Dzi Croquettes (filme): diferenças entre revisões
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* 2011 - Grande Prêmio do Cinema Brasileiro - [[Dzi Croquettes]] Melhor Documentário Voto Popular - Diretora/Produtora |
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* 2011 - Grande Prêmio do Cinema Brasileiro - [[Dzi Croquettes]] Melhor Montagem Juri Oficial - Diretora/Produtora |
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* 2011 - Prêmio ACIE ''Associação dos Correspondentes de Imprensa Estrangeira''– [[Dzi Croquettes]] Melhor filme Juri Oficial - Diretora/Produtora |
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* 2010 - LONDON Brazilian Film Festival – Melhor Documentário Voto Popular |
* 2010 - LONDON Brazilian Film Festival – Melhor Documentário Voto Popular |
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* 2010 - DANCE,CAMERA,WEST- Los Angeles/USA– Melhor Documentário pelo Juri Oficial |
* 2010 - DANCE,CAMERA,WEST- Los Angeles/USA– Melhor Documentário pelo Juri Oficial |
Revisão das 18h27min de 15 de junho de 2011
Dzi Croquettes | |
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Brasil 2009 • p&b / cor • 110 min | |
Género | documentário |
Direção | Tatiana Issa & Raphael Alvarez |
Roteiro | Tatiana Issa |
Elenco | Liza Minnelli Gilberto Gil Marília Pêra Nelson Motta Cláudia Raia Pedro Cardoso Betty Faria |
Idioma | português, inglês e francês |
Dzi Croquettes é um filme documentário brasileiro de 2009, dirigido por Tatiana Issa & Raphael Alvarez.
Sinopse
Dzi Croquettes – Direção de Tatiana Issa e Raphael Alvarez (Brasil, 2009). Com depoimentos de Liza Minnelli, Gilberto Gil, Nelson Motta, Pedro Cardoso, Miguel Falabella, Ney Matogrosso, Marília Pera, Cláudia Raia, entre outros. O documentário resgata a trajetória dos atores/bailarinos que se tornaram símbolos da contracultura ao confrontar a ditadura usando a ironia e a inteligência. Os espetáculos revolucionaram os palcos com performances de homens com barba cultivada e pernas cabeludas, que contrastavam com sapatos de salto alto e roupas femininas. O grupo se tornou um enorme mito na cena teatral brasileira e parisiense nos anos 70.
A palavra irreverente já existia nos dicionários, mas atingiu um novo grau de entendimento depois da criação do grupo Dzi Croquettes.
A década de 70 foi de rompimento, de mudança, de fugir de padrões e buscar o novo, o desconhecido. A contracultura abriu espaço para questionamentos sobre a realidade, a ruptura ideológica e a transformação social. Nesse contexto um Americano desembarca no Rio de Janeiro: Lennie Dale unia a bossa nova a um swing do jazz novaiorquino; o encontro de 13 homens, 13 talentos. Surgia então o furacão que iria abalar as estruturas sexuais das pessoas, abrir portas, quebrar tabus, mudar a cena teatral Brasileira e Internacional. Surgia então os Dzi Croquettes.
O grupo revolucionou os palcos cariocas com seus espetáculos andróginos. Desobedientes e debochados, decidiram desrespeitar a ordem do regime militar com inteligência. Os sapatos de salto alto e as roupas femininas propositalmente exibiam as pernas cabeludas e a barba cultivada pelos homens do grupo. O primeiro show, em 1972, foi um grande sucesso, apesar de ter sido banido pelo Serviço Nacional de Teatro. A comédia de costumes era um deboche ao sistema de ditadura e à realidade brasileira. O grupo também fez muito sucesso na Europa, especialmente na França, onde levou platéias parisienses à loucura.
Esse documentário conseguiu reunir os integrantes do grupo, assim como amigos e admiradores para uma bateria de entrevistas exclusivas sobre o que é ser um Dzi Croquettes, a formação, os textos, a censura, o sucesso até a desintegração do grupo, mas nunca da idéia. O documentário conta com depoimentos de amigos e artistas consagrados no cenário artístico brasileiro e internacional como: Liza Minnelli (grande admiradora e amiga do grupo), o diretor e coreógrafo americano Ron Lewis, Gilberto Gil, Nelson Motta, Marília Pêra, Ney Matogrosso, Betty Faria, José Possi Neto, Miéle, Aderbal Freire Filho, Jorge Fernando, César Camargo Mariano, Elke Maravilha, Cláudia Raia, Miguel Falabella, Pedro Cardoso, Norma Bengell, entre tantos e ainda os integrantes originais do grupo: Claudio Tovar, Ciro Barcelos, Bayard Tonelli, Rogério de Poly e Benedito Lacerda.
