland] – Single|obra=[[iTunes]]|acessodata=2007-10-03}}</ref> Em 7 de novembro de 2016, as três cantoras apareceram juntas em um vídeo do [[Mannequin Challenge|Desafio Manequim]], um [[Vídeo viral|viral da ''internet'']], publicado na conta oficial de Rowland no [[Instagram]].<ref>{{citar web|último1=Mizoguchi|primeiro1=Karen|último2=Pearl|primeiro2=Diana|título=Destiny's Child, Adele and More Celebs Freeze for the Mannequin Challenge|url=http://people.com/celebrity/destinys-child-adele-mannequin-challenge/|obra=people.com|acessodata=8 de maio de 2020 }}</ref> O grupo se reuniu para a apresentação principal de Beyoncé no [[Coachella Valley Music and Arts Festival|Festival ''Coachella'']] em abril de 2018.<ref>{{citar web|url=https://pagesix.com/2018/04/13/destinys-child-to-perform-at-coachella/|título=Beyoncé to reunite with Destiny's Child at Coachella|arquivourl=https://web.archive.org/web/20160729203326/https://pagesix.com/2018/04/13/destinys-child-to-perform-at-coachella/|arquivodata=8 de maio de 2020 |ligação inativa=sim}}</ref>

== Características musicais ==
=== Estilo musical e composições ===
{{Escute
| título = "Survivor"
| arquivo = Survivor.ogg
| descrição = {{pequeno|"Survivor" aborda a sobrevivência mediante a um conflito e um desdenho.<ref name="processo"/>}}
| título2 = "Independent Women"
| arquivo2 = Independent Women.ogg
| descrição2 = {{pequeno|"Independent Women" aborda o empoderamento e a autocapacitação feminina em sua letras.<ref name="EW"/>}}
| posição = esquerda
}}
Em termos de estilo musical o Destiny's Child é por vezes classificado como um grupo de [[R&B contemporâneo|R&B]] e [[música pop|música ''pop'']],<ref name=trio>{{citar web|língua=en|url=http://www.mtv.com/news/1123406/destinys-child-members-say-theyre-now-a-trio/|título=Destiny's Child Members Say They're Now A Trio|último =Teri|primeiro = Van Horn|data=24 de agosto de 2000|website=|publicado=MTV|arquivourl=https://web.archive.org/web/20160709084555/http://www.mtv.com/news/1123406/destinys-child-members-say-theyre-now-a-trio/|arquivodata=8 de maio de 2020|ligação inativa= sim|acessodata=3 de março de 2018}}</ref><ref>{{citar web|primeiro =Trevor|último=Anderson |data=17 de julho de 2016 |url=https://www.billboard.com/articles/columns/chart-beat/7439082/rewinding-the-charts-in-1999-destinys-child-and-beyonce-hit-no-1|título=Rewinding the Charts: In 1999, Destiny's Child – and Beyonce – Hit No. 1 for the First Time|publicado=Billboard|acessodata=3 de março de 2008 |ligação inativa= sim|língua=en|arquivourl=https://web.archive.org/web/20120210100738/https://www.billboard.com/articles/columns/chart-beat/7439082/rewinding-the-charts-in-1999-destinys-child-and-beyonce-hit-no-1|arquivodata=8 de maio de 2020|df= }}</ref> incluindo outros gêneros recorrentes como [[Urban contemporary|urbano contemporâneo]] e ''[[dance-pop]]''.<ref name="Allmusic">{{citar web|língua=en|url=https://www.allmusic.com/artist/destinys-child-mn0000210991/biography|título=Destiny's Child: Biography|último=Huey|primeiro=Steve|obra=Allmusic|publicado=Macrovision Company|acessodata=8 de maio de 2020}}</ref> Ann Powers, do ''[[The New York Times]]'', descreveu a musicalidade do grupo como "fresca e emocional ... essas mulheres têm as melhores mixagens, as amostras mais espertas e, especialmente, as batidas que mais acontecem".<ref name="PowersFeminism"/> Na mesma publicação, Jon Pareles observou que a sonoridade que define o Destiny's Child, além da voz de Beyoncé, "é a maneira como suas melodias entram e saem em tempo duplo. Acima de faixas rítmicas [[Síncope (música)|sincopadas]] e quebradiças, versos rapidamente articulados que alternam sobre refrãos mais suaves".<ref>{{citar notícia|língua=en|url=https://query.nytimes.com/gst/fullpage.html?res=9401E6DE1E3FF932A3575BC0A9639C8B63&fta=y&scp=36&sq=Destiny%27s%20child&st=cse|título=Pop Review; Empowerment, Allure And a Runway's Flair|último=Pareles|primeiro=Jon|data=1 de agosto de 2005|obra=The New York Times|acessodata=8 de maio de 2020}}</ref> Na formação original do grupo, Beyoncé fornecia os vocais principais, Rowland os vocais secundários, Luckett fornecia os vocais [[soprano]]s e Roberson os altos.<ref>{{citar web|língua=en|url=http://www.mtv.com/news/1721552/beyonce-shade-kelly-rowland-letoya-luckett/|título=Did Beyonce Really Throw Shade at Kelly Rowland? We Asked LeToya Luckett|último=Midgarden|primeiro=Cory|publicado=MTV|data=30 de janeiro de 2014|acessodata=8 de maio de 2020}}</ref><ref>{{citar web|língua=en|url=http://thegrio.com/2014/05/08/latavia-roberson-destinys-child/|título=LaTavia Roberson Defends Kelly Rowland: 'She was always the second lead singer of Destiny's Child'|último=Witherspoon|primeiro=Chris|publicado=The Grio|data=8 de maio de 2014|acessodata=8 de maio de 2020}}</ref> Beyoncé permaneceu com os vocais principais até a formação final do grupo como um trio, no entanto, Rowland e Williams também assumem os vocais principais na maioria das músicas lançadas.<ref name="DunnDate"/><ref name="EliscuRolling"/> Na maior parte das músicas lançadas, cada integrante canta um verso e harmonizam juntas no [[refrão]].<ref name="EliscuRolling"/> Em seu terceiro álbum ''[[Survivor (álbum de Destiny's Child)|Survivor]]'' (2001), cada integrante assume os vocais principais em uma determinada parte da maioria das faixas.<ref name="DunnDate"/> Beyoncé disse: "todo mundo faz parte da música, Todo mundo está cantando em todas as canções, e isso é ótimo — porque agora o Destiny's Child está no ponto vocal e mental em que deveria estar",<ref>{{citar notícia|língua=en|url=http://www.mtv.com/news/articles/1443010/20010420/destinys_child.jhtml|título='Bootylicious' Destiny's Child Sample Stevie Nicks, More on Survivor|último=Basham|primeiro=David|data=20 de abril de 2001|publicado=MTV|acessodata=8 de maio de 2020}}</ref> ela, no entanto, cantou sozinha músicas como "Brown Eyes" e "[[Dangerously in Love 2]]". No âmbito lírico, O grupo explorou letras que abordam relacionamentos amorosos, amizades e autossuficiência feminina.<ref name="EW">{{citar web|língua=en|último =Craig|primeiro=Seymour |data=8 de setembro de 2000|url=https://ew.com/article/2000/09/08/music-single-review-independent-women-part-1/|título=Music Single Review: ''Independent Women Part 1''|publicado=Entertainment Weekly|acessodata=8 de maio de 2020 |urlmorta= sim|arquivourl=https://web.archive.org/web/20071130053541/http://www.smashbros.com/en_us/characters/link.html |arquivodata=8 de maio de 2020}}</ref><ref>{{citar web|língua=en|url=https://www.grammy.com/grammys/news/say-my-name-20-years-later-why-destinys-child-staple-still-everyones-lips|titulo="Say My Name" 20 Years Later: Why The Destiny's Child Staple Is Still On Everyone's Lips|primeiro=J'na|último=Jefferson|arquivourl=https://web.archive.org/web/20140221204050/https://www.grammy.com/grammys/news/say-my-name-20-years-later-why-destinys-child-staple-still-everyones-lips|arquivodata=8 de maio de 2020}}</ref> As integrantes do Destiny's Child citaram a cantora de R&B [[Janet Jackson]] como uma de suas influências em comum.<ref>{{citar notícia|língua=en|url=http://music.yahoo.com/read/news/12056577|título=Destiny's Child Inspired By Janet Jackson|último=Atwood|primeiro=Brett|data=11 de janeiro de 2001|publicado=Yahoo!|acessodata=3 de março de 2008 |ligação inativa= sim|arquivourl=https://web.archive.org/web/20070611134935/http://music.yahoo.com/read/news/12056577|arquivodata=8 de maio de 2020}}</ref>

