Eletrônica analógica: diferenças entre revisões
m Uma observação sobre uma banda |
|||
Linha 21: | Linha 21: | ||
=== Retificadores === |
=== Retificadores === |
||
Os retificadores são circuitos que transformam corrente alternada em corrente contínua. Também conhecidos como conversores AC/DC (Não |
Os retificadores são circuitos que transformam corrente alternada em corrente contínua. Também conhecidos como conversores AC/DC (Não é a Banda de Rock). Existem dois tipos de retificadores: não-controlados e controlados. Os Retificadores não-controlados usam diodos comuns para conversão de corrente alternada em corrente contínua. Enquanto os retificadores controlados usam tiristores (SCR, DIAC, TRIAC, PUT e SCS, sendo os principais) que controlam o ângulo de disparo da retificação para que, além de converter a AC em DC, haja um controle de potência em cargas indutivas como motores. |
||
Revisão das 13h00min de 23 de março de 2018
A eletrônica analógica é o ramo da Eletrônica que estuda o desempenho de dispositivos e circuitos analógicos como: resistores, capacitores, bobinas, potenciômetros, transistores, cristais e circuitos integrados em sua grande maioria. Trata-se também do estudo do comportamento de sinais elétricos tais como radio-frequência (sinal AM e FM), Bluetooth, Wireless, etc. Pode ser definida também como área da eletrônica que estuda características físicas de maneira análoga a referenciais elétricos preestabelecidos como: temperatura, medida de peso, medida de tensão e corrente (Multímetro), entre outras coisas. Segundo autor desconhecido, "A eletrônica analógica desenvolveu-se com o advento do controle das grandezas físicas, variáveis ou não, formas oscilatórias, em baixas ou altas frequências, e que são utilizados em quase todos os tipos de equipamentos[...]", ou seja, o estudo da eletrônica analógica surgiu com a necessidade de controlar certas grandezas para que possam ser utilizadas ou convertidas em valores reais ou utilizar e converter valores reais em grandezas.
Segundo a página do Wikipédia na língua inglesa: "São sistemas eletrônicos com um sinal variável continuamente, em contraste com a eletrônica digital, onde os sinais assumem apenas dois níveis. O termo analógico descreve a relação proporcional entre um sinal e uma tensão ou corrente que representa o sinal".
História
Os primeiros vestígios de eletrônica ocorrem em 1837 com a criação do telégrafo por Samuel Morse nos EUA. Em 1879, Thomaz Edison fazendo experiências cria a primeira lâmpada incandescente da história. Mais tarde, John Ambrose Flemming criou um dispositivo que consistia em envolver o filamento de uma lâmpada elétrica por uma placa cilíndrica, que denominou válvula elétrica (ou diodo, como ficou conhecida mais tarde). No final da década de 30 começaram a surgir as válvulas mais modernas, como: válvulas de feixe dirigido, tubo de raios catódicos, tubo de sintonia, válvulas metálicas e válvulas miniaturas [1]. Como consequência surgiram também os diodos de cristal dopado, o que posteriormente deu origem ao transístor na década de 1950.
Aplicações
A eletrônica analógica é base de áreas como telecomunicações, eletrônica de potência, eletrônica digital, microeletrônica, entre outras áreas. Os principais circuitos criados e estudados com a Eletrônica Analógica são: retificadores controlados e não-controlados (Meia-onda, onda-completa e ponte), circuitos polarizadores, limitadores e reguladores de tensão, circuitos amplificadores, temporizadores e osciladores, sensores e acopladores.[2]
Retificadores
Os retificadores são circuitos que transformam corrente alternada em corrente contínua. Também conhecidos como conversores AC/DC (Não é a Banda de Rock). Existem dois tipos de retificadores: não-controlados e controlados. Os Retificadores não-controlados usam diodos comuns para conversão de corrente alternada em corrente contínua. Enquanto os retificadores controlados usam tiristores (SCR, DIAC, TRIAC, PUT e SCS, sendo os principais) que controlam o ângulo de disparo da retificação para que, além de converter a AC em DC, haja um controle de potência em cargas indutivas como motores.
Polarizadores, Limitadores e Reguladores de tensão
Os polarizadores e reguladores de tensão são circuitos que usam transistores para determinar valores de tensão e/ou corrente que se mantenham estáveis para que funcionem em determinada temperatura de trabalho. O limitador de tensão são circuitos que usam diodos (mais comumente o diodo Zener) para proteger a carga de excessos de tensão.
Amplificadores
O amplificador é um circuito que usa transistores (BJT, FET, JFET e MOSFET, sendo os mais comuns) para amplificar um sinal analógico (tensão, corrente, áudio, sinal de AM, etc). Ou seja, um conversor de energia. O sinal de entrada apenas controla a corrente que flui a partir da fonte de alimentação ou bateria. Assim, a energia da fonte de alimentação é convertida pelo amplificador para sinal de energia.
Amplificadores Operacionais
Os amplificadores operacionais, ou amp-op, são amplificadores com impedância de entrada muito alta (idealmente infinita) e impedância de saída muito baixa (idealmente nula) e com ganho muito alto. Os usos mais comuns de amp-op são: amplificador não-inversor, seguidor unitário, somador, integrador e diferenciador.
Temporizadores e osciladores
Os temporizadores e osciladores utilizam o CI LM 555 para controle de saída (liga ou desliga). Os temporizadores,ou timers, são circuitos que enviam sinal de saída por um determinado tempo. Pode-se controlar uma carga automaticamente durante um certo tempo. Osciladores são circuitos que criam um sinal oscilatório, ou senoidal.
Sensores
Os sensores são componentes que apresentam uma variação do sinal de saída dependendo de sua exposição. Exemplo: sensores de presença, sensores de temperatura (LM35), sensores de umidade (HIH-4000-001), entre outros.
Acopladores
São circuitos usados para separar circuitos de potência de circuitos de controle. Normalmente usa-se CI's opto acopladores que servem para fazer a passagem da corrente eléctrica de um ponto para outro sem a necessidade de usar um condutor eléctrico, são basicamente composto por um diodo emissor de infra-vermelho e um sensor óptico (LDR,fotodiodo, fotoSCR, fotoTRIAC, fototransístor, fotoDarlington).
Ver também
Referências
- ↑ http://www.fazano.pro.br/indice.html - História da Eletrônica
- ↑ http://eletro.g12.br/arquivos/materiais/eletronica2.pdf - Aplicação da Eletrônica Analógica Prática e Teoria em PDF
Bibliografia
SANTOS, Edival J.P. Eletrônica analógica integrada e aplicações. 1ª Edição. São Paulo: Editora Livraria da Física, 2011.
MALVINO, Albert Paul. Eletrônica : volume 1. 4ª Edição. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 1997.
ALLEY, Charles L. Eletronic engineering. 3ª Edição. Canada: John Wiley & Sons, 1973.
BOYLESTAD, Robert L. Dispositivos eletrônicos e teoria de circuitos, 8ª Edição, São Paulo: Pearson Hall, 2004.