Progressistas: diferenças entre revisões
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|ideologia = [[Partido pega-tudo]]<ref name="congressoemfoco.uol">{{citar web|url=https://congressoemfoco.uol.com.br/amp/area/governo/bolsonaro-sela-casamento-com-partido-que-o-tratou-como-coadjuvante/|titulo=Bolsonaro sela casamento com partido que o tratou como coadjuvante|data=26 de agosto de 2020}}</ref><ref name="PP, partido não-binário">{{citar web|url=https://oantagonista.com.br/brasil/o-relacionamento-aberto-do-pp-com-lula/#google_vignette|titulo=PP, partido não-binario|data=23 de janeiro de 2024}}</ref> <br> [[Centrismo]]<ref name="congressoemfoco.uol" /><br> '''Histórico, agora minorias:'''<br> [[Conservadorismo social]]<ref name="Nossa História">{{citar web|url=https://progressistas.org.br/partido/|titulo= Conheça a História do Progressistas =Progressistas}}</ref><br> [[Liberalismo conservador]]<ref name="Nossa História">{{citar web|url=https://progressistas.org.br/partido/|titulo= Conheça a História do Progressistas =Progressistas}}</ref><br> |
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|espectro = [[Centro (política)|Centro]] à [[Centro-direita]]<ref name="variosDIAP">{{citar web|url=https://www.gazetadopovo.com.br/republica/pp-forca-poder/|titulo=Lira, Bolsonaro e até a China: como o PP quer se tornar o partido mais poderoso do país|publicado=Gazeta do Povo}}</ref> |
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O '''Progressistas''' ('''PP''') é um [[Lista de partidos políticos do Brasil|partido político brasileiro]] de [[centro-direita]]. Fundado e registrado definitivamente em 1995, surgiu a partir de fusões entre grupos que tiveram ligação com a [[Aliança Renovadora Nacional]] (ARENA), o partido governista da [[Ditadura militar brasileira|ditadura militar (1964-1985)]].<ref>{{citar web|url=https://pindograma.com.br/2020/12/08/plpp.html|título=Partidos em números: PP e PL|autor=João Gado F. Costa e Antônio Piltcher|publicado=Pindograma|data=08/12/20|acessodata=22/06/21}}</ref> |
O '''Progressistas''' ('''PP''') é um [[Lista de partidos políticos do Brasil|partido político brasileiro]] de [[centro-direita]]. Fundado e registrado definitivamente em 1995, surgiu a partir de fusões entre grupos que tiveram ligação com a [[Aliança Renovadora Nacional]] (ARENA), o partido governista da [[Ditadura militar brasileira|ditadura militar (1964-1985)]].<ref>{{citar web|url=https://pindograma.com.br/2020/12/08/plpp.html|título=Partidos em números: PP e PL|autor=João Gado F. Costa e Antônio Piltcher|publicado=Pindograma|data=08/12/20|acessodata=22/06/21}}</ref> |
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Desde sua fundação até 2003 foi denominado '''Partido Progressista Brasileiro''' ('''PPB''') e, entre 2003 e 2017, foi denominado '''Partido Progressista''' ('''PP'''). Em |
Desde sua fundação até 2003 foi denominado '''Partido Progressista Brasileiro''' ('''PPB''') e, entre 2003 e 2017, foi denominado '''Partido Progressista''' ('''PP'''). Em abril de 2024, o partido possuía 1.328.315 filiados, sendo o quarto maior do país.<ref name="Filiados" /> Atualmente também é o quarto com mais [[Senado Federal do Brasil|senadores]] (com o PSDB),<ref name="SenadoAtual" /> o quarto com mais [[Câmara dos Deputados do Brasil|deputados federais]],<ref name="CâmaraAtual" /> o segundo com mais [[prefeitos]]<ref name="Prefeitos2020" /> e o segundo com mais [[vereadores]].<ref name="Vereadores" />Ao longo da história, o PP deu apoio aos ex-presidentes [[Fernando Henrique Cardoso]],<ref name="PPB-FGV">{{citar web|url=http://www.fgv.br/cpdoc/acervo/dicionarios/verbete-tematico/partido-progressista-brasileiro-ppb|título=Partido Progressista Brasileiro (PPB)|publicado=FGV|acessodata=22/06/21}}</ref> [[Luiz Inácio Lula da Silva]],<ref>{{citar web|url=http://politica.estadao.com.br/noticias/geral,pp-vira-aliado-apos-receber-dinheiro-do-pt-diz-barbosa,931879|publicado=Estadão|data=17 de setembro de 2012|acessodata=8 de janeiro de 2017|título=PP vira aliado após receber dinheiro do PT, diz Barbosa|autor=Ricardo Brito}}</ref> [[Dilma Rousseff]]<ref name=":0">{{citar web|url=http://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2016/04/12/bancada-do-pp-na-camara-anuncia-desembarque-da-base-aliada-do-governo.htm|publicado=Uol|título=PP anuncia desembarque da base aliada do governo|data=13 de abril de 2016|acessodata=8 de janeiro de 2016|autor=Fabiana Maranhão}}</ref>, [[Michel Temer]]<ref>{{citar web|url=http://brasil.elpais.com/brasil/2015/03/07/politica/1425756874_200149.html|publicado=El País|data=7 de março de 2015|acessodata=13 de outubro de 2016|título=Partido Progressista, o 'filho' da ditadura que coleciona escândalos|nome=Afonso|sobrenome=Benites}}</ref> e [[Jair Bolsonaro]].<ref name="Radar">{{citar web|URL=https://radar.congressoemfoco.com.br/governismo/camara|título=Radar do Congresso|autor = Congresso em Foco|data=04/06/21|acessodata=22/06/21}}</ref> Passou à oposição durante o [[Governo Lula (2023–presente)|terceiro Governo Lula]].<ref>{{Citar web|url=https://www.estadao.com.br/politica/mariana-carneiro/permanencia-do-pp-na-oposicao-vira-motivo-de-piada-entre-parlamentares-do-partido/|titulo=Permanência do PP na oposição vira motivo de piada entre parlamentares do partido|acessodata=2023-07-12|website=Estadão|lingua=pt-br}}</ref> |
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==História== |
==História== |
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{{Ver desambig|este=uma fusão partidária|a história dos principais quadros do PPB antes de 1995|Partido Progressista Reformador||Partido Progressista (1993)|redir=}} |
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O partido remonta a uma série de processos de fusão que resultam no partido atual, cujo pedido de renomeação foi deferido na sessão do dia 29 de maio de 2003. O Partido Progressista Brasileiro (PPB) foi um partido político [[brasil]]eiro formado em 14 de setembro de 1995, com a fusão entre o [[Partido Progressista (1993)|Partido Progressista]] (1993–1995) e o [[Partido Progressista Reformador]].<ref name="historico-partidos" /> |
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=== Fundação do partido e participação no Governo Fernando Henrique Cardoso === |
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Nas [[Eleição presidencial no Brasil em 1998|eleições presidenciais de 1998]], não lançou candidato à presidência da República, apoiando formalmente a pré candidatura de [[Fernando Henrique Cardoso]] à [[reeleição]], tendo como apoiadores [[Paulo Maluf]], [[Epitácio Cafeteira]] e [[Esperidião Amin]].<ref>{{citar periódico|ultimo=|primeiro=|data=março de 1998|titulo="PPB define apoio ao FH, aliança PSDB-PPB, está garantida", diz Cafeteira|url=|jornal=Folha de S.Paulo|acessodata=}}</ref><ref>{{citar periódico|ultimo=|primeiro=|data=março de 1998|titulo="Eu não apoio FH, mas meu voto é no dr. Enéas", diz Bolsonaro.|url=|jornal=Folha de S.Paulo|acessodata=}}</ref> Em 2002, não lançou candidato à presidência da República, apoiando informalmente a pré-candidatura de [[Ciro Gomes]] à presidência.<ref>{{citar web|citação=Os partidos da chapa majoritária são o PRTB, de Collor, o PPS, o PTB (partido da Frente Trabalhista de Ciro), que indicou o vice, Antônio Carlos Rezende, o PPB e o PFL.|url=https://www1.folha.uol.com.br/fsp/brasil/fc1307200212.htm|data=13 de julho de 2002|publicado=Folha de S. Paulo|nome=Ranier|sobrenome=Bragon|nome2=Raquel|sobrenome2=Ulhôa|título=PPS de Ciro fecha aliança com Collor em AL}}</ref> No segundo turno, o partido apoiou formalmente [[José Serra]].<ref>{{citar periódico|ultimo=|primeiro=|data=8/10/2002|titulo=PPB fica com Serra|url=|jornal=Folha de S.Paulo|acessodata=}}</ref> |
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O Partido Progressista Brasileiro (PPB) foi criado em 14 de setembro de 1995, como resultado da fusão entre o [[Partido Progressista (1993)|Partido Progressista]] (1993–1995) e o [[Partido Progressista Reformador]].<ref name="historico-partidos" /> Os progressistas eram um partido menor, de forma que as grandes lideranças nacionais albergadas no PPR logo dispuseram de grande protagonismo. Os grandes líderes do PPR incluíam o [[prefeito de São Paulo]], [[Paulo Maluf]]; o presidente nacional da sigla, [[Esperidião Amin]] (SC) e o deputado federal [[Francisco Dornelles]] (RJ).<ref name=":1">{{Citar web|ultimo=Brasil|primeiro=CPDOC-Centro de Pesquisa e Documentação História Contemporânea do|url=https://www18.fgv.br/CPDOC/acervo/dicionarios/verbete-tematico/partido-progressista-brasileiro-ppb|titulo=PARTIDO PROGRESSISTA BRASILEIRO (PPB)|acessodata=2023-09-23|website=CPDOC - Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil|lingua=pt-br}}</ref> |
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Findo o governo FHC e completado mais um ciclo na vida política do país, a Convenção Nacional do PPB, buscando inspiração nas transformações [[Política internacional|políticas internacionais]], decidiu, em 4 de abril de 2003, alterar sua denominação para Partido Progressista (PP).<ref name="PPB-FGV" /> Com a eleição do presidente [[Luiz Inácio Lula da Silva|Lula]] em [[Eleição presidencial brasileira de 2002|2002]], o PP passou a integrar a base de apoio ao novo presidente no [[Congresso Nacional do Brasil|Congresso Nacional]].<ref>{{citar web|url=http://noticias.uol.com.br/album/2014/05/30/apoio-do-pp-de-maluf-e-alvo-de-disputa-entre-pt-e-psdb.htm?imagem=9#fotoNav=4|publicado=Uol|acessodata=8 de janeiro de 2016|título=Há 20 anos Maluf reveza apoios a PT e PSDB|data=2014/05/30}}</ref> |
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[[Ficheiro:Partido Progressista Brasileiro convenção.jpeg|esquerda|miniaturadaimagem|Convenção nacional do PPB. [[Francisco Dornelles]] (PPB-RJ) à esquerda, junto ao Presidente [[Fernando Henrique Cardoso]] (PSDB), [[Paulo Maluf]] (PPB-SP) e do vice-presidente [[Marco Maciel]] (PFL).]] |
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O PPB nasceu com 85 deputados federais e 8 senadores, todos integrantes da base do [[Governo Fernando Henrique Cardoso]]. A posição situacionista se manteve após a fusão, inclusive com a nomeação de Francisco Dornelles ao [[Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços|Ministério da Industria e Comércio]]. O presidente [[Fernando Henrique Cardoso]] (PSDB) na ocasião afirmou que a nomeação de Dornelles implicava na "participação direta do PPB no governo". No entanto, uma linha interna do partido liderada por Maluf contestava a adesão do PPB ao governo e reclamava ao partido uma posição de independência com a nomeação pessoal e não vinculante de Dornelles.<ref name=":1" /> |
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Malgrada a forte oposição dos dirigentes do PPB paulista ao Governo F.H.C., o partido se associou consideravelmente à coalizão tucana no [[Congresso Nacional do Brasil|Congresso Nacional]]. Os senadores [[Epitácio Cafeteira]] (PPB-MA) e [[Bernardo Cabral]] (PPB-AM) trabalharam fortemente para impedir a abertura de uma [[Comissão parlamentar de inquérito (Brasil)|comissão parlamentar de inquérito]] para investigar o programa de ajuda financeira aos bancos feito pelo governo federal em 1996.<ref name=":1" /> |