O disco ''Survivor'' contém temas interpretados pelos críticos de música como uma referência aos conflitos internos do grupo.<ref name="BrowneSurvivor"/> A faixa-título, "[[Survivor (canção)|Survivor]]", que define o conceito abordado ao longo do álbum,<ref name="DunnDate"/> apresenta a letra: "Não vou xingá-lo no rádio, eu não vou mentir sobre você e desconsiderá-lo, eu não irei ofende-lo nas entrevistas para as revistas, você sabe que não vou te difamar na internet",{{nota de rodapé|grupo=n|No original em língua inglesa: "I'm not gonna blast you on the radio&nbsp;... I'm not gon lie on you and evalue&nbsp;... I'm not gon hate on you in the magazines"}} esse conteúdo lírico fez Roberson e Luckett interpretarem como um ato de violação ao acordo que impedia qualquer uma das partes de menosprezem o outro publicamente e juntas acionaram novamente a justiça contra sua ex-banda.<ref name="processo"/> Em uma entrevista, Beyoncé comentou: "As letras do ''single'' 'Survivor' são sobre a história do Destiny's Child, qualquer complicação que tivemos nos nossos 10 anos, nos tornaram mais próximas, mais unidas e melhores".<ref name="PowersFeminism">{{citar notícia|língua=en|url=https://www.nytimes.com/2001/04/29/arts/music-in-tune-with-the-new-feminism.html?pagewanted=all&src=pm|título=Destiny's Child: In Tune With the New Feminism|último=Powers|primeiro=Ann|acessodata=8 de maio de 2020|obra=simThe New York Times}}</ref> Em outra música chamada "Fancy", que contém a letra; "Você sempre tentou competir comigo garota, encontre sua própria identidade"{{nota de rodapé|grupo=n|No original em língua inglesa: "You always tried to compete with me, girl ... find your own identity"}} foi interpretada pelo crítico David Browne, em sua crítica ao álbum, para a revista ''[[Entertainment Weekly]]'', como resposta ao processo.<ref name="BrowneSurvivor">{{citar notícia|língua=en|url=https://www.ew.com/ew/article/0,,108583,00.html|título=Survivor (2008): Destiny's Child|último=Browne|primeiro=David|data=7 de maio de 2001|obra=Entertainment Weekly|acessodata=8 de maio de 2020}}</ref> [[Stephen Thomas Erlewine]], da [[AllMusic]], resumiu o ''Survivor'' como "um disco determinado e altivo, com a intenção de provar que o grupo tinha mérito artístico em grande parte porque suas integrantes sobreviveram a conflitos internos, mas acaba soando forçado e artificial".<ref>{{citar web|língua=en|url=https://www.allmusic.com/album/survivor-mw0000002026|título=Survivor: Destiny's Child|último=Erlewine|primeiro=Stephen Thomas|obra=Allmusic|acessodata=8 de maio de 2020}}</ref> Apesar do álbum receber elogios de alguns críticos, o envolvimento em excesso de Beyoncé, que escreveu e co-produziu a maior parte do material contido na obra, ocasionalmente gerou avaliações mistas.<ref name="Kaufman"/><ref name="BrowneSurvivor"/> Browne sugeriu que a contribuição dela ao trabalho, fez o álbum soar "imaturo, mas de um inevitável crescimento".<ref name="BrowneSurvivor"/> Na maioria das músicas presentes no último disco do Destiny's Child, ''[[Destiny Fulfilled]]'' (2004), os versos são divididos em três seções, com Beyoncé cantando primeiro, seguido por Rowland e depois Williams; as três harmonizam juntas durante os refrões.<ref name="EliscuRolling">{{citar web|língua=en|url=https://www.rollingstone.com/reviews/album/6592847/review/6594165|título=Destiny's Child: Destiny Fulfilled|último=Eliscu|primeiro=Jenny|data=25 de outubro de 2004|acessodata=8 de maio de 2020|obra=Rolling Stone|arquivourl=https://web.archive.org/web/20080518011228/http://www.rollingstone.com/reviews/album/6592847/review/6594165|arquivodata=8 de maio de 2020|ligação inativa=sim}}</ref>

=== Imagem pública ===
[[Imagem:The_Supremes_1966.JPG|thumb|upright|direita|O Destiny's Child recebeu comparações com o [[The Supremes]] (''foto'').]]
O Destiny's Child foi comparado ao [[The Supremes]], um grupo vocal feminino americano dos anos 1960, com Beyoncé sendo comparada à vocalista principal do grupo, [[Diana Ross]]; Beyoncé, no entanto, rejeitou a comparação.<ref name="Anthony"/> Coincidentemente, ela estrelou ''[[Dreamgirls (filme)|Dreamgirls]]'', uma adaptação cinematográfica do musical da ''[[Broadway]]'' de 1981, como Deena Jones, a vocalista principal do ''Dreams'', um grupo feminino fictício baseado no Supremes.<ref>{{citar web |língua=en|primeiro=Mary|último=Persia|url=https://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/ult90u68431.shtml|título=Carisma de Beyoncé tenta salvar musical "Dreamgirls"|data=14 de fevereiro de 2007|acessodata=8 de maio de 2020|obra=[[Folha de S.Paulo]]|publicado=[[Uol]]|arquivourl=https://web.archive.org/web/20080120151037/https://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/ult90u68431.shtml|arquivodata=8 de maio de 2020|ligação inativa=sim}}</ref> Ao assumir uma ampla participação na produção de ''Survivor'', Gil Kaufman, da MTV, observou que "ficou claro que Beyoncé estava emergindo como a líder musical de forma inequívoca do DC e tornando-o sua identidade visual".<ref name="Kaufman"/> Sua predominante contribuição criativa ao álbum fez ele soar muito como "seu próprio trabalho".<ref name="BrowneSurvivor"/> Para Lola Ogunnaike, do ''[[The New York Times]]'', "há uma crença de longa data na indústria da música de que o Destiny's Child era pouco mais que um ponto de partida para a inevitável carreira solo de Beyoncé".<ref name="LolaDate">{{citar notícia|língua=en|url=https://www.nytimes.com/2004/11/14/arts/music/14ogun.html|título=Beyoncé's Second Date With Destiny's Child|último=Ogunnaike|primeiro=Lola|data=14 de novembro de 2004|obra=The New York Times|acessodata=8 de maio de 2020}}</ref>

Após a liberação do álbum solo de Beyoncé, ''[[Dangerously in Love]]'' (2003), espalharam-se rumores na mídia sobre uma possível separação do grupo depois de cada uma de suas integrantes ter experimentado sucesso solo e estarem com projetos individuais em andamento.<ref name="GilSplit">{{Citar notícia|língua=en|último=Kaufman|primeiro=Gil|título=Destiny's Child Announce Split|url=http://www.mtv.com/news/articles/1503975/20050612/destinys_child.jhtml|obra=MTV News|data=12 de junho de 2005|acessodata=8 de maio de 2020}}</ref><ref name="Tanya">{{Citar notícia|língua=en|último=Edwards|primeiro=Tanya|título=Will 'NSYNC Or Destiny's Child Ever Record Another Album|url=http://www.mtv.com/news/articles/1457698/20020920/destinys_child.jhtml|obra=MTV News|acessodata=8 de maio de 2020}}</ref> Comparações foram feitas com o cantor [[Justin Timberlake]], que não retornou à banda [[NSYNC]] após seu primeiro trabalho solo, ''[[Justified (álbum)|Justified]]''.<ref name="Kaufman"/><ref name="Tanya"/> Rowland respondeu a esses rumores, confirmando que elas estavam juntas novamente aos estúdios.<ref>{{Citar notícia|língua=en|último=Moss|primeiro=Corey|título=Destiny's Child Back in the Studio, So 'Shut Up!' Kelly Rowland Says|url=http://www.mtv.com/news/articles/1489338/20040709/destinys_child.jhtml|obra=MTV News|data=9 de junho de 2004|acessodata=8 de maio de 2020}}</ref> O Destiny's Child garantiu que se reuniria naquele momento e que suas afinidades uma pelas outras as mantinham unidas.<ref name="Kaufman"/> Margeaux Watson, editor da revista ''Suede'' sugeriu que Beyoncé só aceitou retornar ao grupo para "não parecer desleal com suas ex-parceiras" e definiu sua decisão como "um ato de caridade".<ref name="LolaDate"/> A mãe de Beyoncé, Tina, escreveu um livro publicado em 2002, intitulado ''Destiny's Style: Bootylicious Fashion, Beauty and Lifestyle Secrets From Destiny's Child'', o trabalho continha relatos de como a moda influenciou o sucesso do Destiny's Child.<ref>{{citar notícia|língua=en|título=Book Excerpt: Destiny's Style|url=https://abcnews.go.com/GMA/WinterConcert/story?id=125692|obra=ABC News|acessodata=8 de maio de 2020}}</ref>

== Legado ==
{{anexo|Lista de prêmios e indicações recebidos por Destiny's Child}}
[[Imagem:Star of Destiny's Child.jpg|esquerda|thumb|Estrela do Destiny's Child na [[Calçada da Fama]], em [[Hollywood]], [[Califórnia]], [[Estados Unidos]].]]
O Destiny's Child se tornou um ícone do R&B no decorrer dos anos<ref>{{citar web|url=https://www.vogue.it/amp/34402/en/fashion/news/2017/03/17/nineties-hip-hop-rnb-icons-fashion-legacy/|título=Le Icone Hip Hop e R'n'B degli anni '90|último=D'Angelo|primeiro=Lucia|obra=[[Vogue (revista)|''Vogue'' Italia]]|língua=it|data=17 de março de 2017|acessodata=8 de março de 2020|arquivourl=https://web.archive.org/web/20150615031846/https://www.vogue.it/moda/news/2017/03/17/le-icone-hip-hop-rnb-degli-anni-90|arquivodata=8 de maio de 2020|ligação inativa=sim}}</ref> e comercializou mais de 60 milhões de discos e ''singles'' em toda sua existência.<ref>{{citar web|língua=en|url=http://time.com/68329/time-100-evolution-beyonce/|título=How Beyonce Came to Run the World|último=Feeney|primeiro=Nolan|obra=[[Time (revista)|Time]]|data=24 de abril de 2014|acessodata=8 de março de 2020}}</ref><ref>{{citar notícia|língua=en|url=https://www.latimes.com/entertainment/music/la-et-ms-chasing-destiny-20160607-snap-story.html|título=From Destiny's Child to music queenmaker: Kelly Rowland has a new handpicked girl group|último=Kennedy|primeiro=Gerrick D.|obra=[[Los Angeles Times]]|data=7 de junho de 2016|acessodata=8 de março de 2020}}</ref> Após a sua dissolução, James Montgomery, da [[MTV News|MTV]], observou que "elas deixaram um legado bastante considerável para trás" como "um dos grupos vocais ''pop'' femininos mais vendidos da história".<ref>{{citar web|língua=en|url=http://www.mtv.com/news/1641185/destinys-child-reunion-rumors-quashed-by-beyonces-dad/|título=Destiny's Child Reunion Rumors Quashed by Beyonce's Dad|último=Montgomery|primeiro=James|publicado=[[MTV News|MTV]]|data=6 de setembro de 2010|acessodata=8 de março de 2020}}</ref> A ''[[Billboard]]'' observou que o grupo foi "definido por uma combinação de hinos de empoderamento feminino, movimentos de dança avassaladores e um senso de moda invejável",<ref name="BillboardTrios"/> enquanto a revista ''[[Essence (revista)|Essence]]'' observou que elas "definem tendências com sua música harmoniosa e estilo vanguardista".<ref>{{citar web|língua=en|url=https://www.essence.com/celebrity/greatest-girl-groups-all-time/|título=Greatest Girl Groups of All Time|último1=Melton|primeiro1=Nicole Mane|último2=Sangweni|primeiro2=Yolanda|obra=[[Essence (revista)|Essence]]|data=1 de junho de 2011|acessodata=8 de março de 2020|arquivourl=https://web.archive.org/web/20150924035538/https://www.essence.com/celebrity/greatest-girl-groups-all-time/|arquivodata=8 de maio de 2020|ligação inativa=sim}}</ref> Em 2015, A ''Dazed Digital'' publicou um artigo sobre como a banda teve um impacto significativo na história do R&B, escrevendo "Sem um toque de rosa, o Destiny's Child transformou legitimamente o som do R&B para sempre ... sua influência distinta pode ser encontrada em toda a paisagem ''pop'' atual, de [[Tinashe]] a [[Ariana Grande]]".<ref>{{citar web|língua=en|url=http://www.dazeddigital.com/music/article/25044/1/how-destiny-s-child-changed-rb-forever|título=How Destiny's Child changed R&B forever|último=Jones|primeiro=Daisy|obra=Dazed Digital|data=12 de junho de 2015|acessodata=8 de março de 2020}}</ref> Hugh McIntyre, da ''[[Forbes]]'', escreveu que antes das [[The Pussycat Dolls|Pussycat Dolls]] e [[Danity Kane]] entraram no cenário musical em meados dos anos 2000', as Destiny's Child já eram "as rainhas absolutas" desse estilo de grupos femininos.<ref>{{citar web|url=https://www.forbes.com/sites/hughmcintyre/2016/06/10/where-have-all-the-girl-groups-gone-in-music/|título=Where Have All the Girl Groups Gone in Music?|língua=en|último=McIntyre|primeiro=Hugh|obra=[[Forbes]]|data=10 de junho de 2016|acessodata=8 de março de 2020}}</ref> Ao escrever para a ''[[Pitchfork]]'', Katherine St. Asaph notou como o grupo definiu o renascimento de conjuntos musicais femininos semelhantes ao The Supremes no início e meados dos anos 90, dizendo:

