Batalhão de Viaturas Anfíbias: diferenças entre revisões
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[[Ficheiro:Exército dá apoio a ocupação no Complexo do Alemão - Blindado.jpg|thumb|direita|250px|Um CLAnf do Batalhão de Viaturas Anfíbias]] |
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|imagem=[[Ficheiro:Carros Lagarta Anfíbio - Demonstração Operativa (52213628118).jpg|semmoldura]] |
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O '''Batalhão de Viaturas Anfíbias''' é uma OM subordinada à [[Força de Fuzileiros da Esquadra]] comando de força da [[Marinha do Brasil]].<ref>{{Citar periódico|ultimo=herik|data=2016-12-02|titulo=Estrutura Organizacional|url=https://www.marinha.mil.br/content/estrutura-organizacional|jornal=Marinha do Brasil|lingua=pt-br}}</ref> |
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|imagem_legenda=Carros sobre Lagarta Anfíbios em serviço brasileiro (2022) |
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|nome=Batalhão de Viaturas Anfíbias |
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Sua principal função é garantir que as tropas de Infantaria Naval embarcada nos navios da [[Marinha do Brasil]] consigam lograr êxito no desembarque ate a praia, conquistando assim uma cabeça de praia para posteriores ações. |
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|país={{BRA}} |
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|corporação={{MB}} |
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|subordinação=Comando da Tropa de Reforço<ref>{{Citar web|website=Marinha do Brasil|título=Estrutura Organizacional|url=https://www.marinha.mil.br/estrutura-organizacional|acessodata=2024-09-07}}</ref> |
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|guarnição=[[Ilha das Flores (Rio de Janeiro)|Ilha das Flores]], [[São Gonçalo (Rio de Janeiro)|São Gonçalo]]<ref>{{Citar web|website=Marinha do Brasil|título=Batalhão de Viaturas Anfíbias|url=https://www.marinha.mil.br/om/batalhao-de-viaturas-anfibias|acessodata=2024-09-10}}</ref> |
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|criação=1961 (Companhia de Transporte Motorizado) |
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O '''Batalhão de Viaturas Anfíbias''' (BtlVtrAnf) é uma unidade do [[Corpo de Fuzileiros Navais]] da [[Marinha do Brasil]] responsável pelo transporte de forças de desembarque dos navios até a praia. Ele atualmente opera 49 [[Carro sobre lagarta anfíbio|Carros sobre Lagarta Anfíbios]] (CLAnf), designação local do {{lang|en|''Amphibious Assault Vehicle''}} americano, a maior frota desse [[Veículo blindado de transporte de pessoal|blindado de transporte de pessoal]] no [[Hemisfério Sul]]. Sua sede é desde 1985 a [[Ilha das Flores (Rio de Janeiro)|Ilha das Flores]], no estado do [[Rio de Janeiro (estado)|Rio de Janeiro]], subordinando-se ao Comando da Tropa de Reforço. Além de sua função nas [[Guerra anfíbia|operações anfíbias]], os CLAnf do batalhão já foram usados nas operações de [[garantia da lei e da ordem]] no Rio de Janeiro. |
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== Sede e denominação == |
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No Brasil, foram utilizados recentemente nas [[Froças de Pacificação|Forças de Pacificação]] em 2010 no [[Complexo do Alemão|Complexo de Favelas do Alemão]] e no [[Maré (bairro)|Complexo de Favelas da Maré]] ambas no [[Estado do Rio de Janeiro]], por ser um [[Carro Lagarto Anfibio CLANF]] (que não possui pneus), que podem transportar um numero maior de militares (São 22), facilitando assim a incursão nas comunidades através dos becos e vielas. |