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Nas [[Eleições gerais no Brasil em 2010|eleições de 2010]], as alianças entre os partidos moderados e de tendências pela esquerda acontecem em vários lugares, como na [[Bahia]], onde o PP fez parte da coligação do candidato petista, tendo inclusive indicado o seu vice.<ref>{{citar web|url=http://www.atarde.com.br/politica/noticia.jsf?id=2221389|titulo=Ser ou não ser da chapa de Wagner é só questão de tempo para César|autor=Regina Bochicchio|data=1 de abril de 2010|publicado=[[A Tarde]]|acessodata=2 de outubro de 2010|wayb=20100403225423}}</ref> Sobre esse tipo de coligações, a ex-prefeita de [[São Paulo (cidade)|São Paulo]] e ex-petista [[Luísa Erundina]] declarou, ainda em maio de 2010, que "''Dá uma tristeza, uma agonia ver o PP do Maluf com o PCdoB. Está tudo igual.''"<ref>{{citar web|url=http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,erundina-diz-que-da-agonia-ver-pp-ao-lado-do-pcdob,552291,0.htm |titulo=Erundina diz que dá agonia ver PP ao lado do PCdoB |autor=Malu Delgado|data=15 de maio de 2010|publicado=[[O Estado de S. Paulo]]|acessodata=2 de outubro de 2010 }}</ref> |
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O PPB também desempenhou participação determinante para a aprovação da reforma da [[Previdência social no Brasil|previdência social]] do governo Cardoso. A imprensa chegou a noticiar, a esse respeito, que para votar com o governo o PPB fora beneficiado com a [[Renegociação de dívida|renegociação da dívida]] do município de São Paulo, como forma de atrair o grupo de Maluf.<ref name=":1" /> |
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[[Ficheiro:Celso-pitta-sacada.jpg|esquerda|miniaturadaimagem|231x231px|Prefeito de São Paulo, [[Celso Pitta]] (PPB).]] |
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As [[Eleições municipais no Brasil em 1996]] foram o primeiro teste eleitoral do PPB. Para [[Eleição municipal de São Paulo em 1996|disputar a prefeitura de São Paulo]], Paulo Maluf escolheu como sucessor o seu Secretário de Finanças, [[Celso Pitta]] (PPB). No [[Eleição municipal do Rio de Janeiro em 1996|Rio de Janeiro]], o partido aderiu à coligação que apoiava a candidatura do tucano [[Sérgio Cabral Filho]].<ref name=":1" /> |
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A campanha em [[São Paulo]] tomou proporções nacionais, com o grande empenho de Maluf para eleger Pitta. Grandes embates evolvendo acusações de favorecimento com a [[máquina do governo]] opuseram os líderes do PPB aos seus rivais. No final da campanha, a mídia divulgou um escândalo em que Pitta, enquanto secretário, teria realizado negócios lesivos ao município de São Paulo utilizando títulos públicos. Nada obstante, o pepebista obteve desempenho de primeiro turno muito favorável, com larga vantagem sobre a segunda colocada, [[Luiza Erundina]] (PT): 48% contra 24% dos votos válidos.<ref name=":1" /> |
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Em todo o Brasil, o PPB elegeu 625 [[Prefeito|prefeitos]], sendo 142 deles no [[Rio Grande do Sul]], 54 em [[São Paulo (estado)|São Paulo]], dez no [[Rio de Janeiro (estado)|Rio de Janeiro]] e 64 em [[Santa Catarina]]. Quatro capitais foram conquistadas: além de São Paulo, com Pitta, [[Eleição municipal de Florianópolis em 1996|Florianópolis]], com [[Ângela Amin]], [[Eleição municipal de Manaus em 1996|Manaus]], com [[Alfredo Nascimento]], e [[Eleição municipal de Palmas em 1996|Palmas]], com [[Odir Rocha]]. O PPB elegeu ainda 7.200 vereadores em todo o país, a maioria deles, 1.418, no Rio Grande do Sul.<ref name=":1" /> |
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==== Gestão Celso Pitta e a crise do Malufismo ==== |
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Embora Paulo Maluf tenha sido considerado um grande vencedor do ciclo eleitoral de 1996, a sua saída da prefeitura em 1997 é considerada um marco para o declínio do [[malufismo]] em São Paulo.<ref>{{Citar web|url=http://memorialdademocracia.com.br/card/comeca-o-declinio-do-malufismo|titulo=Memorial da Democracia - Começa o declínio do malufismo|acessodata=2023-09-23|website=Memorial da Democracia}}</ref><ref name=":2">{{Citar web|url=https://g1.globo.com/Noticias/Politica/0,,MUL1387633-5601,00-CORRECAO+CONHECA+A+TRAJETORIA+CONTURBADA+DE+CELSO+PITTA.html|titulo=G1 > Política - NOTÍCIAS - Correção: Conheça a trajetória conturbada de Celso Pitta|acessodata=2023-09-23|website=g1.globo.com}}</ref> |
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[[Ficheiro:Celso Pitta e Paulo Maluf.jpeg|esquerda|miniaturadaimagem|244x244px|[[Celso Pitta]] (PPB) e [[Paulo Maluf]] (PPB) durante a campanha pela prefeitura de São Paulo em 1996.]] |
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Durante a tramitação da PEC da Reeleição, Maluf orientou seus correligionários a votarem contra o projeto do Governo. Entretanto, dos 88 deputados do PPB, 44 votaram a favor da reeleição, e, no [[Senado Federal do Brasil|Senado]], 4 dos 6 pepebistas favoreceram a PEC. Outro fator que prejudicou a imagem nacional de Maluf e de Pitta foi a sua implicação no escândalo de desvio de recursos destinados a pagamentos de precatórios em São Paulo apurado pela [[CPI dos Títulos Públicos]]. Segundo o relatório final da CPI redigido pelo senador [[Roberto Requião]] (PMDB-PR), foram arrecadados com a venda de títulos 947,4 milhões de reais, mas foram utilizados para pagamento de dívidas judiciais apenas 141,4 milhões (14,93% do total), segundo os dados do [[Tribunal de Contas do Município de São Paulo|TCM-SP]].<ref name=":1" /> |
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[[Ficheiro:Plenárias - Denúncia contra deputado Paulo Maluf (4-4).webm|miniaturadaimagem|Plenário do [[Supremo Tribunal Federal]] discute denúncias contra o deputado [[Paulo Maluf]] (PPB-SP).|esquerda]] |
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Ainda durante a crise provocada pelo escândalo dos títulos público, em junho de 1997, o [[Ministério Público do Estado de São Paulo]] ajuizou uma "ação de responsabilidade civil por [[improbidade administrativa]]" em face do ex-prefeito Paulo Maluf e do prefeito Celso Pitta. Os promotores de justiça de São Paulo requereram inclusive a condenação de Maluf e Pitta à perda de função pública e à suspensão dos direitos políticos pelo prazo de 8 anos. Atendente aos pedidos do MP-SP, o juiz da 12ª Vara de Fazenda Pública de São Paulo determinou liminarmente o bloqueio dos bens do prefeito Celso Pitta. além de requerer a indisponibilidade dos seus bens dos acusados.<ref name=":1" /> |
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Após um divórcio conturbado em 1999, a ex-mulher do prefeito de São Paulo, [[Nicéia Pitta]], decidiu corroborou as denúncias de corrupção contra ele. A ex primeira-dama acusou Pitta de orquestrar um esquema de [[corrupção]] e [[peculato]] para comprar vereadores para impedir a abertura de uma CPI. Após uma decisão cautelar, Pitta foi afastado do cargo de prefeito por 19 dias, momento em que foi substituído pelo vice, [[Régis de Oliveira|Regis de Oliveira]] (PMN), obtendo mediante recurso o direito de ser reconduzido.<ref name=":2" /> |
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Posteriormente, Pitta e Maluf romperiam.<ref>{{Citar web|url=https://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff24129820.htm|titulo=Folha de S.Paulo - O dia em que Celso Pitta disse não a Maluf - 24/12/98|acessodata=2023-09-24|website=www1.folha.uol.com.br}}</ref> Em entrevista ao [[O Estado de S. Paulo|Estado de S. Paulo]], em setembro de 2005, Maluf afirmou que:<blockquote>Pitta me derrotou em 1998, com sequelas em 2000, mas não conta mais. Apagou de vez. Não tenho mais nenhum relacionamento pessoal com ele. Nem gostaria de ter. Sofri as consequências da administração de Pitta, mas ela não pesa mais em 2002. Eu ganho pelo que fiz, outros perdem pelo que deixaram de fazer.<ref>{{Citar web|ultimo=Senado Federal|url=https://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/311733/complemento_1.htm?sequence=2|titulo=Entrevista com Paulo Maluf|data=2005-09-10|acessodata=2023-09-23|website=www2.senado.leg.br}}</ref><ref>{{Citar web|url=https://g1.globo.com/Noticias/Politica/0,,MUL1387633-5601,00-CORRECAO+CONHECA+A+TRAJETORIA+CONTURBADA+DE+CELSO+PITTA.html|titulo=G1 > Política - NOTÍCIAS - Correção: Conheça a trajetória conturbada de Celso Pitta|acessodata=2023-09-23|website=g1.globo.com}}</ref></blockquote> |
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==== Eleições de 1998 e o segundo mandato de Fernando Henrique Cardoso ==== |
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[[Ficheiro:Esperidião Amin 1998.webp|miniaturadaimagem|241x241px|Governador [[Esperidião Amin]] (PPB-SC) na campanha de 1998]] |
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Maluf vinha se colocando como rival de F.H.C. e lançou sua pré-candidatura à presidência da República em convenção realizada em janeiro de 1997. No entanto, com o enfraquecimento de sua liderança no PPB em razão dos eventos daquele ano, acabou decidindo concorrer ao governo de São Paulo. Na convenção do PPB de novembro de 1997, Maluf foi eleito presidente nacional da sigla, ao passo que o partido homologou apoio formal à recondução do presidente tucano para a [[Eleição presidencial no Brasil em 1998]].<ref>{{Citar web|url=https://www1.folha.uol.com.br/fsp/brasil/fc121102.htm|titulo=Folha de S.Paulo - Convenção do PPB aprova apoio à reeleição de FHC - 12/11/97|acessodata=2023-09-24|website=www1.folha.uol.com.br}}</ref> Mesmo assim, alguns deputados do [[Baixo clero (política)|baixo clero]] do partido, notadamente o deputado [[Jair Bolsonaro]], lha fizessem oposição.<ref name=":1" /><ref>{{citar periódico |url= |titulo="PPB define apoio ao FH, aliança PSDB-PPB, está garantida", diz Cafeteira |data=março de 1998 |acessodata= |jornal=Folha de S.Paulo |ultimo= |primeiro=}}</ref><ref>{{citar periódico |url= |titulo="Eu não apoio FH, mas meu voto é no dr. Enéas", diz Bolsonaro. |data=março de 1998 |acessodata= |jornal=Folha de S.Paulo |ultimo= |primeiro=}}</ref> |
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Assim sendo, nas [[Eleições gerais no Brasil em 1998|eleições de 1998]], o PPB lançou a candidatura de Paulo Maluf ao [[Eleições estaduais em São Paulo em 1998|governo de São Paulo]], em composição com [[Oscar Schmidt]] (PPB) para senador. No [[Eleições estaduais no Rio de Janeiro em 1998|Rio de Janeiro]], o partido apoiou César Maia (PFL) ao governo do estado, indicando o ex-[[Ministro do Planejamento]], [[Roberto Campos]] (PPB) na vaga ao [[Senado Federal do Brasil|Senado Federal]]. Em [[Eleições estaduais em Minas Gerais em 1998|Minas Gerais]], integrou a coligação do tucano [[Eduardo Azeredo]], com [[Murilo Badaró]] (PPB) para senador. Já no [[Eleições estaduais no Rio Grande do Sul em 1998|Rio Grande do Sul]], a composição se deu com o peemedebistas [[Antônio Britto]], apoiando [[José Otávio Germano]] (PPB) para vice-governador do estado.<ref name=":1" /> |
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[[Ficheiro:Ângela Amin 1994.jpg|miniaturadaimagem|Prefeita de [[Florianópolis]], [[Ângela Amin]] (PPB)|esquerda|200x200px]] |
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Em todo o país, o PPB somente elegeu dois senadores: [[Luiz Otávio Campos]] no [[Eleições estaduais no Pará em 1998|Pará]] e [[Mozarildo Cavalcanti]] em [[Eleições estaduais em Roraima em 1998|Roraima]]. Inclusive, Roraima foi o case de maior sucesso para os pepebistas em 1998, vez que além da vaga de senador conseguiram também eleger o governador [[Neudo Campos]] (PPB). O único outro estado em que um governador do PPB se elegeu foi [[Eleições estaduais em Santa Catarina em 1998|Santa Catarina]], onde Esperidião Amin derrotou o incumbente [[Paulo Afonso Vieira]] (PMDB). Para a [[Câmara dos Deputados do Brasil|Câmara dos Deputados]], o PPB elegeu 60 representantes, obtendo assim a 4ª maior bancada.<ref name=":1" /> |