<blockquote>Nos anos 1990, Bandas como o vencedor do ''Star Search'' foram enterradas em um aterro sanitário ''[[pós-grunge]]'', enquanto grupos de R&B construíram a partir da alma e da tempestade silenciosa um som inovador o suficiente para ganhar o rótulo "futurista" que quase tudo aconteceu naquele período antes do ano 2000. Isso ocorreu no renascimento, no início dos anos 90, de excelentes grupos femininos vagamente no molde das Supremes — TLC, En Vogue, SWV —, mas seria o Destiny's Child que se tornaria suas verdadeiras sucessoras.<ref>{{citar web|língua=en| url=https://pitchfork.com/reviews/albums/destinys-child-the-writings-on-the-wall/ |título= Destiny's Child The Writing's on the Wall| obra=Pitchfork|data=18 de junho de 2017|acessodata=8 de março de 2020}}</ref></blockquote>

A formação final do grupo como trio foi amplamente reconhecida como a formação mais reconhecível e bem-sucedida de sua carreira.<ref name="wherearethey">{{citar web|língua=en|url=http://www.news.com.au/entertainment/music/destinys-child-where-are-they-now/story-e6frfn09-1226802483877|título=Destiny's Child: Where Are They Now?|último=Bond|primeiro=Nick|publicado=News.com.au|data=15 de Janeiro de 2014|acessodata=8 de março de 2020}}</ref><ref>{{citar notícia|língua=en|url=http://www.dailyedge.ie/destinys-child-super-bowl-reunion-776993-Jan2013/|título=Why you should care about the Destiny's Child reunion|último=Behan|primeiro=Conor|obra=The Daily Edge|data=31 de janeiro de 2013|acessodata=8 de março de 2020}}</ref> A ''Billboard'' as reconheceu como um dos maiores trios musicais de todos os tempos; elas também foram classificadas como o terceiro grupo feminino mais bem sucedido de todos os tempos nas tabelas da ''Billboard'', atrás apenas do TLC e das Supremes.<ref name="BillboardTrios"/><ref>{{citar web|língua=en|url=https://www.billboard.com/articles/pop-shop/girl-group-week/5901266/top-10-girl-groups-of-all-time|título=Top 10 Girl Groups of All Time|último=Lipshutz|primeiro=Jason|obra=Billboard|data=5 de março de 2015|acessodata=8 de março de 2020}}</ref> Seu ''single'' "[[Independent Women]]" (2000) ficou em segundo lugar na lista dos "40 Maiores Sucessos de Grupos Femininos na ''Billboard'' 100 de Todos os Tempos".<ref>{{citar web|língua=en|url=https://www.billboard.com/articles/pop-shop/girl-group-week/6070107/top-40-girl-group-songs-of-all-time|título=Top 40 Biggest Girl Group Songs of All Time on the Billboard Hot 100 Chart|obra=Billboard|data=24 de março de 2016|acessodata=8 de março de 2020}}</ref> "Independent Women" é a música número um de maior permanência nessa tabela por um grupo feminino.<ref>{{citar revista|língua=en|url=https://books.google.com/books?id=tyUEAAAAMBAJ&pg=PA118&lpg=PA118&dq=Destiny's+Child+Independent+Women+Guiness+world+records&source=bl&ots=l-ORDaSYaG&sig=tElKj1J6RrAU9jctyV_ROdeiZBg&hl=en&sa=X&ved=0ahUKEwidu7Geo_TOAhUBKZQKHU0dBH4Q6AEIRDAH#v=onepage&q=Destiny's%20Child%20Independent%20Women%20Guiness%20world%20records&f=false|título=The Metamorphosis|último=Valdes|primeiro=Mimi|revista=[[Vibe (revista)|Vibe]]|página=118|volume=10|data=10 de outubro de 2002|acessodata=8 de março de 2020}}</ref> O termo "Bootylicious" (uma combinação das palavras ''booty'' e ''cious''){{nota de rodapé|grupo=n|Em língua portuguesa não há uma palavra exata para traduzir o termo, mas seria, no pejorativo ''Bumbum gostoso''. "Butt" em inglês singnifica "Bumbum" e "Licious" seria a mesma coisa que liciosa (da palavra deliciosa)}} tornou-se popularizado pelo ''single'' de [[Bootylicious|mesmo nome]] do Destiny's Child e em 2006 foi adicionado ao ''[[Oxford English Dictionary]]''.<ref>{{citar web|língua=en|url=https://archive.ph/EMMX|título=Beyoncé and Destiny's Child Enter the Dictionary With Bootylicious|último=Lamb|primeiro=Bill|publicado=[[About.com]]|data=17 de março de 2006}}</ref> O termo também foi usado para descrever Beyoncé durante a década de 2000, devido à sua figura curvilínea.<ref>{{citar web|língua=en|url=http://sixtyminutes.ninemsn.com.au/stories/liambartlett/259493/bootylicious-beyonce|título=Bootylicious Beyoncé|último=Barlett|primeiro=Liam|obra=60 Minutes|data=11 de março de 2007|arquivourl=https://web.archive.org/web/20120306032636/http://sixtyminutes.ninemsn.com.au/stories/liambartlett/259493/bootylicious-beyonce|arquivodata=8 de março de 2020|ligação inativa=sim}}</ref><ref>{{citar notícia|língua=en|url=http://www.nydailynews.com/gossip/2009/05/22/2009-05-22_bootylicious_beyonce_says_its_sexier_to_stay_out_of_the_gym.html|título='Bootylicious' Beyoncé says it's 'sexier' to stay out of the gym|último=Eisinger|primeiro=Amy|obra=Daily News|data=22 de maio de 2009|arquivourl=https://web.archive.org/web/20111124144010/http://articles.nydailynews.com/2009-05-22/gossip/17923090_1_sports-club-gym-jay-z|localização=Nova Iorque|arquivodata=8 de março de 2020|ligação inativa=sim}}</ref> O [[VH1]] incluiu "Bootylicious" em sua lista das "100 Maiores Músicas dos anos 2000" em 2011, e o grupo em sua lista das "100 Maiores Mulheres da Música" no ano seguinte.<ref>{{citar web|língua=en|url=https://www.ew.com/article/2011/09/29/vh1-100-greatest-songs-of-2000s-list|título=U2, Rihanna, Amy Winehouse, Foo Fighters fill out VH1's '100 Greatest Songs of the '00s': An EW Exclusive!|último=Anderson|primeiro=Kyle|obra=[[Entertainment Weekly]]|data=29 de setembro de 2011|acessodata=8 de março de 2020}}</ref><ref>{{citar web|língua=en|último=Graham|primeiro=Mark|url=http://www.vh1.com/music/tuner/2012-02-13/vh1s-100-greatest-women-in-music-complete-list/|título=VH1's 100 Greatest Women in Music (Complete List)|publicado=VH1|data=13 de fevereiro de 2012|arquivourl=https://web.archive.org/web/20120303101656/http://www.vh1.com/music/tuner/2012-02-13/vh1s-100-greatest-women-in-music-complete-list|arquivodata=8 de março de 2020|ligação inativa=sim}}</ref> Além disso, a faixa considerada umas das "100 Melhores Canções de 00s" pelo ''[[NME]]''.<ref>{{citar web|língua=en|url=https://www.nme.com/list/100-best-songs-of-the-00s-1261|título=100 Best Songs of the 00s: 90-81|obra=[[NME]]|página=2|acessodata=8 de março de 2020|arquivourl=https://web.archive.org/web/20110831003552/https://www.nme.com/list/100-best-songs-of-the-00s-1261|arquivodata=8 de março de 2020|ligação inativa=sim}}</ref> em 2005, o Destiny's Child foi homenageado no [[World Music Awards|Prêmio da Música Mundial]] com a condecoração de Grupo Feminino Mais Vendido de Todos os Tempos no Mundo, que incluiu uma performance de 17 minutos em seu tributo realizado por [[Patti LaBelle]], [[Usher]], [[Babyface]], [[Rihanna]], [[Amerie]] e [[Teairra Mari]].<ref>{{citar notícia|língua=en|url=http://www.theage.com.au/news/music/delta-a-shoein/2005/09/02/1125302696795.html|título=Delta a shoe-in|obra=[[The Age]]|data=2 de setembro de 2005|acessodata=8 de março de 2020}}</ref><ref>{{citar web|língua=en|url=http://www.mtv.com/news/2307111/destinys-child-2005-world-music-awards-video/|título=10 Most Insane #TBT Moments From Destiny's Child's 2005 WMA Tribute|publicado=MTV|data=24 de abril de 2014|acessodata=8 de março de 2020}}</ref> Em 2006, o grupo foi agraciado com uma estrela na [[Calçada da Fama]] de [[Hollywood]].<ref name="WalkOfFame"/>