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O batalhão tem suas origens na Companhia de Transporte Motorizado, criada em [[Duque de Caxias (Rio de Janeiro)|Duque de Caxias]] em 1961. Pertencia, à época, ao Núcleo da 1.ª Divisão de Fuzileiros Navais.<ref name=acervo>{{Citar web|website=Acervo Arquivístico da Marinha do Brasil|data=2013-11-11|título=Fundo BTLVAN - Batalhão de Viaturas Anfíbias|url=https://www.arquivodamarinha.dphdm.mar.mil.br/index.php/batalhao-de-viaturas-anfibias-2|acessodata=2024-09-09}}</ref> Em meados da década, a Companhia foi transferida à [[Ilha do Governador]] e expandida a Batalhão de Transporte Motorizado, subordinado ao Comando da Tropa de Reforço. Este, por sua vez, responde à Força de Fuzileiros da Esquadra (FFE). Em meados dos anos 1970 o Batalhão retornou a Duque de Caxias.<ref name=afundou/> Em 1985 ele foi transferido à [[Ilha das Flores (Rio de Janeiro)|Ilha das Flores]], sua sede atual, e recebeu sua denominação atual de Batalhão de Viaturas Anfíbias.<ref name=acervo/> |
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== Veículos == |
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=== DUKW e CamAnf === |
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A sua origem remonta à [[década de 1960]], quando foi criada, em [[Duque de Caxias (Rio de Janeiro)|Duque de Caxias]], a '''Companhia de Transporte Motorizado''' do Núcleo da 1a. Divisão de Fuzileiros Navais ([[26 de Outubro]] de [[1961]]), designação posteriormente alterada para '''Batalhão de Transporte Motorizado'''. |
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[[Ficheiro:O Caminhão Anfíbio (CamAnf) foi adquirido pelo Comando dos Fuzileiros Navais na década de 1970. (52334964473).jpg|miniaturadaimagem|CamAnfs e caminhões comuns na [[Fortaleza de São José da Ilha das Cobras]]|esquerda]] |
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Para transportar os fuzileiros em operações de desembarque, em 1970 a Marinha adquiriu 34 caminhões GMC DUKW. De origem americana dos anos 1940, aquelas unidades haviam servido às [[Forças Armadas Francesas]].<ref name=dukw>{{Citar web|ultimo=Bastos|primeiro=Expedito Carlos Stephani|data=2004-06-10|título=DUKW - Caminhão anfíbio do CFN - o patinho feio gigante|url=https://www.ecsbdefesa.com.br/dukw-caminhao-anfibio-do-cfn-o-patinho-feio-gigante/|website=ECSB Defesa|editora=Universidade Federal de Juiz de Fora|acessodata=2024-08-31}}</ref> Em 1973 havia uma Companhia de Viaturas Anfíbias com dois pelotões equipados com esses veículos.<ref name=afundou/> A firma nacional Biselli Viaturas e Equipamentos Ltda. foi encarregada em 1978 de projetar um substituto similar ao DUKW, o Caminhão Anfíbio ou CamAnf. Planejava-se 25 unidades, mas só cinco chegaram a ser montadas e incorporadas. Os DUKW foram aposentados nos anos 1980.<ref name=dukw/> |
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=== EE-11 Urutu === |
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Subordinada ao Comando da Tropa de Reforço, recebeu a atual designação, passando a ocupar as atuais instalações na [[Ilha das Flores (Rio de Janeiro)|Ilha das Flores]] em [[1985]], quando da reestruturação realizada na [[Força de Fuzileiros da Esquadra]]. |
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Investindo na motomecanização do CFN, em 1972 a Marinha adquiriu cinco [[Veículo blindado de transporte de pessoal|blindados de transporte de pessoal]] sobre rodas [[EE-11 Urutu]], os primeiros veículos blindados operados pelo CFN.<ref name=50anos>{{Citar web|website=ECSB Defesa|título=50 anos de blindados no Corpo de Fuzileiros Navais da Marinha do Brasil 1973 - 2023|url=https://ecsbdefesa.com.br/produto/50-anos-de-blindados-no-corpo-de-fuzileiros-navais-da-marinha-do-brasil-1973-2023|acessodata=2024-08-30}}</ref> Estes eram protótipos de uma versão marítima do blindado que a fabricante [[Engesa]] também oferecia ao [[Exército Brasileiro]]. Em 20 de junho de 1973 realizaram-se os primeiros testes. O veículo logo se mostrou lento e difícil de governar no mar, e consequentemente teve carreira curta. Organizados no 3.º Pelotão de Viaturas Anfíbias, os cinco Urutus já haviam sido desativados quando o CLAnf foi recebido na década seguinte.<ref name=afundou>{{Citar periódico|ultimo=Ferreira|primeiro=Gil Cordeiro Dias|data=out.–dez. 2014|título=O dia em que o Urutu afundou...|url=https://www.marinha.mil.br/rmb/sites/www.marinha.mil.br.rmb/files/4-2014%20revista.pdf#page=25|jornal=Revista Marítima Brasileira|volume=134|numero=10/12}}. p. 26-29, 34-35.</ref> |
