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Tijuca: diferenças entre revisões

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* Paróquia de São Sebastião dos Frades Capuchinhos (Rua Haddock Lobo)
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* Igreja Adventista do Setimo Dia
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* Sociedade Israelita Templo Sidon


== Bairros limítrofes ==
== Bairros limítrofes ==

Revisão das 16h49min de 8 de março de 2011

 Nota: Para outros significados, veja Tijuca (desambiguação).

Tijuca é um bairro de classe média, mas também tem uma quantidade considerável de classe media-alta da Zona Norte da cidade brasileira do Rio de Janeiro. Embora possua algumas similaridades com a Zona Sul da cidade, os imóveis na Tijuca possuem preços bem mais acessíveis do que aquela região, com um metro quadrado bem mais barato. Isso faz com que o bairro seja uma das opções preferenciais para quem não consegue acessar os imóveis da Zona Sul, considerada a área nobre da cidade.

Brasão do bairro da Tijuca.

História

Quadro de Rugendas de 1820 mostrando visitantes indo para a Tijuca seguindo uma caravana mercante.

Tijuca é nome de origem da Língua tupi que significa pântano.

Os primórdios do bairro datam de 1759,[1] quando os Jesuítas da Companhia de Jesus foram expulsos do Brasil por Sebastião José de Carvalho e Melo, marquês de Pombal e a sesmaria que lhes havia sido concedida por Mem de Sá foi vendida a centenas de novos sitiantes.

Na sua origem foi uma região de chácaras e, a partir do Século XX, passou a ser um bairro tipicamente urbano. Ainda assim, possui a terceira maior floresta urbana do mundo, a Floresta da Tijuca, plantada por determinação de D. Pedro II. na segunda metade do século XIX pelo Major Archer, em terras de café desapropriadas, para combater a falta de água que se instalara na então capital do Império. Trata-se de uma floresta secundária, uma vez que é fruto de um replantio, compreendendo espécies que não são nativas da mata atlântica, a cobertura vegetal original.

Data de 1859 até 1866 o funcionamento pioneiro da primeira linha de transporte em veículos sobre trilhos[2] no Rio de Janeiro, com tração animal, anterior ao Bonde Elétrico, ligando o Largo do Rocio, a atual Praça Tiradentes, ao Alto da Boa Vista.

Infraestrutura

A Tijuca tem área territorial de 1.006,56 ha (2003), com 56.980 domicílios (censo de 2000), e integra a VIII Região Administrativa do Rio de Janeiro, junto com os bairros da Praça da Bandeira e Alto da Boa Vista. É a sede da Sub-Prefeitura da Grande Tijuca que, além dos bairros da VIiI RA, abrange os do Maracanã, Grajaú, Vila Isabel e Andaraí.

Um de seus principais logradouros é a Praça Saens Peña. Na Tijuca, o setor de comércio e serviços é dinâmico. Sua população de 163.636 habitantes (censo de 2000) é atendida por várias linhas de ônibus e pelo Metrô Rio com a Estação Afonso Pena, Estação São Francisco Xavier, e Estação Saens Peña, terminal da Linha 1, sendo prevista a inauguração da futura Estação Uruguai programada para o ano de 2014.

Na Tijuca se localizam as escolas de samba Unidos da Tijuca, fundada em 31 de dezembro de 1931, com dois campeonatos e dois vice-campeonatos em sua trejetória; a Império da Tijuca, fundada em 1940; e o Salgueiro, fundado em 05 de março de 1953, com nove campeonatos e seis vice-campeonatos, todas tradicionais no carnaval carioca.

O bairro abriga educandários tradicionais da cidade, como o Colégio Pedro II, que teve instalada a sua primeira unidade de externato na Tijuca em 1858; o Instituto Superior de Educação do Rio de Janeiro, fundado em 1880 como a então Escola Normal do Município da Corte, formando educadoras - as inesquecíveis "Normalistas"; o Colégio Militar do Rio de Janeiro - a Casa de Tomás Coelho, formando gerações de cidadãos e líderes desde 1889; o Colégio Marista São José, fundado em 1902 pelos irmãos Maristas; o Colégio Batista Shepard, fruto do idealismo de três pessoas: Dr. A. B. Deter, Sr. W. C. Canadá e Dr. John J. Watson Shepard, este que o dirigiu inicialmente; a partir de 1917 o Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca - CEFET, e ainda possui a sede da Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ, entre outros colégios e universidades.