O Destiny's Child tem sido creditado como uma influência musical ou inspiração para vários artistas incluindo Rihanna,<ref>{{citar web|língua=en|url=http://www.vogue.it/en/vogue-black/spotlight-on/2010/03/rihanna|título=Spotlight on Rihanna|obra=Vogue Italia|data=12 de março de 2010|acessodata=8 de março de 2020}}</ref><ref>{{citar web|língua=en|url=http://www.crushable.com/2009/1/16/entertainment/destinys-child-influenced-rihanna/|título=Destiny's Child Influenced Rihanna|último=Croteau|primeiro=Lauren|data=16 de janeiro de 2009|publicado=Crushable.com|acessodata=8 de março de 2020|arquivourl=https://web.archive.org/web/20160911215622/http://www.crushable.com/2009/1/16/entertainment/destinys-child-influenced-rihanna/|arquivodata=8 de março de 2020|ligação inativa=sim}}</ref> [[Meghan Trainor]],<ref>{{citar web|língua=en| url=http://www.officialcharts.com/chart-news/meghan-trainor-talks-new-album-thank-you-grammys-backlash-and-working-with-her-mum-interview__14633/ | título=Meghan Trainor talks new album Thank You, Grammys backlash and working with her mum – Interview | publicado=The Official UK Charts Company | data=19 de abril de 2016 |acessodata=8 de março de 2020| autor=Copsey, Rob}}</ref> [[Fifth Harmony]],<ref>{{Citar web|língua=en|url=http://www.essence.com/2016/07/03/fifth-harmony-pays-homage-with-destinys-child-hits|título=Fifth Harmony Pays Homage to Destiny's Child with a Performance of Their Hits|último=Davis|primeiro=Rachaell|data=3 de junho de 2016|obra=Essence.com|acessodata=8 de março de 2020}}</ref> [[Little Mix]],<ref>{{citar web|língua=en|url=http://923now.cbslocal.com/2013/03/27/little-mixs-aspirations-musical-influences-collaboration-wish-list/ |título=Little Mix's Aspirations, Musical Influences & Collaboration Wish List |publicado=WBMP (FM) |data=27 de março de 2013 |acessodata=8 de março de 2020 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20130328215109/http://923now.cbslocal.com/2013/03/27/little-mixs-aspirations-musical-influences-collaboration-wish-list/ |arquivodata=8 de março de 2020|ligação inativa=sim}}</ref> [[Girls Aloud]],<ref>{{citar web|url=http://www.mtv.com/artists/girls-aloud/related-artists/?filter=influencedBy|título=Artist Influences for Girls Aloud|publicado=MTV|acessodata=8 de março de 2020 }}</ref><ref name="10things">{{citar web|língua=en|url=http://www.digitalspy.com/showbiz/10-things-about/news/a454691/ten-things-about-destinys-child/|título=Ten Things About... Destiny's Child|último=Dekel-Daks|primeiro=Tal|obra=[[Digital Spy]]|data=29 de janeiro de 2013|acessodata=8 de março de 2020}}</ref> [[Haim (banda)|Haim]],<ref name="10things"/><ref>{{citar web|língua=en|url=http://www.mtv.com/news/1704413/haim-aaliyah-destinys-child/|título=Haim are crushing on Aaliyah, Destiny's Child|último=Kaufman|primeiro=Gil|publicado=MTV|data=27 de março de 2013|acessodata=8 de março de 2020}}</ref> [[Jess Glynne]],<ref>{{citar notícia|língua=en|url=https://www.standard.co.uk/goingout/music/interview-mobo-awards-shortlisted-singer-jess-glynne-on-being-pops-brightest-newcomer-9750333.html|título=Interview: Mobo shortlisted singer Jess Glynne on being pop's brightest newcomer|último=Smyth|primeiro=David|obra=London Evening Standard|data=23 de setembro de 2014|acessodata=8 de março de 2020}}</ref> [[Katy B]],<ref name="10things"/><ref>{{citar web|língua=en|url=http://www.digitalspy.com/music/news/a315114/katy-b-was-brought-up-on-destinys-child/|título=Katy B was brought up on Destiny's Child|último=Corner|primeiro=Lewis|obra=Digital Spy|data=18 de abril de 2011|acessodata=8 de março de 2020}}</ref> e [[RichGirl]].<ref>{{citar web|url=http://www.rap-up.com/2009/04/29/richgirl-money-in-the-bank/|título=RichGirl: Money in the Bank|obra=[[Rap-Up]]|data=29 de abril de 2009|acessodata=8 de março de 2020}}</ref> [[Ciara]] foi inspirada a seguir uma carreira na música depois de vê-las se apresentando na televisão.<ref>{{citar web|língua=en|url=http://www.wonderlandmagazine.com/2013/07/flashback-friday-ciara-interview/|título=Flashback Friday: Ciara|último=McMahon|primeiro=James|obra=Wonderland magazine|data=19 de julho de 2013|acessodata=8 de março de 2020}}</ref> Ariana Grande citou o Destiny's Child como uma de suas inspirações vocais, dizendo que após ouvir as músicas do grupo ela descobriu seu alcance vocal e "aprendeu sobre harmonias, corridas e improvisações".<ref>{{citar web|língua=en|url=http://vmagazine.com/article/grande-dame/|título=Grande Dame|obra=[[V (revista)|Revista ''V'']]|data=20 de fevereiro de 2011|acessodata=8 de março de 2020}}</ref> [[Meghan Trainor]] afirmou que seu ''single'' "[[No (canção de Meghan Trainor)|No]]" (2016) foi inspirado pelos sons do final dos anos 90 e início dos anos 2000 de artistas como Destiny's Child, [[NSYNC]] e [[Britney Spears]].<ref>{{citar web|língua=en|url=https://www.yahoo.com/tv/exclusive-meghan-trainor-being-inspired-204500595.html|título=Exclusive: Meghan Trainor on Being Inspired by Britney Spears and *NSYNC, Her Hilarious Relationship Dealbreakers|último=Schillaci|primeiro=Sophie|obra=[[Entertainment Tonight]]|data=13 de fevereiro de 2016|acessodata=8 de março de 2020}}</ref> O Fifth Harmony citou o grupo como sua maior inspiração e até prestou homenagem a elas ao realizar um ''[[Pot-pourri (música)|medley]]'' de "[[Say My Name]]", "Independent Women", "Bootylicious" e "[[Survivor (canção)|Survivor]]" no programa de televisão ''Greatest Hits''.<ref>{{citar web|língua=en|url=http://www.mtv.com/news/2912491/fifth-harmony-full-destinys-child-medley-greatest-hits/|título=Fifth Harmony's Full Destiny's Child Medley Is Here, And It's Flawless|último=Roth|primeiro=Madeline|publicado=MTV|data=29 de julho de 2016|acessodata=8 de março de 2020}}</ref> Elas também incorporaram elementos da introdução de "Bootylicious" para a introdução de sua própria música "Brave, Honest, Beautiful" (2015).<ref>{{citar web|língua=en|url=http://www.mtv.com/news/2079997/fifth-harmony-reflection-diva-references-graph/|título=Are Fifth Harmony Really 'Like Mariah'? We Did the Math|último=Walker|primeiro=John|publicado=MTV|data=16 de fevereiro de 2015|acessodata=8 de março de 2020}}</ref>

== Discografia ==
{{anexo|Discografia de Destiny's Child|Videografia de Destiny's Child}}

* ''[[Destiny's Child (álbum)|Destiny's Child]]'' (1998)
* ''[[The Writing's on the Wall]]'' (1999)
* ''[[Survivor (álbum de Destiny's Child)|Survivor]]'' (2001)
* ''[[8 Days of Christmas]]'' (2001)
* ''[[Destiny Fulfilled]]'' (2004)

== Turnês ==
'''Como artista principal'''
*European Tour (1999)
*[[Destiny's Child World Tour]] (2002)
*[[Destiny Fulfilled ... And Lovin' It]] (2005)

'''Como co-artista de abertura'''
*Total Request Live Tour (com [[3LW]], [[Dream (grupo estadunidense)|Dream]], [[Jessica Simpson]], City High, [[Eve (rapper)|Eve]], [[Nelly]] e [[St. Lunatics]]) (2001)

'''Artista de Abertura'''
*SWV World Tour (abrindo para o [[SWV]]) (1996)
*Evolution Tour (abrindo para o [[Boyz II Men]]) (1998)
*[[FanMail Tour]] (abrindo para o [[TLC (banda)|TLC]]) (1999)
*Introducing IMx Tour (abrindo para o IMx) (2000)
*[[Christina Aguilera in Concert]] (abrindo para [[Christina Aguilera]]) (2000)
*[[(You Drive Me) Crazy]] (abrindo para [[Britney Spears]]) (2000)

== Integrantes ==
=== Linha do tempo ===
<timeline>
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 Nota: Se procura pelo álbum homônimo, veja Destiny's Child (álbum).
Zac Salvatore/Testes/8
Zac Salvatore/Testes/8
A última e mais exitosa formação do Destiny Child, da esquerda para a direita: Kelly Rowland, Beyoncé e Michelle Williams.
Informações gerais
Origem Houston, Texas
País Estados Unidos
Gênero(s) R&B · pop
Período em atividade
  • 1990–2006
  • 2013
  • 2018
Gravadora(s) Elektra · Columbia
Ex-integrantes Beyoncé
Kelly Rowland
Michelle Williams
LaTavia Roberson
LeToya Luckett
Farrah Franklin
Página oficial destinyschild.com

Destiny's Child foi um girl group americano de R&B, cuja formação final e mais conhecida incluía as cantoras Beyoncé, Kelly Rowland e Michelle Williams. Formado em 1997 em Houston, Texas, as integrantes do Destiny's Child começaram sua carreira musical em 1990, pertencendo a um grupo musical intitulando Girl's Tyme, que incluía em sua formação Beyoncé, Kelly, LaTavia Roberson e LeToya Luckett, entre outras.[1] Após anos de busca por um contrato de gravação, o quarteto assinou com a Columbia Records em 1997, sob o nome de Destiny's Child. O grupo ganhou maior reconhecimento comercial após o lançamento de seu segundo álbum de estúdio, The Writing's on the Wall (1999), que continha os singles número um na Billboard 100: "Bills, Bills, Bills" e "Say My Name". Apesar do sucesso crítico e comercial, o Destiny's Child foi afetado por conflitos internos e turbulências judiciais, quando as integrantes Roberson e Luckett tentaram separar o grupo do seu gerenciador, Mathew Knowles, alegando que ele possuía um favoritismo injusto por Beyoncé e Rowland.