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Para o segundo mandato do presidente Fernando Henrique Cardoso, o PPB foi agraciado com o [[Ministério do Trabalho e Emprego|Ministério do Trabalho]], dirigido pelo então Ministro da Indústria e Comércio, Francisco Dornelles. O partido também ocupou o [[Ministério da Agricultura e Pecuária|Ministério da Agricultura]] com [[Francisco Turra]] (PPB-RS).<ref>{{Citar web|url=https://www1.folha.uol.com.br/fol/pol/ult231298093.htm|titulo=UOL - Brasil Online - Conheça o perfil dos ministros de FHC 23/12/98 18h56|acessodata=2023-09-24|website=www1.folha.uol.com.br}}</ref> |
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Na eleição para mesa diretora da Câmara dos Deputados em 1999, o PPB apoiou [[Michel Temer]] (PMDB-SP) para presidente e [[Antônio Carlos Magalhães]] (PFL-BA) para presidente do Senado federal. O deputado [[Severino Cavalcanti]] (PPB-PE) ocupou o cargo de 2º Vice-Presidente da Câmara dos Deputados.<ref>{{Citar web|url=https://www1.folha.uol.com.br/fsp/brasil/fc28029904.htm|titulo=Folha de S.Paulo - Congressistas assumem e já contratam parentes - 28/02/99|acessodata=2023-09-24|website=www1.folha.uol.com.br}}</ref>[[Ficheiro:Paulo Maluf e Delfim Netto.jpeg|miniaturadaimagem|[[Paulo Maluf]] (PPB-SP) e [[Delfim Netto]] (PPB-SP) em 2002. |241x241px]]Em dezembro de 1999, o deputado pepebista Jair Bolsonaro (RJ) pregou abertamente o [[fuzilamento]] do Presidente da República. Em resposta, todas as lideranças partidárias, desde [[José Genoino]] (PT-SP) ao próprio líder do PPB, Severino Cavalcanti, condenaram a atitude. O presidente da Câmara, Michel Temer, considerou a abertura de processo formal de [[cassação]] e garantiu sanções à quebra de decoro parlamentar. Cavalcanti, que na ocasião também era o [[Corregedoria|corregedor]] da Câmara dos Deputados por ser o 2º Vice-Presidente, defendeu que "[o Bolsonaro] está se excedendo demais nas palavras. Está abusando. Não posso assistir graciosamente um parlamentar pregar contra a vida de um semelhante".<ref>{{Citar web|url=https://www1.folha.uol.com.br/fsp/brasil/fc3012199902.htm|titulo=Folha de S.Paulo - Governo: Câmara estuda punição a deputado que atacou FHC - 30/12/1999|acessodata=2023-09-24|website=www1.folha.uol.com.br}}</ref> |
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Nas [[eleições municipais no Brasil em 2000]], elegeu 619 prefeitos, mas apenas uma em capital: [[Ângela Amin]] em [[Eleição municipal de Florianópolis em 2000|Florianópolis]].<ref name=":1" /> |
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O PPB teve participação na crise no governo que assolou a eleição da mesa diretora da Câmara em 2000. Embora o presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) tivesse negociado apoio à candidatura do pefelista [[Inocêncio de Oliveira]] (PE), o líder da bancada tucana, [[Aécio Neves]] (MG) projetou a sua candidatura própria. Quando Neves conseguiu costurar um bloco grande de deputados, o presidente se recusou a intervir – o que desgastaria a relação do governo com o PFL. Na ocasião, os votos do PPB foram decisivos para a vitória de Aécio, o que levou o PFL a reclamar a demissão de Francisco Dornelles do Ministério do Trabalho.<ref>{{Citar web|url=https://www.metropoles.com/colunas/paulo-cappelli/a-quase-demissao-de-francisco-dornelles-quando-ministro-de-fhc|titulo=A quase demissão de Francisco Dornelles quando ministro de FHC {{!}} Metrópoles|data=2022-12-18|acessodata=2023-09-24|website=www.metropoles.com|lingua=pt-BR}}</ref> |
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Nas [[Eleições gerais no Brasil em 2002|eleições gerais de 2002]], o PPB não apresentou candidato próprio à presidência da República e tampouco integrou alguma coligação para o Executivo federal. Para os governos dos estados, o PPB apresentou seis candidaturas próprias: Maluf em [[Eleições estaduais em São Paulo em 2002|São Paulo]]; Esperidião Amin em [[Eleições estaduais em Santa Catarina em 2002|Santa Catarina]]; [[Fernando Freire]] no [[Eleições estaduais no Rio Grande do Norte em 2002|Rio Grande do Norte]]; [[Celso Bernardi]] no [[Eleições estaduais no Rio Grande do Sul em 2002|Rio Grande do Sul]]; [[Benedito Domingos]] no [[Eleições distritais no Distrito Federal em 2002|Distrito Federal]]; e Natanael Silva em [[Eleições estaduais em Rondônia em 2002|Rondônia]]. Dentre todos esses candidatos, somente Amin e Freire conseguiriam disputar o segundo turno, mas nenhum deles com sucesso.<ref name=":1" /> |
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As bancadas federais do partido saíram diminuídas, com apenas 38 deputados federais – o equivalente a 8,74% das cadeiras – e nenhum senador eleito.<ref name=":1" /> No segundo turno, o partido apoiou formalmente [[José Serra]].<ref>{{citar periódico|ultimo=|primeiro=|data=8/10/2002|titulo=PPB fica com Serra|url=|jornal=Folha de S.Paulo|acessodata=}}</ref> |
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=== Mudança de nome e participação no Governo Lula === |
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A incapacidade de Maluf de chegar ao segundo turno em São Paulo sedimentou a trajetória de declínio do malufismo. Diante disso, logo após o pleito de 2002, em abril de 2003, o PPB realizou uma convenção nacional para desvincular-se da imagem de Maluf. Nesta convenção, o deputado [[Pedro Corrêa]] (PE) foi eleito presidente nacional da sigla e Maluf passou a ocupar a posição de [[presidente de honra]] do partido. Também foi aprovada a mudança de nome para '''Partido Progressista (PP)'''.<ref name="PPB-FGV" /><ref name=":1" /><ref>{{Citar web|url=https://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u47713.shtml|titulo=Folha Online - Brasil - Desgastado, PPB muda de nome, ganha adesões e substitui Maluf - 04/04/2003|acessodata=2023-09-24|website=www1.folha.uol.com.br}}</ref><ref name=":3">{{Citar web|url=https://www1.folha.uol.com.br/fsp/brasil/fc0504200324.htm|titulo=Folha de S.Paulo - Novos tempos: PPB muda nome e busca se descolar de Maluf - 05/04/2003|acessodata=2023-09-24|website=www1.folha.uol.com.br}}</ref><blockquote>"Precisamos encontrar uma identidade e um novo rumo para o partido. O PPB era um partido estigmatizado por ter sido criado por pessoas que participaram da revolução [movimento militar de 1964]. Estamos mudando a cara do partido, ele não é mais de uma pessoa só, é de todos os membros". [[Pedro Corrêa]] à [[Folha de S.Paulo]], 2003<ref name=":3" /></blockquote>Na eleição para a mesa diretora da Câmara de 2003, o PP apoiou [[João Paulo Cunha]] (PT-SP) e Severino Cavalcanti obteve 456 votos para o cargo de 2º Secretário.<ref>{{Citar web|url=https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/noticia/2003-02-02/joao-paulo-anuncia-resultado-da-eleicao-para-mesa-diretora-da-camara|titulo=EBC|acessodata=2023-09-24|website=memoria.ebc.com.br|lingua=pt-br}}</ref> |
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[[Ficheiro:Correa142968.jpg|miniaturadaimagem|222x222px|O presidente do PP, deputado [[Pedro Corrêa]] (PE) participa da reunião do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar para discutir e votar o relatório do deputado [[Carlos Henrique Focesi Sampaio|Carlos Sampaio]] ([[Partido da Social Democracia Brasileira|PSDB]]-SP) relativo ao processo a favor de sua cassação.|esquerda]] |
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Ainda em 2003, cresce a tendência governista no partido. Os deputados [[Delfim Netto]] (PPB-SP) – primeiro vice-presidente nacional – e Severino Cavalcanti (PPB-PE), bem como o próprio presidente da sigla, Pedro Corrêa (PE), defense deram a adesão à coalizão do presidente [[Luiz Inácio Lula da Silva]] (PT). Somente uma corrente minoritária liderada pelo deputado [[Ricardo Barros]] (PP-PR), ex-líder do governo F.H.C., rejeitava a adesão.<ref name=":3" /><ref name=":4">{{Citar web|url=https://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u49110.shtml|titulo=Folha Online - Brasil - PP, ex-PPB, anuncia apoio formal a Lula - 16/05/2003|acessodata=2023-09-24|website=www1.folha.uol.com.br}}</ref><ref>{{citar web|url=http://noticias.uol.com.br/album/2014/05/30/apoio-do-pp-de-maluf-e-alvo-de-disputa-entre-pt-e-psdb.htm?imagem=9#fotoNav=4|título=Há 20 anos Maluf reveza apoios a PT e PSDB|data=2014/05/30|acessodata=8 de janeiro de 2016|publicado=Uol}}</ref> |
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Num primeiro momento, embora formalmente na coalizão do governo, o PP não ocupou nenhum ministério. Todas as indicações do partido se deram no segundo e no terceiro escalão da [[Administração pública no Brasil|Administração pública federal]], especialmente nas delegacias federais da agricultura nos Estado e no Departamento Nacional de Produção Mineral nos Estados.<ref name=":4" /> |
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Discussões acerca de uma possível fusão com o [[Prona]] tiveram início nessa época, mas Pedro Corrêa garantiu que, caso isso se concretizasse, não haveria candidatura antecipada de [[Enéas Carneiro]] (SP) à presidência da República. O Prona se aproximou do PP ainda mais através da composição de um bloco parlamentar.<ref name=":3" /><ref name=":4" /> |
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Nas [[Eleições municipais no Brasil em 2004|eleições municipais de 2004]], o PP elegeu 551 prefeitos em todo o território nacional, tornando-se o 4º maio partido. Entretanto, não elegeu nenhum prefeito em capitais. No [[Eleição municipal do Rio de Janeiro em 2004|Rio de Janeiro]], indicou o líder evangélico [[Manoel Ferreira (bispo)|Manoel Ferreira]] (PP) para vice na chapa de [[Luiz Paulo Conde]] (PMDB) – que logrou a terceira posição com 11,18% do votos. Em [[Eleição municipal de São Paulo em 2004|São Paulo]], lançou a candidatura própria de Paulo Maluf, que foi novamente derrotado em primeiro turno com 11,91% dos votos. |
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==== Presidência de Severino Cavalcanti na Câmara dos Deputados ==== |
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[[Ficheiro:Severino Cavalcanti 01.jpg|miniaturadaimagem|226x226px|Presidente da Câmara dos Deputados, [[Severino Cavalcanti]] (PP-PE).]] |
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Em fevereiro de 2005, a [[Eleição para mesa diretora da Câmara dos Deputados do Brasil em 2005|eleição da mesa diretora da Câmara]] contou com uma surpreendente vitória da candidatura independente do pepista Severino Cavalcanti. A tendência natural era a eleição do deputado [[Luiz Eduardo Greenhalgh]] (PT-SP), que fora lançado oficialmente pelo governo. No entanto, a candidatura avulsa de [[Virgílio Guimarães]] (PT-MG) diluiu os votos da base petista e obscureceu as projeções de vitória de Greenhalgh. Neste contexto é que ganhou tração a candidatura de Cavalcanti, que obteve votação surpreendente no primeiro turno e conseguiu empurrar a disputa para uma decisão de segundo turno.<ref>{{Citar web|url=https://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u67153.shtml|titulo=Folha Online - Brasil - PT reúne bancada para definir eleição de Greenhalgh - 13/02/2005|acessodata=2023-09-24|website=www1.folha.uol.com.br}}</ref><ref>{{Citar web|url=https://g1.globo.com/Noticias/Politica/0,,AA1412543-5601,00.html|titulo=G1 > Política - NOTÍCIAS - Severino surpreendeu ao vencer em 2005|acessodata=2023-09-24|website=g1.globo.com}}</ref><ref>{{Citar web|url=https://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u67213.shtml|titulo=Folha Online - Brasil - Com maior bancada, PT perde eleição na Câmara e fica sem cargos na Mesa - 15/02/2005|acessodata=2023-09-24|website=www1.folha.uol.com.br}}</ref> |
