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Paraná Clube: diferenças entre revisões

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FURACÃO SUB 23
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QUARTAS DE FINAIS PARANAENSE 2014
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Revisão das 02h07min de 26 de março de 2014

Paraná
Nome Paraná Clube
Alcunhas Tricolor da Vila
Timaço da Vila
Tricolaço da Vila
Tricolor
Torcedor(a)/Adepto(a) Paranista
Mascote Gralha-azul
Fundação 19 de dezembro de 1989 (34 anos)
Estádio Estádio Durival Britto
Capacidade 20.083 pessoas
Localização Curitiba, Paraná PR, Brasil Brasil
Presidente Brasil Rubens Bohlen
Treinador(a) Brasil Milton Mendes
Patrocinador(a) Brasil Caixa
Brasil Grupo Gazin
Estados Unidos
Material (d)esportivo Itália Erreà
Competição ParanáCampeonato Paranaense
BrasilCopa do Brasil
Brasil Campeonato Brasileiro
Ranking nacional 23º lugar, 1.080 pontos
Website paranaclube.com.br
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Uniforme
titular
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Uniforme
alternativo
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Uniforme
alternativo

O Paraná Clube é um clube de futebol brasileiro da cidade de Curitiba, estado do Paraná. O clube é chamado de Tricolor da Vila em referência às suas cores e ao apelido da sua principal praça esportiva, a Vila Capanema (Estádio Durival Britto e Silva). A equipe foi fundada no dia 19 de dezembro de 1989[1], após uma fusão entre Colorado Esporte Clube e Esporte Clube Pinheiros. O Colorado era um clube de futebol, foi fundado em 1971 e era uma grande força popular daquela época, e o Pinheiros era um clube de futebol e também um grande clube social e foi fundado em 1914. Apesar de ser um clube novo, o Paraná detém, se somados os clubes que o formaram, 28 títulos paranaenses.

O Paraná Clube foi Campeão Brasileiro da Série B em 1992 e 2000 e manteve-se na 1ª Divisão nacional até 2007. Nos últimos anos o clube teve um crescimento gradativo, disputando algumas competições continentais, como a Copa Libertadores de 2007. Porém, neste mesmo ano o clube foi rebaixado para a segunda divisão nacional. Com apenas duas décadas de vida o Paraná Clube é atualmente o 23º time no Ranking da CBF, com 1.080 pontos e possui também a 23º maior torcida do Brasil.

História

Histórico das fusões

O Paraná Clube nasceu com o propósito de formar uma nova potência para o futebol paranaense e ao cenário nacional. Nasceu da fusão do Colorado Esporte Clube e do Esporte Clube Pinheiros em 1989 e o resultado dela foi o sucesso do clube que nos primeiros 10 anos de vida, venceu seis vezes o Campeonato Paranaense de Futebol. A mesma projeção foi rapidamente conseguida em nível nacional. Em apenas 3 anos, o Tricolor saiu da terceira para a primeira divisão do Campeonato Brasileiro de Futebol, conquistando durante a trajetória o título nacional da Série B em 1992, apenas três anos depois da sua fundação.

Em 1988, dirigentes de Colorado e Pinheiros já cogitavam a possibilidade de fusão para formar um novo clube. Em setembro do mesmo ano, compareceram três representantes de cada facção: Darci Piana, Dely Macedo e Raul Trombini, do Colorado, e Jorge Celestino Buso, Aramis Tissot e Ocimar Bolicenho, do Pinheiros. Alí foram aprovados (oficialmente) o nome Paraná Clube, as cores, a camisa, os símbolos e a distribuição patrimonial. Para mobilizar a torcida ficou definido como local oficial dos jogos o Estádio Durival Britto e Silva e a sede oficial na Avenida Kennedy. E partiu-se daí a oficialização do processo.

Em 19 de dezembro de 1989 nascia oficialmente o Paraná Clube.

1990: O início do Paraná Clube

A primeira participação em campeonatos envolvendo o Paraná Clube foi o Campeonato Paranaense de Futebol de 1990, que iniciou-se em fevereiro. Depois de um longo campeonato, o Paraná foi eliminado nas semifinais, terminando a competição em 3º lugar.

A primeira conquista paranista foi em 1990, quando o clube terminou em primeiro lugar em um quadrângular denominado Seletiva Qualificatória Paranaense para a Série C. Essa foi a alavanca que levou o Tricolor a Série C do Campeonato Brasileiro de onde novamente acabou eliminado na semifinal, a equipe conquistou o acesso para a Série B em 1991 terminando em 3º lugar na classificação final, quando 4 equipes subiam.

Primeira equipe

O primeiro treinador do clube foi Rubens Minelli, tricampeão brasileiro pelo Internacional em 1975 e 1976 e pelo São Paulo em 1977, o qual trouxe sua qualificada comissão técnica. O primeiro elenco tinha cerca de 50 jogadores, vindos do Colorado e do Pinheiros, mesclados entre atletas mais experientes e garotos revelados nas categorias de base.

1991-1992: O começo das conquistas

Logo a fusão, o clube começou a dar resultados, o Paraná conquistou o Campeonato Paranaense de Futebol de 1991, em sua segunda participação, após empate contra o Coritiba por 1 a 1 no Couto Pereira. Após uma campanha impecável com 17 vitórias em 26 jogos e goleada contra o Londrina por 6 a 1, o Tricolor do Paraná iniciava seu período de triunfos.

Após ser derrotado nas Semifinais do estadual de 1992, o clube jogara sua força na Série B de 1992, quando conquistou o título após eliminar o forte Santa Cruz fora de casa, no Estádio do Arruda, em Recife nas semifinais e derrotar heroicamente o Vitória em Salvador por 1 a 0 no Estádio da Fonte Nova. A partir de então, o clube paranista se tornava o novo membro do estado do Paraná na elite do futebol brasileiro.