No início de 2000, tanto Roberson quanto Luckett foram substituídas por Williams e Farrah Franklin; no entanto, Franklin saiu do grupo depois de cinco meses, deixando o Destiny's Child como um trio. Seu terceiro álbum, Survivor (2001), que contém canções com letras que os critícos interpretaram como uma resposta aos conflitos internos do grupo, lançou os sucessos mundiais "Independent Women", "Survivor" e "Bootylicious". Em 2002, elas anunciaram um hiato e se reuniram dois anos depois para o lançamento de seu quarto e último álbum de estúdio, Destiny Fulfilled (2004), que incluiu sucessos internacionais como "Lose My Breath" e "Soldier". Desde sua dissolução oficial em 2006, Beyoncé, Rowland e Williams se reuniram algumas vezes, inclusive no intervalo do Super Bowl de 2013 e no festival Coachella de 2018.

Até a dissolução, o Destiny's Child havia vendido mais de 60 milhões de discos e singles em todo o mundo.[2] A revista Billboard classificou o grupo como um dos maiores trios musicais de todos os tempos,[3] a nona artista/banda mais bem sucedida dos anos 2000,[4] colocando o grupo no número 68 em sua lista dos 100 Artistas Mais Bem Sucedidos de Todos os Tempos em 2008[5] e em dezembro de 2016, a revista classificou o Destiny's Child como o 90.º artista de dance de maior sucesso da história.[6] O Destiny's Child foi indicado a catorze Grammy Awards, vencendo duas vezes nas categorias de Melhor Performance de R&B por um Duo ou Grupo com Vocais e uma vez como Melhor Canção de R&B.

Biografia

1990—97: Começo de carreira e Girl's Tyme

Visão panorâmica de Houston, Estados Unidos, cidade onde o grupo se formou.

Em 1990, Beyoncé conheceu a rapper LaTavia Roberson na cidade de Houston, Texas, durante uma audição que buscava formar um novo grupo feminino.[7] Elas passaram a integrar um conjunto de rap.[7] Kelly Rowland, que se mudou para a casa de Beyoncé por causa de problemas familiares, posteriormente juntou-se a elas em 1992.[8] Originalmente nomeado de Girl's Tyme, o grupo consistia em seis integrantes, incluindo Támaor Davis e as irmãs Nikki e Nina Taylor.[9][10] Pouco tempo depois de criado, o Girl's Tyme começou a atrair atenção nacional:[9] Ao tomar ciência de sua existência, o produtor de R&B da costa oeste americana, Arne Frager, voou para Houston para conhecer as garotas.[9] Ele as trouxe para o estúdio Plant Recordings, no norte da Califórnia, para gravar algumas canções, dando predileção aos vocais de Beyoncé, porque Frager acreditava que a personalidade dela se destacava sobre as demais e que ela possuía uma maior capacidade para cantar.[9] Com a intenção de atrair a atenção de alguma gravadora disposta a contrata-las, ele decidiu estreá-las no Star Search, o maior show de talentos da TV americana na época.[9] No entanto, elas perderam a competição, porque, segundo Beyoncé, o grupo fez escolhas erradas;[11] para ela, a decisão de apresentarem um número de rap foi equivocada e, ao invés disso, elas deveriam ter cantando.[7]

Após a derrota do Girl's Tyme, o pai de Beyoncé, Mathew Knowles, voluntariamente dedicou seu tempo para gerencia-las.[9][12] Em 1993, ele começou a reformular o grupo, retirando Támar Davis e as Irmãs Taylor e incluindo LeToya Luckett em seus lugares, assim, a banda passou ter quatro integrantes.[7][9] Além disso, a sonoridade do Girl's Tyme também foi alterada, passando do rap para o R&B.[7][9] Com a intenção de se aperfeiçoarem, as garotas começaram a dedicar algum tempo dos seus dias a ensaiar em uma igreja de Houston, nos quintais de casa e no salão de beleza de propriedade da mãe de Beyoncé, Tina.[8] O grupo passou a criar coreografias no salão e às vezes recebiam dicas dos clientes.[8] Durante os dias sem escola, Girl's Tyme se apresentava em pequenos shows locais.[8] Quando o verão chegava, Mathew Knowles estabelecia um "campo de treinamento" para treiná-las em exercícios de dança e vocais.[13] Após um treinamento rigoroso, elas começaram a atuar como artistas de abertura para grupos de R&B, em ascensão da época, como SWV, Dru Hill e Immature.[7] Tina Knowles passou a desenhar os figurinos usados pelo grupo em suas performances.[13]

Ao longo dos primeiros anos de sua carreira, Girl's Tyme mudou seu nome para Something Fresh, Cliché, The Dolls entre outros.[14] O grupo assinou com a Elektra Records sob o nome de Destiny, mas foi alterado vários meses depois, antes que elas pudessem lançar qualquer material.[12] Nesse período, a busca por um contrato de gravação começou a afetar a família Knowles: em 1995, Mathew renunciou ao seu emprego como vendedor de equipamentos médicos,[9] uma medida que fez reduzir a renda de sua família pela metade e ocasionou em uma breve separação com Tina, devido à pressão.[9][12] Em 1997, elas finalmente mudaram seu nome para Destiny's Child, inspiradas por uma passagem contida no Livro de Isaías da Bíblia.[7] Mathew Knowles ajudou na negociação de um contrato com a Columbia Records, que assinou com o grupo no mesmo ano.[7][10] Antes de assinar com a gravadora, o Destiny's Child já havia gravado várias faixas em Oakland, Califórnia, sob a produção de D'wayne Wiggins do Tony! Toni! Toné!, incluindo uma faixa intitulada "Killing Time", que segundo a gravadora, apesar de incitantes, elas já detinham uma "qualidade única".[15] A canção foi posteriormente inclusa na trilha sonora do filme Men in Black.[7][15]

1997—2000: Destiny's Child, The Writing's on the Wall e mudanças de formação

Em 27 de outubro de 1997, é lançado o single de estreia do Destiny's Child, "No, No, No".[7] Seu álbum de estreia homônimo alcançou o número 77 na tabela Billboard 200 e 14 na genérica Top R&B/Hip-Hop Albums.[16][17] O projeto conseguiu vender mais de um milhão de unidades nos Estados Unidos, obtendo uma certificação de platina pela Recording Industry Association of America (RIAA).[18] Uma versão remixada de "No, No, No" foi lançada, alcançando o número um na Hot R&B/Hip-Hop Singles & Tracks e três na Billboard Hot 100.[19][20] Seu single de acompanhamento, "With Me Part 1" falhou em repetir o sucesso de seu predecessor.[17][19] Na sequência, o grupo participou de uma música da trilha sonora do filme Why Do Fools Fall in Love (1998) e lançou "Get on the Bus", que teve um lançamento limitado na Europa e em outros mercados.[21] Nos Soul Train Music Awards, o Destiny's Child ganhou três condecorações, incluindo o de Melhor Artista Revelação.[7][22] Beyoncé considerou a estreia do grupo bem-sucedida, porém não tão grandiosa, alegando que um disco de sonoridade neo soul havia soado maduro demais para elas naquele momento.[23] Após o sucesso de seu álbum de estreia, o Destiny's Child voltou aos estúdios para começar a produzir seu segundo álbum de estúdio, recrutando novos produtores, incluindo Kevin "She'kspere" Briggs e Rodney Jerkins.[7] Em julho de 1999, The Writing's on the Wall é liberado, alcançado o número cinco na Billboard 200 e o dois na Top R&B/Hip-Hop Albums.[16][17] "Bills, Bills, Bills" foi lançado como o primeiro single do projeto e liderou a Billboard 100, tornando-se a primeira música do grupo a alcançar essa posição da tabela.[19] O disco foi considerado inovador pelas integrantes do grupo, impulsionando suas carreiras e as apresentando a um público mais amplo.[13][24]

Michelle Williams
Michelle Williams (imagem) se juntou ao grupo substituindo Roberson e Luckett.

Em dezembro de 1999, Luckett e Roberson tentaram separar o grupo de seu empresário, alegando que ele as repassavam uma parcela desproporcional dos lucros e favorecia injustamente Beyoncé e Rowland.[7] Embora elas nunca tivessem a intenção de deixar a banda, quando o vídeo de "Say My Name", o terceiro single do The Writing's on the Wall, estreou em fevereiro de 2000, ambas descobriram que duas novas integrantes estavam em seus lugares ao lado de Beyoncé e Rowland.[25][26] Luckett e Roberson foram substituídas por Michelle Williams, uma ex-vocalista de apoio da cantora Monica, e Farrah Franklin, uma aspirante a cantora e atriz.[26] Logo após sua passagem pela equipe de Monica, Williams foi apresentada ao Destiny's Child por um amigo coreógrafo e foi levada de avião para Houston, onde ficou com a família Knowles.[13] Em março de 2000, as ex-integrantes entraram com uma ação contra Mathew e suas ex-companheiras de banda por quebra de parceria e deveres fiduciários.[27] Após o processo, ambos os lados foram depreciativos uns com os outros na mídia.[28] No entanto, com apenas cinco de permanência, Franklin foi demitida.[29] As integrantes restantes afirmaram que isso ocorreu devido a sua constante ausência em apresentações e ações promocionais.[30] Segundo Williams, Franklin não estava conseguindo lidar com o estresse.[13] Franklin, no entanto, revelou que sua ruptura se deu devido à negatividade em torno do grupo e à sua incapacidade de afirmar qualquer controle nas tomadas de decisões.[7] Sua partida foi vista como menos controversa.[31] Williams, por outro lado, revelou que, sua inclusão no Destiny's Child, resultou em "lutar contra sua insegurança": "Eu estava me comparando às outras integrantes, e a pressão estava sobre mim".[13]