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=== M-113 === |
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A experiência com o Urutu convenceu o CFN a adquirir blindados sobre lagartas,<ref name=50anos/> e em 1974 o Batalhão de Manutenção e Abastecimento recebeu 30 unidades da família [[M-113]]: 24 transportes M-113A1 TP, dois porta-morteiros M125 A1, dois veículos de comando M571 A1, um veículo de socorro XM806E1 e um veículo oficina M-113 A1G. Eles foram então transferidos ao Batalhão de Transporte Motorizado,<ref name=velloso>{{Citar periódico|ultimo=Velloso|primeiro=Ludovico Alexandre Cunha|ultimo2=Fonseca|primeiro2=Paulo José Chaves|ano=2010|título=Histórico das origens: Batalhão de Blindados de Fuzileiros Navais|url= https://portaldeperiodicos.marinha.mil.br/index.php/ancorasefuzis/article/view/4780/4650|jornal=Âncoras e Fuzis|numero=40}}</ref> onde foram incorporados à Companhia de Viaturas Anfíbias.<ref name=carneiro1>{{Citar web|ultimo=Carneiro|primeiro=Mário Roberto Vaz|ano=2010|título=Fuzileiros blindados (Parte I)|url=https://www.operacional.pt/fuzileiros-blindados-i/|website=Revista Segurança & Defesa via Operacional.pt|acessodata=2024-09-09}}</ref> Mas o M-113 não é um veículo anfíbio, embora possa atravessar pequenos cursos d'água.<ref name=cavalaria>{{Citar periódico|ultimo=Ferreira|primeiro=Gil Cordeiro Dias|título=Haverá uma cavalaria anfíbia?|ano=1996|url=http://ebrevistas.eb.mil.br/ADN/article/view/7037/6074|jornal=A Defesa Nacional|numero=774}}. p. 127.</ref> A Companhia foi renomeada para Companhia de Viaturas Blindadas em 1977, permanecendo com o batalhão até 2003, quando foi transferida ao recém-criado [[Batalhão de Blindados de Fuzileiros Navais]].<ref name=carneiro1/> |
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Entre os objetivos da unidade relacionam-se: |
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*contribuir para o desembarque das tropas de assalto; |
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*prover proteção blindada no mar e em terra; |
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*apoiar pelo fogo com as suas armas orgânicas; e |
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*ampliar a mobilidade e a capacidade de comando, controle e comunicações dos Grupamentos Operacionais de [[Corpo de Fuzileiros Navais do Brasil|Fuzileiros Navais]]. |
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=== CLAnf === |
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Para a sua consecução, o batalhão conta com modernos equipamentos, com destaque para: |
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{{Imagem múltipla |
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|header=CLAnf embarcado, atravessando a água e desembarcando infantaria em terra |
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|direction=vertical |
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|align=right |
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|image1=Demonstração anfíbia na Aspirantex 2023 - Ilha Grande RJ (52636819729).jpg |
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|image2=CLAnf - Operação Fortaleza 2022 (52117975289).jpg |
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|image3=12 07 2019 - Operação Formosa (50748380902).jpg |