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Considerado o "Rei do Baixo Clero", Cavalcanti se reuniu com todas as lideranças partidárias entre o primeiro e o segundo turno, prometendo inclusive discutir o aumento do salário dos deputados federais caso eleito fosse. A postura de independência da Câmara frente ao [[Executivo]], defendida por Cavalcanti, também agradou aos deputados que reclamavam de excessivas [[Medida provisória|medidas provisórias]] até então emanadas pelo governo Lula até aquele momento. Além do presidente da Câmara, o PP também passou a ocupar a 2ª vice-presidência da casa, com o parlamentar [[Ciro Nogueira]] (PP-PI) que era considerado um discípulo de Severino Cavalcanti.<ref>{{Citar web|url=http://www.conjur.com.br/2005-fev-15/eleicao_severino_marca_fim_lua_mel_poderes|titulo=Eleição de Severino indica fim da submisão da Câmara ao Planalto|data=2005-02-15|acessodata=2023-09-24|website=Consultor Jurídico|lingua=pt-BR}}</ref><ref name=":5">{{Citar web|url=https://g1.globo.com/politica/blog/gerson-camarotti/post/2018/04/25/eduardo-da-fonte-e-ciro-nogueira-discipulos-de-severino-cavalcanti.ghtml|titulo=Eduardo da Fonte e Ciro Nogueira: discípulos de Severino Cavalcanti|acessodata=2023-09-24|website=G1|lingua=pt-br}}</ref> |
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[[Ficheiro:Untitled-1-3-2-3.jpg|esquerda|miniaturadaimagem|270x270px|Presidente da Câmara dos Deputados [[Severino Cavalcanti]] (PP-PE) e o deputado [[Ciro Nogueira]] (PP-PI). Cavalcanti recebeu a alcunha de "Rei do Baixo Clero" e Nogueira de "Príncipe do Baixo Clero".]] |
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Após a eleição na Câmara, o PP passa a pressionar o governo Lula pela obtenção de um ministério. Em abril de 2005, é realizada uma convenção em que o partido decide adotar postura forma de independência.<ref>{{Citar web|url=https://folhapress.folha.com.br/foto/653936|titulo=Folhapress - Fotos - Em convenção nacional do PP, o|acessodata=2023-09-24|website=folhapress.folha.com.br}}</ref> Em julho, o presidente Lula nomeou removeu [[Olívio Dutra]] (PT-RS) do [[Ministério das Cidades]] e nomeou [[Márcio Fortes de Almeida]] (PP-RJ) em seu lugar.<ref>{{Citar web|url=https://www.ipea.gov.br/atlasestado/consulta/154#fhc2|titulo=Atlas do Estado Brasileiro v.2.6.4a -|acessodata=2023-09-24|website=www.ipea.gov.br}}</ref><ref>{{Citar web|url=https://www2.anabb.org.br/Portal/Noticia/Visualizar/92775/Olivio-Dutra-deixa-o-Ministerio-das-Cidades-e-a-pasta-fica-com-o-PP|titulo=Olívio Dutra deixa o Ministério das Cidades e a pasta fica com o PP|acessodata=2023-09-24|website=www2.anabb.org.br|lingua=pt-br}}</ref> |
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Severino Cavalcanti também projetou alguns dos seus aliados mais próximos: é a partir deste momento que a liderança do assessor de Cavalcanti, [[Eduardo da Fonte]] (PP-PE), e do deputado Ciro Nogueira começa a crescer no Partido Progressista. Cavalcanti exigiu que o presidente Lula removesse o [[Ministro das Comunicações]], [[Eunício Oliveira]] (PMDB-CE) em favor de Ciro Nogueira – pressão esta que não obteve resultados.<ref name=":5" /><ref>{{Citar web|url=http://www.al.ma.leg.br/noticias/3598|titulo=Severino se reúne com Lula e pode indicar Ciro Nogueira para ministério - Assembleia Legislativa do Estado do Maranhão|acessodata=2023-09-24|website=www.al.ma.leg.br|lingua=pt-br}}</ref><ref>{{Citar web|ultimo=Dantas|primeiro=Claudio|url=https://oantagonista.uol.com.br/brasil/ciro-nogueira-ministro-o-sonho-de-severino-cavalcanti/|titulo=Ciro Nogueira ministro, o sonho de Severino Cavalcanti|data=2021-07-27|acessodata=2023-09-24|website=O Antagonista|lingua=pt-BR}}</ref> |
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Após 7 meses de sua presidência, Severino Cavalcanti se encontrou implicado em denúncias formalizadas pelo [[Ministério Público Federal]] a respeito de um suposto escândalo que recebeu a alcunha de [[Mensalinho]]. Segundo denunciou o empresário Sebastião Buani à revista [[Veja]], ele pagaria R$ 10.000,00 em [[Propina (português brasileiro)|propina]] todo mês ao presidente da Câmara para obter a concessão de instalação e operação de restaurantes nas dependências da casa legislativa. No final do mês de setembro, havia pressão entre diversos blocos da Câmara pelo afastamento de Cavalcanti. |
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Após a formalização de uma denúncia por quebra de decoro, que poderia levar à sua cassação e perda dos seus [[direitos políticos]], em 21 de setembro, Cavalcanti anuncia a renúncia do seu mandato parlamentar – tornando-se o primeiro presidente da Câmara a renunciar um mandato na história do Brasil. Pronunciou discurso que se tornou célebre na política brasileira, em razão dos comentários raivosos e maniqueístas, em que denuncia uma conspiração de "elitizinhas que não querem largar o osso".<ref>{{Citar web|url=https://g1.globo.com/pe/pernambuco/noticia/2020/07/15/relembre-o-que-foi-o-mensalinho-da-camara-que-levou-a-renuncia-de-severino-cavalcanti.ghtml|titulo=Relembre o que foi o 'mensalinho' da Câmara, que levou à renúncia de Severino Cavalcanti|data=2020-07-15|acessodata=2023-09-24|website=G1|lingua=pt-br}}</ref><ref name=":6">{{Citation|title=Assistir Jornal Nacional - Severino Cavalcanti renuncia à presidência da Câmara dos Deputados online {{!}} Globoplay|url=https://globoplay.globo.com/v/4462977/|accessdate=2023-09-24|language=pt-br}}</ref><ref>{{Citar web|url=https://www2.anabb.org.br/Portal/Noticia/Visualizar/92970/Severino-Cavalcanti-renuncia|titulo=Severino Cavalcanti renuncia!|acessodata=2023-09-24|website=www2.anabb.org.br|lingua=pt-br}}</ref><blockquote>"Infelizmente, atraí forças antagônicas poderosas e destruidoras. [...] Meus acusadores não me deixaram alternativa. Optei pela renúncia, pois já me sabia condenado de antemão." [[Severino Cavalcanti]] à [[Câmara dos Deputados do Brasil|Câmara dos Deputados]], 2005<ref name=":6" /></blockquote> |
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==== Eleições de 2010 ==== |
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Nas [[Eleições gerais no Brasil em 2010|eleições de 2010]], as alianças entre os partidos moderados e de tendências pela esquerda acontecem em vários lugares, como na [[Bahia]], onde o PP fez parte da coligação do candidato petista, tendo inclusive indicado o seu vice.<ref>{{citar web|url=http://www.atarde.com.br/politica/noticia.jsf?id=2221389|titulo=Ser ou não ser da chapa de Wagner é só questão de tempo para César|autor=Regina Bochicchio|data=1 de abril de 2010|publicado=[[A Tarde]]|acessodata=2 de outubro de 2010|wayb=20100403225423}}</ref> Sobre esse tipo de coligações, a ex-prefeita de [[São Paulo (cidade)|São Paulo]] e ex-petista [[Luísa Erundina]] declarou, ainda em maio de 2010, que "''Dá uma tristeza, uma agonia ver o PP do Maluf com o PCdoB. Está tudo igual.''"<ref>{{citar web|url=http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,erundina-diz-que-da-agonia-ver-pp-ao-lado-do-pcdob,552291,0.htm |titulo=Erundina diz que dá agonia ver PP ao lado do PCdoB |autor=Malu Delgado|data=15 de maio de 2010|publicado=[[O Estado de S. Paulo]]|acessodata=2 de outubro de 2010 }}</ref> |
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[[Ficheiro:Deputados Esperidião Amin (PP-SC) e Paulo Maluf (PP-SP).jpg|miniaturadaimagem|Deputados [[Paulo Maluf]] (PP-SP) e [[Esperidião Amin]] (PP-SC).]] |
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A partir de 2010 o PP começou a fazer parte da base aliada do governo [[Dilma Rousseff]], tendo seus filiados [[Mário Negromonte]] pelo período de 1 de janeiro de 2011 até 2 de fevereiro de 2012<ref>{{citar web|url=http://g1.globo.com/politica/noticia/2012/02/mario-negromonte-deixa-o-cargo-de-ministro-das-cidades.html|data=2 de fevereiro de 2012|acessodata=16 de abril de 2016|publicado=G1 Política|título=Mário Negromonte deixa o cargo de ministro das Cidades}}</ref> e [[Aguinaldo Ribeiro]] pelo período de 7 de fevereiro de 2012 até 17 de março de 2014 que assumiram o [[Ministério das Cidades]], sendo este último substituído por [[Gilberto Occhi]].<ref>{{citar web|url=http://blog.planalto.gov.br/vamos-dar-sequencia-ao-trabalho-dizem-novos-ministros/|data=17 de março de 2014|acessodata=16 de abril de 2016|publicado=Planalto.gov.br|título=Vamos dar sequência ao trabalho, dizem novos ministros|wayb=20160611144122}}</ref> Assim como muitos grandes partidos em 2012, o PP perdeu prefeituras, caiu de 551 [[Eleições municipais no Brasil em 2008|em 2008]] para 467 [[Eleições municipais no Brasil em 2012|em 2012]] e saiu das eleições como quinto partido com maior número de prefeituras. Nas capitais, o partido conseguiu eleger os prefeitos de [[Palmas]] e [[Campo Grande (Mato Grosso do Sul)|Campo Grande]]. Em São Paulo apoiou [[Fernando Haddad|Haddad]], do [[Partido dos Trabalhadores|PT]].<ref>{{citar web|url=http://ultimosegundo.ig.com.br/politica/2012-06-18/ao-lado-de-lula-maluf-oficializa-apoio-a-haddad-e-elogia-marta-e-erundina.html|publicado=iG|obra=Último Segundo|data=18 de junho de 2012|acessodata=8 de janeiro de 2017|título=Ao lado de Lula, Maluf oficializa apoio a Haddad e elogia Marta e Erundina|nome=Ricardo|sobrenome=Galhardo}}</ref> |
A partir de 2010 o PP começou a fazer parte da base aliada do governo [[Dilma Rousseff]], tendo seus filiados [[Mário Negromonte]] pelo período de 1 de janeiro de 2011 até 2 de fevereiro de 2012<ref>{{citar web|url=http://g1.globo.com/politica/noticia/2012/02/mario-negromonte-deixa-o-cargo-de-ministro-das-cidades.html|data=2 de fevereiro de 2012|acessodata=16 de abril de 2016|publicado=G1 Política|título=Mário Negromonte deixa o cargo de ministro das Cidades}}</ref> e [[Aguinaldo Ribeiro]] pelo período de 7 de fevereiro de 2012 até 17 de março de 2014 que assumiram o [[Ministério das Cidades]], sendo este último substituído por [[Gilberto Occhi]].<ref>{{citar web|url=http://blog.planalto.gov.br/vamos-dar-sequencia-ao-trabalho-dizem-novos-ministros/|data=17 de março de 2014|acessodata=16 de abril de 2016|publicado=Planalto.gov.br|título=Vamos dar sequência ao trabalho, dizem novos ministros|wayb=20160611144122}}</ref> Assim como muitos grandes partidos em 2012, o PP perdeu prefeituras, caiu de 551 [[Eleições municipais no Brasil em 2008|em 2008]] para 467 [[Eleições municipais no Brasil em 2012|em 2012]] e saiu das eleições como quinto partido com maior número de prefeituras. Nas capitais, o partido conseguiu eleger os prefeitos de [[Palmas]] e [[Campo Grande (Mato Grosso do Sul)|Campo Grande]]. Em São Paulo apoiou [[Fernando Haddad|Haddad]], do [[Partido dos Trabalhadores|PT]].<ref>{{citar web|url=http://ultimosegundo.ig.com.br/politica/2012-06-18/ao-lado-de-lula-maluf-oficializa-apoio-a-haddad-e-elogia-marta-e-erundina.html|publicado=iG|obra=Último Segundo|data=18 de junho de 2012|acessodata=8 de janeiro de 2017|título=Ao lado de Lula, Maluf oficializa apoio a Haddad e elogia Marta e Erundina|nome=Ricardo|sobrenome=Galhardo}}</ref> |
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{{Partido Progressista (Brasil)/origem}} |
{{Partido Progressista (Brasil)/origem}} |
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==Participação em Ministérios== |
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{| class="wikitable" style="text-align:center;" |
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!Período |
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| rowspan="6" |'''[[Governo Fernando Henrique Cardoso|Cardoso]]'''<br>{{Small|[[1995]] a [[2003]]}}<br>{{Small|[[Partido da Social Democracia Brasileira|PSDB]]}} |
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| rowspan="3" style="background:{{Partido da Social Democracia Brasileira/meta/cor}};font-weight:bold" | |
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| rowspan="3" |[[Clóvis Carvalho|'''Clóvis Carvalho''']]<br>{{Small|[[Partido da Social Democracia Brasileira|PSDB]]}}<br>{{Small|[[1995]] a [[1999]]}} |