Ainda em 1992, o Paraná disputou sua primeira competição nacional de elite, a Copa do Brasil de Futebol. Na estreia, 1 a 1 contra o Democrata em Governador Valadares, em Curitiba o time venceu por 2 a 1. No dia 18 de setembro, já pelas oitavas de final, uma vitória histórica sobre o Grêmio, primeira derrota da história dos gaúchos jogando em casa pela competição. O 1 a 0, contudo, foi ofuscado pela derrota na volta, o 2 a 1 sofrido em Curitiba custou a eliminação pelo critério dos gols fora de casa.

1993-1997: A era do Pentacampeonato

O Paraná abriu uma grande dinastia no estado, sagrando-se Pentacampeão do estado nos anos seguintes, entre 1993 a 1997. O terceiro título consecutivo em 1995 (e quarto de sua história) teve um gosto de vitória a mais, já que derrotou o rival, Coritiba, por 1 a 0 com um gol heroico aos 45 minutos do 2º tempo no Estádio do Pinheirão, com quase 30 mil torcedores presentes.

No tetra, em 1996, o Paraná repetiu o feito: vitória sobre o Coxa por 1 a 0 com um gol aos 43 minutos da etapa final por Ricardinho, no estádio do rival. Sob o comando de Rubens Minelli, em 1997, o clube paranista veio a conquistar o quinto título seguido, quando derrotou o União Bandeirante por 3 a 0.

A equipe participou da Copa do Brasil em 1994 quando empatou na estreia contra o Inter, em pleno Estádio Beira-Rio, por 1 a 1. Em Curitiba perdeu pelo placar mínimo e saiu ainda na primeira fase. Em 1995, o Paraná começou muito bem, vingando-se do futebol gaúcho. Na primeira fase, duas vitórias por 1 a 0 sobre o Juventude. Na sequência, mais dois triunfos pela contagem mínima sobre o Internacional. Nas quartas de final, empate sem gols na ida, com o Corinthians. Em jogão no Pacaembu, o Tricolor segurava o 1 a 1 que lhe garantia a vaga a menos de dez minutos do final. Contudo, um cochilo da zaga custaria a classificação.

Em 1996, o Paraná novamente chegaria às quartas de final. Dessa vez, contudo, as duras penas, marcando um só gol nos quatro jogos. Na primeira fase, 0 a 0 em Salvador e vitória por 1 a 0 sobre o Vitória em Curitiba. Diante do Botafogo, 180 minutos sem gols.Os dois 0 a 0 levaram aos pênaltis, onde o Tricolor fez 4 a 2 e seguiu.

A seguir, o Tricolor da Vila veio a enfrentar o fortíssimo Palmeiras, tido então como melhor time do país. O Paraná jogou muito bem em São Paulo, sendo prejudicado pela arbitragem com um pênalti inexistente contra. No final, levou o 2 a 0 e complicou muito as chances. No jogo de volta, fraca atuação do Tricolor, derrotado por 3 a 1. Esse jogo ficou marcado por Saulo ter marcado seu 100º gol pelo Paraná.

Já em 1997, o então tetracampeão paranaense voltou a tropeçar contra o Colorado. Empate em 1 a 1 em Curitiba e derrota por 3 a 0 no Estádio Beira Rio.

Em 1994, o Paraná Clube foi vice-campeão da Copa Cidade de Curitiba e, em 1996, levantou o troféu de campeão do Torneio de Verão de Paranaguá em disputa de penalidades contra seu arqui-rival Coritiba.

1998: O fim da hegemonia

Em 1998, o Paraná perdeu a chance do hexa-campeonato estadual, terminando a competição em terceiro. No Campeonato Brasileiro o clube conseguiu se manter na elite na última rodada vencendo o Flamengo na Vila Olímpica do Boqueirão e comemorando o gol do antigo rival Oséas, que jogava pelo Palmeiras, decretando o rebaixando do concorrente direto América-MG.

1999-2000: Contra tudo e todos, a volta por cima

Foi no começo da década que o clube recuperou seu momento de glórias, após uma estiagem de títulos estaduais que se iniciou em 1998. Pela Copa do Brasil, o Paraná tinha novamente construído boas campanhas que eram "barradas" nas fases finais.

Em 1998, o Tricolor do Paraná estreou bem contra o recém-rebaixado Fluminense, vitória por 2 a 0 no Maracanã, eliminando a necessidade de jogo de volta. Depois, a vitória por 1 a 0 em casa e o 1 a 1 em Belo Horizonte bastaram para eliminar o Atlético Mineiro na Copa do Brasil. Porém o sonho acabou nas quartas de final, duas derrotas pelo placar mínimo, diante do Santos.

Em 1999, o Paraná conseguiu sair ainda na 1ª fase, eliminado pelo inexpressivo Camaçari. Derrota por 2 a 0 na Bahia e vitória apenas por 2 a 1 em casa.

Em 2000, o Paraná estreou contra o Americano, classificando-se a duras penas: 1 a 1 em Campos dos Goytacazes-RJ e vitória de 2 a 1 em Curitiba. Na 2ª rodada, derrota por 2 a 0 para o Cruzeiro em casa, sem direito sequer a jogo de volta.

Pelo Campeonato Brasileiro de 1999, com diversas invenções da CBF que descaradamente benificiou os chamados grandes, aqueles do Clube dos 13 a se livrarem de uma Segunda Divisão. Foi feito uma média de pontos do Brasileirão de 1998 e 1999, onde o Paraná terminou na 17º colocação em um torneio de 24 times e simplesmente "jogaram" a equipe para a Segunda Divisão, que no ano seguinte devido a esse e outros vários escândalos foi unificada como a Copa João Havelange, dividida por módulos.

Porém, foi na Copa João Havelange realizada em 2000 que recuperou o poder avassalador paranista no cenário nacional. Com a confusão armada pelo Gama contra a CBF (Confederação Brasileira de Futebol) e o Botafogo, o Campeonato Brasileiro acabou não surgindo, entrando em seu lugar a Copa João Havelange, organizada pelo Clube dos Treze.

A partir daí, foi criado um imenso problema jurídico que impediu a realização do Campeonato Brasileiro pela CBF, permitindo a entrada de clubes como Fluminense, Bahia, Juventude, América Mineiro e o próprio Botafogo na competição, mas que na verdade deveriam estar na antiga Segunda Divisão, caso este campeonato tivesse sido organizado pela CBF, que foi impedida pela Justiça.