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Os estudos do CFN para um novo veículo de [[Guerra anfíbia|operações anfíbias]] conduziram ao LVTP-7 ({{Lang|en|''Landing Vehicle, Tracked, Personnel''}}) ou {{Lang|en|''Amphibious Assault Vehicle''}} (AAV). Ele já era conhecido de exercícios conjuntos com o [[Corpo de Fuzileiros Navais dos Estados Unidos]] ({{Lang|en|''United States Marine Corps''}}, USMC) e havia sido provado na [[Guerra das Malvinas]]. O primeiro lote desembarcou no Rio de Janeiro em julho de 1986: doze unidades (dez de transporte de tropas, uma de comando e uma de oficina) do AAV-7A1 revisadas pouco antes na reserva do USMC. Em serviço brasileiro o AAV foi denominado CLAnf ([[Carro sobre Lagarta Anfíbio]]) e organizado numa Companhia de Carros Lagarta Anfíbios (CiaCLAnf) dentro do Batalhão de Viaturas Anfíbias.<ref name=frota>{{Citar web|website=Revista Sociedade Militar|data=2024-04-09|título=Brasil tem a maior frota de veículos de assalto anfíbio do Sul Global|url=https://www.sociedademilitar.com.br/2024/04/nvd50110.html|acessodata=2024-09-10}}</ref><ref name=carneiro2/> |
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Uma segunda geração do CLAnf desembarcou em junho de 1997: dez viaturas de transporte AAVP-7A1, uma de comando AAVC-7A1 e uma de socorro AAVR-7A1, localmente designadas CLAnf-P, CLAnf-C e CLAnf-S. O novo lote possuía uma torre automatizada com metralhadora pesada [[Browning M2|M-2HB]], de calibre [[.50 BMG|.50]], e lançador de granadas [[Mk 19]], de calibre 20 mm. O primeiro lote recebeu diversas modificações, entre elas a estação de armas da versão mais recente. O CLAnf-P tem capacidade máxima de 25 militares, incluindo os três tripulantes, ou até 4 536 kg de carga. O CLAnf-S tem fontes elétricas e hidráulicas de energia, compressor de ar, fonte de energia para solda, guindaste hidráulico e guinchos de reboque e de carga.<ref name=carneiro2/><ref name=frota/> |
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*22 CLAnf de Transporte de Pessoal; |
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*02 CLAnf de Comando; e |
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*02 CLAnf de Socorro. |
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Mais um lote foi recebido em 2017–2018, compreendendo 20 CLAnf-Ps, dois CLAnf-Cs e um CLAnf-S. Esta terceira geração é do padrão RAM/RS ({{Lang|en|''Reliability, Availability, Maintainability/Rebuild-to-Standard''}}), com motor e transmissão novos e suspensão atualizada, com melhor mobilidade e velocidade. As três aquisições somam um acervo de 49 CLAnf em serviço brasileiro, a maior frota do [[Hemisfério Sul]].<ref>{{Citar web|ultimo=Versprille|primeiro=Allyson|data=2016-01-03|título=Brazil orders upgraded amphibious vehicles|url=https://www.nationaldefensemagazine.org/articles/2016/2/29/2016march-brazil-orders-upgraded-amphibious-vehicles|website=National Defense Magazine|acessodata=2024-09-10}}</ref><ref>{{Citar web|autor=Marinha do Brasil|data=2018-09-25|título=Corpo de Fuzileiros Navais recebe último CLAnf de nova geração|url=https://www.forte.jor.br/2018/09/25/corpo-de-fuzileiros-navais-recebe-ultimo-clanf-de-nova-geracao/|website=Forças Terrestres|acessodata=2024-09-10}}</ref> |
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Em 2014 a Marinha do Brasil adquiriu mais 23 Clanfs, blindados anfíbios, modelo AAV-7A1.<ref>{{Citar periódico|data=2014-03-28|titulo=23 novos blindados AAV-7A1 “CLAnf” para os Fuzileiros Navais|url=http://portaldefesa.com/3328-23-novos-blindados-aav-7a1-clanf-para-os-fuzileiros-navais/|jornal=Portal Defesa|lingua=pt-BR}}</ref> |
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=== Aquisição futura === |