Mais de 45 depoimentos colhidos no Rio de Janeiro, Nova York e Paris contam a trajetória desse grupo que influenciou suas carreiras e suas vidas em uma trajetória fascinante recheada de sucessos, fracassos, assassinatos, grandes voltas por cima e a recuperação de uma parte da nossa história que não deveria jamais ser esquecida. A busca por novos valores e novos canais de expressão – marcas registradas do movimento de contracultura – e dos Dzi Croquettes!
Prêmios
- 2011 - Grande Prêmio do Cinema Brasileiro - Dzi Croquettes Melhor Documentário Voto Popular - Diretora/Produtora
- 2011 - Grande Prêmio do Cinema Brasileiro - Dzi Croquettes Melhor Montagem Juri Oficial - Diretora/Produtora
- 2011 - Prêmio ACIE Associação dos Correspondentes de Imprensa Estrangeira– Dzi Croquettes Melhor filme Juri Oficial - Diretora/Produtora
- 2010 - LONDON Brazilian Film Festival – Melhor Documentário Voto Popular
- 2010 - DANCE,CAMERA,WEST- Los Angeles/USA– Melhor Documentário pelo Juri Oficial
- 2010 - TORINO Int'l Glbt Film Festival – Melhor Documentário Voto Popular
- 2010 - FRAMELINE 34- San Francisco/USA– Melhor Documentário pelo Juri Oficial
- 2010 - 14th MIAMI Brazilian Film Festival – Melhor Filme Voto Popular
- 2010 - LABRFF 2010 - Los Angeles Brazilian Film Festival – Melhor Documentário Juri Oficial
- 2010 - FOR RAINBOW 2010 - Melhor Documentário pelo Juri Oficial
- 2010 - IN-EDIT Int'l Documentary Film Festival – Melhor Documentário
- 2009 - Festival do Rio (Rio Int'l Film Festival) - Dzi Croquettes- Melhor Documentário Juri Oficial
- 2009 - Festival do Rio (Rio Int'l Film Festival) - Dzi Croquettes- Melhor Documentário Voto Popular
- 2009 - 33° Mostra Internacional de São Paulo (33th São Paulo Int'l Film Festival) - Dzi Croquettes- Melhor Documentário Grande Prêmio do Itamaraty (Ministério das Relações Exteriores - MRE)
- 2009 - 33° Mostra Internacional de São Paulo (33th São Paulo Int'l Film Festival)- Dzi Croquettes- Melhor Documentário Voto Popular
- 2009 - 17° Festival Mix Brasil Internacional (17th Mix Brazil Int'l Film Festival)- Dzi Croquettes- Melhor Documentário Voto Popular
- 2009 - 5° Festcine Goiânia – Melhor Edição
Créditos
- Direção: Tatiana Issa, Raphael Alvarez
- Produção: TRIA Productions, Canal Brasil
- Edição: Raphael Alvarez
- Roteiro: Tatiana Issa
- Cinematografia: Jorge Galo, Raphael Alvarez, Tatiana Issa
- Elenco: Liza Minnelli, Gilberto Gil, Marília Pêra, Ney Matogrosso, Cláudia Raia, Miguel Falabella, Pedro Cardoso, César Camargo Mariano, Betty Faria, Miéle, Elke Maravilha, Norma Bengell, Nelson Motta, e grande elenco. Com os Dzi Croquettes originais: Cláudio Tovar, Bayard Tonelli, Ciro Barcelos, Benedicto Lacerda e Rogério de Poly.
- Narração: Tatiana Issa.
- Trilha Sonora: "Tá Boa Santa?” (Cláudio Lins e Cláudio Tovar) – música tema
“Goodnight Ladies” – Lou Reed “Lili Marlene” – Norbert Schultze “Roda Viva” – Chico Buarque “Tango – Cirque Du Soleil” – René Duperé “Assim Falou Zaratustra” – Richard Strauss “Dois Pra Lá, Dois Pra Cá” – Elis Regina “Mister Magic” – Grover Washington Jr. “Transmorgrapfication” – James Brown “O Pato” – Lannie Dale “Me Deixa Em Paz” – Lannie Dale e Elis Regina “El Cayuco” – Tito Puente “It’s Ecstasy Whem You Lay Down Next To Me” – Barry White “Spinning Wheel” – Blood, Sweat & Tears “Cantoras do Rádio” – Dzi Croquettes “20th Century Fox Fanfare” – Alfred Newman “Frère Jacques” – Roberto de Rodrigues “Let Me Entertain You” – Gypsy Original Cast 1958 “My Heart Belongs To Daddy” – Marilyn Monroe “Relance” – Gal Costa “Limelight” – instrumental “Ne Me Quite Pas” – Paulo Bacellar (Paoletti) “God Bless The Child” – Billie Holiday “Ela Diz Que Tem” – Carmen Miranda “Hot Pants... I’m Coming. Coming. I’m Coming” – James Brown “That’s Entertainment” – Lennie Dale “Ye-Me-Le” – Sérgio Mendes & Brasil 66 “There It Is” – James Brown “Dancing Days” – As Frenéticas “Amor Até O Fim” – Elis Regina