Com o campeonato inchado, devido a presença de 114 equipes divididas em módulos azul, amarelo, verde e branco, o Clube dos Treze recusou a presença do Paraná Clube entre as principais equipes, o colocando no Módulo Amarelo.

Com o terceiro lugar no grupo classificatório, o clube conseguiu chegar na final do Módulo após as fases eliminatórias. E assim como em 1992, o título veio fora de casa contra o São Caetano com um gol de Frédson aos 41 minutos do 2º tempo, sacramentando a volta Paranista à "Elite" do Futebol Brasileiro pela porta da frente e jogando inclusive à elite no mesmo ano, essa que seria uma das melhores participações paranistas em Campeonatos Brasileiros, chegando as quartas de finais eliminado pelo Vasco da Gama e sendo o melhor clube paranaense no Brasileirão daquele ano.

Copa Sul e Copa Conmebol

Também nessa época, o Paraná enfrentou a Copa Sul. Na primeira fase, 3 quadrangulares, passando os dois melhores de cada para as semifinais. O Tricolor, pelo Grupo B, classificou-se em 2º lugar, atrás do Internacional, com 3 vitórias, 1 empate e 2 derrotas, marcando e sofrendo 11 gols. Nas semifinais, dois triangulares. De um lado, os três principais gaúchos (a dupla Grenal e o Juventude), do outro, o Trio de Ferro paranaense. O Tricolor estreou mal, apenas empatando, em casa, contra o Atlético Paranaense. No jogo seguinte, no Couto, novo empate, dessa vez contra o Coxa. Os dois jogos foram 1 a 1. Na sequência, duas vitórias rubro-negras nos Atletibas (3 a 0 e 3 a 1) colocaram os atleticanos com a mão na vaga.

Com sete pontos (contra dois dos paranistas) o Atlético entrou em campo em grande vantagem. O jogo era no Couto Pereira (mando adverso) e o empate bastava aos atleticanos naquele 28 de março. O Tricolor abriu 1 a 0, mas a pressão adversária parecia insuportável, incluindo um pênalti defendido por Régis. Faltando dois minutos para terminar a partida, novo pênalti para o rubro-negro. A torcida atleticana, maioria no estádio, já comemorava a vaga. Mas Régis fez o impossível. Defendeu o segundo pênalti na partida, decretando o 1 a 0 para o Tricolor, naquela que é considerada como uma das mais dramáticas vitórias da história do Paraná Clube. O resultado, contudo, não bastava. Com 5 pontos, contra sete do Atlético, o Paraná precisava ainda vencer o já eliminado Coritiba para levar a vaga. No dia 4 de abril, o Tricolor goleou por 4 a 2 e garantiu a classificação. Com melhor campanha ao longo do torneio, o Paraná ficou com a vantagem de mando na decisão.

O primeiro jogo contra o Grêmio seria em Porto Alegre, o segundo em Curitiba e, havendo necessidade, o terceiro seria novamente de mando paranista. No dia 13 de abril, irreconhecível, o Paraná esteve muito mal, acabando sendo batido pelos gaúchos por 2 a 1. Cinco dias depois, o Tricolor paranaense voltou ao seu normal, fazendo 2 a 0 em grande estilo. Graças ao saldo de gols dos dois jogos, o Paraná ficou, além da já adquirida vantagem de mando, também podendo jogar pelo empate.

Mas naquele 25 de abril, a sorte que o Tricolor teve contra o Atlético faltou contra o Grêmio. Em um Pinheirão absolutamente abarrotado , os gaúchos abriram 1 a 0. Daí para frente o Paraná perdeu gol de todas as formas possíveis e impossíveis. O jogo terminou mesmo 1 a 0 para os gaúchos, numa das derrotas mais choradas pela torcida paranista. Restou a torcida a lamentar mais ainda ao pensar que se a final fosse em apenas 2 partidas, como de costume em todos os campeonatos o Tricolor seria o Campeão da Copa Sul-Brasileiro pelo saldo. Com o resultado, o Paraná, vice-campeão, acabou ganhando o direito de disputar a Copa Conmenbol.

Vice-campeão da Copa Sul, o Paraná ganhou direito de disputar a Copa Conmebol (que seria extinta no final daquele ano) graças a desistência do campeão da copa regional, o Grêmio, o Paraná Clube foi o segundo time do estado a participar de uma competição oficial internacional, antes mesmo de clubes quase centenários do estado.

Contudo, o Paraná desprestigiou por completo a competição: A competição foi realizada nos meses finais de 1999, de onde o Paraná Clube estava desesperadamente envolvido com a disputa do brasileirão, o time principal foi poupado. Assim, acabaram inscritos reservas e juniores do Paraná. Na primeira fase, diante do San Lorenzo paraguaio, vitória em Curitiba por 1 a 0 (gol de Juliano) e derrota no Paraguai por 2 a 1 (Evandro).

Com a expulsão do goleiro, o atacante Flávio (posteriormente conhecido como Flávio Guilherme) foi para o gol. E acabou herói, defendendo 3 penalidades e garantindo triunfo paranista por 3 a 1 naquelas cobranças. Nas quartas de final, derrota em Córdoba, Argentina, por 1 a 0 e vitória em Curitiba pelo mesmo placar (Deivison) diante do Talleres. Nos pênaltis, 3 a 1 para os argentinos e a eliminação. O próprio Talleres acabaria campeão da Copa.

Esse foi mais um título nas mãos do Paraná Clube em que a torcida lamenta até hoje, jogando com sua equipe principal o time teria grande possiblidade de ir à final do torneio e consequentemente o poderia ser o primeiro do estado a ser campeão continental, fato que até hoje nenhum clube paranaense conseguiu.

2001-2005: Época de vacas magras

Entre 2001 e 2005, o Paraná foi por duas vezes vice-campeão Paranaense, em 2001 e 2002, nos anos seguintes 3 campeonatos com atuações desastrosas. Em 2004 um quase rebaixamento no estadual que nos rendeu a disputa e o título do Torneio da Morte.