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Estudos para um sucessor ao CLAnf estavam em curso em 2023. O objetivo era um veículo 8×8 sobre rodas, possivelmente o ''{{Ill|en|Amphibious Combat Vehicle}}'' da [[BAE Systems]].<ref>{{Citar web|website=Jane's|data=2013-11-21|título=Brazilian marines eye wheeled Assault Amphibious Vehicle fleet|url=https://www.janes.com/osint-insights/defence-news/land/brazilian-marines-eye-wheeled-assault-amphibious-vehicle-fleet|acessodata=2024-09-10}}</ref> |
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== Missões == |
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[[Ficheiro:Tropa de Fuzileiros Navais guarnece em frente ao 16°BPM (26369192214).jpg|miniaturadaimagem|Fuzileiros navais transportados por um CLAnf durante os [[atos de violência organizada no Rio de Janeiro em 2010]]|180px|esquerda]] |
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A principal função dos CLAnf do CFN é transportar os elementos de assalto de uma força de desembarque de seus navios até a [[cabeça de praia]] durante um assalto anfíbio.<ref name=carneiro2>{{Citar web|ultimo=Carneiro|primeiro=Mário Roberto Vaz|ano=2010|título=Fuzileiros blindados (Parte II)|url=https://www.operacional.pt/fuzileiros-blindados-ii/|website=Revista Segurança & Defesa via Operacional.pt|acessodata=2024-09-01}}</ref> No mar, as viaturas anfíbias são transportadas por um navio com um convés inferior que possa ser alagado, ou convés doca. A entrada e saída se dá por uma porta rebatível na popa. Desta forma, o navio pode lançar as tropas a uma distância segura da praia. A Marinha do Brasil já operou dois Navios de Desembarque e Doca (NDD), o [[NDD Ceará (G-30)|''Ceará'' (G-30)]] e [[NDD Rio de Janeiro (G-31)|''Rio de Janeiro'' (G-31)]], ambos desativados, e um Navio Doca Multipropósito (NDM), o [[NDM Bahia|''Bahia'' (G-40)]].<ref>{{Citar livro|ultimo=Piñon|primeiro=Charles Pacheco|ano=2022|capitulo=Navios anfíbios|título=Dicionário de história militar do Brasil (1822-2022): volume II|url=https://www.google.com.br/books/edition/Dicion%C3%A1rio_de_hist%C3%B3ria_militar_do_Bras/NCGjEAAAQBAJ?hl=pt-BR&gbpv=0|editor=Francisco Carlos Teixeira da Silva et al. (org.)|local=Rio de Janeiro|editora=Autografia}}. p. 298.</ref> O ''Bahia'' pode transportar até 34 CLAnf.<ref>{{Citar periódico|ultimo=Assano|primeiro=Alexandre Itiro Villela|ultimo2=Corrêa|primeiro2=Giovani|ano=2019|título=Operações em Amplo Espectro para o Grupamento Operativo de Fuzileiros Navais|url=https://portaldeperiodicos.marinha.mil.br/index.php/ancorasefuzis/article/view/2296/2304|jornal=Âncoras e Fuzis|numero=50|editora=Comando do Desenvolvimento Doutrinário do Corpo de Fuzileiros Navais|local=Mangaratiba}}. p. 60.</ref> |
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Em comum com outros blindados de transporte de pessoal do CFN (os M-113 e [[Mowag Piranha|Piranha]]), em terra os CLAnf transportam pessoal e carga, apoiam uma tropa com seu poder de fogo, mobilidade e proteção blindada, ampliam capacidades de [[Comando e controle|comando, controle e comunicações]] e transpõem cursos d'água.<ref name=carneiro2/> |
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Ao início dos anos 2010, os CLAnf dos fuzileiros navais foram mobilizados nas operações de [[garantia da lei e da ordem]] (GLO) no Rio de Janeiro.<ref name=frota/> Intervenções contra o crime organizado nas favelas do Rio de Janeiro contaram com os blindados em casos como a [[Vila Cruzeiro]] e [[Complexo do Alemão]], em 2010, a [[Rocinha]], em 2011,<ref name=extra>{{Citar web|ultimo=Gomes|primeiro=Antero|data=2011-11-12|título=Marinha vai usar 18 blindados em tomada da Rocinha|url=https://extra.globo.com/casos-de-policia/marinha-vai-usar-18-blindados-em-tomada-da-rocinha-3219858.html|website=EXTRA Online|acessodata=2024-09-09}}</ref><ref name=andrade>{{Citar web|ultimo=Andrade|primeiro=Hanrrikson de|data=2011-11-13|título=Favelas da Rocinha e Vidigal estão totalmente ocupadas, diz PM|url=https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2011/11/13/favelas-da-rocinha-e-vidigal-estao-totalmente-ocupadas-diz-pm.htm|website=UOL|acessodata=2024-09-09}}</ref> [[Manguinhos (Rio de Janeiro)|Manguinhos]] e [[Jacarezinho]], em 2012,<ref name=favelas>{{Citar web|autor=Agência Estado|data=2012-10-11|título=Mais cinco favelas da zona norte do Rio receberão UPP|url=https://www.gazetadopovo.com.br/vida-e-cidadania/mais-cinco-favelas-da-zona-norte-do-rio-receberao-upp-2g85l6fbh95q7uuyzqgzu78zy/|arquivo-url=https://web.archive.org/web/20240909185841/https://www.gazetadopovo.com.br/vida-e-cidadania/mais-cinco-favelas-da-zona-norte-do-rio-receberao-upp-2g85l6fbh95q7uuyzqgzu78zy/|arquivo-data=2024-09-09|website=Gazeta do Povo}}</ref> e o [[Caju (bairro do Rio de Janeiro)|Caju]] e [[Barreira do Vasco]], em 2013.<ref>{{Citar web|website=Diário Gaúcho|data=2013-03-03|título=Ocupação das favelas do Caju e Barreira do Vasco, no Rio de Janeiro, é tranquila|url=https://diariogaucho.clicrbs.com.br/geral/noticia/2013/03/ocupacao-das-favelas-do-caju-e-barreira-do-vasco-no-rio-de-janeiro-e-tranquila-4062240.html|acessodata=2024-09-09}}</ref> Os blindados transportaram policiais,<ref name=extra/> removeram barricadas — as barreiras de concreto e trilhos de trem fincados nas vielas, que os [[Caveirão|"caveirões"]] sobre rodas da polícia tinham dificuldades em ultrapassar<ref name=favelas/> — ocuparam acessos e auxiliaram no controle do tráfego, entre outras funções,<ref name=andrade/> mas tinham ordens para não abrir fogo com suas armas.<ref>{{Citar web|website=Jornal Nacional|data=2010-11-25|título=Veículos blindados da Marinha são usados para dar apoio em operações contra o tráfico no Rio|url=https://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2010/11/veiculos-blindados-da-marinha-sao-usados-para-dar-apoio-em-operacoes-contra-o-trafico-no-rio.html|acessodata=2024-09-10}}</ref> Seu grande porte foi usado para [[Guerra psicológica|efeito psicológico]].<ref name=extra/> |
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Revisão das 18h22min de 10 de setembro de 2024
Batalhão de Viaturas Anfíbias | |
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Carros sobre Lagarta Anfíbios em serviço brasileiro (2022) | |
País | Brasil |
Corporação | Marinha do Brasil |
Subordinação | Comando da Tropa de Reforço[1] |
Criação | 1961 (Companhia de Transporte Motorizado) |
Sede | |
Guarnição | Ilha das Flores, São Gonçalo[2] |
O Batalhão de Viaturas Anfíbias (BtlVtrAnf) é uma unidade do Corpo de Fuzileiros Navais da Marinha do Brasil responsável pelo transporte de forças de desembarque dos navios até a praia. Ele atualmente opera 49 Carros sobre Lagarta Anfíbios (CLAnf), designação local do Amphibious Assault Vehicle americano, a maior frota desse blindado de transporte de pessoal no Hemisfério Sul. Sua sede é desde 1985 a Ilha das Flores, no estado do Rio de Janeiro, subordinando-se ao Comando da Tropa de Reforço. Além de sua função nas operações anfíbias, os CLAnf do batalhão já foram usados nas operações de garantia da lei e da ordem no Rio de Janeiro.
Sede e denominação
O batalhão tem suas origens na Companhia de Transporte Motorizado, criada em Duque de Caxias em 1961. Pertencia, à época, ao Núcleo da 1.ª Divisão de Fuzileiros Navais.[3] Em meados da década, a Companhia foi transferida à Ilha do Governador e expandida a Batalhão de Transporte Motorizado, subordinado ao Comando da Tropa de Reforço. Este, por sua vez, responde à Força de Fuzileiros da Esquadra (FFE). Em meados dos anos 1970 o Batalhão retornou a Duque de Caxias.[4] Em 1985 ele foi transferido à Ilha das Flores, sua sede atual, e recebeu sua denominação atual de Batalhão de Viaturas Anfíbias.[3]
Veículos
DUKW e CamAnf
