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Brasão de Pelotas: diferenças entre revisões

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== Erros de confecção ==
== Erros de confecção ==
O brasão de Pelotas possui erros crassos, considerando-se as convenções da [[heráldica]] municipal (também denominada "civil") brasileira:
O brasão de Pelotas possui erro, considerando-se as convenções da [[heráldica]] municipal (também denominada "civil") brasileira:


* A "[[coroa-mural]]", peça dourada logo acima do escudo é de representação altamente equivocada. A cor dourada é reservada apenas a cidades que são capitais de estado, como [[Porto Alegre]] ou [[Curitiba]]. Além disso, há excesso de janelas e portas na coroa. O correto é que haja uma porta apenas para cada torre, e que estas estejam pintadas de preto, significando que estão fechadas, na linguagem heráldica. Janelas são sempre opcionais no desenho, mas quando representadas, devem estar acima das portas. Exemplos de coroas representadas corretamente encontram-se nos brasões de [[Brasão de Guarapari|Guarapari (ES)]], [[Brasão de Alta Floresta|Alta Floresta (MT)]] ou então [[Brasão de Cachoeirinha (Rio Grande do Sul)|Cachoeirinha (RS)]].
* A "[[coroa-mural]]", peça dourada logo acima do escudo é de representação equivocada. A cor dourada é reservada apenas a cidades que são capitais de estado, como [[Porto Alegre]] ou [[Curitiba]]. Além disso, há excesso de janelas e portas na coroa. O correto é que haja uma porta apenas para cada torre, e que estas estejam pintadas de preto, significando que estão fechadas, na linguagem heráldica. Janelas são sempre opcionais no desenho, mas quando representadas, devem estar acima das portas. Exemplos de coroas representadas corretamente encontram-se nos brasões de [[Brasão de Guarapari|Guarapari (ES)]], [[Brasão de Alta Floresta|Alta Floresta (MT)]] ou então [[Brasão de Cachoeirinha (Rio Grande do Sul)|Cachoeirinha (RS)]].


* A cruz da [[Ordem de Cristo]] no centro do brasão deve ter um espaço reservado e delimitado, dentro de um escudete ou similar.
* A cruz da [[Ordem de Cristo]] no centro do brasão deve ter um espaço reservado e delimitado, dentro de um escudete ou similar.
Mesmo com equívocos, o brasão da cidade de Pelotas é um dos mais belos brasões já desenvolvidos. Ao "refutar" algumas regras da heráldica a composição torna-se mais harmônica.

[[Ficheiro:Pelotas - correto.PNG|thumb|Como deveria ser.]]
[[Ficheiro:Pelotas - correto.PNG|thumb|Como deveria ser. Porém, permanece mais harmônico o anterior.]]


== Referências ==
== Referências ==

Revisão das 00h11min de 19 de dezembro de 2012

Brasão de Pelotas.

O Brasão de Pelotas é um símbolo de Pelotas, município do estado do Rio Grande do Sul, Brasil.

Erros de confecção

O brasão de Pelotas possui erro, considerando-se as convenções da heráldica municipal (também denominada "civil") brasileira:

  • A "coroa-mural", peça dourada logo acima do escudo é de representação equivocada. A cor dourada é reservada apenas a cidades que são capitais de estado, como Porto Alegre ou Curitiba. Além disso, há excesso de janelas e portas na coroa. O correto é que haja uma porta apenas para cada torre, e que estas estejam pintadas de preto, significando que estão fechadas, na linguagem heráldica. Janelas são sempre opcionais no desenho, mas quando representadas, devem estar acima das portas. Exemplos de coroas representadas corretamente encontram-se nos brasões de Guarapari (ES), Alta Floresta (MT) ou então Cachoeirinha (RS).
  • A cruz da Ordem de Cristo no centro do brasão deve ter um espaço reservado e delimitado, dentro de um escudete ou similar.

Mesmo com equívocos, o brasão da cidade de Pelotas é um dos mais belos brasões já desenvolvidos. Ao "refutar" algumas regras da heráldica a composição torna-se mais harmônica.

Como deveria ser. Porém, permanece mais harmônico o anterior.

Referências

  • «Atelier Heráldico - As Coroas Murais - Os Desenhos Errados» 
  • Ribeiro, Clovis. Brazões e Bandeiras do Brasil, São Paulo Editora, São Paulo, 1933, pp. 195–204.
  • Faria, Arcinóe Antônio Peixoto de. Enciclopédia Heráldica Municipalista, São Paulo, 1953.
  • Mattos, Armando de. Manual de Heráldica, 3ª edição. Porto, Livraria Fernando Machado, 1960.

Ver também

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