Em 2002, uma excursão para a Ucrânia foi realizada, vitórias sobre o Karpaty (1 a 0), Combinado da Galitchna em Tchervonograd (2 a 0) e a mais importante de todas, vitória sobre a Seleção Olímpica da Ucrânia por 1 a 0, renderam um troféu simbólico pela passagem vitoriosa em terras estrangeiras.

No Campeonato Brasileiro também obteve discretas atuações, tendo como destaque a 10° colocação em 2003 com um elenco muito forte, que até hoje a torcida escala de cor, obtendo vaga a sua primeira Copa Sul Americana. Já em 2005 outra boa campanha e a 7º colocação foi alcançada deixando o gostinho e o sonho de disputar a Copa Libertadores mais próxima.

Na Copa Sul Americana de 2004, segunda participação oficial paranista em torneios internacionais, o desempenho foi fraco. No primeiro jogo realizado no Pinheirão vitória 'magra' sobre o Santos, 2 a 1, mas na Vila Belmiro a equipe santista bateu o tricolor por 3 a 0.

Os únicos títulos do tricolor entre nessa época foram a Copa Vila Velha em 2004 e o Torneio Quadrângular em Tangará da Serra-MS, com o clube utilizando os jogadores das categorias de base.

2006-2007: Título estadual, Libertadores e rebaixamento

Depois da fase das 'vacas magras' quando foi vice-campeão estadual em 2001 e 2002. No início do Século 21, a tabela da Copa do Brasil foi divulgada sem a participação do Paraná, gerando revolta em Curitiba. Após duas semanas de muita confusão, o Bandeirante-DF, convenientemente desistiu de participar, abrindo vaga para o Tricolor.

O esforço fora do campo foi muito maior que dentro dele. Com derrota de 3 a 1 no Ceará e empate por 2 a 2 em Curitiba, o Ceará despachou o Paraná já na estreia.

Ainda pela Copa do Brasil de Futebol, no ano de 2002, o Paraná estreou com uma vitória de 3 a 1 sobre o Bragantino, em Bragança Paulista, eliminando o jogo de volta. A seguir, o Paraná fez 2 a 0 sobre o Guarani. Já em Campinas, empate em 1 a 1 e a classificação. Pelas oitavas de final, grande vitória, de virada, por 3 a 1 sobre o Botafogo, em pleno Maracanã. Novo empate em 1 a 1, em Curitiba, no jogo de volta, foi suficiente para seguir adiante. Nas quartas de final, derrota em São Paulo para o Corinthians por 3 a 1. No jogo de volta, o Tricolor abriu o 1 a 0 no início da 2ª etapa. O Paraná pressionou muito no resto do jogo, mas foi incapaz de chegar ao gol que lhe daria a vaga.

Em 2004, o clube da Gralha-Azul voltaria a marcar um novo feito com quase 15 anos de história: a participação na Copa Sul-Americana de 2004, após um satisfatório 10º lugar no Brasileirão. Porém, a estreia foi frustante, quando foi eliminado logo na 1ª rodada do torneio, ainda em sua fase nacional. O adversário paranista foi o Santos, que seria Campeão Brasileiro daquela ano. Na estreia, no Pinheirão, o Paraná ainda venceu. O jogo acabou 2 a 1, gols de Fernando e Maranhão. Na partida de volta, entretanto, triunfo dos paulistas por 3 a 0 e consequente eliminação. Ainda pelo ano de 2004, uma insatisfatória campanha no Paranaense, o suficiente para brigar para não ser rebaixado.

No ano seguinte, nova frustração pelo Campeonato Paranaense, mas em contra-partida, o 7º lugar no Brasileirão, capaz de levar o clube paranista para a Copa Sul-Americana de 2006, quando o Paraná não passou da primeira fase após duas derrotas para o rival, Atlético Paranaense. Ainda em 2006, o Paraná conquistou o 7º título estadual, com apenas 2 derrotas, após 9 anos sem títulos.

O fim do ano de 2006 terminou da melhor maneira possível: 5º lugar no Brasileirão e vaga na Taça Libertadores da América de 2007.

Em 2007, no estadual, o Paraná perdeu o Bicampeonato para Paranavaí após empate sem gols, ficando com a segunda colocação.

Na Taça Libertadores, o Paraná enfrentou, na 1ª fase, o Cobreloa do Chile em duas partidas eliminatórias. A primeira, em Calama, terminou com uma vitória paranista por dois gols a zero. A segunda, em Curitiba, terminou num empate de um a um. Consequentemente, a equipe do Paraná se classificou para a fase de grupos, onde enfrentou Flamengo, Real Potosí e Maracaibo. Com uma campanha razoável, terminou a fase em 2º lugar, com 9 pontos, à frente de Real Potosí, que fez 6 pontos, e Maracaibo, que fez apenas 2, e atrás do Flamengo, que fez 16 pontos, classificando-se, assim, para as Oitavas de Final, onde enfrentou o Libertad, do Paraguai. Perdendo em Curitiba por 2 a 1 para os paraguaios, o Paraná conseguiu empatar em 1 a 1 no Paraguai, mas o resultado não foi suficiente para levar o time para as quartas de final.

Campanha Libertadores da América de 2007
Cobreloa 0-2 Paraná
Paraná 1-1 Cobreloa
Unión Maracaibo 2-4 Paraná
Paraná 2-0 Real Potosí
Paraná 0-1 Flamengo
Flamengo 1-0 Paraná
Real Potosí 3-1 Paraná
Paraná 2-1 Unión Maracaibo
3 de maio de 2007
Paraná Brasil 1-2 Paraguai Libertad Curitiba
10 de maio de 2007
Libertad Paraguai 1-1 Brasil Paraná Assunção

No final do ano de 2007, o Paraná foi rebaixado para a Série B do Brasileirão, ficando na penúltima colocação da Série A, mesmo tendo chances de permanecer na primeira divisão até a última rodada.

2008-presente: Sete anos na Série B

Em 2008, o Paraná voltou a participar da Copa do Brasil. Estreou na competição contra o Trem Desportivo Clube, jogando em Macapá, em jogo polêmico e que terminou sem gols. Na partida de volta, na Vila Capanema, o Paraná ganhou fácil por 4 a 0. No final da partida, o então diretor de futebol Durval "Vavá" Lara Ribeiro surpreendeu em anunciar a contratação do veloz atacante Diego Ratinho, do time amapaense.