Para transportar os fuzileiros em operações de desembarque, em 1970 a Marinha adquiriu 34 caminhões GMC DUKW. De origem americana dos anos 1940, aquelas unidades haviam servido às Forças Armadas Francesas.[5] Em 1973 havia uma Companhia de Viaturas Anfíbias com dois pelotões equipados com esses veículos.[4] A firma nacional Biselli Viaturas e Equipamentos Ltda. foi encarregada em 1978 de projetar um substituto similar ao DUKW, o Caminhão Anfíbio ou CamAnf. Planejava-se 25 unidades, mas só cinco chegaram a ser montadas e incorporadas. Os DUKW foram aposentados nos anos 1980.[5]
EE-11 Urutu
Investindo na motomecanização do CFN, em 1972 a Marinha adquiriu cinco blindados de transporte de pessoal sobre rodas EE-11 Urutu, os primeiros veículos blindados operados pelo CFN.[6] Estes eram protótipos de uma versão marítima do blindado que a fabricante Engesa também oferecia ao Exército Brasileiro. Em 20 de junho de 1973 realizaram-se os primeiros testes. O veículo logo se mostrou lento e difícil de governar no mar, e consequentemente teve carreira curta. Organizados no 3.º Pelotão de Viaturas Anfíbias, os cinco Urutus já haviam sido desativados quando o CLAnf foi recebido na década seguinte.[4]
M-113
A experiência com o Urutu convenceu o CFN a adquirir blindados sobre lagartas,[6] e em 1974 o Batalhão de Manutenção e Abastecimento recebeu 30 unidades da família M-113: 24 transportes M-113A1 TP, dois porta-morteiros M125 A1, dois veículos de comando M571 A1, um veículo de socorro XM806E1 e um veículo oficina M-113 A1G. Eles foram então transferidos ao Batalhão de Transporte Motorizado,[7] onde foram incorporados à Companhia de Viaturas Anfíbias.[8] Mas o M-113 não é um veículo anfíbio, embora possa atravessar pequenos cursos d'água.[9] A Companhia foi renomeada para Companhia de Viaturas Blindadas em 1977, permanecendo com o batalhão até 2003, quando foi transferida ao recém-criado Batalhão de Blindados de Fuzileiros Navais.[8]
CLAnf
Os estudos do CFN para um novo veículo de operações anfíbias conduziram ao LVTP-7 (Landing Vehicle, Tracked, Personnel) ou Amphibious Assault Vehicle (AAV). Ele já era conhecido de exercícios conjuntos com o Corpo de Fuzileiros Navais dos Estados Unidos (United States Marine Corps, USMC) e havia sido provado na Guerra das Malvinas. O primeiro lote desembarcou no Rio de Janeiro em julho de 1986: doze unidades (dez de transporte de tropas, uma de comando e uma de oficina) do AAV-7A1 revisadas pouco antes na reserva do USMC. Em serviço brasileiro o AAV foi denominado CLAnf (Carro sobre Lagarta Anfíbio) e organizado numa Companhia de Carros Lagarta Anfíbios (CiaCLAnf) dentro do Batalhão de Viaturas Anfíbias.[10][11]
Uma segunda geração do CLAnf desembarcou em junho de 1997: dez viaturas de transporte AAVP-7A1, uma de comando AAVC-7A1 e uma de socorro AAVR-7A1, localmente designadas CLAnf-P, CLAnf-C e CLAnf-S. O novo lote possuía uma torre automatizada com metralhadora pesada M-2HB, de calibre .50, e lançador de granadas Mk 19, de calibre 20 mm. O primeiro lote recebeu diversas modificações, entre elas a estação de armas da versão mais recente. O CLAnf-P tem capacidade máxima de 25 militares, incluindo os três tripulantes, ou até 4 536 kg de carga. O CLAnf-S tem fontes elétricas e hidráulicas de energia, compressor de ar, fonte de energia para solda, guindaste hidráulico e guinchos de reboque e de carga.[11][10]
Mais um lote foi recebido em 2017–2018, compreendendo 20 CLAnf-Ps, dois CLAnf-Cs e um CLAnf-S. Esta terceira geração é do padrão RAM/RS (Reliability, Availability, Maintainability/Rebuild-to-Standard), com motor e transmissão novos e suspensão atualizada, com melhor mobilidade e velocidade. As três aquisições somam um acervo de 49 CLAnf em serviço brasileiro, a maior frota do Hemisfério Sul.[12][13]
Aquisição futura
Estudos para um sucessor ao CLAnf estavam em curso em 2023. O objetivo era um veículo 8×8 sobre rodas, possivelmente o Amphibious Combat Vehicle [en] da BAE Systems.[14]
Missões