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|[[Francisco Dornelles]] |
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|PPB-RJ |
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|1996-1998 |
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|[[Ministério de Indústria e Comércio|''Indústria e Comércio'']] |
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| rowspan="3" |[[Esperidião Amin|'''Esperidião Amin''']]<br>{{Small|[[1995]] a [[1999]]}} |
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|- |
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|Francisco Dornelles |
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|PPB-RJ |
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|1999-2002 |
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|''[[Ministério do Trabalho e Emprego|Trabalho e Previdência Social]]'' |
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|- |
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|[[Francisco Turra]] |
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|PPB-RS |
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|1998-1999 |
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|[[Ministério da Agricultura e Pecuária|''Agricultura'']] |
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| rowspan="3" style="background:{{Político independente/meta/cor}};font-weight:bold" | |
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| rowspan="3" |'''[[Pedro Parente]]'''<br>{{Small|[[1999]] a [[2003]]}} |
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|Francisco Dornelles |
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|PPB-RJ |
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|1999-2002 |
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|''Trabalho e Previdência Social'' |
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| rowspan="3" |[[Paulo Maluf|'''Paulo Maluf''']]<br>{{Small|[[1999]] a [[2003]]}} |
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|- |
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|Francisco Turra |
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|PPB-RS |
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|1998-1999 |
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|''Agricultura'' |
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|[[Pratini de Moraes]] |
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|PPB-RS |
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|1999-2003 |
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|''Agricultura'' |
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| rowspan="4" |'''[[Governo Lula|Lula]]'''<br>{{Small|[[Partido dos Trabalhadores|PT]]}}<br>{{Small|[[2003]] a [[2011]]}} |
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| style="background:{{Partido dos Trabalhadores/meta/cor}};font-weight:bold" | |
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| '''[[José Dirceu]]'''<br>{{Small|[[Partido dos Trabalhadores|PT]]}}<br>{{Small|[[2003]] a [[2005]]}} |
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| colspan="4" {{n/a|Base do governo, mas não ocupou ministérios}} |
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|[[Pedro Corrêa|'''Pedro Corrêa''']]<br>{{Small|[[2003]] a [[2007]]}} |
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|- |
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| style="background:{{Partido dos Trabalhadores/meta/cor}};font-weight:bold" | |
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|'''[[Dilma Rousseff]]'''<br>{{Small|[[Partido dos Trabalhadores|PT]]}}<br>{{Small|[[2005]] a [[2010]]}} |
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|[[Márcio Fortes de Almeida]] |
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|PP-RJ |
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|2005-2011 |
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|[[Ministério das Cidades|''Cidades'']] |
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| style="background:{{Partido dos Trabalhadores/meta/cor}};font-weight:bold" | |
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|'''[[Erenice Guerra]]'''<br>{{Small|[[Partido dos Trabalhadores|PT]]}}<br>{{Small|[[2010]]}} |
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|Márcio Fortes de Almeida |
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|PP-RJ |
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|2005-2011 |
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|''Cidades'' |
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|- |
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| style="background:{{Político independente/meta/cor}};font-weight:bold" | |
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|'''[[Carlos Eduardo Esteves Lima|Esteves Lima]]'''<br>{{Small|[[2010]] a [[2011]]}} |
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|Márcio Fortes de Almeida |
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|PP-RJ |
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|2005-2011 |
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|''Cidades'' |
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|- |
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| rowspan="7" style="background:{{Partido dos Trabalhadores/meta/cor}};font-weight:bold" | |
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| rowspan="7" |'''[[Governo Dilma Rousseff|Rousseff]]'''<br>{{Small|[[Partido dos Trabalhadores|PT]]}}<br>{{Small|[[2011]] a [[2016]]}} |
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| style="background:{{Partido dos Trabalhadores/meta/cor}};font-weight:bold" | |
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| '''[[Antonio Palocci]]'''<br>{{Small|[[Partido dos Trabalhadores|PT]]}}<br>{{Small|[[2011]]}} |
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| [[Mário Negromonte]] |
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|PP-RJ |
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|2011-2012 |
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|''Cidades'' |
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|- |
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| rowspan="2" style="background:{{Partido dos Trabalhadores/meta/cor}};font-weight:bold" | |
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| rowspan="2" | '''[[Gleisi Hoffmann]]'''<br>{{Small|[[Partido dos Trabalhadores|PT]]}}<br>{{Small|[[2011]] a [[2014]]}} |
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|Mário Negromonte |
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|PP-RJ |
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|2011-2012 |
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|''Cidades'' |
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|[[Mendes Ribeiro Filho]] |
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|PP-RS |
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|2011-2013 |
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|''Agricultura e Pecuária'' |
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| rowspan="14" |[[Ciro Nogueira|'''Ciro Nogueira''']]<br>{{Small|[[2013]] em diante}} |
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|- |
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| rowspan="2" style="background:{{Partido dos Trabalhadores/meta/cor}};font-weight:bold" | |
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| rowspan="2" | '''[[Aloizio Mercadante]]'''<br>{{Small|[[Partido dos Trabalhadores|PT]]}}<br>{{Small|[[2014]] a [[2015]]}} |
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|[[Aguinaldo Ribeiro]] |
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|PP-PB |
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|2012-2014 |
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|''Cidades'' |
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|[[Gilberto Occhi]] |
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|PP-MG |
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|2014-2015 |
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|''Cidades'' |
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| style="background:{{Partido dos Trabalhadores/meta/cor}};font-weight:bold" | |
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|'''[[Jaques Wagner]]'''<br>{{Small|[[2015]] a [[2016]]}} |
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|Gilberto Occhi |
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|PP-MG |
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|2014-2015 |
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|''Cidades'' |
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| style="background:{{Partido dos Trabalhadores/meta/cor}};font-weight:bold" | |
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|'''[[Eva Chiavon]]'''<br>{{Small|[[2016]]}} |
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| colspan="4" {{n/a|Resignação dos ministros do PP em abril de 2016, após a bancada deliberar favoravelmente ao impeachment da presidente}} |
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| rowspan="4" |'''[[Governo Michel Temer|Temer]]'''<br>{{Small|[[PMDB]]}}<br>{{Small|[[2016]] a [[2019]]}} |
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| rowspan="4" |'''[[Eliseu Padilha]]'''<br>{{Small|[[PMDB]]}}<br>{{Small|[[2016]] a [[2019]]}} |
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|[[Blairo Maggi]] |
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|PP-MT |
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|2016-2019 |
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|''Agricultura e Pecuária'' |
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|[[Ricardo Barros]] |
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|PP-PR |
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|2016-2018 |
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|[[Alexandre Baldy]] |
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|2017-2019 |
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|''Cidades'' |
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|Gilberto Occhi |
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|2018-2019 |
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| rowspan="4" |'''[[Governo Jair Bolsonaro|Bolsonaro]]'''<br>{{Small|[[Partido Liberal (2006)|PL]]}}<br>{{Small|[[2019]] a [[2023]]}} |
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| rowspan="1" |[[Onyx Lorenzoni|'''Onyx Lorenzoni''']]<br>{{Small|[[Partido da Frente Liberal|DEM]]}}<br>{{Small|[[2019]] a [[2020]]}} |
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|[[Damares Alves]] |
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|2019-2022 |
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|''[[Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos|Mulher, Família e Direitos Humanos]]'' |
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|Damares Alves |
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|2019-2022 |
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| colspan="4" {{n/a|Ministra Damares Alves deixa o PP}} |
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|[[Tereza Cristina (política)|Tereza Cristina]] |
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| '''[[Rui Costa (político)|Rui Costa]]'''<br>{{Small|[[Partido dos Trabalhadores|PT]]}}<br>{{Small|[[2023]] em diante}} |
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|[[André Fufuca]] |
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|PP-MA |
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|2023 em diante |
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|''[[Ministério do Esporte|Esporte]]'' |
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==Organização== |