Na fase seguinte, o Paraná enfrentou o Vitória - BA. A primeira partida foi em Curitiba, onde o Tricolor derrotou o time baiano pelo placar mínimo, com um gol anotado por Joelson, que aproveitou a sobra de bola após linda cobrança de falta de Léo. O jogo foi marcado pela grande festa da primeira aparição em campo do novo mascote do Paraná Clube, a renovada Gralha Azul. O segundo jogo foi disputado no estádio Barradão, em Salvador, e acabou com o resultado de 2 gols a 1 a favor do time rubro-negro, mas, o resultado classificou o tricolor.

O próximo adversário era o Internacional. Na primeira partida, em Curitiba, o Paraná Clube jogou um futebol primoroso, e ganhou por 2 a 0. No Beira-Rio, em Porto Alegre, aconteceu a partida mais polêmica da competição. Pelo jogo de volta, estádio lotado, e o compromisso colorado de avançar de fase a qualquer custo. Porém, o Paraná começou a mil e abriu o placar. Em um jogo polêmico e repleto de expulsões que prejudicaram o clube paranista, o favoritismo do Inter prevaleceu e eliminou o Tricolor da Vila por 5 a 1.

No ano de 2010, o clube lutou para permanecer na segunda divisão do campeonato nacional, mas a mesma sorte não ocorreu na temporada de 2011 no campeonato regional. O clube fez um péssimo primeiro turno no Campeonato Paranaense de 2011 e, mesmo após uma pequena reação no segundo turno, o tricolor paranaense foi rebaixado[2] para a divisão de acesso em 2012 ao empatar, na tarde de sábado, dia 22 de abril de 2011, com o Arapongas em 2 a 2 dentro de seu próprio estádio[3][4][5].

Após o campeonato, o Paraná tentou escapar do rebaixamento investindo em um julgamento do Rio Branco por escalação irregular de um jogador, mas depois de varios julgamento, o clube de Paranaguá foi inocentado e o Paraná continuou na Divisão de Acesso estadual em 2012.

Já na Série B, o time chegou desacreditado pelos torcedores,estreou vencendo o Boa Esporte em Minas Gerais por 2 a 1, esteve no Grupo dos 4 times que subiriam para a Série A durante 18 rodadas, mas nao manteve o bom rendimento inicial e acabou despencando na tabela, chegando até a correr riscos de uma queda para a Terceira Divisão na última rodada,mas venceu o Bragantino em casa por 1 a 0 e escapou, terminando a Segundona na 13° posição, com 52 pontos, 9 atrás do 4° colocado e 5 na frente do 17°, sendo sua pior campanha na Série B na era dos pontos corridos.

Títulos

Ver artigo principal: Anexo:Títulos do Paraná Clube
Nacionais
Competição Títulos Temporadas
Ficheiro:B Series Brazilian Championship Trophy.png Campeonato Brasileiro - Série B 2 1992 e 2000*
Estaduais
Competição Títulos Temporadas
Paraná Campeonato Paranaense 7 1991, 1993, 1994, 1995, 1996, 1997 e 2006
Paraná Campeonato Paranaense - Série Prata 1 2012
Internacionais
Competição Títulos Temporadas
Brasil Paraguai Torneio Internacional Rei Dadá 1 1995
Torneios Estaduais
Competição Títulos Temporadas
Paraná Torneio Seletivo Qualificatório do Campeonato Brasileiro Série C 1 1990
Paraná Torneio da Morte 1 2004
Torneios Interestaduais
Competição Títulos Temporadas
Mato Grosso Paraná Torneio Quadrângular de Tangará da Serra-MT 1 2004
Torneios Municipais
Competição Títulos Temporadas
Copa Vila Velha 1 2004
Torneio de Verão de Paranaguá 1 1996
Taças Estaduais
Competição Títulos Temporadas
Paraná Taça Câmara Municipal de Curitiba 1 1996
Paraná Campeonato Paranaense - Primeiro Turno 6 1991, 1993, 1994, 1995, 1999 e 2002
Paraná Campeonato Paranaense - Segundo Turno 5 1992, 1993, 1994, 1997 e 2008
Paraná Campeonato Paranaense de Futebol Série Prata - Primeiro Turno 1 2012
Paraná Campeonato Paranaense Série Prata - Segundo Turno 1 2012
Taças Internacionais
Competição Títulos Temporadas
Brasil Espanha Paraná x Deportivo La Coruña 1 1994
Brasil Ucrânia Taça Ukrainski (Excursão Ucrânia) 1 2002

* Em 2000 o Paraná Clube foi campeão do Módulo Amarelo da Copa João Havelange. Competição que equivale um Campeonato Brasileiro da Série B .

Partidas internacionais

Estatísticas

Temporadas

Últimas dez temporadas
Ano Campeonato Brasileiro Copa do Brasil América do Sul Campeonato Paranaense
Div. Pos. J V E D GP GC Fase Máxima Competição Fase Máxima Div. Pos.
2005 A 42 17 10 15 59 51 Ouro 12º
2006 A 38 18 6 14 56 49 SA 1ª Fase Ouro
2007 A 19º 38 11 8 19 42 64 CL Oitavas-de-final Ouro
2008 B 11º 38 14 7 17 49 54 Oitavas-de-Final Ouro
2009 B 10º 38 14 11 13 51 56 2ª Fase Ouro
2010 B 38 15 8 15 47 44 2ª Fase Ouro
2011 B 13º 38 14 10 14 48 44 2ª Fase Ouro 11º
2012 B 10º 38 14 10 14 50 47 Oitavas-de-Final Prata
2013 B 38 16 9 13 55 39 1ª Fase Ouro
2014 B A disputar A disputar Ouro A disputar


Legenda:
     Campeão
     Vice-campeão
     Classificado à Copa Libertadores da América
     Classificado à Copa Sul-Americana
     Rebaixamento
     Acesso

Estádios

Advindo de fusões, o Paraná possui em seu patrimônio dois estádios de futebol: O Durival Britto (Vila Capanema) e o Érton Coelho de Queiroz (Vila Olímpica do Boqueirão).