No final de 2000, Roberson e Luckett desistiram da parte de seu processo destinado a Rowland e Beyoncé em troca de um acordo não divulgado, embora continuassem a ação contra o gerenciador do grupo.[32] Como parte do acordo, os dois lados foram proibidos de se referir uns aos outros publicamente.[7] Ambas formaram outro grupo feminino, chamado Anjel, mas também o deixaram devido a problemas com a gravadora.[33] Embora o Destiny's Child tenham sido afetado pelas trocas de formação, a polêmica ajudou a impulsionar ainda mais a popularide do grupo e elas se tornaram um fenômeno da cultura pop.[34] "Say My Name" liderou o Billboard 100 por três semanas consecutivas, enquanto o quarto single, "Jumpin', Jumpin'", também alcançou as dez primeiras posições na parada.[19] The Writing's on the Wall vendeu mais de oito milhões de cópias nos Estados Unidos, ganhando oito certificações de platina pela RIAA.[7][18] Em todo o mundo, a obra vendeu mais de quinze milhões de unidades e foi um dos álbuns mais vendidos de 2000.[35] Durante esse período, o Destiny's Child começou a se apresentar como artistas de abertura nos shows das cantoras pop Britney Spears e Christina Aguilera.[7] Com Williams na nova formação, o grupo lançou uma música-tema para a trilha sonora do filme Charlie's Angels (2000); lançado como single, "Independent Women Part 1" passou onze semanas consecutivas no topo do Billboard 100, de novembro de 2000 a janeiro de 2001, a permanência mais longa já conquistada por uma faixa do Destiny's Child e daquele ano nos Estados Unidos.[19][36] O lançamento bem-sucedido do single aumentou as vendas do álbum da trilha sonora de Charlie's Angels para mais de um milhão de unidades.[14] Por fim, o grupo foi condecorado como Artista do Ano nos Soul Train Music Awards.[14]

2001—03: Survivor, lançamentos subsequentes, hiato e projetos paralelos

Nos Billboard Music Awards, o Destiny's Child ganhou condecorações em várias categorias, incluindo o de Artista ou Duo/Grupo do Ano, e novamente foi eleito o Artista do Ano entre os cinco prêmios que conquistou em 2001.[37][38] Em setembro de 2000, o grupo levou para casa duas condecorações na sexta edição dos Soul Train Lady of Soul, incluindo o de Álbum de R&B/Soul do Ano, por The Writing's on the Wall.[39] Após isso, o Destiny's Child entrou em estúdio para gravar seu terceiro álbum de estúdio, de meados de 2000 até o início de 2001.[40] No processo de produção, Beyoncé assumiu maior controle ao co-produzir e co-escrever quase todo o material.[7][40][41] Intitulado Survivor, o disco chegou às lojas em 1 de maio de 2001 e estreou no primeiro lugar da Billboard 200, vendendo mais de 663 mil unidades em sua semana de liberação.[16][42] Os temas "Independent Women Part I" e "Bootylicious", desenvolvidos como focos de promoção, alcançaram a posição máxima na Billboard 100 e no Reino Unido.[7][19][43] Em termos comerciais, Survivor foi certificado com quatro platinas pela RIAA denotando vendas de 4 milhões de exemplares.[44] Desde então, estimam-se que tenha distribuído cerca de 12 milhões à nível mundial.[35] Após os atentados de 11 de setembro daquele ano, Destiny's Child cancelou uma turnê europeia e se apresentaram em um show para os sobreviventes do ataque.[7] Em seguida, o grupo lançou 8 Days of Christmas, que continha versões atualizadas de canções clássicas de Natal.[45] Obteve o número trinta e quatro como melhor na Billboard 200.[16] Em fevereiro de 2001, elas ganharam dois Grammy Awards por "Say My Name" nas categorias; Melhor Performance Vocal de R&B por Duo ou Grupo e Melhor Canção de R&B.[46] Receberam também uma condecoração nos American Music Awards, na categoria de Melhor Grupo de Soul/R&B.[7] Mais tarde, forneceram vocais de apoio para Solange Knowles, em uma canção que tornou-se tema do desenho animado The Proud Family (2001), da Disney Channel.[47] Um álbum de remixes, intitulado This Is the Remix (2002), foi divulgado na sequência para conquistar os fãs até que um novo lançamento em estúdio fosse lançado.[48] Desde o seu lançamento, o single, "Survivor" foi constantemente interpretado como uma resposta aos conflitos entre as integrantes da banda, apesar de Beyoncé, que o compôs, afirmar que não foi direcionado a ninguém.[49] Vendo isso como uma violação do acordo que impedia cada parte de fazer comentários públicos depreciativos contra o outro, Roberson e Luckett mais uma vez entraram com uma ação judicial contra o Destiny's Child e a Sony Music.[50] Em junho de 2002, os demais casos foram resolvidos no tribunal.[51]

A irmã de Beyoncé, Solange Knowles (foto), que havia gravado músicas e se apresentado com o Destiny's Child, iria se juntar ao grupo quando elas se reunissem, mas isso foi confirmado mais tarde como apenas uma notícia para testar a reação do público.

Ainda em 2000, durante as gravações de Survivor, Beyoncé anunciou que elas entrariam em hiato para cada membro trabalhasse em lançamentos individuais nos anos seguintes, os quais eram, supostamente, projetados para aumentar o interesse no Destiny's Child.[52] Essa ideia surgiu do empresário de Matthew.[53] Apresentando diferentes estilos musicais, os álbuns das integrantes não haviam sido planejados para competir nas tabelas musicais. Estrategicamente, a gestão da banda planejou o lançamento de cada disco em diferentes épocas.[7] Williams foi a primeira a ter um material solo lançado, com Heart to Yours, sendo editado em abril de 2002.[7] Beyoncé, por sua vez, estreava nos cinemas como uma das protagonistas do longa-metragem Austin Powers in Goldmember, e gravou seu single de estreia "Work It Out", com Missy Elliott, a qual faz parte da trilha sonora do filme.[7] Rowland colaborou com o rapper Nelly na canção "Dilemma" como participação especial; a música tornou-se um sucesso em 2002, levando sua gravadora a avançar o lançamento de seu primeiro disco, Simply Deep, no final do ano. Beyoncé também participou de The Fighting Temptations e gravou outra faixa solo.[7] Em agosto de 2002, ela colaborou com o rapper, e seu então namorado, Jay-Z em "'03 Bonnie & Clyde". A obra rendeu credibilidade à cantora e aumentou as expectativas do lançamento de seu disco de estreia.[7][54]

Em julho de 2002, ela já havia gravado diversas canções que iriam aparecer no projeto. A Columbia Records planejou lança-lo em outubro do mesmo ano; contudo, o lançamento foi adiado diversas vezes para capitalizar o sucesso de "Dilemma".[55] Nomeado Dangerously in Love, comercializou 317 mil unidades em sua semana de lançamento e culminou na Billboard 200; mais tarde, recebeu um certificado de platina quádrupla pela RIAA por 5 milhões de réplicas adquiridas.[56][57][58] Atualmente, registra vendas de mais de 11 milhões de exempláres, sendo o mais vendido da carreira solo de Beyoncé.[59][60] Foi bem recebido pelos críticos e rendeu-lhe cinco condecorações nos Grammy Awards, o que igualou Beyoncé à Norah Jones, Lauryn Hill e Alicia Keys entre as artistas femininas com a maior quantidade de prêmios vencidos em uma uma única edição.[61] Gerou dois sucessos número um na Billboard 100 — "Crazy in Love" e "Baby Boy" — além de "Me, Myself and I" e "Naughty Girl" que alcançaram os cinco primeiros postos da tabela.[62] Dangerously in Love foi considerado o mais bem-sucedido entre os três lançamentos solos das integrantes.[63] Em novembro de 2003, Williams apareceu em Aida, musical da Broadway, e, em janeiro de 2004, lançou seu segundo álbum solo, Do You Know.[7] D'wayne Wiggins, que havia produzido suas primeiras gravações com o Destiny's Child, entrou com uma ação em 2002 contra seu antigo advogado (Bloom, Hergott, Diemer & Cook LLP), pedindo 15 milhões de dólares em indenizações por diminuir seu contrato com o grupo sem o seu consentimento, anulando efetivamente seu contrato original que oferecia os serviços de gravação exclusivos para Sony Music/Columbia por sete anos iniciais, em troca de "certos direitos autorais", em vez de direitos apenas pelos três primeiros álbuns da banda. O caso foi resolvido por um valor não divulgado.[64] Em junho de 2003, Mathew anunciou que o Destiny's Child voltaria a ser um quarteto com a adição de Solange.[65] Ela já havia gravado músicas com o grupo e substituiu Rowland em alguns shows, depois que ela machucou os dedos dos pés enquanto se apresentava.[65] Em agosto, Beyoncé desmentiu a informação e garantiu que o grupo continuaria a permanecer como um trio.[66] O empresário, por sua vez, revelou que a ideia foi usada apenas para testar as reações do público.[65]

2004—06:Destiny Fulfilled, #1's e separação

A formação final do Destiny's Child se apresentando durante a turnê de 2005, Destiny Fulfilled ... And Lovin' It.