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|[[Imagem:Esperidião Amin 1994 (cropped).jpg|50px]] |
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|'''[[Esperidião Amin]]''' |
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|[[ |
|[[Imagem:Pedro Corrêa deputado federal.jpg|50px]] |
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|'''[[Pedro Corrêa]]''' |
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|2003 |
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|[[Imagem:Deputado Nélio Dias.jpg|50px]] |
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|'''[[Nélio Dias]]''' |
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|[[Imagem:CCJ - Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (15772264591) (cropped).jpg|50px]] |
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|'''[[Francisco Dornelles]]''' |
|'''[[Francisco Dornelles]]''' |
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|[[Imagem:Ciro Nogueira Filho 2013.jpg|50px]] |
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|'''[[Ciro Nogueira]]''' |
|'''[[Ciro Nogueira]]''' |
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! UF !! Deputado(a) !! UF !! Deputado(a)| Deputado |
! UF !! Deputado(a) !! UF !! Deputado(a)| Deputado |
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|Júlio Arcoverde |
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|AL |
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| [[Afonso Hamm]]⁵ |
| [[Afonso Hamm]]⁵ |
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| [[José Nelto]] |
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| [[Covatti Filho]]² |
| [[Covatti Filho]]² |
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| [[ |
| [[Allan Garcês]]+ |
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| [[Thiago de Joaldo]] |
| [[Thiago de Joaldo]] |
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| Ana Paula Leão |
| [[Ana Paula Junqueira Leão]] |
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| bgcolor="#F2F2F2" | SP |
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| [[Bruno Lima (político)|Bruno Lima]] |
| [[Bruno Lima (político)|Bruno Lima]] |
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|[[Roberto Campos]]<ref>{{Citar web|titulo=Roberto Campos {{!}} CPDOC|url=https://cpdoc.fgv.br/producao/dossies/Jango/biografias/roberto_campos|obra=cpdoc.fgv.br|acessodata=2019-02-08}}</ref><br>{{pequeno|Falecido}} |
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|[[Antônio Delfim Netto]]<ref>{{Citar web|titulo=Antônio Delfim Neto|url=http://www.fgv.br/cpdoc/acervo/dicionarios/verbete-biografico/antonio-delfim-neto|obra=CPDOC - Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil|acessodata=2019-02-08|lingua=pt-br|primeiro=CPDOC-Centro de Pesquisa e Documentação História Contemporânea do|ultimo=Brasil}}</ref><br>{{pequeno|Falecido}} |
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Ficheiro:Progressistas logotipo (cortado).png|Símbolo atual desde 2017 |
Edição atual tal como às 23h19min de 29 de setembro de 2024
Progressistas | |
---|---|
Número eleitoral | 11[1] |
Presidente | Ciro Nogueira[2] |
Vice-presidente | Antônio José Albuquerque[2] |
Secretário-geral | Aldo do Rosa[2] |
Tesoureiro-geral | Ricardo Barros[2] |
Presidente de honra | Francisco Dornelles[2] (até 2023) |
Fundação | 14 de abril de 1995 |
Registro | 16 de novembro de 1995 (28 anos)[1] |
Sede | Brasília, Distrito Federal |
Ideologia | Partido pega-tudo[3][4] Centrismo[3] Histórico, agora minorias: Conservadorismo social[5] Liberalismo conservador[5] |
Espectro político | Centro à Centro-direita[6] |
Publicação | Revista Gestão Progressista |
Think tank | Fundação Francisco Dornelles[7] |
Ala de juventude | Jovens Progressistas[8] |
Ala feminina | Mulheres Progressistas[9] |
Ala negra | Afro Progressistas |
Fusão | PPR PP (1993) |
Membros (2024) | 1.328.315 filiados[10] |
Governadores (2024)[11] | 2 / 27 |
Prefeitos (2020)[12] | 690 / 5 568 |
Senadores (2024)[13] | 6 / 81 |
Deputados federais (2024)[14] | 49 / 513 |
Deputados Estaduais (2022) | 87 / 1 060 |
Vereadores (2020)[15] | 6 346 / 56 810 |
Cores | Azul Branco Azul-cobalto |
Slogan | "Trabalhando por soluções." |
Sigla | PP |
Símbolo eleitoral | |
Página oficial | |
progressistas | |
Política do Brasil |
O Progressistas (PP) é um partido político brasileiro de centro-direita. Fundado e registrado definitivamente em 1995, surgiu a partir de fusões entre grupos que tiveram ligação com a Aliança Renovadora Nacional (ARENA), o partido governista da ditadura militar (1964-1985).[16]
Desde sua fundação até 2003 foi denominado Partido Progressista Brasileiro (PPB) e, entre 2003 e 2017, foi denominado Partido Progressista (PP). Em abril de 2024, o partido possuía 1.328.315 filiados, sendo o quarto maior do país.[10] Atualmente também é o quarto com mais senadores (com o PSDB),[13] o quarto com mais deputados federais,[14] o segundo com mais prefeitos[12] e o segundo com mais vereadores.[15]Ao longo da história, o PP deu apoio aos ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso,[17] Luiz Inácio Lula da Silva,[18] Dilma Rousseff[19], Michel Temer[20] e Jair Bolsonaro.[21] Passou à oposição durante o terceiro Governo Lula.[22]
História
Fundação do partido e participação no Governo Fernando Henrique Cardoso
O Partido Progressista Brasileiro (PPB) foi criado em 14 de setembro de 1995, como resultado da fusão entre o Partido Progressista (1993–1995) e o Partido Progressista Reformador.[23] Os progressistas eram um partido menor, de forma que as grandes lideranças nacionais albergadas no PPR logo dispuseram de grande protagonismo. Os grandes líderes do PPR incluíam o prefeito de São Paulo, Paulo Maluf; o presidente nacional da sigla, Esperidião Amin (SC) e o deputado federal Francisco Dornelles (RJ).[24]
O PPB nasceu com 85 deputados federais e 8 senadores, todos integrantes da base do Governo Fernando Henrique Cardoso. A posição situacionista se manteve após a fusão, inclusive com a nomeação de Francisco Dornelles ao Ministério da Industria e Comércio. O presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) na ocasião afirmou que a nomeação de Dornelles implicava na "participação direta do PPB no governo". No entanto, uma linha interna do partido liderada por Maluf contestava a adesão do PPB ao governo e reclamava ao partido uma posição de independência com a nomeação pessoal e não vinculante de Dornelles.[24]
Malgrada a forte oposição dos dirigentes do PPB paulista ao Governo F.H.C., o partido se associou consideravelmente à coalizão tucana no Congresso Nacional. Os senadores Epitácio Cafeteira (PPB-MA) e Bernardo Cabral (PPB-AM) trabalharam fortemente para impedir a abertura de uma comissão parlamentar de inquérito para investigar o programa de ajuda financeira aos bancos feito pelo governo federal em 1996.[24]
O PPB também desempenhou participação determinante para a aprovação da reforma da previdência social do governo Cardoso. A imprensa chegou a noticiar, a esse respeito, que para votar com o governo o PPB fora beneficiado com a renegociação da dívida do município de São Paulo, como forma de atrair o grupo de Maluf.[24]
As Eleições municipais no Brasil em 1996 foram o primeiro teste eleitoral do PPB. Para disputar a prefeitura de São Paulo, Paulo Maluf escolheu como sucessor o seu Secretário de Finanças, Celso Pitta (PPB). No Rio de Janeiro, o partido aderiu à coligação que apoiava a candidatura do tucano Sérgio Cabral Filho.[24]
A campanha em São Paulo tomou proporções nacionais, com o grande empenho de Maluf para eleger Pitta. Grandes embates evolvendo acusações de favorecimento com a máquina do governo opuseram os líderes do PPB aos seus rivais. No final da campanha, a mídia divulgou um escândalo em que Pitta, enquanto secretário, teria realizado negócios lesivos ao município de São Paulo utilizando títulos públicos. Nada obstante, o pepebista obteve desempenho de primeiro turno muito favorável, com larga vantagem sobre a segunda colocada, Luiza Erundina (PT): 48% contra 24% dos votos válidos.[24]
Em todo o Brasil, o PPB elegeu 625 prefeitos, sendo 142 deles no Rio Grande do Sul, 54 em São Paulo, dez no Rio de Janeiro e 64 em Santa Catarina. Quatro capitais foram conquistadas: além de São Paulo, com Pitta, Florianópolis, com Ângela Amin, Manaus, com Alfredo Nascimento, e Palmas, com Odir Rocha. O PPB elegeu ainda 7.200 vereadores em todo o país, a maioria deles, 1.418, no Rio Grande do Sul.[24]
Gestão Celso Pitta e a crise do Malufismo
Embora Paulo Maluf tenha sido considerado um grande vencedor do ciclo eleitoral de 1996, a sua saída da prefeitura em 1997 é considerada um marco para o declínio do malufismo em São Paulo.[25][26]
Durante a tramitação da PEC da Reeleição, Maluf orientou seus correligionários a votarem contra o projeto do Governo. Entretanto, dos 88 deputados do PPB, 44 votaram a favor da reeleição, e, no Senado, 4 dos 6 pepebistas favoreceram a PEC. Outro fator que prejudicou a imagem nacional de Maluf e de Pitta foi a sua implicação no escândalo de desvio de recursos destinados a pagamentos de precatórios em São Paulo apurado pela CPI dos Títulos Públicos. Segundo o relatório final da CPI redigido pelo senador Roberto Requião (PMDB-PR), foram arrecadados com a venda de títulos 947,4 milhões de reais, mas foram utilizados para pagamento de dívidas judiciais apenas 141,4 milhões (14,93% do total), segundo os dados do TCM-SP.[24]
Ainda durante a crise provocada pelo escândalo dos títulos público, em junho de 1997, o Ministério Público do Estado de São Paulo ajuizou uma "ação de responsabilidade civil por improbidade administrativa" em face do ex-prefeito Paulo Maluf e do prefeito Celso Pitta. Os promotores de justiça de São Paulo requereram inclusive a condenação de Maluf e Pitta à perda de função pública e à suspensão dos direitos políticos pelo prazo de 8 anos. Atendente aos pedidos do MP-SP, o juiz da 12ª Vara de Fazenda Pública de São Paulo determinou liminarmente o bloqueio dos bens do prefeito Celso Pitta. além de requerer a indisponibilidade dos seus bens dos acusados.[24]
Após um divórcio conturbado em 1999, a ex-mulher do prefeito de São Paulo, Nicéia Pitta, decidiu corroborou as denúncias de corrupção contra ele. A ex primeira-dama acusou Pitta de orquestrar um esquema de corrupção e peculato para comprar vereadores para impedir a abertura de uma CPI. Após uma decisão cautelar, Pitta foi afastado do cargo de prefeito por 19 dias, momento em que foi substituído pelo vice, Regis de Oliveira (PMN), obtendo mediante recurso o direito de ser reconduzido.[26]
Posteriormente, Pitta e Maluf romperiam.[27] Em entrevista ao Estado de S. Paulo, em setembro de 2005, Maluf afirmou que:
Pitta me derrotou em 1998, com sequelas em 2000, mas não conta mais. Apagou de vez. Não tenho mais nenhum relacionamento pessoal com ele. Nem gostaria de ter. Sofri as consequências da administração de Pitta, mas ela não pesa mais em 2002. Eu ganho pelo que fiz, outros perdem pelo que deixaram de fazer.[28][29]
Eleições de 1998 e o segundo mandato de Fernando Henrique Cardoso
Maluf vinha se colocando como rival de F.H.C. e lançou sua pré-candidatura à presidência da República em convenção realizada em janeiro de 1997. No entanto, com o enfraquecimento de sua liderança no PPB em razão dos eventos daquele ano, acabou decidindo concorrer ao governo de São Paulo. Na convenção do PPB de novembro de 1997, Maluf foi eleito presidente nacional da sigla, ao passo que o partido homologou apoio formal à recondução do presidente tucano para a Eleição presidencial no Brasil em 1998.[30] Mesmo assim, alguns deputados do baixo clero do partido, notadamente o deputado Jair Bolsonaro, lha fizessem oposição.[24][31][32]