Há também clubes sociais e desportivos tradicionais, como o Tijuca Tênis Clube, o América Football Club, o Country Clube da Tijuca, o Montanha Clube, Clube Monte Sinai, Clube Municipal, a Associação Atlética Tijuca e uma gama de clubes portugueses.

Há importantes construções históricas como a Igreja de São Francisco Xavier, a Igreja de São Sebastião dos Capuchinhos, as Igrejas de Santo Afonso, Santa Teresinha e a dos Sagrados Corações, o Palácio dos Bianca, uma vivenda majestosa construída na década de 1920 pela família espanhola Bianca, recentemente tombada pelo Patrimônio Histórico, e convertida no Centro de Referência da Música Carioca da Prefeitura do Rio, a Casa Granado, um tradicional estabelecimento de comércio farmacêutico fundado em 1870 e que funciona até hoje, entre outros.

A Tijuca se tornou, desde os anos 1990, um dos polos de criminalidade do Rio de Janeiro, tendo registrado o maior decréscimo populacional da cidade entre 1991 e 2000.[3][4][5] O contraste social entre o bairro e as favelas que o cercam — como o Borel e o Salgueiro[5] e a omissão do Poder Público na área são características marcantes. Algumas das vítimas notáveis de violência urbana no bairro são o músico Marcelo Yuka e a criança João Roberto Amorim Soares.

O Morro do Borel ganhou, em 2010, a oitava Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da cidade e a primeira da Zona Norte. Essa iniciativa pode representar novo futuro para o bairro, com a valorização dos imóveis, impulso para o comércio e principalmente pela perspectiva do equilíbrio social. Segundo o governador Sergio Cabral, todas as comunidades da Tijuca terão UPPs até o fim de 2010.

Principais logradouros tijucanos

Rua Afonso Pena, localizada no bairro da Tijuca.
Rua Haddock Lobo, localizada na Tijuca.
Praça Afonso Pena.
Praça Saens Peña, importante centro comercial do bairro.
Rua Conde de Bonfim.
Rua das Flores.
Rua Professor Lafayette Cortes.
Rua São Francisco Xavier, importante via de ligação para o centro.

Tijucano

Tijucano é a denominação dada ao morador da Tijuca. É o bairro do Rio de Janeiro mais identificado pelo seu gentílico.

Tijucanos famosos

Sub-bairros

Clubes

Clubes de serviços

Colégios tradicionais

Religião

A Tijuca possui diversos centros religiosos ligados a diferentes crenças. Entre eles:

  • Igreja de Santo Afonso (Católica)
  • Igreja Nossa Senhora do Líbano (Igreja Católica Maronita)
  • Igreja Presbiteriana da Tijuca (ligada a Igreja Presbiteriana do Brasil)
  • Igreja Batista de Itacuruçá
  • Igreja Universal do Reino de Deus
  • Igreja Batista Memorial da Tijuca
  • Igreja Presbiteriana da Muda-Usina (ligada a Igreja Presbiteriana do Brasil)
  • Igreja Cristã Maranata
  • Mesquita
  • Basílica de Santa Teresinha (Rua Mariz e Barros)
  • Paróquia de São Sebastião dos Frades Capuchinhos (Rua Haddock Lobo)
  • Igreja Adventista do Setimo Dia
  • Sociedade Israelita Templo Sidon

Bairros limítrofes

Escolas de samba

Referências bibliográficas

  • LIMA, Carlos Alberto de. Nomes que marcam o Rio. Rio de Janeiro: O Autor, 2008; 304p.
  • OLIVEIRA, Lili Rose Cruz. Tijuca: de rua em rua. Rio de Janeiro: ED RIO, 2004. 256p.
  • RIBAS, Matha; FRAIHA, Silvia; et LOBO, Tiza. Tijuca & Floresta. Rio de Janeiro: ED FRAHIA, 2000. 128p.
  • VISCONTI, Eliseu. Bom Pra Valer: A história dos 50 anos do Rotary Tijuca. Rio de Janeiro: ED DTP, 1999. 116p.

Referências

  1. [1]
  2. [2]
  3. Jornal O Dia — Portal Terra
  4. «ADEMI» 
  5. a b Jornal do Brasil
  6. [3]
  7. [4]
  8. a b c d e f g h i [5]
  9. [6]
  10. [7]
  11. [8]
  12. [9]
  13. [10]