Após dois anos em hiato, as integrantes do Destiny's Child se reuniram novamente para gravarem seu quarto e último álbum de estúdio, Destiny Fulfilled.[7] O álbum apresenta ao ouvinte uma sonoridade mais "urbano contemporâneo" e as músicas contidas na obra são conceitualmente inter-relacionadas.[67] Destiny Fulfilled mostrou, pela primeira vez, total igualdade dentro do trio:[23] cada integrante contribuiu igualmente para o processo de escrita e produção executiva da maioria das canções presentes no trabalho,[68] além do gerenciador do grupo.[67] Lançado em 15 de novembro de 2004, Destiny Fulfilled não conseguiu repetir feito de Survivor; não conseguindo liderar a Billboard 200 e tendo alcançando apenas o número dois na semana seguinte, sendo adquirido mais de 497 mil vezes em sua primeira semana, comparado a 663 mil do álbum que o precedeu.[16][69] Como resultado das suas vendas, recebeu três certificações de platina nos Estados Unidos e tornou-se um dos álbuns mais vendidos de 2005, com mais de oito milhões de cópias faturadas em todo o mundo.[18][59] Quatro singles foram lançados para promovê-lo, com "Lose My Breath" e "Soldier" listando-se entre as três primeiras posições no Billboard 100.[19][18] Para promover ainda mais o lançamento do trabalho, o Destiny's Child embarcou em sua primeira turnê mundial, Destiny Fulfilled ... And Lovin' It.[70]

Em 11 de junho de 2005, enquanto estavam se apresentando no Palácio São Jorge, em Barcelona, na Espanha, o grupo anunciou à plateia de 16 mil pessoas que planejavam se separar oficialmente quando a turnê terminasse.[71] Beyoncé afirmou que o título do álbum Destiny Fulfilled[n 1] não era uma coincidência e refletia o fato de que a separação já estava sendo planejada quando o álbum ainda estava sendo gravado.[72] Desde esse momento, elas já planejavam se separar após seus quatorze anos de existência como um grupo para facilitar suas buscas contínuas por aspirações individuais. Beyoncé afirmou que seus destinos já estavam cumpridos.[72] O grupo enviou um comunicado à MTV sobre a decisão, dizendo:

Trabalhamos juntas como Destiny's Child desde os 9 anos e viajamos juntas desde os 14 anos. Depois de muita discussão e profunda pesquisa, percebemos que nossa turnê atual nos deu a oportunidade de deixarmos o Destiny's Child em alta, unidas em nossa amizade e cheias de uma gratidão avassaladora por nossa música, nossos fãs e umas as outras. Percebemos que agora é a hora de perseguir seriamente nossos objetivos pessoais e trabalhos solos... Aconteça o que acontecer, sempre nos amaremos como amigas e irmãs e sempre nos apoiaremos como artistas. Queremos agradecer a todos os nossos fãs por seu incrível amor e apoio e estamos ansiosas para vê-los novamente, enquanto continuamos a cumprir nossos destinos.
—Destiny's Child, MTV[71]

Após isso, a gravadora liberou a primeira coletânea oficial do grupo, #1's, em 25 de outubro de 2005. A compilação inclui todos os sucessos número um da banda, incluindo "Independent Woman Part 1", "Say My Name" e "Bootylicious".[73] Três novas faixas foram gravadas para o projeto incluindo "Stand Up for Love" e "Check on It", uma canção solo gravada por Beyoncé para a trilha sonora do filme The Pink Panther (2006).[73] O produtor musical David Foster, sua filha Amy Foster-Gillies e Beyoncé escreveram "Stand Up for Love" como o tema oficial para o Dia Mundial da Criança, um evento mundial anual que visa aumentar a conscientização e fundos para as causa infanto-juvenil.[74] Os lucros do single foram arrecadados para beneficiar a casa de caridade Ronald McDonald e outras instituições de proteção à infância.[74] O Destiny's Child emprestou suas vozes e apoio como embaixadoras globais do programa em 2005.[74] Contrariando o título do álbum, apenas cinco das 16 faixas do #1's alcançaram o primeiro lugar nas paradas de R&B/Hip-Hop ou na Billboard 100; o escritor Keith Caulfield, da revista Billboard, sugeriu que o título era "uma estratégia de marketing".[75] Apesar disso, o jornalista Chris Harris, da MTV, disse que o álbum "faz jus ao nome".[76] #1's também foi comercializado no formato DualDisc, apresentando a mesma lista de faixas, sete vídeos musicais selecionados e um trailer do concerto Destiny's Child: Live in Atlanta,[73] que foi filmado durante uma apresentação do grupo na turnê Destiny Fulfilled ... And Lovin' It em Atlanta. O material foi lançado em 28 de março de 2006, sendo posteriormente certificado como platina pela RIAA, denotando mais de um milhão de unidades comercializadas no país.[18]

Após o término

As integrantes do Destiny's Child se reuniram para uma apresentação de despedida no NBA All-Star Game em 19 de fevereiro de 2006 em Houston, Texas; no entanto, Beyoncé comentou: "É o último álbum, mas não é o último show".[77][78] Sua apresentação final na televisão ocorreu no concerto beneficente do Fashion Rocks, em Nova Iorque, alguns dias depois.[77] Em 28 de março, o grupo foi introduzido à Calçada da Fama de Hollywood, sendo o 2 035° ato adicionado ao cobiçado reconhecimento.[79] Ainda em 2006, durante a cerimônia do BET Awards, o Destiny's Child foi condecorado como melhor grupo, uma categoria no qual já havia obtido vitória em 2005 e 2001.[80]

Após sua dissolução formal, todas as integrantes retomaram suas carreiras solo e experimentaram diferentes níveis de popularidade.[81] Desde então, Beyoncé, Rowland e Williams continuaram a colaborar em projetos solos uma das outras através de aparições em músicas, videoclipes e apresentações ao vivo. No videoclipe de Beyoncé para seu single "Get Me Bodied" (2007), sua irmã Solange aparece em algumas cenas do vídeo juntamente com Rowland e Williams.[82] Em 26 de junho de 2007, o grupo fez uma mini-reunião no Prêmio da Televisão de Entretenimento Negro (BET)[n 2] daquele ano, onde Beyoncé apresentou "Get Me Bodied", com Williams e Solange como dançarinas de apoio.[82] Após sua apresentação, Beyoncé anunciou a apresentação de Rowland, que performou seu single "Like This" com a participação do rapper Eve.[83] Em de 2 de setembro do mesmo ano, durante a passagem da turnê The Beyoncé Experience por Los Angeles, Beyoncé cantou um trecho de "Survivor" com Rowland e Williams, e as duas últimas cantaram "Happy Birthday" em celebração ao seu aniversário.[84] A apresentação foi incluída no registro em vídeo da turnê, The Beyoncé Experience Live.[84] Em 2008, Beyoncé gravou um cover de "Honesty", de Billy Joel, para o álbum de compilação do Destiny's Child, Mathew Knowles & Music World Present Vol.1: Love Destiny (2012), lançado apenas no Japão para comemorar o décimo aniversário de existência grupo.[85][86]

Destiny's Child se apresentando durante o show de intervalo na trigésima primeira edição do Super Bowl, em 2013.

Rowland fez uma aparição no videoclipe de Beyoncé para seu single "Party" (2011).[87][88] Em 2012, o terceiro álbum de compilação do grupo, Playlist: The Very Best of Destiny's Child, foi lançado em comemoração ao décimo quinto aniversário da banda desde a sua formação.[89] Love Songs, o quarto álbum de compilação do Destiny's Child, foi liberado em 29 de janeiro de 2013 e incluiu a música recém-gravada "Nuclear", produzida por Pharrell Williams.[90] "Nuclear" tornou-se a primeira música inédita do grupo em oito anos.[90] No mês seguinte, Rowland e Williams apareceram como convidadas especiais na apresentação de Beyoncé no show de intervalo da trigésima primeira edição do Super Bowl, onde elas performaram "Bootylicious", "Independent Women" e a música do catálogo solo de Beyoncé, "Single Ladies (Put a Ring on It)".[91] em maio do mesmo ano, as gravadoras Columbia e Legacy liberaram um álbum de vídeo intitulado Destiny's Child Video Anthology, o material continha dezesseis dos videoclipes lançados pelo grupo.[92] Beyoncé e Williams participaram vocalmente na música de Rowland "You Changed" que foi incluída em seu quarto álbum de estúdio solo Talk a Good Game (2013).[93] Mais tarde naquele ano, Rowland e Williams fizeram aparições nos videoclipes das músicas de Beyoncé, "Superpower" e "Grown Woman", que foram incluídas em seu quinto álbum de estúdio solo auto-intitulado.[94][95] Williams lançou o single "Say Yes" em junho de 2014, apresentando suas ex companheiras de banda como convidadas.[96] No ano seguinte, Elas performaram "Say Yes" juntas durante o Prêmio Stellar, e a versão ao vivo da música foi publicada no iTunes em abril do mesmo ano.[97] Em 7 de novembro de 2016, as três cantoras apareceram juntas em um vídeo do Desafio Manequim, um viral da internet, publicado na conta oficial de Rowland no Instagram.[98] O grupo se reuniu para a apresentação principal de Beyoncé no Festival Coachella em abril de 2018.[99]

Características musicais

Estilo musical e composições

"Survivor" aborda a sobrevivência mediante a um conflito e um desdenho.[50]

"Independent Women" aborda o empoderamento e a autocapacitação feminina em sua letras.[100]

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Em termos de estilo musical o Destiny's Child é por vezes classificado como um grupo de R&B e música pop,[31][101] incluindo outros gêneros recorrentes como urbano contemporâneo e dance-pop.[34] Ann Powers, do The New York Times, descreveu a musicalidade do grupo como "fresca e emocional ... essas mulheres têm as melhores mixagens, as amostras mais espertas e, especialmente, as batidas que mais acontecem".[102] Na mesma publicação, Jon Pareles observou que a sonoridade que define o Destiny's Child, além da voz de Beyoncé, "é a maneira como suas melodias entram e saem em tempo duplo. Acima de faixas rítmicas sincopadas e quebradiças, versos rapidamente articulados que alternam sobre refrãos mais suaves".[103] Na formação original do grupo, Beyoncé fornecia os vocais principais, Rowland os vocais secundários, Luckett fornecia os vocais sopranos e Roberson os altos.[104][105] Beyoncé permaneceu com os vocais principais até a formação final do grupo como um trio, no entanto, Rowland e Williams também assumem os vocais principais na maioria das músicas lançadas.[13][106] Na maior parte das músicas lançadas, cada integrante canta um verso e harmonizam juntas no refrão.[106] Em seu terceiro álbum Survivor (2001), cada integrante assume os vocais principais em uma determinada parte da maioria das faixas.[13] Beyoncé disse: "todo mundo faz parte da música, Todo mundo está cantando em todas as canções, e isso é ótimo — porque agora o Destiny's Child está no ponto vocal e mental em que deveria estar",[107] ela, no entanto, cantou sozinha músicas como "Brown Eyes" e "Dangerously in Love 2". No âmbito lírico, O grupo explorou letras que abordam relacionamentos amorosos, amizades e autossuficiência feminina.[100][108] As integrantes do Destiny's Child citaram a cantora de R&B Janet Jackson como uma de suas influências em comum.[109]