Assim sendo, nas eleições de 1998, o PPB lançou a candidatura de Paulo Maluf ao governo de São Paulo, em composição com Oscar Schmidt (PPB) para senador. No Rio de Janeiro, o partido apoiou César Maia (PFL) ao governo do estado, indicando o ex-Ministro do Planejamento, Roberto Campos (PPB) na vaga ao Senado Federal. Em Minas Gerais, integrou a coligação do tucano Eduardo Azeredo, com Murilo Badaró (PPB) para senador. Já no Rio Grande do Sul, a composição se deu com o peemedebistas Antônio Britto, apoiando José Otávio Germano (PPB) para vice-governador do estado.[24]
Em todo o país, o PPB somente elegeu dois senadores: Luiz Otávio Campos no Pará e Mozarildo Cavalcanti em Roraima. Inclusive, Roraima foi o case de maior sucesso para os pepebistas em 1998, vez que além da vaga de senador conseguiram também eleger o governador Neudo Campos (PPB). O único outro estado em que um governador do PPB se elegeu foi Santa Catarina, onde Esperidião Amin derrotou o incumbente Paulo Afonso Vieira (PMDB). Para a Câmara dos Deputados, o PPB elegeu 60 representantes, obtendo assim a 4ª maior bancada.[24]
Para o segundo mandato do presidente Fernando Henrique Cardoso, o PPB foi agraciado com o Ministério do Trabalho, dirigido pelo então Ministro da Indústria e Comércio, Francisco Dornelles. O partido também ocupou o Ministério da Agricultura com Francisco Turra (PPB-RS).[33]
Na eleição para mesa diretora da Câmara dos Deputados em 1999, o PPB apoiou Michel Temer (PMDB-SP) para presidente e Antônio Carlos Magalhães (PFL-BA) para presidente do Senado federal. O deputado Severino Cavalcanti (PPB-PE) ocupou o cargo de 2º Vice-Presidente da Câmara dos Deputados.[34]
Em dezembro de 1999, o deputado pepebista Jair Bolsonaro (RJ) pregou abertamente o fuzilamento do Presidente da República. Em resposta, todas as lideranças partidárias, desde José Genoino (PT-SP) ao próprio líder do PPB, Severino Cavalcanti, condenaram a atitude. O presidente da Câmara, Michel Temer, considerou a abertura de processo formal de cassação e garantiu sanções à quebra de decoro parlamentar. Cavalcanti, que na ocasião também era o corregedor da Câmara dos Deputados por ser o 2º Vice-Presidente, defendeu que "[o Bolsonaro] está se excedendo demais nas palavras. Está abusando. Não posso assistir graciosamente um parlamentar pregar contra a vida de um semelhante".[35]
Nas eleições municipais no Brasil em 2000, elegeu 619 prefeitos, mas apenas uma em capital: Ângela Amin em Florianópolis.[24]
O PPB teve participação na crise no governo que assolou a eleição da mesa diretora da Câmara em 2000. Embora o presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) tivesse negociado apoio à candidatura do pefelista Inocêncio de Oliveira (PE), o líder da bancada tucana, Aécio Neves (MG) projetou a sua candidatura própria. Quando Neves conseguiu costurar um bloco grande de deputados, o presidente se recusou a intervir – o que desgastaria a relação do governo com o PFL. Na ocasião, os votos do PPB foram decisivos para a vitória de Aécio, o que levou o PFL a reclamar a demissão de Francisco Dornelles do Ministério do Trabalho.[36]
Nas eleições gerais de 2002, o PPB não apresentou candidato próprio à presidência da República e tampouco integrou alguma coligação para o Executivo federal. Para os governos dos estados, o PPB apresentou seis candidaturas próprias: Maluf em São Paulo; Esperidião Amin em Santa Catarina; Fernando Freire no Rio Grande do Norte; Celso Bernardi no Rio Grande do Sul; Benedito Domingos no Distrito Federal; e Natanael Silva em Rondônia. Dentre todos esses candidatos, somente Amin e Freire conseguiriam disputar o segundo turno, mas nenhum deles com sucesso.[24]
As bancadas federais do partido saíram diminuídas, com apenas 38 deputados federais – o equivalente a 8,74% das cadeiras – e nenhum senador eleito.[24] No segundo turno, o partido apoiou formalmente José Serra.[37]
Mudança de nome e participação no Governo Lula
A incapacidade de Maluf de chegar ao segundo turno em São Paulo sedimentou a trajetória de declínio do malufismo. Diante disso, logo após o pleito de 2002, em abril de 2003, o PPB realizou uma convenção nacional para desvincular-se da imagem de Maluf. Nesta convenção, o deputado Pedro Corrêa (PE) foi eleito presidente nacional da sigla e Maluf passou a ocupar a posição de presidente de honra do partido. Também foi aprovada a mudança de nome para Partido Progressista (PP).[17][24][38][39]
"Precisamos encontrar uma identidade e um novo rumo para o partido. O PPB era um partido estigmatizado por ter sido criado por pessoas que participaram da revolução [movimento militar de 1964]. Estamos mudando a cara do partido, ele não é mais de uma pessoa só, é de todos os membros". Pedro Corrêa à Folha de S.Paulo, 2003[39]
Na eleição para a mesa diretora da Câmara de 2003, o PP apoiou João Paulo Cunha (PT-SP) e Severino Cavalcanti obteve 456 votos para o cargo de 2º Secretário.[40]
Ainda em 2003, cresce a tendência governista no partido. Os deputados Delfim Netto (PPB-SP) – primeiro vice-presidente nacional – e Severino Cavalcanti (PPB-PE), bem como o próprio presidente da sigla, Pedro Corrêa (PE), defense deram a adesão à coalizão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Somente uma corrente minoritária liderada pelo deputado Ricardo Barros (PP-PR), ex-líder do governo F.H.C., rejeitava a adesão.[39][41][42]
Num primeiro momento, embora formalmente na coalizão do governo, o PP não ocupou nenhum ministério. Todas as indicações do partido se deram no segundo e no terceiro escalão da Administração pública federal, especialmente nas delegacias federais da agricultura nos Estado e no Departamento Nacional de Produção Mineral nos Estados.[41]
Discussões acerca de uma possível fusão com o Prona tiveram início nessa época, mas Pedro Corrêa garantiu que, caso isso se concretizasse, não haveria candidatura antecipada de Enéas Carneiro (SP) à presidência da República. O Prona se aproximou do PP ainda mais através da composição de um bloco parlamentar.[39][41]
Nas eleições municipais de 2004, o PP elegeu 551 prefeitos em todo o território nacional, tornando-se o 4º maio partido. Entretanto, não elegeu nenhum prefeito em capitais. No Rio de Janeiro, indicou o líder evangélico Manoel Ferreira (PP) para vice na chapa de Luiz Paulo Conde (PMDB) – que logrou a terceira posição com 11,18% do votos. Em São Paulo, lançou a candidatura própria de Paulo Maluf, que foi novamente derrotado em primeiro turno com 11,91% dos votos.
Presidência de Severino Cavalcanti na Câmara dos Deputados
Em fevereiro de 2005, a eleição da mesa diretora da Câmara contou com uma surpreendente vitória da candidatura independente do pepista Severino Cavalcanti. A tendência natural era a eleição do deputado Luiz Eduardo Greenhalgh (PT-SP), que fora lançado oficialmente pelo governo. No entanto, a candidatura avulsa de Virgílio Guimarães (PT-MG) diluiu os votos da base petista e obscureceu as projeções de vitória de Greenhalgh. Neste contexto é que ganhou tração a candidatura de Cavalcanti, que obteve votação surpreendente no primeiro turno e conseguiu empurrar a disputa para uma decisão de segundo turno.[43][44][45]
Considerado o "Rei do Baixo Clero", Cavalcanti se reuniu com todas as lideranças partidárias entre o primeiro e o segundo turno, prometendo inclusive discutir o aumento do salário dos deputados federais caso eleito fosse. A postura de independência da Câmara frente ao Executivo, defendida por Cavalcanti, também agradou aos deputados que reclamavam de excessivas medidas provisórias até então emanadas pelo governo Lula até aquele momento. Além do presidente da Câmara, o PP também passou a ocupar a 2ª vice-presidência da casa, com o parlamentar Ciro Nogueira (PP-PI) que era considerado um discípulo de Severino Cavalcanti.[46][47]
Após a eleição na Câmara, o PP passa a pressionar o governo Lula pela obtenção de um ministério. Em abril de 2005, é realizada uma convenção em que o partido decide adotar postura forma de independência.[48] Em julho, o presidente Lula nomeou removeu Olívio Dutra (PT-RS) do Ministério das Cidades e nomeou Márcio Fortes de Almeida (PP-RJ) em seu lugar.[49][50]
Severino Cavalcanti também projetou alguns dos seus aliados mais próximos: é a partir deste momento que a liderança do assessor de Cavalcanti, Eduardo da Fonte (PP-PE), e do deputado Ciro Nogueira começa a crescer no Partido Progressista. Cavalcanti exigiu que o presidente Lula removesse o Ministro das Comunicações, Eunício Oliveira (PMDB-CE) em favor de Ciro Nogueira – pressão esta que não obteve resultados.[47][51][52]
Após 7 meses de sua presidência, Severino Cavalcanti se encontrou implicado em denúncias formalizadas pelo Ministério Público Federal a respeito de um suposto escândalo que recebeu a alcunha de Mensalinho. Segundo denunciou o empresário Sebastião Buani à revista Veja, ele pagaria R$ 10.000,00 em propina todo mês ao presidente da Câmara para obter a concessão de instalação e operação de restaurantes nas dependências da casa legislativa. No final do mês de setembro, havia pressão entre diversos blocos da Câmara pelo afastamento de Cavalcanti.
Após a formalização de uma denúncia por quebra de decoro, que poderia levar à sua cassação e perda dos seus direitos políticos, em 21 de setembro, Cavalcanti anuncia a renúncia do seu mandato parlamentar – tornando-se o primeiro presidente da Câmara a renunciar um mandato na história do Brasil. Pronunciou discurso que se tornou célebre na política brasileira, em razão dos comentários raivosos e maniqueístas, em que denuncia uma conspiração de "elitizinhas que não querem largar o osso".[53][54][55]
"Infelizmente, atraí forças antagônicas poderosas e destruidoras. [...] Meus acusadores não me deixaram alternativa. Optei pela renúncia, pois já me sabia condenado de antemão." Severino Cavalcanti à Câmara dos Deputados, 2005[54]
Eleições de 2010
Nas eleições de 2010, as alianças entre os partidos moderados e de tendências pela esquerda acontecem em vários lugares, como na Bahia, onde o PP fez parte da coligação do candidato petista, tendo inclusive indicado o seu vice.[56] Sobre esse tipo de coligações, a ex-prefeita de São Paulo e ex-petista Luísa Erundina declarou, ainda em maio de 2010, que "Dá uma tristeza, uma agonia ver o PP do Maluf com o PCdoB. Está tudo igual."[57]
A partir de 2010 o PP começou a fazer parte da base aliada do governo Dilma Rousseff, tendo seus filiados Mário Negromonte pelo período de 1 de janeiro de 2011 até 2 de fevereiro de 2012[58] e Aguinaldo Ribeiro pelo período de 7 de fevereiro de 2012 até 17 de março de 2014 que assumiram o Ministério das Cidades, sendo este último substituído por Gilberto Occhi.[59] Assim como muitos grandes partidos em 2012, o PP perdeu prefeituras, caiu de 551 em 2008 para 467 em 2012 e saiu das eleições como quinto partido com maior número de prefeituras. Nas capitais, o partido conseguiu eleger os prefeitos de Palmas e Campo Grande. Em São Paulo apoiou Haddad, do PT.[60]
Em Abril de 2016, o PP rompeu oficialmente com o governo Dilma Rousseff e declarou o seu posicionamento a favor do impeachment da mesma.[19][61] Após o impeachment, o PP apoiou o governo Michel Temer, tendo dois ministérios: o senador Blairo Maggi no Ministério da Agricultura e o deputado Ricardo Barros no Ministério da Saúde.[62]
Em 16 de agosto de 2017, a sigla anunciou que seria rebatizada de Progressistas, em meio a uma tentativa de atrair novos eleitores devido ao desgaste provocado pela crise político-econômica de 2014.[63][64] O pedido de renomeação foi deferido em 11 de setembro de 2018 por Edson Fachin.[65] Em 2020 nas eleições municipais deste ano o partido elegeu dois prefeitos em capitais: Tião Bocalon em Rio Branco e Cícero Lucena em João Pessoa.