A principal função dos CLAnf do CFN é transportar os elementos de assalto de uma força de desembarque de seus navios até a cabeça de praia durante um assalto anfíbio.[11] No mar, as viaturas anfíbias são transportadas por um navio com um convés inferior que possa ser alagado, ou convés doca. A entrada e saída se dá por uma porta rebatível na popa. Desta forma, o navio pode lançar as tropas a uma distância segura da praia. A Marinha do Brasil já operou dois Navios de Desembarque e Doca (NDD), o Ceará (G-30) e Rio de Janeiro (G-31), ambos desativados, e um Navio Doca Multipropósito (NDM), o Bahia (G-40).[15] O Bahia pode transportar até 34 CLAnf.[16]
Em comum com outros blindados de transporte de pessoal do CFN (os M-113 e Piranha), em terra os CLAnf transportam pessoal e carga, apoiam uma tropa com seu poder de fogo, mobilidade e proteção blindada, ampliam capacidades de comando, controle e comunicações e transpõem cursos d'água.[11]
Ao início dos anos 2010, os CLAnf dos fuzileiros navais foram mobilizados nas operações de garantia da lei e da ordem (GLO) no Rio de Janeiro.[10] Intervenções contra o crime organizado nas favelas do Rio de Janeiro contaram com os blindados em casos como a Vila Cruzeiro e Complexo do Alemão, em 2010, a Rocinha, em 2011,[17][18] Manguinhos e Jacarezinho, em 2012,[19] e o Caju e Barreira do Vasco, em 2013.[20] Os blindados transportaram policiais,[17] removeram barricadas — as barreiras de concreto e trilhos de trem fincados nas vielas, que os "caveirões" sobre rodas da polícia tinham dificuldades em ultrapassar[19] — ocuparam acessos e auxiliaram no controle do tráfego, entre outras funções,[18] mas tinham ordens para não abrir fogo com suas armas.[21] Seu grande porte foi usado para efeito psicológico.[17]
Referências
- ↑ «Estrutura Organizacional». Marinha do Brasil. Consultado em 7 de setembro de 2024
- ↑ «Batalhão de Viaturas Anfíbias». Marinha do Brasil. Consultado em 10 de setembro de 2024
- ↑ a b «Fundo BTLVAN - Batalhão de Viaturas Anfíbias». Acervo Arquivístico da Marinha do Brasil. 11 de novembro de 2013. Consultado em 9 de setembro de 2024
- ↑ a b c Ferreira, Gil Cordeiro Dias (out.–dez. 2014). «O dia em que o Urutu afundou...» (PDF). Revista Marítima Brasileira. 134 (10/12). p. 26-29, 34-35.
- ↑ a b Bastos, Expedito Carlos Stephani (10 de junho de 2004). «DUKW - Caminhão anfíbio do CFN - o patinho feio gigante». ECSB Defesa. Universidade Federal de Juiz de Fora. Consultado em 31 de agosto de 2024
- ↑ a b «50 anos de blindados no Corpo de Fuzileiros Navais da Marinha do Brasil 1973 - 2023». ECSB Defesa. Consultado em 30 de agosto de 2024
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- ↑ a b Carneiro, Mário Roberto Vaz (2010). «Fuzileiros blindados (Parte I)». Revista Segurança & Defesa via Operacional.pt. Consultado em 9 de setembro de 2024
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- ↑ Versprille, Allyson (3 de janeiro de 2016). «Brazil orders upgraded amphibious vehicles». National Defense Magazine. Consultado em 10 de setembro de 2024
- ↑ Marinha do Brasil (25 de setembro de 2018). «Corpo de Fuzileiros Navais recebe último CLAnf de nova geração». Forças Terrestres. Consultado em 10 de setembro de 2024
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- ↑ a b Andrade, Hanrrikson de (13 de novembro de 2011). «Favelas da Rocinha e Vidigal estão totalmente ocupadas, diz PM». UOL. Consultado em 9 de setembro de 2024
- ↑ a b Agência Estado (11 de outubro de 2012). «Mais cinco favelas da zona norte do Rio receberão UPP». Gazeta do Povo. Cópia arquivada em 9 de setembro de 2024
- ↑ «Ocupação das favelas do Caju e Barreira do Vasco, no Rio de Janeiro, é tranquila». Diário Gaúcho. 3 de março de 2013. Consultado em 9 de setembro de 2024
- ↑ «Veículos blindados da Marinha são usados para dar apoio em operações contra o tráfico no Rio». Jornal Nacional. 25 de novembro de 2010. Consultado em 10 de setembro de 2024