Estádio Durival Britto e Silva: A Vila Capanema

Ver artigo principal: Estádio Durival Britto e Silva
A Vila Capanema, estádio do Paraná Clube.

O Estádio Durival de Brito foi inaugurado em 23 de janeiro de 1947 com o jogo Ferroviário 1 a 5 Fluminense-RJ e o primeiro gol foi marcado por Careca, do Flu, clube que sempre cultivou relações fraternas com o Paraná, desde os seus primórdios. A renda desta partida foi de Cr$ 132.653,00, vultosa para os padrões desta época no Paraná.

Depois de inaugurado em 23 de janeiro de 1947, ele passou a ser o terceiro maior estádio do país, com capacidade inferior apenas ao Pacaembu, em São Paulo e ao São Januário, no Rio de Janeiro.

Quando o Brasil ganhou o direito de sediar a Copa do Mundo de futebol em 1950, a primeira após 12 anos de paralisação por causa do grande conflito mundial, a cidade de Curitiba credenciou-se para ser uma das sub-sedes. A Federação Paranaense de Futebol ofereceu à CBD - então Confederação Brasileira de Desportos - o recém inaugurado Estádio Durival Britto.

A CBD incluiu Curitiba no circuito da Copa, graças à existência do estádio do Ferroviário, e uma comissão de vistoria veio até a cidade para analisar o estádio da Vila. O estádio foi aprovado por unanimidade e, no dia 25 de junho de 1950, ficou lotado para o jogo entre Espanha e Estados Unidos. O segundo jogo da Copa em Curitiba aconteceu no dia 29 de junho: entre Paraguai e Suécia. O estádio Durival Britto e Silva entrava para a história das grandes praças esportivas do mundo.

Vila, Tá na Hora

Após o arrendamento do Pinheirão, o Paraná passou a relegar a Vila Capanema para jogos eventuais e partidas das categorias de base. Entre os profissionais, o estádio tinha sido usado pela última vez durante o campeonato paranaense de 2004.

No final de 2005, após muitos pedidos da torcida, o Paraná iniciou a campanha de retorno ao seu estádio. Capitaneada pelo Diretor de Marketing, Neto Gayer, iniciaram-se uma série de obras de ampliação e de adequação ao Estatuto do Torcedor. Além de reformas no gramado, bares, banheiros etc., e a construção da curva norte, com capacidade para 8.000 pessoas, a principal obra foi a construção de 72 camarotes sobre a arquibancada da reta do relógio.

Vendidos rapidamente a preços entre R$26.000,00 e R$39.000,00, o valor arrecadado foi de R$1.820.000,00 (quase dois milhões de reais), alavancando as obras, orçadas em dois milhões e meio de reais. Além disso, uma série de produtos, como canecas, pulseiras e chaveiros foram lançados. Com excelente resposta da torcida, a reconstrução da Vila foi toda feito por esses recursos.

A reinauguração do Estádio, com capacidade para 20.083 pessoas, aconteceu dia 20 de setembro de 2006, às 19:30, quando o Paraná ganhou do Fortaleza por 2 a 0, em partida válida pelo Campeonato Brasileiro.

Está sendo planejado a construção de uma cobertura sobre toda a Curva Norte, as obras ainda não iniciaram.

Estádio Erton Coelho de Queiroz: A Vila Olímpica do Boqueirão

Ver artigo principal: Vila Olímpica do Boqueirão

Situada na região Sul de Curitiba, com capacidade para 15.000 pessoas, o estádio foi palco dos Títulos Estaduais de 1994 e 1997. No título de 1997, a torcida do Paraná estabeleceu o recorde de público deste estádio, 18.245 torcedores, no jogo Paraná 3 a 0 União Bandeirante.

Formando o complexo da Vila Olímpica, de grande estrutura esportiva e recreativa, a Sub-Sede Boqueirão ainda conta com um Parque Aquático que faz inveja a qualquer clube. Tem extensa área verde e churrasqueiras, compondo cenário ideal para confraternizações.

Atualmente o Estádio Érton Coelho de Queiroz, mais conhecido como Vila Olímpica, era utilizada pela categoria de base, que agora passa a ocupar o CFA Ninho da Gralha e os profissionais ocuparão as instalações da Vila Olímpica como Centro de Treinamento.

Pinheirão

Ver artigo principal: Pinheirão

No final do século passado o Paraná firmou um polêmico contrato com a Federação Paranaense de Futebol (FPF), arrendando o Estádio do Pinheirão. O acordo irritou a torcida quase que em totalidade, assim como a boa parte de setores internos do clube.

A irritação provém do fato de que este ato foi visto como uma desvalorização do patrimônio do clube, uma vez que o clube já possuía seu estádio, a Vila Capanema, além disso, o Pinheirão é um estádio malvisto pela torcida. Outros fatores também contribuíram para a rejeição do projeto, uma vez que a torcida alega que a visão de campo não é boa e o gramado sempre foi, no mínimo, sofrível.

Em 2002 o contrato foi revisto e o Pinheirão voltou a ser alugado normalmente.

Em 2006, o estádio Durival de Britto, foi reformado com o apoio da torcida ao projeto "Vila, tá na hora", que voltou a ser a casa do Paraná Clube.

No dia 30 de Maio de 2007 o estádio foi interditado conforme solicitação do Ministério Público do Paraná, que cobrava diversas dívidas com o INSS, com o IPTU da Prefeitura de Curitiba e outros credores que podem ultrapassar R$50 milhões[7].

Em 2012, mais especificamente no dia 28 de Junho, o estádio foi a leilão, sendo arrematado pelo empresário João Destro ao valor de R$ 57,5 milhões. Esta foi a segunda tentativa de leilão, uma vez que no dia 14 de Junho ele foi colocado a um preço mínimo de R$ 69 milhões, entretanto não apareceu nenhum interessado.[8]. O empresário não soube dizer qual será o futuro do estádio.