É o partido com o maior número de prefeitos eleitos no Rio Grande do Sul nas eleições de 2020.[carece de fontes]
Partido Social Liberal (PSL) 1994–2022 |
União Brasil (UNIÃO) 2022–presente | |||||||
Aliança Renovadora Nacional (ARENA) 1966–1979 |
Partido da Frente Liberal (PFL) 1985–2007 |
Democratas (DEM) 2007–2022 | ||||||
Partido Democrático Social (PDS) 1980–1993 |
Partido Progressista Reformador (PPR) 1993–1995 |
Partido Progressista Brasileiro (PPB) 1995–2003 |
Partido Progressista (PP) 2003–2017 |
Progressistas (PP) 2017–presente | ||||
Partido Democrata Cristão (PDC) 1985–1993 | ||||||||
Partido Social Trabalhista (PST) 1988–1993 |
Partido Progressista (PP) 1993–1995 | |||||||
Partido Trabalhista Renovador (PTR) 1985–1993 |
Participação em Ministérios
Governo | Casa Civil | Ministro | Seção | Período | Pasta | Presidente do PPB/PP | ||
---|---|---|---|---|---|---|---|---|
Cardoso 1995 a 2003 PSDB |
Clóvis Carvalho PSDB 1995 a 1999 |
Francisco Dornelles | PPB-RJ | 1996-1998 | Indústria e Comércio | Esperidião Amin 1995 a 1999 | ||
Francisco Dornelles | PPB-RJ | 1999-2002 | Trabalho e Previdência Social | |||||
Francisco Turra | PPB-RS | 1998-1999 | Agricultura | |||||
Pedro Parente 1999 a 2003 |
Francisco Dornelles | PPB-RJ | 1999-2002 | Trabalho e Previdência Social | Paulo Maluf 1999 a 2003 | |||
Francisco Turra | PPB-RS | 1998-1999 | Agricultura | |||||
Pratini de Moraes | PPB-RS | 1999-2003 | Agricultura | |||||
Lula PT 2003 a 2011 |
José Dirceu PT 2003 a 2005 |
Base do governo, mas não ocupou ministérios | Pedro Corrêa 2003 a 2007 | |||||
Dilma Rousseff PT 2005 a 2010 |
Márcio Fortes de Almeida | PP-RJ | 2005-2011 | Cidades | Francisco Dornelles 2007 a 2013 | |||
Erenice Guerra PT 2010 |
Márcio Fortes de Almeida | PP-RJ | 2005-2011 | Cidades | ||||
Esteves Lima 2010 a 2011 |
Márcio Fortes de Almeida | PP-RJ | 2005-2011 | Cidades | ||||
Rousseff PT 2011 a 2016 |
Antonio Palocci PT 2011 |
Mário Negromonte | PP-RJ | 2011-2012 | Cidades | |||
Gleisi Hoffmann PT 2011 a 2014 |
Mário Negromonte | PP-RJ | 2011-2012 | Cidades | ||||
Mendes Ribeiro Filho | PP-RS | 2011-2013 | Agricultura e Pecuária | Ciro Nogueira 2013 em diante | ||||
Aloizio Mercadante PT 2014 a 2015 |
Aguinaldo Ribeiro | PP-PB | 2012-2014 | Cidades | ||||
Gilberto Occhi | PP-MG | 2014-2015 | Cidades | |||||
Jaques Wagner 2015 a 2016 |
Gilberto Occhi | PP-MG | 2014-2015 | Cidades | ||||
Eva Chiavon 2016 |
Resignação dos ministros do PP em abril de 2016, após a bancada deliberar favoravelmente ao impeachment da presidente | |||||||
Temer PMDB 2016 a 2019 |
Eliseu Padilha PMDB 2016 a 2019 |
Blairo Maggi | PP-MT | 2016-2019 | Agricultura e Pecuária | |||
Ricardo Barros | PP-PR | 2016-2018 | Saúde | |||||
Alexandre Baldy | PP-GO | 2017-2019 | Cidades | |||||
Gilberto Occhi | PP-MG | 2018-2019 | Saúde | |||||
Bolsonaro PL 2019 a 2023 |
Onyx Lorenzoni DEM 2019 a 2020 |
Damares Alves | PP-DF | 2019-2022 | Mulher, Família e Direitos Humanos | |||
Walter Braga Netto 2020 a 2021 |
Damares Alves | PP-DF | 2019-2022 | Mulher, Família e Direitos Humanos | ||||
Luiz Eduardo Ramos 2021 |
Ministra Damares Alves deixa o PP | |||||||
Ciro Nogueira PP 2021 a 2022 |
Tereza Cristina | PP-MS | 2022 | Agricultura e Pecuária | ||||
Lula PT 2023 em diante |
Rui Costa PT 2023 em diante |
André Fufuca | PP-MA | 2023 em diante | Esporte |
Organização
Lista de presidentes nacionais
Mandatos relevantes atuais
|
|
Outras lideranças notáveis
Número de filiados
Data | Filiados[10] | Crescimento anual | |
---|---|---|---|
dez./2006 | 1.267.497 | – | – |
dez./2007 | 1.280.537 | 13.0040 | +1,0% |
dez./2008 | 1.262.287 | 18.250 | -1,4% |
dez./2009 | 1.204.117 | 58.170 | -4,8% |
dez./2010 | 1.369.299 | 165.182 | +13% |
dez./2011 | 1.409.247 | 39.948 | +2,9% |
dez./2012 | 1.415.451 | 6.204 | +0,4% |
dez./2013 | 1.415.634 | 183 | +0,0% |
dez./2014 | 1.413.977 | 1.657 | -0,1% |
dez./2015 | 1.419.386 | 5.409 | +0,3% |
dez./2016 | 1.437.887 | 18.501 | +1,3% |
dez./2017 | 1.439.691 | 1.804 | +0,1% |
dez./2018 | 1.444.626 | 4.935 | +0,3% |
dez./2019 | 1.276.421 | 168.205 | -13% |
dez./2020 | 1.348.335 | 71.914 | +5,6% |
dez./2021 | 1.321.783 | 26.552 | -1,9% |
dez./2022 | 1.293.592 | 28.191 | -2,1% |
Desempenho eleitoral
Eleições parlamentares
Legislatura | Bancada | % | ± |
---|---|---|---|
50.ª (1995–1999) | 72 / 513 |
14,03 | 30 |
51.ª (1999–2003) | 60 / 513 |
11,69 | 12 |
52.ª (2003–2007) | 49 / 513 |
9,55 | 11 |
53.ª (2007–2011) | 42 / 513 |
8,18 | 7 |
54.ª (2011–2015) | 44 / 513 |
8,57 | 2 |
55.ª (2015–2019) | 47 / 513 |
9,16 | 3 |
56.ª (2019–2023) | 37 / 513 |
7,21 | 10 |
57.ª (2023–2027) | 47 / 513 |
9,16 | 10 |
Legislatura | Bancada | % | ± |
---|---|---|---|
50.ª (1995–1999) | 7 / 81 |
8,64 | 5 |
51.ª (1999–2003) | 5 / 81 |
6,17 | 2 |
52.ª (2003–2007) | 1 / 81 |
1,23 | 4 |
53.ª (2007–2011) | 1 / 81 |
1,23 | 0 |
54.ª (2011–2015) | 5 / 81 |
6,17 | 4 |
55.ª (2015–2019) | 6 / 81 |
7,40 | 1 |
56.ª (2019–2023) | 6 / 81 |
7,40 | 0 |
57.ª (2023–2027) | 6 / 81 |
7,40 | 0 |
Eleições presidenciais
Ano | Imagem | Candidato(a) a Presidente | Candidato a Vice-Presidente | Coligação | Votos | Posição |
---|---|---|---|---|---|---|
1998 | Fernando Henrique Cardoso (PSDB) |
Marco Maciel (PFL) |
União, Trabalho e Progresso (PSDB, PFL, PPB, PTB e PSD) |
35.936.540 (53,06%) |
1ª | |
2010 | Dilma Rousseff (PT) |
Michel Temer (PMDB) |
Para o Brasil Seguir Mudando (PT, PMDB, PR, PSB, PDT, PCdoB, PSC, PRB, PTC e PTN) apoio informal de 22 diretórios estaduais do PP[88] |
55.752.529 (56,05%) | 1ª | |
Observação: os diretórios estaduais de AL, MG, PR e RS apoiaram José Serra (PSDB) e os diretorios de SP e SC ficaram neutros.[88] | ||||||
2014 | Dilma Rousseff (PT) |
Michel Temer (PMDB) |
Com a Força do Povo (PT, PMDB, PSD, PP, PR, PROS, PDT, PCdoB e PRB) |
54.495.459 (51,64%) | 1ª | |
2018 | Geraldo Alckmin (PSDB) |
Ana Amélia (PP) |
Para Unir o Brasil (PSDB, PP, PTB, PSD, PRB, PR, DEM, Solidariedade e PPS) |
5.096.349 (4,76%) |
4ª | |
Segundo turno: neutralidade e liberação de diretórios e filiados.[89] | ||||||
2022 | Jair Bolsonaro
(PL) |
Walter Braga Netto
(PL) |
Pelo bem do Brasil
(PL, Republicanos e PP) |
58.206.354 (49,1%) |
2ª |
Controvérsias
Separar controvérsias numa se(c)ção específica pode não ser a melhor maneira de se estruturar um artigo, pois pode gerar peso indevido para pontos de vista negativos. |
Corrupção
Com base em dados divulgados pelo Tribunal Superior Eleitoral, o Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral divulgou um balanço, em 4 de outubro de 2007, com os partidos com maior número de bancadas dos parlamentares cassados por corrupção desde os anos 2000. O PP, segundo maior partido do Brasil a época, ocupa a quarta colocação no ranking, com 26 cassações.[90]
Dos 45 representantes do partido no Congresso, 21 estão sendo investigados na Operação Lava Jato.[91] Outros 11 ex-parlamentares do partido também estão sob suspeita. Entre eles, dois condenados no Escândalo do Mensalão.
Políticos diversos do PP, estão envolvidos e investigados no esquema conhecido como Petrolão. Os políticos foram citados pelos delatores, ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, pelo doleiro Alberto Youssef, além de outros delatores. O esquema de corrupção da estatal está sendo investigado por uma operação da Polícia Federal de nome Operação Lava Jato.[92][93][94][95]
Improbidade administrativa
Em 30 de março de 2017, o Ministério Público Federal (MPF) ajuizou uma ação civil pública por improbidade administrativa contra o PP por desvios ocorridos na Petrobras, sendo a primeira contra um partido na Operação Lava Jato. Além do PP, são citados na ação um ex-assessor parlamentar e dez políticos, sendo quatro ex-deputados e seis parlamentares com mandato. Os políticos recebiam entre 30 e 300 mil reais de mesada.
O MPF ainda pede o ressarcimento de mais de 2 bilhões e 300 milhões de reais equivalentes à propina paga ao partido, além de multa e danos morais coletivos. Entre as consequências da ação para os políticos, caso sejam condenados, está a perda do cargo, suspensão de direitos políticos, perda da aposentadoria especial e devolução do dinheiro fruto de irregularidades.[96][97][98] Em abril de 2017, a justiça bloqueou 9,8 milhões de reais do partido e outros 466 milhões de reais de políticos da legenda.[99][100]
Símbolos
-
Símbolo usado de 1995 a 2003
-
Símbolo usado de 2003 a 2017
-
Símbolo atual desde 2017
-
Símbolo usado de 2003 a 2017
-
Símbolo atual desde 2017
Notas e referências
Notas
Referências
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