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Gerard Pietersz Hulft: diferenças entre revisões

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==Vida==
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Em 1652, um navio mercante no qual ele havia investido uma fortuna foi apresado pelos Britânicos, e durante a guerra que se seguiu Hulft contratou uma companhia de 24 marinheiros, pagos a suas expensas, para combater com ele sob a ordens do Almirante [[Witte de Witt]]. Após a guerra, na qual se distinguiu, perdeu o seu emprego de Secretário na sequência de um conflito administrativo com os burgomestres Johan Huydecoper van Maarsseveen, [[Andries Bicker]] e [[Cornelis de Graeff|Cornelis de Graeff van Zuid-Polsbroek]].<ref name="codart" />
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Revisão das 07h13min de 6 de agosto de 2019

Gerard Pietersz Hulft

Gerard Hulft, por Michiel van Musscher (1645-1705), 1677
Nascimento 12 de dezembro de 1621
Amesterdão, Países Baixos, Países Baixos
Morte 10 de abril de 1656 (34 anos)
Colombo, Ceilão
Ocupação Oficial e político
Serviço militar
País Países Baixos, Países Baixos
Serviço Companhia Neerlandesa das Índias Orientais
Patente Director-Geral das Índias

Gerard Pietersz Hulft foi um político e militar neerlandês, membro da Companhia Neerlandesa das Índias Orientais (VOC).

Vida

Filho de um cervejeiro, nasceu em Amesterdão em 1621.[1] Era membro da Igreja Remonstrante, a quem o acesso a cargos públicos estava vedado desde 1619.[2] Apesar disso, graças à considerável influência que essa denominação religiosa detinha em Amesterdão, e por ter completado os seus estudos jurídicos, foi nomeado Secretário do Concelho da cidade em 1645, cargo que ocupou até 1653.[2]

Em 1652, um navio mercante no qual ele havia investido uma fortuna foi apresado pelos Britânicos, e durante a guerra que se seguiu Hulft contratou uma companhia de 24 marinheiros, pagos a suas expensas, para combater com ele sob a ordens do Almirante Witte de Witt. Após a guerra, na qual se distinguiu, perdeu o seu emprego de Secretário na sequência de um conflito administrativo com os burgomestres Johan Huydecoper van Maarsseveen, Andries Bicker e Cornelis de Graeff van Zuid-Polsbroek.[2]

Entrando ao serviço da VOC, partiu para Batávia em Abril de 1654 com cartas nomeando-o Director-Geral das Índias. À sua chegada a Batávia, o Governador-Geral Joan Maetsuycker enviou-o com uma esquadra para Ceilão.[1] Sob a sua liderança, os holandeses tomaram o forte de Kalutara e puseram cerco à cidade de Colombo, em Outubro de 1655.

Gerard Hulft morreu em combate a 10 de Abril de 1656, cerca de um mês antes da rendição da cidade, vítima de um tiro de cravina (arcabuz).[1]

Durante a sua permanência em Ceilão manteve relações amigáveis com o Rajasingha, o soberano mais poderoso da ilha. Era igualmente amigo de Govert Flinck, que o retratou antes da sua partida para o Oriente,[2] e do poeta Joost van den Vondel.

Referências

  1. a b c P. C. Molhuysen; P. J. Blok. Biografia de Gerard Pietersz Hulft. Historici.nl (em neerlandês). 8. 1911 a 1937. Leiden: Sijthoff. p. 887-888. Consultado em 23 de abril de 2012 
  2. a b c d «Hulft por Govert Flinck» (em inglês). Codart. Consultado em 23 de abril de 2012. Arquivado do original em 19 de julho de 2011 

Bibliografia

  • DE SILVA, Rajpal Kumar; BEUMER, Willemina G. M. (1988). Illustrations and views of Dutch Ceylon, 1602-1796. a comprehensive work of pictorial reference with selected eye-witness accounts (em inglês). Londres: Serendib Publications. 495 páginas. ISBN 9789004089792 
  • RIBEIRO, João (1989). Biblioteca da Expansão Portuguesa. Fatalidade histórica da ilha de Ceilão. 3. Lisboa: Publicações Alfa 
  • BALDEUS, Philippus (1703) [1672]. A true and exact description of the most celebrated East India coasts of Malabar and Coromandel and also of the isle of Ceylon with their adjacent kingdoms and provinces. Amesterdão: Asian Educational Services. 339 páginas. ISBN 9788120611719