Competições Internacionais

O Tricolor disputou quatro competições sul-americanas oficiais: a antiga Copa Conmebol, em 1999, a Copa Sul-americana, em 2004 e 2006 e também a Copa Libertadores da América de 2007, além de um Torneio Internacional realizado na Costa Rica em 1994, naquela que seria a primeira aparição Tricolor no cenário internacional.

Torneio Internacional KLM 1994

Ocimar Batista Bolicenho fez questão de chefiar a delegação que iria realizar a primeira excursão internacional do Clube e após definidos os detalhes e datas veio a confirmação da participação do Paraná Clube no Torneio KLM Airlines de Aviación em San Jose na Costa Rica.

O primeiro jogo no torneio foi contra a Liga Deportiva Alajuelense, no Estádio na Província de Alajuela - região metropolitana de San Jose e o Paraná perdeu por 2 a 1 para os donos da casa e Saulo novamente entrou para a história do clube, marcando o primeiro gol internacional do Paraná[9]. No dia seguinte, o Paraná Clube enfrentou o Deportivo Saprissa, clube mais popular de San Jose e o resultado foi 2 a 2. O último jogo do torneio foi contra o Borússia Dortmund, no Estádio Municipal de San Jose e o resultado foi 1 a 1.

Terminado o quadrangular, houve um amistosa em Lemon, distante 100 quilômetros da Capital San Jose, e o resultado foi uma nova derrota para o clube local por 1 a 0, com um público diminuto. Na chegada ao Brasil, muitas críticas ao Paraná Clube, que deixara de realizar a pré-temporada, para uma aventura que não dera certo.

Símbolos

Cores

Em função da escolha do nome Paraná Clube, a primeira sugestão era de uma bandeira verde e branca, com as cores do Estado, porém foi logo descartada, pela semelhança com as cores do Coritiba Foot-Ball Club.

A segunda alternativa eram as cores azul do Pinheiros, vermelho do Colorado e branca comum a ambos; camisa dividida ao meio em azul e vermelho e uma águia dourada no distintivo.

Tal águia foi substituída pela gralha-azul, para concretizar a idéia paranista do novo clube, que tem também a Araucária no emblema e o nome Paraná Clube e que até hoje, tornou-se identidade do Tricolor.

Mascote

O mascote do Paraná Clube é a Gralha Azul, ave símbolo do Estado. Foi desenvolvida pelo Depto. de Marketing do clube em 2008, com sua reestreia (pois o clube já teve outro mascote de campo) no jogo Paraná 1 x 0 Vitória/BA pela Copa do Brasil de 2008 em 19 de março do mesmo ano.

O clube tem ainda no seu brasão o Pinheiro-do-Paraná (Araucária), árvore que também simboliza o estado do Paraná.

A gralha azul é o principal animal disseminador da araucária. Durante o outono, quando as araucárias frutificam, bandos de gralhas laboriosamente estocam os pinhões para deles se alimentar posteriormente. As gralhas azuis encravam fortemente os pinhões no solo ou em troncos caídos no solo, já em processo de putrefação, ou mesmo nas partes aéreas de raízes nas mesmas condições, local propício para a formação de uma nova árvore.

No folclore do estado do Paraná atribui-se a formação e manutenção das florestas de araucária a este pássaro, como uma missão divina, razão porque as espingardas explodiriam ou negariam fogo quando para elas apontadas.

Talvez por esta razão a Lei Estadual n. 7957 de 21 de novembro de 1984 a consagra como "ave símbolo" do Estado do Paraná. Art. 1º. - É declarada ave-símbolo do Paraná o passeriforme denominado Gralha-Azul, Cyanocorax caeruleus, cuja festa será comemorada anualmente durante a semana do meio ambiente, quando a Secretaria da Educação promoverá campanha elucidativa sobre a relevância daquela espécie avícola no desenvolvimento florestal do Estado, bem como no seu equilíbrio ecológico.

Desse modo, tanto a gralha azul, como a árvore araucária, passaram a morar não só na natureza, mas também no coração de todos os paranaenses.

Elenco

Elenco atual

Elenco atual

  • Última atualização: 29 de maio de 2024.[10][11]
Goleiros
Jogador
Brasil Sidão
Brasil Juliano
Brasil Bruno
Defensores
Jogador Pos.
Brasil Lucão Z
Brasil Eliandro Z
Brasil Kauan Z
Brasil Kayo Prata da casa Z
Brasil Igor Bosel LD
Brasil Gui Roeder Prata da casa LD
Brasil Carlinhos LE
Brasil Félix Jorge LE
Brasil Tiago Prata da casa LE
Meio-campistas
Jogador Pos.
Brasil Bruno Silva V
Brasil Jonathan Schuttz V
Brasil Guilherme Borges V
Brasil Fábio Magrão V
Brasil Léo Tórtura Prata da casa V
Brasil Miranda Prata da casa V
Brasil Hiago M
Brasil Alex Nemetz M
Brasil Eltinho M
Brasil Lucas Schmidt M
Brasil Caio Bertolla Prata da casa M
Brasil Lemes Prata da casa M
Atacantes
Jogador
Brasil Liliu
Brasil Cristiano
Brasil Ueslei Brito
Brasil Robinho
Brasil Ítalo
Brasil Messias
Brasil Molins Prata da casa
Brasil Vini Roeder Prata da casa
Comissão técnica
Nome Pos.
Brasil Tcheco T

Legenda

  • Prata da casa: Prata da casa

Transferências em 2013

Predefinição:Transferências do Paraná Clube

Uniformes

Uniformes dos jogadores

  • 1º - Camisa com metade azul, metade vermelha, calção e meias brancas;
  • 2º - Camisa branca com detalhes vermelhos, calção e meias azuis;
  • 3º - Camisa azul com detalhes vermelhos, calção e meias azuis;
  • 3º - Camisa vermelha com detalhes azuis, calção e meias vermelhas.
Cores do Time
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1º Uniforme
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2º Uniforme
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3º Uniforme
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4º Uniforme

Uniformes dos goleiros

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Outras temporadas

  • 2012
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1º Uniforme
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2º Uniforme
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3º Uniforme
  • 2011
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1º Uniforme
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2º Uniforme
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3º Uniforme
  • 2010
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1º Uniforme
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2º Uniforme

Torcida

Segundo pesquisa realizada em 2008 pelo Instituto Bonilha, o Tricolor da Vila possui 9% da torcida do estado do Paraná.