O disco Survivor contém temas interpretados pelos críticos de música como uma referência aos conflitos internos do grupo.[110] A faixa-título, "Survivor", que define o conceito abordado ao longo do álbum,[13] apresenta a letra: "Não vou xingá-lo no rádio, eu não vou mentir sobre você e desconsiderá-lo, eu não irei ofende-lo nas entrevistas para as revistas, você sabe que não vou te difamar na internet",[n 3] esse conteúdo lírico fez Roberson e Luckett interpretarem como um ato de violação ao acordo que impedia qualquer uma das partes de menosprezem o outro publicamente e juntas acionaram novamente a justiça contra sua ex-banda.[50] Em uma entrevista, Beyoncé comentou: "As letras do single 'Survivor' são sobre a história do Destiny's Child, qualquer complicação que tivemos nos nossos 10 anos, nos tornaram mais próximas, mais unidas e melhores".[102] Em outra música chamada "Fancy", que contém a letra; "Você sempre tentou competir comigo garota, encontre sua própria identidade"[n 4] foi interpretada pelo crítico David Browne, em sua crítica ao álbum, para a revista Entertainment Weekly, como resposta ao processo.[110] Stephen Thomas Erlewine, da AllMusic, resumiu o Survivor como "um disco determinado e altivo, com a intenção de provar que o grupo tinha mérito artístico em grande parte porque suas integrantes sobreviveram a conflitos internos, mas acaba soando forçado e artificial".[111] Apesar do álbum receber elogios de alguns críticos, o envolvimento em excesso de Beyoncé, que escreveu e co-produziu a maior parte do material contido na obra, ocasionalmente gerou avaliações mistas.[7][110] Browne sugeriu que a contribuição dela ao trabalho, fez o álbum soar "imaturo, mas de um inevitável crescimento".[110] Na maioria das músicas presentes no último disco do Destiny's Child, Destiny Fulfilled (2004), os versos são divididos em três seções, com Beyoncé cantando primeiro, seguido por Rowland e depois Williams; as três harmonizam juntas durante os refrões.[106]

Imagem pública

O Destiny's Child recebeu comparações com o The Supremes (foto).

O Destiny's Child foi comparado ao The Supremes, um grupo vocal feminino americano dos anos 1960, com Beyoncé sendo comparada à vocalista principal do grupo, Diana Ross; Beyoncé, no entanto, rejeitou a comparação.[23] Coincidentemente, ela estrelou Dreamgirls, uma adaptação cinematográfica do musical da Broadway de 1981, como Deena Jones, a vocalista principal do Dreams, um grupo feminino fictício baseado no Supremes.[112] Ao assumir uma ampla participação na produção de Survivor, Gil Kaufman, da MTV, observou que "ficou claro que Beyoncé estava emergindo como a líder musical de forma inequívoca do DC e tornando-o sua identidade visual".[7] Sua predominante contribuição criativa ao álbum fez ele soar muito como "seu próprio trabalho".[110] Para Lola Ogunnaike, do The New York Times, "há uma crença de longa data na indústria da música de que o Destiny's Child era pouco mais que um ponto de partida para a inevitável carreira solo de Beyoncé".[113]

Após a liberação do álbum solo de Beyoncé, Dangerously in Love (2003), espalharam-se rumores na mídia sobre uma possível separação do grupo depois de cada uma de suas integrantes ter experimentado sucesso solo e estarem com projetos individuais em andamento.[114][115] Comparações foram feitas com o cantor Justin Timberlake, que não retornou à banda NSYNC após seu primeiro trabalho solo, Justified.[7][115] Rowland respondeu a esses rumores, confirmando que elas estavam juntas novamente aos estúdios.[116] O Destiny's Child garantiu que se reuniria naquele momento e que suas afinidades uma pelas outras as mantinham unidas.[7] Margeaux Watson, editor da revista Suede sugeriu que Beyoncé só aceitou retornar ao grupo para "não parecer desleal com suas ex-parceiras" e definiu sua decisão como "um ato de caridade".[113] A mãe de Beyoncé, Tina, escreveu um livro publicado em 2002, intitulado Destiny's Style: Bootylicious Fashion, Beauty and Lifestyle Secrets From Destiny's Child, o trabalho continha relatos de como a moda influenciou o sucesso do Destiny's Child.[117]

Legado

Estrela do Destiny's Child na Calçada da Fama, em Hollywood, Califórnia, Estados Unidos.

O Destiny's Child se tornou um ícone do R&B no decorrer dos anos[118] e comercializou mais de 60 milhões de discos e singles em toda sua existência.[119][120] Após a sua dissolução, James Montgomery, da MTV, observou que "elas deixaram um legado bastante considerável para trás" como "um dos grupos vocais pop femininos mais vendidos da história".[121] A Billboard observou que o grupo foi "definido por uma combinação de hinos de empoderamento feminino, movimentos de dança avassaladores e um senso de moda invejável",[3] enquanto a revista Essence observou que elas "definem tendências com sua música harmoniosa e estilo vanguardista".[122] Em 2015, A Dazed Digital publicou um artigo sobre como a banda teve um impacto significativo na história do R&B, escrevendo "Sem um toque de rosa, o Destiny's Child transformou legitimamente o som do R&B para sempre ... sua influência distinta pode ser encontrada em toda a paisagem pop atual, de Tinashe a Ariana Grande".[123] Hugh McIntyre, da Forbes, escreveu que antes das Pussycat Dolls e Danity Kane entraram no cenário musical em meados dos anos 2000', as Destiny's Child já eram "as rainhas absolutas" desse estilo de grupos femininos.[124] Ao escrever para a Pitchfork, Katherine St. Asaph notou como o grupo definiu o renascimento de conjuntos musicais femininos semelhantes ao The Supremes no início e meados dos anos 90, dizendo:

Nos anos 1990, Bandas como o vencedor do Star Search foram enterradas em um aterro sanitário pós-grunge, enquanto grupos de R&B construíram a partir da alma e da tempestade silenciosa um som inovador o suficiente para ganhar o rótulo "futurista" que quase tudo aconteceu naquele período antes do ano 2000. Isso ocorreu no renascimento, no início dos anos 90, de excelentes grupos femininos vagamente no molde das Supremes — TLC, En Vogue, SWV —, mas seria o Destiny's Child que se tornaria suas verdadeiras sucessoras.[125]

A formação final do grupo como trio foi amplamente reconhecida como a formação mais reconhecível e bem-sucedida de sua carreira.[81][126] A Billboard as reconheceu como um dos maiores trios musicais de todos os tempos; elas também foram classificadas como o terceiro grupo feminino mais bem sucedido de todos os tempos nas tabelas da Billboard, atrás apenas do TLC e das Supremes.[3][127] Seu single "Independent Women" (2000) ficou em segundo lugar na lista dos "40 Maiores Sucessos de Grupos Femininos na Billboard 100 de Todos os Tempos".[128] "Independent Women" é a música número um de maior permanência nessa tabela por um grupo feminino.[129] O termo "Bootylicious" (uma combinação das palavras booty e cious)[n 5] tornou-se popularizado pelo single de mesmo nome do Destiny's Child e em 2006 foi adicionado ao Oxford English Dictionary.[130] O termo também foi usado para descrever Beyoncé durante a década de 2000, devido à sua figura curvilínea.[131][132] O VH1 incluiu "Bootylicious" em sua lista das "100 Maiores Músicas dos anos 2000" em 2011, e o grupo em sua lista das "100 Maiores Mulheres da Música" no ano seguinte.[133][134] Além disso, a faixa considerada umas das "100 Melhores Canções de 00s" pelo NME.[135] em 2005, o Destiny's Child foi homenageado no Prêmio da Música Mundial com a condecoração de Grupo Feminino Mais Vendido de Todos os Tempos no Mundo, que incluiu uma performance de 17 minutos em seu tributo realizado por Patti LaBelle, Usher, Babyface, Rihanna, Amerie e Teairra Mari.[136][137] Em 2006, o grupo foi agraciado com uma estrela na Calçada da Fama de Hollywood.[79]

O Destiny's Child tem sido creditado como uma influência musical ou inspiração para vários artistas incluindo Rihanna,[138][139] Meghan Trainor,[140] Fifth Harmony,[141] Little Mix,[142] Girls Aloud,[143][144] Haim,[144][145] Jess Glynne,[146] Katy B,[144][147] e RichGirl.[148] Ciara foi inspirada a seguir uma carreira na música depois de vê-las se apresentando na televisão.[149] Ariana Grande citou o Destiny's Child como uma de suas inspirações vocais, dizendo que após ouvir as músicas do grupo ela descobriu seu alcance vocal e "aprendeu sobre harmonias, corridas e improvisações".[150] Meghan Trainor afirmou que seu single "No" (2016) foi inspirado pelos sons do final dos anos 90 e início dos anos 2000 de artistas como Destiny's Child, NSYNC e Britney Spears.[151] O Fifth Harmony citou o grupo como sua maior inspiração e até prestou homenagem a elas ao realizar um medley de "Say My Name", "Independent Women", "Bootylicious" e "Survivor" no programa de televisão Greatest Hits.[152] Elas também incorporaram elementos da introdução de "Bootylicious" para a introdução de sua própria música "Brave, Honest, Beautiful" (2015).[153]

Discografia

Turnês

Como artista principal

Como co-artista de abertura

Artista de Abertura

Integrantes

Linha do tempo

Notas de rodapé

  1. Em língua portuguesa (tradução livre): "Destino Cumprido."
  2. Tradução livre para "BET Awards."
  3. No original em língua inglesa: "I'm not gonna blast you on the radio ... I'm not gon lie on you and evalue ... I'm not gon hate on you in the magazines"
  4. No original em língua inglesa: "You always tried to compete with me, girl ... find your own identity"
  5. Em língua portuguesa não há uma palavra exata para traduzir o termo, mas seria, no pejorativo Bumbum gostoso. "Butt" em inglês singnifica "Bumbum" e "Licious" seria a mesma coisa que liciosa (da palavra deliciosa)

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Ligações externas

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