Pela pesquisa da Globosat realizada pelo IBOPE, também em 2008, o clube possui 0,53% da torcida do Brasil, ocupando a 22ª posição.

Suas principais Torcidas organizadas são a Fúria Independente (esta possui o maior bandeirão de torcidas organizadas do sul do Brasil, que foi estreado em um jogo do Campeonato Paranaense contra o Atlético-PR), e a torcida Sangue Jovem Paraná que tem seus integrantes localizados no estado do Rio De Janeiro.

Existe também o Movimento Popular Paranista,que é um grupo de torcedores que assistem os jogos da reta do relógio, mas não se se denominam torcida organizada.

Ultimamente, a paixão dos torcedores tem levado ao Estádio Durival Britto e Silva a criatividade. Recentemente, as torcidas paranistas tem aderido ao uso do cachecol nos jogos do clube, com o slogam Sempre Paraná - Orgulho de ser Paranista, o que mostra a fidelidade da torcida.

Em 2010 o jornal Gazeta do Povo publicou nova pesquisa, desta vez realizada pela Paraná Pesquisas, revelando que 3,2% da população do Estado do Paraná torce ou simpatiza com o clube.[12]

Na Região Metropolitana de Curitiba 9,8% da população torce pelo Paraná e em Curitiba este número chega a 11%, contra 21% do Coritiba e 27% do Atlético Paranaense.

Em números absolutos, o Paraná Clube tem cerca de 350.000 torcedores no Estado do Paraná.[13][14]

Jogos memoráveis

  1. 8 de dezembro de 1991 - Paraná 1-1 Coritiba - Couto Pereira.
  2. 27 de maio de 2007 - Paraná 4-3 Cruzeiro - Mineirão.
  3. 22 de abril de 2007 - Paraná 3-1 Atlético-PR - Joaquim Américo.
  4. 21 de fevereiro de 2007 - Paraná 2-0 Real Potosí - Vila Capanema.
  5. 7 de fevereiro de 2007 - Paraná 1-1 Cobreloa - Vila Capanema.
  6. 1 de fevereiro de 2007 - Paraná 2-0 Cobreloa - Municipal de Calama.
  7. 15 de fevereiro de 2007 - Paraná 4-2 Unión Atlético Maracaibo - José Encarnación Romero.
  8. 18 de abril de 2007 - Paraná 2-1 Unión Atlético Maracaibo - Vila Capanema.
  9. 3 de dezembro de 2006 - Paraná 0-0 São Paulo - Vila Capanema.
  10. 9 de abril de 2006 - Paraná 1-1 ADAP - Pinheirão.
  11. 19 de junho de 2002 - Paraná 1-0 Seleção Olímpica da Ucrânia - NSK Olimpiyskiy.
  12. 25 de novembro de 2000 - Paraná 3-0 Goiás - Serra Dourada.
  13. 18 de novembro de 2000 - Paraná 3-1 São Caetano - Parque Antártica.
  14. 8 de junho de 1997 - Paraná 3-0 União Bandeirante - Vila Olímpica.
  15. 28 de julho de 1996 - Paraná 1-0 Coritiba - Couto Pereira.
  16. 6 de agosto de 1995 - Paraná 1-0 Coritiba - Pinheirão.
  17. 12 de junho de 1994 - Paraná 2-0 Deportivo La Coruña - Couto Pereira.
  18. 10 de junho de 1994 - Paraná 1-1 Coritiba - Couto Pereira.
  19. 20 de janeiro de 1994 - Paraná 1-1 Borussia Dortmund - Estadio Nacional.
  20. 11 de julho de 1992 - Paraná 1-0 Vitória - Fonte Nova.

Jogadores históricos

Jogador que mais marcou gols pelo clube
Jogador que mais vezes jogou pelo clube

Treinadores notáveis

Nome Período
Brasil Rubens Minelli 1990, 1994, 1997
Brasil Otacílio Gonçalves 1991-1992, 1995
Brasil Levir Culpi 1993
Brasil Vanderlei Luxemburgo 1995
Brasil Antonio Lopes 1996
Brasil Geninho 2000
Brasil Caio Júnior 2006
Brasil Sérgio Soares 2009
Brasil Roberto Cavalo 2009, 2010-2011
Brasil Marcelo Oliveira 2010
Brasil Ricardo Pinto 2011
Brasil Roberto Fonseca 2011
Brasil Guilherme Macuglia 2011
Brasil Ricardinho 2012
Brasil Dado Cavalcanti 2013

Presidentes do clube

Presidentes
Nome Período
Aramis Tissot 1990-91
Darci Piana 1992-93
Ocimar Bolicenho 1994-95
Ernani Buchmann 1996-97
Dilso Santo Rossi 1998-99
Ênio Ribeiro de Andrade 2000-03
José Carlos de Miranda 2004-07
Aurival Correia 2008-09
Aquilino Romani 2010-11
Aramis Tissot 2011
Rubens Bohlen 2012-15


Rivalidades

Coritiba Foot Ball Club

Ver artigo principal: Paratiba

O Tricolor da Vila rivaliza desde sua origem com um outro clube popular de Curitiba, o Coritiba Foot Ball Club, o qual, inclusive, é o clube que mais enfrentou o Paraná Clube na história. Já foram finalistas de 4 Campeonatos Paranaenses, na qual o Tricolor saiu campeão em três deles. No confronto geral, foram realizadas 88 partidas. O Paraná venceu 31 partidas e o Coritiba 33, revelando o confronto parelho que existe.

Clube Atlético Paranaense

Ver artigo principal: Atlético vs. Paraná

O outro grande rival do Paraná Clube é o Clube Atlético Paranaense. Desde 1990, realizaram 4 finais no Campeonato Paranaense de Futebol com dois títulos para cada equipe. Em 79 confrontos, 21 vitórias do Tricolor e 26 do rival.

Ver também

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Referências

Ligações externas

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